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História Messy Kids - Carinhos e Perdas


Escrita por: mochiizelo

Notas do Autor


Duzentos tipo duzentos tipo duzentos mesmo, chegamos a duzentos. 200. d u z e n t o s.

Não sei como, mas chegamos. E EU FICO DEVERAS FELIZ COM ISSO AAAA OBRIGADAAA ♡♡♡

Espero que gostem, me desculpem e boa leitura! ♡♡

Capítulo 16 - Carinhos e Perdas


• 16. CARINHOS E PERDAS •


Quando chegou em sua casa e fez toda sua rotina, envolvendo até seus dotes culinários, aproveitou para chamar Taeyong enquanto Renjun estava concentrado demais fazendo o seu dever de casa, deitado no chão e ainda balançando as perninhas.


– Como assim ele saiu do nada? — o Lee perguntou acariciando a lateral do corpo de Jaehyun enquanto estavam abraçados no sofá.

– Não sei, foi tão estranho. Apesar de bem vestido, pensei que fosse, sei lá, me assaltar e sequestrar meu filho. Por que ele perguntaria do meu filho?

– Vai entender. — Taeyong deu de ombros, meio confuso.

– Ele não é coreano, aí pensei mais ainda nisso.

– Como assim?

– Parece que é chinês, ou japonês, talvez tailandês? Alguma outra coisa. Tinha um sotaque diferente e umas travadas no idioma.

– Sabe, não fique encucado assim. Ele deveria estar procurando por alguém.

– Por mim, talvez? Ele sabia o meu nome.

– Se usava terno, deve ser coisa do seu trabalho. — o mais novo respondeu notando que Jaehyun permanecia tenso, então ousou levar sua mão até a coxa alheia e apertar, sorrindo ao realizar o ato. – Agora se acalme, vamos curtir um pouquinho… prometo te deixar bem relaxado hoje.

– Não me faça essas coisas… — respirou fundo e sorriu de canto, ajudando Taeyong a se aproximar mais iniciando seus beijos no pescoço do Jung.


– O que vocês estão fazendo? — os rapazes congelaram e olharam ao mesmo tempo para o topo da escada, o qual encontrava-se Renjun e Jeno, lado a lado com suas espadas de plástico.

– N-Nós estamos… estamos… — Jaehyun soltou Taeyong vagamente, tão vermelho quanto um tomate e tão desesperado quanto pessoas correndo naqueles filmes fictícios onde há zumbis. Se deu por rir sem graça e coçar a nuca, o Lee ficou quietinho, desviando seu olhar dos menininhos curiosos na escada.

– Eu estava abraçando Jaehyun, porque ele me disse que você não faz mais isso. — Taeyong respondeu e abraçou novamente o Jung, depositando um beijo em sua bochecha.

– Claro que faço! Mas o papai às vezes é muito grudento… — Renjun respondeu fazendo careta e Jeno riu.

– O meu papai também é assim, nossos papais são tão estranhos… — o garotinho de cabelos pretos falou descendo as escadas seguido de Renjun, ambos parando na frente dos dois rapazes.

– Ué? E você não ama o carinho dele? — Jaehyun perguntou a Jeno, que sorriu e deu de ombros.

– Eu amo o papai como você ama, tio. Ele é legal. — Jaehyun viu o Lee sorrir carinhosamente para o pequeno, lhe pegando e colocando em seu colo.

– Então você entende que eu e o tio Jaehyun estamos juntos, não é?

– Claro, dã! Mas não quero irmãozinhos, só quero o Renjun.

– E eu só quero o Jeno! Sem mais irmãozinhos! — Renjun respondeu cruzando os bracinhos, todos começaram a rir daquilo até Jaehyun lhe acariciar os cabelos.

– Certo, já entendi. Só o Jeno como irmãozinho.


•••


Manhã seguinte, Casa de Jaehyun.


Os dois rapazes já estavam na cozinha após a tranquila noite de sono que tiveram. Conversavam e tomavam seus cafés enquanto os garotinhos permaneciam capotados nas camas — após muita discussão entre Jaehyun e Renjun sobre dormir na cama ou no colchão, Renjun teve que se comportar e dormir no colchão. —.

