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História Mensagem errada - Corniso


Escrita por: 0sn_0

Capítulo 21 - Corniso


Fanfic / Fanfiction Mensagem errada - Corniso

11 de Dezembro

S e i s  a n o s  d e p o i s



🎶

(...) Não há medo agora

Deixe ir e apenas seja livre 

Venha, como se fosse meu 

Não precisa de desculpas 

Saiba que você é suficiente (...)

🎶


A estação Toei Line estava movimentada naquele entardecer gelado. O céu estava cinza e as nuvens negras flutuavam calmamente, os passageiros que esperavam o trem podiam ver sua respiração se transformar em uma fumaça branca que seguia caminho com a brisa fria que acolhia os ali presentes em um abraço gelado. Não muito longe dali, um garoto se encontrava em pé com as mãos nos bolsos olhando fixamente para o relógio do local que marcava 17:45. 

Armin não conseguia evitar, sentia seu estômago dar várias voltas como se ele estivesse dentro de uma montanha russa que teimava em dar lúpes de ponta cabeça o deixando tonto e com vontade de sair do brinquedo (ele nunca foi fã de montanhas russas). Logo um trem se aproximou do local de desembarque e os passageiros começaram a se aglomerar, alguns esperando parentes outros apenas querendo embargar na locomotiva. Em meio aquela movimentação o loiro caminhou até uma pequena doceria, onde decidiu ficar encostado na parede fria. Do seu lado esquerdo dava para ver os doces expostos em uma vitrine de vidro e do seu lado direito uma planta lhe fazia companhia, mas ela estava tão solitária quanto ele. Olhou ao redor se perguntando o que Jean lhe diria se estivesse ali. Provavelmente algo sobre agarrar as oportunidades, deixar de fugir e beijar logo o Eren. Considerando o quanto ele tentou fazer os dois se encontrarem ele ainda soltaria suas piadas nada engraçadas "aperta a bunda dele. Garanto que ele não vai se importa." 

Definitivamente Jean era um conselheiro de merda.

Armin fechou os olhos sentindo a brisa fria, sem saber ao certo quanto tempo ainda teria que esperar. Porém, não foi possível ir tão fundo em seus devaneios, logo voltou a si com o barulho de rodas sendo arrastadas nos trilhos de metal, não era o barulho mais agradável do mundo, mas anunciava a chegada de um novo trem. Quando ele voltau seus olhos para a plataforma sua atenção foi fisgado por um rapaz de cabeça baixa, ele usava roupas que Armin julgou estarei quentinhas, sua mala estava pousada no chão ao seu lado. O único movimento que os olhos do loiro captavam eram dos dedos do jovem teclando rapidamente seu celular. 

Armin não precisou ver o rosto para conhecê-lo.

A mala com um chaveiro de anime entregava tudo; Assim como os cabelos bagunçados e o tênis desamarrado. Era tudo familiar e ao mesmo tempo novo. Era tão óbvio que aquela pessoa ali parada para todos verem era Eren. E dessa vez não tinha nada os separando. Nada estava impedindo que Armin corresse como um louco e se atirasse nos braços do outro, nada, definitivamente ninguém. Mas o loiro não conseguia dar um passo, suas pernas não respondiam ao comando do seu cérebro. Naquele momento não se tinha prazo, não se tinha tempo limite, ou uma tela. Aquele momento era o causador das voltas no estômago, das mãos trêmulas e o ar pra onde tinha ido? 

Alguns segundos depois ele sentiu seu celular vibrar, colocou a mão no bolso e tirou o aparelho, desbloqueou a tela e leu a mensagem ali exposta. 


Eren (Sex - 18:09) 
Adivinha quem a família esqueceu de vim buscar? E era porque me diziam que estavam morrendo de saudades, mas não vejo nenhuma limusine me esperando aqui

Com as mãos trêmulas, Armin digitou a resposta.


