Lágrimas para dar ...
Victor tentava subir até o balcão de Victoria, mas sem sucesso acaba caindo, sorte não ter se machucado muito. Já de pé ele se preparava para tentar de novo quando sente uma mão em seu ombro.
Emily: Victor!
Victor: E-Emily, eu não lhe pedi que esperasse na floresta?- pergunta rapidamente tentado ganhar tempo para pensar em um desculpa.
Emily: Sim, mas você demorou muito- diz com voz baixa- essa é a casa dos seus pais? Porque não bate na porta?
Victor: Hamm, bem, é complicado- ele estava nervoso, com explicar a situação na qual foi pego?
Emily não entendia as atitudes do marido, mas decide ignorar isso por enquanto e se dirigi até a frente da mansão Everglot.
Victor: Espera! – segura na mão esquelética dela.
Emily: Victor o que esta acontecendo? Viemos até aqui para conhecer seus pais não foi?
Victor: Sim, mas essa não é minha casa.
Emily: Então de quem é?
Victor nada respondeu, apenas olhou uma ultima vez para a mansão e respirou fundo.
Victor: Amarelinha- diz com os olhos fechado, não tinha coragem de encarar Emily.
“Lá se foi minha chance de falar com Victoria”
...
Velho Gutknechet: Já de volta? Como foi?
Emily: Victor! Eu exijo uma explicação!- fala ignorando as perguntas feitas pelo senhor.
Victor: É como eu já lhe disse, é complicado.
Velho Gutknechet: E pelo que estou vendo ela esta disposta a tentar entender- diz se aproximando de Victor- filho seja sincero e explique a situação a sua esposa.
Victor olha para o senhor com uma sobrancelha erguida, ele sabia? Bem provável.
Após um longo suspiro Victor decide seguir o conselho que lhe foi dado e começa a sua historia a Emily.
Victor: Eu sinto muito, mas somos diferentes de mais, poxa você esta morta!
Emily: Devia ter visto isso quando me pediu pra casar com você- diz com uma voz chorosa.
Victor: Porque que você não entende? Eu nunca me casaria com você, foi um engano!
Emily ficou sem fala com as palavras de seu marido e ao percebe isso Victor se arrependeu de telo dito dessa maneira.
Quando ia se desculpar Emily sai do local.
...
Emily: Talvez ele deva ficar com ela, á senhorita vivinha, com as bochechas rosadas e o coração pulsante.
Viúva negra: Garotas assim você encontra fácil, você tem muito mais do que ela, você tem, você tem.. uma personalidade maravilhosa.
O argumento não convenceu Emily que continuou com a face tristonha.
“Larva: Diga o que a fulaninha tem que você não tem em dobro.
Aranha: O que poderia teu sorriso superar?
Emile: E que tal um pulso?
Larva e Aranha:
Não se pode comparar
Dispensável, trivial
Ele ainda te conhece tão mal
Aranha:E se a boba aliança não usar não se espanta
Larva e Aranha:
Ela não toca piano nem dança nem canta
Não tem nada pra mostrar
Emile:Tem pulmões com ar
Larva e Aranha:
E daí? Não é nada
Dispensável, trivial
Se ele ao menos reparasse teu jeito especial, ele ainda te conhece tão mal
Emile: Quando toco a vela acesa falta seu calor
Se me corto com a faca não há dor
É verdade que ela vive e que a morte em mim está
Mas não deixo de sofrer
Não demora vai se ver
No meu rosto alguma lágrima rolar
Larva e Aranha:
A unica finura daquela criatura, é viva estar
Dispensável, trivial
Aranha:Já sabemos que isto e algo circunstancial
Que se acaba de repente sem nenhum sinal
Larva e Aranha:
E daí? não importa
Dispensável, trivial
Se ele ao menos reparasse teu jeito especial
Ele ainda te conhece tão mal
Emily:
Quando toco a vela acesa, eu não sinto dor
Tanto faz se estou no frio ou no calor
O meu coração não bate, mas ainda assim se parte
E não deixa de sofrer, recusando se render
A morte em mim está
Mas ainda tenho lágrimas para dar.”
Emily deixa uma lagrima solitária cair.
Sra. Plumm: Emily, você esta bem?- diz enquanto entrava no quarto- ho minha querida porque esta chorando?- se senta na ponta do caixão onde Emily se encontrava deitada- tem haver com seu marido?
Emily assentiu com a cabeça.
Emily: Sra. Plumm, a senhora tem sido como uma mãe pra mim, obrigada- enxuga o rosto.
Sra. Plumm: Não precisa agradecer, mas não mude de assunto, o que tem de errado no seu casamento?
Lava: Não tem amor- diz em quando se arrastava para longe.
Sra. Plumm: Não leve esse comentário a sério.
