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História Metamorfose. - Liberdade condicional


Escrita por: Lilithschild

Notas do Autor


Gente , quero explicar a ordem cronológica da história. Deve ter gente se perguntando sobre qual fase eu estou escrevendo , ou achando que é a fase 3 .Bem , é mais ou menos isso , só que eu estou fazendo um processo de transição , pois a ideia da fanfic é deixar clara a metamorfose dos personagens da banda , mas principalmente a de Noodle , que sinceramente ,acho que é a personagem que mais sofre metamorfoses.

Enfim , nesse momento , eles estão no ano de 2008 , dois anos antes do lançamento do álbum Plastic Beach. Noodle tem 18 anos. Vou confessar que às vezes eu me perco no tempo da história oficial. Na minha fic , há um processo de conflito , calmaria e reconciliação e na reconciliação (que aqui, só vai acontecer em 2010, o ano em que ocorrerá o lançamento do álbum à partir de tudo o que eles passaram durante todo esse conflito).

Então vai vir Do Ya thing e assim por diante (pretendo prolongar muito essa fic , pois escrevê-la é como uma terapia). Acho que é só isso. Se quiserem dar alguma sugestão , reclamar de algo que está errado , me dar uma aula sobre Gorillaz , podem chegar tanto nos comentários quanto nas mensagens privadas . Isso me ajuda muito MESMO.

P.S.: Quero agradecer vocês pelos 60 favoritos (CARALHO TO MUITO FELIZ) . E quero dizer que estou desenhando uma capa original e eu espero do fundo do meu cu , que vocês gostem , porque tem meses que to tentando fazer um desenho massa.

Little spoiler sobre a capa: é só a Noodle , não criem muitas expectativas. Eu coloquei um cenário com alguns elementos que podem lembrar outros personagens. Pensei em colocar o 2D , mas não sei , acho que vai ficar muito shipp e não é essa minha intenção (a não ser que vocês queiram).

EU AMO VOCES PRA CARALHO , SERIO <3 OS COMENTARIOS , OS FAVORITOS , TUDO . NOSSA , EU DARIA UM BEIJO NA BOCA DE CADA UM , SERIO (chega , to parecendo a Marina Joyce)

Capítulo 44 - Liberdade condicional


2D pediu um isqueiro emprestado à um mendigo sentado ali perto de onde Isabela morava. Achara um cigarro amassado em seu bolso e sua cabeça explodia com a enxaqueca. Ao chegar em casa , notou que tudo continuava igual, inclusive sua mãe , que até mesmo continuava na mesma posição em que a vira da última vez. Suspirou desanimado com aquela calmaria que de repente estava de volta.

Tomou duas aspirinas esperando que a dor passasse. Sorriu , pois sentia-se sereno apesar da dor. Comprara um celular no dia anterior, mas não o usara até então. Isabela lhe dera seu número e disse que se precisasse , era só ligar. Ela era dura , mas parecia possuir um lado doce, o qual utilizava apenas para conseguir o que queria.  Ficou ali , encarando aquele número durante longos segundos. Buscou o pequeno relógio digital na lateral do visor . Marcava 1:26 am. 

Sentiu os olhos pesados. A aspirina começava a fazer efeito. Decidiu ir dormir , pois estava exausto e precisava consertar aquele torcicolo causado por sua nova amiga , diga-se de passagem. 

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Noodle chorava enquanto esperava notícias dos policiais que chamara para retirar o corpo e procurar um possível culpado ao redor da casa. Um policial aproximara-se com aquele olhar rígido e profissional como todos os outros. Conduziu Noodle ao corredor. 

-Aquilo não é um corpo de verdade.-revelou. 

Noodle arquejou e arregalou os olhos vermelhos e inchados.

-Você só pode estar brincando! Sentiu aquele cheiro de podre? Ainda está aqui , esse... cheiro horrível!-ela contestou exaltada.

-Não tem cheiro nenhum.-o policial disse insensivelmente.-Não há nenhuma brincadeira da minha parte. Estou trabalhando. No entanto , a pessoa que fez isso quis pregar uma peça das sérias em você. É um boneco de silicone realista. Certamente uma pegadinha cara. 

-Ah, você jura?! Porque isso me pareceu uma brincadeira bem leve e saudável!-ela disse sarcasticamente. E como não sente esse cheiro ? Está tão forte que posso sentir o gosto!

-Moça . Não há nenhum cheiro. Você está assustada, só isso.-ele disse , olhando profundamente nos olhos de Noodle.