Armin (Sex - 18:09)

Não tenho a limusine, mas se quiser podemos pegar um táxi


Eren ficou confuso por alguns segundos, em seguida levantou a cabeça e começou a olhar desconfiado sobre os ombros das pessoas que caminhavam apressadas para pegar o próximo trem, esperando que Armin aparecesse no meio delas, então olhou novamente para o celular. O loiro vendo a reação do outro sorriu, respirando fundo começou a caminhar devagar para que ficasse mais fácil do moreno o notar no meio daquele mar de pessoas. 

Depois de reler a mensagem cinco vezes, Eren finalmente chegou a conclusão que Armin estava na estação e começou a examinar cada rosto que passava em sua frente, animado e ansioso repetia para si mesmo: "Não é o Armin", "Não é o Armin", "Não é o Armin", a brincadeira de identificar estava o deixando cada vez mais animado. Sentia seu coração bater rápido e as mãos ficarem trêmulas; Por deus como ele deveria agir quando o visse? 

Armin apertou o celular e caminhou ao encontro do outro, torcendo para ser notado logo, pois o nervosismo estava o matando. Para a sorte de ambos um senhor apressado com muitas malas começou a abrir espaço entre as pessoas o que foi o suficiente para Eren capturar a imagem de um garoto de cabelos loiros parado perto de algumas mesas.

Eren não precisou ver o rosto. Ele sabia definitivamente quem era. Os malditos cabelos loiros, os malditos olhos de oceano onde ele queria se afogar e o maldito cachecol. Ele não conseguia acreditar que Armin estava usando.

Por meros minutos os dois ficaram parados apenas se encarando. Armin sentiu uma corrente elétrica percorrer todo seu corpo ao contemplar o sorriso triunfante de Eren, que guardou celular no bolso e começou a correr. Correr de verdade, ele não queria ficar nenhum centímetro a mais longe do outro. Passando pelo emaranhado de pessoas, esbarrando em senhoras que reclamavam: "Olhe por onde anda", mas o moreno não conseguia escutar, ele só queria empurrar todos de seu caminho e tomar para si o abraço que era dele por direito, o abraço que ele sempre quis sentir, o abraço que ele teve que esperar seis anos para poder receber. 

Armin deu mais alguns passos para frente, o sorriso se alargou em seu rosto, ele abriu os braços... 


🎶

(...) Eu vou aguentar seus dias ruins com uma boa 

Caminhada por essa tempestade

Eu vou fazer tudo por ti

Então, abra seu coração e deixe isso começar 

Deixe isso começar 

Incondicional, incondicionalmente (...)

🎶


Eren se jogou nele. Dando em Armin o abraço mais forte que ele conseguia, o abraço mais forte que ele daria em toda sua vida. O rosto de cada um se afunda no pescoço do outro, mãos apertando os casacos e tentando eliminar qualquer distância que ainda existisse entre eles.

Aquele abraço dizia tanta coisa, mas principalmente o quanto eles tinham esperado.

"Finalmente."

"Puta merda, finalmente isso está acontecendo."

"Eu teria esperado o tempo que fosse necessário." 

Era estranho imaginar a vida sem aquele abraço, era estranho imaginar que aquele momento poderia não esta acontecendo, era tudo estranho, era tudo novo. O cheiro de café, cheiro de assentos velhos de trem, cheiro de perfume amadeirado, cheiros que não podiam sentir antes. Eles ficaram abraçados por um bom tempo, os corpos se tocando e os cabelos fazendo cócegas no rosto do outro.

Abraçar Armin, era como deitar em nuvens macias e quentinhas, era como se afogar sem medo. Abraçar Armin, era se sentir em casa e não querer mais sair. 

Abraçar Eren, era como sentir a brisa da primavera esquentando seu corpo, era como se jogar de um avião sem paraquedas. Abraçar Eren, era se sentir pertencente à algum lugar. Era está em casa.

Alguns passageiros assistiam a cena sorrindo e outros olhando com desprezo. A mala de Eren estava abandonada no chão gelado da estação a alguns metros dos dois garotos. Um homem notou e pegou a bagagem tentando entregar para os rapazes, um pouco bravo ele olhou para Armin. 

— Eren.

— Armin -, ele fala calmamente com a voz abafada pelo casaco do outro. 

— Tem um senhor atrás de você segurando sua mala. 