Emily: Mas ela esta certa, Victor não me ama, o coração dele pertence á outra pessoa, uma viva.
Sra. Plumm: Ora Queria todos nós já estivemos vivos e sabemos que isso não dura muito, a morte sempre chega.
Viuva negra: É o que eu venho tentando dizer pra ela.
Emily: Isso não muda o fato dele não me amar- diz se sentando – o que eu faço?
Sra. Plumm: Emily, você mais do que ninguém sabe que essa historia de amor a primeira vista é uma grande mentira, você e Victor tem que se conhecer melhor, de tempo ao tempo e você verá o resultado.
...
Victor: Eu não entendo o porque dela te ficado triste, que dizer eu até entendo, mas ... eu não entendo.
Velho Gutknechet: Explique-se melhor, por favor.
Victor: Emily e eu nos conhecemos á um dia, ela não me ama de verdade, então porque está sofrendo?
Velho Gutknechet: Imagino que você já saiba da historia de Emily- fala enquanto folheia um livro.
Victor: Já, ela não merecia isso.
Velho Gutknechet: Ela estava quase perdendo a esperança quando você apareceu, você trouxe alegria de volta a ela.
Victor: Mesmo assim, um dia é muito pouco para se apaixona por alguém.
Velho Gutknechet: Pelo que nos contou você também conhece Victoria somente á um dia, como sabe que realmente a ama?
Victor não tinha uma resposta, ele amava Victoria, mas porque? Realmente a amava? Ou estava apenas enganado a si próprio?
Victor balança a cabeça tentando afastar tais pensamentos, amava Victoria e isso é o que importava.
...
Emily estava tocando piando quando Victor se aproximou segurando seu buque.
Victor: Acho que deixou isso cair- pois o buque sobre o piano (aquela parte sem o teclado).
Emily não lhe respondeu, mas fez uma cara de poucos amigos.
Victor: Eu sinto muito por ter mentido sobre ir ver os meus pais, é só que o dia hoje não saio muito, entende .. de acordo com o plano- se senta ou lado dela, aquele silêncio era incomodo demais para Victor, ele precisava fazer alguma coisa.
Victor começou a tocar algumas teclas do piano fazendo uma melodia, Emily fingia não lhe dar atenção e seguia tocando.
Não demorou muito os dois estavam tocando juntos um dueto, olhares e sorrisos foram trocados o que deixou Victor muito feliz.
Para ser sincero com sigo mesmo, tirando a ocasião em que se conhecerem e a briga de poucos minutos atrás, Victor não conseguia se lembre de um momento não feliz junto de Emily.
Ela lhe trouxera Scraps, seu cãozinho de estimação e amigo de volta para si, lhe havia mostrado uma vista lindíssima que como a própria Emily disse: era de tirar o ar. Até mesmo aquele momento no bar junto das outras caveiras havia sido divertido apesar do medo que Victor sentia. E claro, a dança a Luz do luar.
Victor não sabia como descrever aquele momento na floresta, Emily dançava entre as arvores, pulava de um lado ao outro e sorria para ele, tudo isso misturado com a luz da lua, era algo ... bonito.
Emily apesar de esta morta é bonita, isso Victor nunca poderia negar. Ele tinha certa curiosidade de saber como seria Emily ainda viva, mas não tinha coragem para lhe pergunta, não queria lhe trazer más lembranças, por isso passou certo tempo imaginado a moça ainda respirando e com a pele não mais fria e decomposta. Mas não era tão fácil assim, afinal, seus cabelos seriam negros ou castanhos?quem sabe loira? Ela seria morena, parda ou branca? Essas e outras perguntas rondavam sua mente.
Por alguns momentos Victor parou de pensar e pôs a observa sua “esposa”.
“Ela é encantadora e mesmo morta ela é mais cheia de vida do que qualquer pessoa que eu já conheci”.
Infelizmente essa cena de romance foi encerrada quando lembranças de Victoria apareceram na mente de Victor lembrando ele do real motivo de estar ali, ir vê Victoria e pedir ajuda.
Voltando agora para o tempo atual...
Victor sai de seus devaneios quando senti a mão esquelética de que Emily que havia se soltado de seu braço subindo até seu ombro e dando alguns pulinhos.
Ele pega a mão de Emily e a mesma deixa um pequeno riso escapar.
Emily: Desculpe o entusiasmo- ela sorri.
Victor: Gosto do seu entusiasmo- retribui o sorriso e coloca a mão de Emily novamente em seu braço, mas ao em vez de solta-lá Victor continuou segurando-a e fitava os olhos de Emily que em nem um momento desviou o olhar.
Nem um dos dois estava entendendo o que ocorria ali, mas não se importavam, aquele pequeno momento estava perfeito, e digo pequeno porque realmente não durou mais que alguns segundos...
RECÉM CHEGADO!
Continua...
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