Mais alguns minutos passaram-se com Jaehyun fazendo sua rotina de se arrumar e organizar coisas do trabalho enquanto Taeyong acordava os meninos e esperava por eles tomarem seus cafés, também se arrumando para trabalhar. Pareciam realmente um casal junto há mais de quinze anos, acostumados com aquela mesma rotina.


Por certo momento enquanto escovava os dentes, Jaehyun ouve alguém bater na porta no andar de baixo. A mesma é aberta e vozes ecoam, como a de Taeyong e outro alguém. Passos rápidos na escada, o Lee aproxima-se do banheiro com uma expressão preocupada, fazendo com que Jaehyun estranhasse.

– O que aconteceu?

– É a polícia, Jaehyun. Querem falar com você e tem um casal junto deles.

– E o que eles querem falar comigo? — Taeyong dá de ombros, negando saber. Jaehyun abotoa rapidamente sua camisa do trabalho, desce as escadas vendo dois policiais na porta e mais adiante, próximo ao seu carro, o casal esperando.


Uma mulher de roupas mais simples e ao lado, aquele mesmo homem de terno.

– Bom dia, senhores. Em que posso ajudar?

– Jung Yoonoh, certo? — o Jung assentiu vendo o policial retirar uma foto do bolso e lhe mostrar. – Sabe me dizer quem é esse garoto?

– É o meu filho.

– Desde quando?

– Desde que eu adotei ele. Legalmente. — respondeu direto, fazendo os policiais levantarem as sobrancelhas e suspirarem com a certa ignorância.

— Tem documentos?

— Tenho, se me derem um momento, vou buscar.

— Aguardamos. — Jaehyun analisa um dos policiais, que segurava papéis, os lendo vagamente até subir seu olhar a foto e a Jaehyun, guardando-os em seguida.


Subiu rápido as escadas, correu em seu escritório e abriu as gavetas, revirando todas as pastas. Estava nervoso, pensando o que aquelas pessoas estavam fazendo ali e o que queriam com o seu filho.

— O que eles querem? — Taeyong entra no cômodo, confuso.

— Documentos de adoção. Por favor, fique com eles no quarto. — Jaehyun responde sem olhar, apenas ouve os passos rápidos de Taeyong enquanto se afastava. Quando achou a pasta, analisando os papéis, respirou fundo e saiu do escritório. Já no pé da escada, andou rápido, entregando a pasta ao homem.


Ele não parecia realmente ter lido o que estava escrito, passava as folhas com pressa, sem prestar atenção direito. O policial olha para o casal, fecha a pasta e entrega ao Jung.

– O menino vem com a gente.

– Espera, o quê?!

– Não reaja, é por bem ou por mal. Ele vem com a gente e você fica aí. — um dos homens já entrava na casa, logo barrado por Jaehyun, que sentiu seu desespero iniciar com aquela cena.

– O que vocês pensam estarem fazendo?! E quem são aqueles dois?! POR QUE VOCÊS ESTÃO AQUI?! — o Jung foi controlado, com as duas mãos para trás e algemas para que não insistisse na resistência.

– Contenha-se! Aqueles dois são Huang Zheng e Huang Yuhan, os pais da criança.


Naquele mesmo segundo, o mundo pareceu parar enquanto Jaehyun olhava o casal diretamente. Não conseguia acreditar ao que estava diante de seus olhos e muito menos ao que passara pelo seus ouvidos. Como assim eram os "pais da criança", sendo que o único pai ali era o próprio Jung?


E quando voltou ao seu mundo, viu Renjun tão confuso com a mãozinha dada ao policial, lhe olhando com medo assim que notou as algemas. Como assim seu papai estava daquela forma sendo que só pessoas malvadas eram presas? Jaehyun sentia-se sem chão, com o coração acelerado, apenas olhando o seu pequeno se encontrar com aquele casal sorridente, que lhe abraçou e fez carinho naqueles cabelos.