 — Poderia ser até o presidente que eu estaria pouco me fudendo. O homem que estava próximo bufou de raiva deixando a mala perto deles e tratou de seguir seu caminho. 

Eles finalmente se afastam e Eren estendeu sua mão para se apresentar:

— Eren Yeager -, aquilo soa engraçado, eles realmente foram do primeiro abraço para o primeiro aperto de mãos, mas as coisas entre Eren e Armin pareciam não seguir uma ordem certa. 

— Armin Smith -, o loiro entra na brincadeira apertando a mão do outro que estava fria. 

— Prazer em te conhecer Senhor Smith -, o moreno queria dizer aquilo a tanto tempo e, quando finalmente aconteceu quase não conseguiu formular a frase. Armin revirou os olhos ao ouvir 'Senhor Smith' e começou a rir, Eren acabou o acompanhando na risada. Era tudo tão ridículo e quase impossível de acreditar, finalmente, finalmente aconteceu. No passado nenhum dos dois acreditava que aquilo poderia se realizar. Mas ali estavam, cada nó no estômago, cada risada, cada briga, cada ligação, cada mensagem trocada. Tudo se resumiu naquele momento e na pessoa parada na sua frente.

Armin era o Sol, brilhando no meio a escuridão.

Sasha tinha razão quando o descreveu, ele realmente parecia um poeta do século 19. Cabelos loiros, pele branca e olhos azuis como o mar. As bochechas estavam banhadas do vermelho que vem com o frio do inferno, mas sua presença era reconfortante. Ele era a pedra no meio do rio, no meio daquela escuridão de pessoas Armin era o sol; Eren julgou o quão sortudo ele foi de ter acabado sendo pego na gravidade daquele astro que emanava calor, conforto e que despertava o melhor que o de olhos verdes queria ser.

Em meio ao cinza, Eren era colorido.

Os olhos dele são verdes e os cabelos castanhos bagunçados que estavam embaixo do capuz do casaco. Seu rosto estava vermelho devido ao frio, mas mesmo assim ele sorria. Largo, incontrolável, indo de orelha a orelha, colorindo todo o preto e branco da estação. Era impossível não retribuir, impossível não planejar descobri o que aquele sorriso escondia. Impossível. Eren Yeager é impossível.

Eles saíram da estação e caminham até uma cafeteria, a tarde estava fria e ambos pediram chocolate quente. Conforme as horas passavam, Eren percebeu que ficaria satisfeito em continuar sentado naquela cadeira macia e naquela mesa pequena durante à noite toda, enquanto apenas ouvia Armin falar, o moreno se sentou na ponta da cadeira mantendo seu rosto sereno e seus olhos naquele estado de admiração e interesse, e é justamente esse olhar que impede o loiro de se afastar quando nota que os joelhos dos dois estão encostados, compartilhando um pouco de calor para amenizar a baixa temperatura.

Parecia que eles se conheciam a vida inteira. 

— Então eu estava andando no corredor e sinto algo me puxando e quando eu abro meus olhos, sabe o que eu vejo? 

— Se for a cena tosca de um filme de terror não quero nem ouvir. 

Eren mantinha os cotovelos na mesa enquanto fazia vários gestos com as mãos durante a conversa. Tinha algo nada familiar nos olhos dele, e na maneira que ele falava atropelando as palavras, demonstrando que estava nervoso e animado de esta sentado naquele local compartilhado aquele momento com o de olhos azuis. A maneira que ele ficava quieto e atento quando Armin começava a falar o fazia se sentir importante, mas no fundo o loiro sabia, Eren iria cair na realidade e ver que ele não era o suficiente, que ele não era bom o bastante, que o moreno estava sentado junto de uma pessoa que não merecia amor. 

Mas esse momento nunca chegava. Há apenas o clima agradável e o cheio de chocolate. 

— No Halloween, minha mãe achou que seria um ideia genial combinar a minha fantasia com a do Erwin.

— Não acredito, quantos anos você tinha?

— Cinco anos, eu fui vestido de pipiu e ele de frajola.

— Eu adoraria ver as fotos. 