Noodle decidiu parar de insistir. Mas sabia que aquele cheiro estava ali. E se não vinha daquela... coisa , devia ser algo além de sua compreensão. Lembrou-se do Incubus que tentara atacá-la diversas vezes.

-Tem alguma ideia de quem possa ter feito isso?-o policial perguntou ainda fria e profissionalmente , retirando Noodle de seus devaneios.

-Não. Eu não faço ideia de quem possa ter feito isso.-Noodle disse , voltando ao seu estado normal.

-Então sinto muito. Você pode dar uma queixa por invasão domiciliar.

Ela suspirou desanimada. 

-Ok. Eu darei amanhã , mas você não acha que isso seja um tipo de recado?  Foi uma brincadeira muito pesada e acredito que seja algum tipo de aviso. Há alguns dias , meu ex-namorado e eu tra... conversamos e ele desapareceu assim que eu...

-Pegou no sono? Calma , todos têm uma recaída.-o policial disse rindo.

-Pode continuar sendo profissional? Obrigada.-Noodle protelou , franzindo as sobrancelhas , intrigada.-Enfim , ele sumiu e deixou só uma...-ela pensou . Seria ridículo dizer que ele deixou uma pena preta , então apenas disse que ele não deixou nada.

-Olha , pode ser que seja um recado , então eu aconselho a permanecer em casa à noite e ficar atenta à acontecimentos como esse. Caso ocorra novamente algo que a ameace ou a ponha em risco , não hesite em ligar. Se vir algum suspeito agindo estranho próximo a sua residência... -Ele a orientou.

O policial pegou um bloco de notas no bolso da calça e uma caneta no bolso da jaqueta. Anotou um número e entregou a Noodle.

-Esse é o meu número pessoal , caso precise. Sei que você tem uma carreira artística e é conhecida por seu trabalho . Receio que seja algum fã louco , ou algum antipático ao seu trabalho.

-Ok...-Noodle ficou pensativa. Lembrou-se de que havia pensado em Jimmy mais cedo. Lembrou-se em seguida ,que ele estava morto , pois fora esmagado pelos destroços de El Mañana.-Obrigada. 

-Tenha uma boa noite.

-Você também.

De repente , uma voz irritante e crescente , subia as escadas amaldiçoando os policiais ali presentes. Era Murdoc.

-O que caralhos tá acontecendo aqui?!-Berrou. 

Empurrou um dos policiais e aproximou-se de Noodle raivosamente. Seus pés quase atravessavam o chão. Noodle o encarou com rigidez , mostrando que não tinha medo algum do satanista. O mesmo apenas ficou cara a cara com sua "prisioneira em liberdade condicional" , como se estivesse dizendo: "Resolvemos isso mais tarde.".

Um dos policiais tocou seu ombro. 

-O senhor é o proprietário desta casa?-perguntou.

-É claro que eu sou! Essa porra de casa é minha e vocês estão invadindo por nada! Essa garota é neurótica , não sabe o que fala!-Berrou com o policial , cuspindo enquanto falava. Noodle riu discretamente. 

-Senhor , acalme-se. Recebemos uma ligação por um corpo. Mas agora está tudo resolv...

Murdoc o interrompeu.

-Não tem corpo nenhum aqui! Tá achando o quê? Isso aqui não é necrotério, não!-Murdoc começava a parecer uma barraqueira.

-Exatamente . Não há corpo , foi apenas uma brincadeira de mau gosto para assustar sua filha. É sua filha , eu suponho.

-Filha o caralho! Ela é a minha guitarrista. Não conhece Gorillaz , seu alienado?! Sai da minha casa!! Todo mundo ! Já deu essa porra aqui!! -Murdoc gritava  apontando em direção à saída.

-O senhor deve se controlar , ou o prenderemos por desacato.-o policial informou friamente, olhando nos olhos de Murdoc.

- Pára de me chamar de senhor ! Eu tenho idade pra ser seu filho !Eu não vou ser preso por nada! Essa droga toda é minha ! Toda essa merda de casa. E vocês não tinham o direito de estar aqui! 

O policial rapidamente imobilizou Murdoc contra a parede e o algemou.

-O senhor está preso por desacato à autoridade.

Noodle riu. Gargalhou e chorou de tanto rir enquanto Murdoc era levado à força para a viatura. O satanista fazia um escândalo, mandando que Noodle fosse pagar a fiança no dia seguinte. Coitado. Noodle só conseguia pensar em liberdade, mesmo que condicional . Ela faria valer a pena.

 

 


Notas Finais


Depois eu leio e edito os erros.

Perguntinha boba para quem souber: qual a pena por desacato à autoridade em Londres?


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