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História Mercy - Quinze


Escrita por: cupcake_styles1

Notas do Autor


Obrigada por tudo meus amores.
Eu brigo com o próprio tempo pra conseguir postar, e hoje já foi o quê? Três capítulos?
Vocês me incentivam a continuar, a ter vontade de escrever.
Sou totalmente grata a vocês.
Bjs da Cah <3

Capítulo 15 - Quinze


Fanfic / Fanfiction Mercy - Quinze

As três da manhã arranco os saltos dos meus pés na porta de entrada. Tudo o que não quero é Justin furioso reclamando sem parar no pé do meu ouvido.

Meu corpo pesa quando subo as escadas e a mine calcinha que Ally me empurrou continua enfiada em um lugar nada sugestivo.

Essa coisa vai sair de mim agora.

Entro no quarto com a calcinha na mão e os sapatos noutra, no momento em que olho pra minha cobiçada cama tenho uma surpresa e meus sapatos caem com o susto num baque quase silencioso contra o carpete no chão.

Justin estava nú e abraçava meu travesseiro com força, ele dormia com o rosto sereno e o lençol mal cobria sua bunda, por um instante jurei que Justin tinha falado alguma coisa, um murmúrio baixo talvez, ele costumava falar enquanto dormia, algumas vezes ele fala coisas que o comprometia.

Era engraçado.

— idiota — murmuro com um sorriso pequeno na boca e ando pro banheiro, deslizando o zíper do vestido e o arrancado pra longe de mim. Se meu corpo pudesse falar ele agradeceria de joelhos.

Coloco a banheira pra encher e afundo na água quente, anseio com a satisfação do meu corpo limpo e relaxado.

Deito com a cabeça na borda na cerâmica e minha cabeça voa com o desespero, frustração, excitação e me volta a um par de olhos verdes. Olho pra minha mão onde a tinta preta estava borrada, parece que eu perdi seu número.

Harry foi um erro momentâneo. Mas não posso me dar o luxo de ter me arrependido, por horas ele me fez esquecer, com o gingado e o sorriso sacana.

No entanto foi um erro que beija muito bem diga-se de passagem.

E tão rápido a memória dele some tão rápido quanto veio e dar lugar ao dono dos olhos castanhos.

Maldito olhos castanhos.

Por favor Justin, sai da minha cabeça. Imploro calada.

Por quê homens fodidos são atraídos pra mim?

Sofás não são confortáveis, tive a certeza com a noite mal dormida, eu não ia dormir com ele, sou idiota mas não à esse ponto. Desde o momento que eu deitei minha cabeça no travesseiro parece ter se passado um minuto até o instante que eu acordei, minha cabeça doía, agora eu me arrependo dos drinks que eu tomei.

Eu ouvia à alguns metros de distancia, murmúrios e a louça sendo mexida, me obrigo a fechar os olhos de novo e fingir que meu sono não se abalou, mamãe sempre me disse que ouvir a conversa dos outros é feio, mas mamãe não está aqui e eu não ligo.

—você sabe, ela não está... — reconheço a voz familiar de Ryan.

— Ryan! —justin resmunga.

O que eles estão falando?

— o quê? Você que está todo mal humorado e com as bolas inchadas.

Torço a boca, que merda Ryan, ele me lembra Ally e toda sua falta de juízo, eles se dariam bem.

Por que eles ainda não se conhecem? Ela vive comigo e ele parece que nasceu grudado em Justin, falta de oportunidade com certeza não foi.

— cala a boca e come seu idiota.

Um silêncio se faz antes do Ryan voltar a falar.

—por quê ela tá dormindo no sofá?

Ele pergunta e um vidro se espatifa no chão. Justin e cozinha é uma operação suicida.

—droga — ele xinga e eu mordo o lábio pra não rir.

É muito errado sentir prazer nas desgraças dos outros?

—ela descobriu — ele fala.

—o quê?... Ah não Justin — Ryan lamenta — você é tão idiota.

Sim Ryan ele é.

— eu não sei como ela descobriu.

Babaca, idiota, cuzão, filho de uma...

— você o quê? — Ryan rir — tem noção das merdas de lugar que você escolhe pra foder seu babaca? Você achou que ia continuar brincando de casinha escondido com o primeiro rabo de saia que tem uma bunda enorme e ela não ia descobrir?