— Você iria ter pesadelos com o Erwin.

Eren rir e toma um gole do chocolate. Armin por outro lado o olhava, analisando e buscando guardar aquele momento na memória. O moreno notou os olhares e colocou sua caneca novamente na mesa. 

— O que foi? -, ele pergunta dando um sorriso tímido.

— Ano novo. 

— Hum? 

— Eu só estava lembrando quando você me ligou. Naquela época a gente só se conhecia a alguns meses -, Armin se aproxima colocado seus cotovelos na mesa e descansando seu rosto sobre suas mãos tentando conter o sorriso que se formou quando Eren começou a contar sobre Connie dançando em cima da mesa bêbado e como ele não deveria ter bebido tanto...

"Todo mundo tem que ter alguém especial."

As palavras ecoaram em sua mente, ele conseguia ouvir Eren as dizendo claramente como na primeira vez, mesmo que o moreno as tivesse falado de maneira abafada e desajeitada por conta da bebida. Mais palavras vieram a sua consistência: 

"Então, isso faz de você o meu alguém?"

Armin nem notou que acabou divagando para à noite que ouviu aquela gravação. Só voltou a realidade quando sentiu a perna de Eren se mover para ficar mais confortável. Era como se tudo tivesse acontecido a anos. 

E tudo se iniciou novamente, com mais uma rodada de chocolate quente, mas a conversa foi interrompida por uma moça de cabelos rosados mostrando para os dois garotos a placa de fechado. 

— Desculpem rapazes, mas vocês tem que ir - ela sorri docemente. 

E eles saem. Saem para as ruas quase desertas e frias de Dezembro, alguns lugares já estavam decorados para o natal. Eren saiu arrastando Armin para um supermercado próximo e os dois saíram deslizando pelos corredores empurrando um carrinho de compras. O cachecol vermelho do loirinho voava batendo em seu rosto o fazendo segurar a gargalhada enquanto via o moreno empurrar o carrinho mais rápido rindo alto; Eles estavam correndo em direção à prateleira das coisas instantâneas, sendo seguidos por um senhorzinho que gritava: "Parem, parem! Isso é inapropriado! Eu vou chamar a polícia". Então, finalmente eles sairão do mercado levando cada um pote de miojo instantâneo, correndo em direção ao banco mais longe possível, pois o velhinho ainda estava os ameaçando. Em meio a corrida e risos, finalmente sentaram no banco um ao lado do outro. Eren mal soube deduzir como eles tinham conseguido correr tão rápido. Porém, lá estavam cada um com seu miojo. 

Tudo seria bem mais romântico se o loiro soubesse como preparar o miojo. O que arrancou apenas gargalhadas altas do moreno. 

— Isso é tão ilógico, nem parece comi---

— Só come, é apenas um miojo, Armin -, Eren rir e apenas observa Armin remexer o macarrão dentro do pote. Seu rosto estava tranquilo. Ele parecia feliz. — Você tem que aprender a preparar pra quando a gente casar -, Yeager fala levando a colher a sua boca pronto para abocanhar a comida. Mas antes de conseguir realizar seu objetivo sentiu a mão do loiro o impedindo; Armin queria atrapalhar, era o mínimo que podia fazer depois de ter ficado extremamente sem graça ao ouvir o comentário do outro garoto, porém, antes de conseguir finalizar seu plano sentiu sua mão ser segurada e dedos quentinhos (devido o calor do pote de miojo) se entrelaçarem aos seus. 

— Você é idiota -, as bochechas do rosto do loiro agora estavam vermelhas.

— Na realidade eu sou um médico formado e um ótimo jogador -, o moreno sorrir convencido.

Por um tempo eles ficaram em silêncio. Eren continuava segurando a mão de Armin na escuridão. O clima fica mais frio, e eles começam a encarar os próprios pés, e assim ficaram por alguns minutos, com potes de miojos pela metade e se agasalhando ainda mais, procurando calor no contato das mãos.

— Eu sinto que tenho que te agradecer -, Armin diz de repente olhando para a rua na sua frente. — Você sabia como as coisas eram e mesmo assim ficou, acho que se não fosse suas mensagens estranhas e aqueles assunto aleatórios... eu teria continuado me afundando. 