Porém Renjun não retribuiu nada daquilo, não deu nenhum sorriso. Apenas virou-se e correu assustado até o Jung, lhe abraçando as pernas.


– O que eles estão fazendo, papai? Diga para irem embora!

– Vamos. — o policial ordenou, agarrando a mãozinha de Renjun e o levando até a viatura junto do casal, com aquele mesmo olhar medroso. Jaehyun fora empurrado até o outro carro, colocado no banco traseiro com destino ao mesmo lugar que os outros, viu Taeyong com Jeno no colo, parecendo discutir com o policial que havia ficado.

Não conseguia falar, estava tão perdido com aquele sentimento de pânico interno lhe engolindo por dentro apenas ao lembrar de Renjun lhe olhando.


Jaehyun estava com tanto medo.


Com medo assim que chegou na delegacia, foi mal encarado por todos e colocado numa cadeira ao lado de dois seguranças após retirar as algemas. Olhando aquele casal chinês resmungando alguma coisa ou outra, perguntando aonde estava Renjun e ficando cada vez mais tenso ao ver um delegado arrumando o óculos no rosto se aproximar lendo as devidas documentações.

– Jung Yoonoh, 27 anos e morador daqui perto. Conheci seu pai e nunca imaginei que fosse lidar com o filho dele, ainda mais com uma história de sequestro.

– Sequestro? Deixaram um bebê num ponto de ônibus morrendo de frio e fome, eu o ajudei e isso é sequestro? — respondeu seco, ganhando a atenção negativa do delegado.

– Pode nos contar o que te levou a isso?

– Vocês sequer ouvem a minha história! Vão ficar ignorando tudo que eu disser, certo? Eu não sequestrei ninguém! — esbravejou perante ao delegado. O casal estava sentados em duas cadeiras, julgando Jaehyun com o olhar e sussurrando coisas um ao outro.


– Queremos… Renjun de volta. — o homem respondeu, no mesmo coreano travado que tinha, arrancando um suspiro de Jaehyun.

– Como quer algo que nunca foi seu? Eu quem cuidei dele e irei cuidar até eu morrer!

– SILÊNCIO! — o delegado gritou, largando as papeladas na mesa dando um olhar matador ao casal e a Jaehyun. – Até que ocorram as audiências, o garoto ficará com os pais biológicos.

– O quê?! Você não pode fazer isso, ele é meu filho! — o Jung gritou, levantando-se de sua cadeira por segundos antes de ser imobilizado por dois seguranças que lhe seguravam os braços. – Me larguem! Ele é meu filho! Eu nunca vi esses dois na vida, como são pais se eles nunca se importaram com nada? Eu não o sequestrei, ele é meu filho, entendeu?! 

– Senhor Jung, ele não é seu. Entenda você.

– Se eu fiz documentos, se eu fui responsável legal, como podem tirar ele assim de mim?! — se debateu desesperado vendo aquele delegado insensível, que apenas deu de ombros e fez um sinal com as mãos.

– Levem.


•••


Após algumas horas sentado no chão gelado daquela cela temporária, um policial de rosto cansado aproximou-se para destrancar a grade.

– 'Tá livre. Pode sair, sortudo. — o homem zombou, Jaehyun fingiu nem ter ouvido e apenas seguiu o seu caminho pelo corredor até chegar no ambiente principal. E logo, lá estava Taeyong, sentado no banco e assim que vê o moreno, levanta-se preocupado e lhe abraça forte.

– Não me deixaram vir junto na hora, levei Jeno na escola e avisei no restaurante sobre me atrasar. Eu estava tão nervoso, depois você conta o que aconteceu, está tudo bem agora. — o mais novo disse um pouco aliviado, acariciando o braço do Jung. Mas este não respondeu positivamente, seu semblante era triste e seus estavam olhos marejados, quase a ponto de chorar.

– Taeyong, não está tudo bem.

– Por quê? Já vamos sair daqui.

– Eles tiraram Renjun de mim.


Notas Finais


hihi até a próximaaa

e gente, nomes fictícios okay, tirados de um site! :]


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