E tudo fica em silêncio, alguém arrasta uma cadeira e Ryan volta a falar.

—eu sou seu melhor amigo Justin, mas o que você andou ou anda fazendo com Acácia é coisa de moleque.

Sorrio pequeno com Ryan me defendendo, não é nada normal nós dois normalmente vivemos como cão e gato.

—eu só tenho vinte e três anos Ryan.

Justin tenta dar uma resposta cabível, e só deixou ele mais babaca.

Como eu me apaixonei por ele?

—ela só tem vinte! — Ryan contrapõe — eu não sei se você se lembra, mas ela tinha acabado de  fazer dezoito anos quando casou com você. -Eu vou virar fã desse garoto.

—eu sou homem é diferente - Justin quase grita, Ryan gargalha.

—eu também sou, e não preciso trair minha namorada pra ser feliz e -e fica tudo em silencio de novo, eu consigo imaginar Justin ficando puto de raiva. — ela deixou os pais dela, deixou a vida dela pra fugir com você, e satisfazer um fetiche seu, já que você não teve a decência de conversar com o pai dela — ele atira —ela deixou tudo por você, e você não consegue deixar essa vida de moleque por causa dela.

— Cala a boca Ryan! - Justin grita e eu salto com o susto. Hora de interferir, não quero um assassinato a sangue frio na minha cozinha.

— cresce Justin.

Corro pra cozinha e Ryan passa por mim com o nariz sangrando. Caralho o que aconteceu.

— puta merda o que aconteceu? - Justin estava ofegante e com uma das mãos vermelha de sangue. Ele estava usando uma roupa nova, deve ser de Ryan.

— aconteceu que você merece mais que esse idiota - ele cospe e anda rápido até a porta — ahh - ele volta o corpo e olha pra mim — você é gostosa.

Eu gargalho com a cena cómica e Ryan saí porra a fora.

Eu tive que viver pra ouvir isso.

Justin me encara, mas não no meu rosto, seus olhos estavam nas minhas pernas mal coberta pela camisola branca de seda.

— minha cara é mais em cima _ provoco, nunca vou perder a oportunidade de provocar ele.

Justin sorrir irónico e lava a mão ensanguentada na pia.

—você adora isso não é? _ ele volta sua atenção pra mim com os olhos faíscando de raiva.

— sinceramente Justin? - sorrio - eu tô amando ver você quebrar a cara e perder tudo aos poucos.

Minha cabeça volta a doer, latejando dos lados. Eu preciso de uma aspirina urgentemente.

— porquê você, só não vai embora? —ele sussurra.

Justin me olha de feroz a abatido em questão de segundos, tristeza está bem amostra nos seus olhos castanhos. Ele vai sentir tudo o que tenho sentido. É justo.

— ah você sabe - e se não sabe Ryan te disse em alto bom som minutos atrás.

Meu estômago retorce e a bili sobe pela minha garganta.

—merda — corro pro banheiro do corredor o mais rápido que eu posso, Caio de joelhos na frente do vaso sanitário no tempo perfeito de por tudo pra fora.

Eu vou morrer. Ugh.

—eca — Justin ajoelha do meu lado e segura meu cabelo num rabo de cavalo — o que você bebeu?

Me inclino de volta pro vaso colocando o que não tenho no meu estômago goela a baixo.

— você sempre foi fraca pra bebida - ele rir — lembra do seu aniversário de dezesseis? -ele acaricia minhas costas com a mão livre, e de um jeito bom isso me conforta.

— sua primeira ressaca -olho de relance pra ele que tinha um sorriso no rosto —eu passei a noite cuidando de você.

— é - respiro fundo me lembrando daquela noite, meu pai ficou uma fera quando descobriu que Justin dormiu na mesma cama que eu. — obrigada por... Isso — me solto das duas mãos e ando pra pia, escovou meus dentes com força pra tirar esse gosto horroroso da minha boca.

— eu queria poder ficar com raiva de você — ele se encosta na parede me olhando pelo espelho.

— você é ridículo — atiro.

— não começa — ele pede com os olhos suplicantes. Wow Justin cuzão Bieber sabe fingir sentimentos.

— eu não vou começar nada - enxugo minha boca com o torço da minha mão — quero distância de você.



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