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História Mestre das armas: Caçado por todos - Preparatório


Escrita por: Papa_Tonon

Capítulo 2 - Preparatório


Fanfic / Fanfiction Mestre das armas: Caçado por todos - Preparatório

Após a inconveniente ligação de Rivadávia, fui para a cozinha preparar algo para comer.

Ouvi um barulho vindo do andar de cima. Saquei a Beretta 21 que sempre carrego, para evitar situações inconvenientes como esta.

Subi as escadas devagar e me deparo com um homem sentado no meu sofá.

-Eu tenho uma porta para você entrar e um telefone para ligar.

-Eu sei, mas isso eu precisava falar pessoalmente.

-Qual foi a parte que você não ouviu de "eu tenho uma porta"?

-Tá bom. Na próxima eu tento entrar por ela - o homem se levanta, seu cabelo ruivo resplandecia com o pequeno raio de sol que adentrava na floresta e sua pele vermelha, causada pelo sol, caracterizava ele.

-Eai Lucca, como vão os negócios?

-De mal a pior...

-Passou mais tempo na praia do que no escritório? - Usei a ironia que aprendi com Letícia.

-Engraçado - Lucca nunca teve um tom de humor muito ofuscado- Eu tenho um rival no ramo de carros... ele trouxe uns carros importados e está fazendo sucesso...

-E o que eu tenho com isso? - Comecei a descer as escadas e ele me seguiu.

-Bom... você sabe... - ele parecia constrangido.

-Ah, claro que sei - Estendi uma xícara para ele, mas ele rejeitou.

-Eu pago o quanto você quiser, ou te dou qualquer coisa!

-A única coisa que eu quero é o meu amor de volta, mas isso é impossível - Sentei na cadeira da mesa de jantar que havia na cozinha- Você é meu amigo e sabe que pode contar comigo, mas você só me procura quando quer que eu mate um rival. Você podia me chamar para um churrasco entre amigos, sair numa sexta a noite, ou sei lá...

- Você nunca está disponível, ora bolas.

-Olha eu aqui.

-Tá bom. Quer sair na sexta? Eu chamo os meninos...

-Não quero, vou estar ocupado resolvendo seu trabalho - Ele olhou para mim e sentou na outra cadeira disponível - Me passe as informações.

-O nome dele é Mauricio Havier, um dinamarquês que veio fazer dinheiro aqui no Brasil, visto que a economia tem subido muito após aquela previdência que foi aprovada...

-Sabe a localização dele?

-Foi para Roma, num evento de leilão de carros, onde também estarei daqui dois dias.

-Segurança?

-Altamente blindado.

-Tá bom. Te vejo daqui dois dias...

**

Mais tarde passei na alfaiataria para comprar um terno, umas camisas e umas gravatas.

Liguei para Letícia para avisar que iria sair de novo. Como sempre, ela ficou preocupada, então, desliguei antes dela surtar.

Era um dia quieto demais, não escutei o cantarolar dos pássaros e nem sequer um carro passou na rua (existem alguns moradores próximos).

Antes de deitar, faço uma oração, como de costume e leio um pouco do livro que comprei recentemente, "The Godfather".

**

No outro dia fui até o aeroporto de Vitória e então viajei para Roma. Liguei para um amigo que morava em Roma para pedir estadia por alguns dias. Seu nome era Guilherme Freitas, magro e branco de cabelos castanhos. Ele, como um bom amigo, foi me buscar no aeroporto com seu Audi R8.

-Que máquina - Entrei no carro e apertei  a mão dele.

-Tenho melhores - Ele sorri.

-É, eu sei.

-Como vai a vida?

-De mal a pior, mas, tô vivendo.

-E ela, como está?

-Bom, faz dois meses que não conversamos. Pelo que o Luiz (contato mais próximo) me contou, ela foi roubada.

-E você não comprou outro pra ela?

-Sabe, eu preferi fingir que não estava no Brasil.

A esposa de Freitas, já esperava a minha chegada e preparou um belo jantar. Foi bom lembrar que eu tenho ótimos amigos.

Ao final da noite fui para meu quarto e Freitas entrou para conversar.

-Qual o nome?

-Mauricio e alguma coisa - Não me recordava o sobrenome - Você ainda tem o quarto de armas?

-Ter eu tenho, mas não nessa casa. Quando tive meu filho... você sabe... ela quis uma vida mais segura, longe de armas. E agora eu sou um empresário.

-Entendo seu lado... no meu caso... é, você lembra da merda que rolou.

-Claro que lembro...

-E Mateus? O que ele está fazendo?

-Amanhã você verá.

-Ok

-Alecs você não deve saber.

-Ele sumiu do mapa, mas um dia ele aparece.

- Você me leva até as armas amanhã?

-Claro - Ele tira algo do bolso - Pega aqui. É a última foto da turma reunida.

-Ah, que legal.

Peguei minha carteira e coloquei atrás da foto de Ana.

-Amanhã vai ser um péssimo dia...
 

 



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