Eren o observa pelo canto do olho, sua mente começou a procurar palavras para tentar dizer que as trocas de mensagens eram sua âncora, mas só falar isso parecia pouco. Então, ele apenas apertou a mão do loiro mais forte buscando ter sua atenção. Armin volta seu olhar para o rosto do moreno e o ver sorrir o mesmo sorriso que ele vinha lhe dando desde quando se viram na estação.  — Você não precisa agradecer nada, eu mandaria uma mensagem errada novamente se fosse necessário para te encontrar -, Eren sorri, ganhando em troca outro sorriso. Em meio aquele emaranhado de pensamentos e palavras não ditas, tinham três que ele queria falar novamente, mas antes que isso fosse possível seu celular começou a tocar. Era sua mãe, ela estava preocupada perguntando onde ele estava, se o trem tinha quebrado, se tinha atrasado, falando até de um pudim na geladeira. 

A contra gosto os garotos decidiram se levantar do banco e caminhar até o ponto de ônibus. Andaram um ao lado do outro, agora com as mãos nos bolsos para fugir do frio e os cotovelos se tocando. Armin para um pouco distante do ponto e Eren apenas o encara.

— Até -, ele diz olhando para o chão.

— Até -, o moreno pronúncia virando os calcanhares e indo em direção ao ponto. 

Já dava pra ver as luzes do transporte vindo ao longe, mas Eren sentia como se algo estivesse errado. Quando o ônibus finalmente para ele vira seu rosto rapidamente para onde Armin estava. O loiro sorri e começa a andar para o lado oposto. 

Armin deu apenas quatro passos quando ouviu o ônibus buzinar alto, ele vira seu rosto a tempo de ver uma silhueta correndo ao seu encontro. Era Eren, ofegante e sorrindo, sua boca abria e fechava como se quisesse falar algo, o loiro ficou em silêncio o olhando e esperando para ouvir o que o outro tinha para lhe contar. Depois de alguns segundos para recuperar o ar e outros segundos de hesitação; Eren se aproximou e encostou os lábios nos de Armin, suas mãos estavam tremendo, mas quando ele as coloca o rosto do loiro elas param. Ele era definitivamente o Sol.

Armin sentiu seu corpo esquentar como uma manhã de verão, tudo ao seu redor foi ganhando cor como se Eren fosse uma caixa de lápis coloridos que tinham vindo apenas para pintar à vida dele. Ele não conseguia definir o que era essa coisa que fazia seu corpo ficar agitado, cafeína? Insônia? Não, eram sentimentos. Sentimentos que ele tanto tinha lutado para manter longe, mas que agora tinham tomado forma em uma pessoa. Pessoa da qual ele não queria se separar nunca mais. O beijo foi algo delicado e bonito. Não foi apresentado, foi perfeito. Eles separam os lábios, mas mantiveram as testas encostadas e em meio a olhares tímidos o moreno resolveu falar:

— Eu te amo, Armin -, Eren falou e sorriu. 

— Eu também te amo, Eren -, Armin retribui o sorriso. 


🎶

(...) Incondicional, incondicionalmente

Eu te amarei, incondicionalmente

Não medo agora

Deixe ir e apenas seja livre

Eu vou te amar incondicionalmente (...)

🎶











Fim.


Notas Finais


Corniso significa: Amor intocado pela adversidade. Segundo a Floriografia (antiga linguagem Vitoriana).

Bem, é isso. Chegamos ao fim. Gostaria de agradecer a todas as pessoas que acompanham até aqui, muito obrigada. Eu nunca imaginei que uma estória que era apenas um teste ganhasse tanto carinho, fiquei surpresa com o retorno. Então, só posso agradecer; Obrigada pelos favoritos e também pelos comentários no decorrer dos capítulos; Eles sempre me animavam a continuar escrevendo. Muito obrigada! Foi extremamente gratificante escrever para pessoas tão maravilhosas. Vocês são demais! ♡

A gente se ver em uma próxima fanfic. ^^

Fuime ~


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