1. Spirit Fanfics >
  2. Metamorfose de uma Cerejeira >
  3. Dias de Verão - Shannaro!

História Metamorfose de uma Cerejeira - Dias de Verão - Shannaro!


Escrita por: MorriganQueen

Notas do Autor


Hey folks,

Como viram na foto, tem SakuraSasori hehe... Sinto um magnetismo por eles, mesmo quando evito - e não consigo ser muito canon com a personalidade do ruivo, gente, sorry.

Mas está aí mais um capítulo, espero que gostem!
XD

Capítulo 2 - Dias de Verão - Shannaro!


Fanfic / Fanfiction Metamorfose de uma Cerejeira - Dias de Verão - Shannaro!

O dia clareava o quarto da Haruno, um dia desnecessariamente quente, e lá estava mais um rapaz. Não era o primeiro e nem seria o último a passar por sua cama. Ela olhou suas costas, magra e atlética, com sardas, seu cabelo vermelho fogo, lembrando do outono gelado que passou. Quando se virou, os olhos castanhos a fitaram suavemente, com aquela serenidade e delicadeza que nada se assemelhavam à maneira como ele a fodia na cama.

- Você é uma cerejeira muito impura e safada – Ele comentou com um sorriso sapeca, trazendo as mãos para seu cabelo curto. A paciência de Sakura acabou ali.

- Você fica melhor de boca fechada – O olhar frio que ela dirigiu à Sasori o congelou por um momento, somado ao sorriso arrogante. Mas seu orgulho de macho ficou ferido, e ele agarrou seu rosto.

- Fica quieta cadela, tem sorte de alguém te querer, depois de ser tão rodada – Ele a encarava de perto, e todo o corpo de Sakura ficou mole de medo. Que merda é essa?! Sua mente gritou quando ela digeriu o estrume que saiu da boca do ruivo.

Recobrando a força, e vendo a satisfação do homem, deu um tapa forte e bem dado no seu rosto, sem desviar o olhar. Sabia que ele não deixaria por aquilo, e chutou seu saco, que estava exposto. Os berros de dor do ruivo não incomodaram ninguém, porque a casa dos Haruno estava vazia. Esperando com um sorriso satisfeito, Sakura colocou um vestido – que estava jogado no chão – e sentou na cama, observando-o esbravejar palavrões, rolando no chão e segurando o membro chutado. Quando ficou em silêncio, sem alarme, Sakura se aproximou e disse quase em um sussurro:

- Sai!

O rapaz não pensou duas vezes, recolheu sua roupa, e saiu porta a fora se vestindo. A rosada caiu na cama, suspirando, quando ouviu a porta da entrada principal sendo batida. Olhou para o espelho que ficava ao lado do banheiro, e viu a face de uma adolescente, corada de raiva, o olhar destemido e irritado.

Lembrou de como decidiu sair com aquele idiota, no dia anterior.

 

Lia um livro de literatura, muito manualmente, completamente desinteressada pelo dia a dia do protagonista. Estava encostada no muro na escola, aguardando a turma de Ino sair, quando ouviu risadas altas e piadas do outro lado da rua. Vinham de um grupo de meninos do último ano do Ensino Médio de Konoha High School, o colégio que estudava há alguns meses. A curiosidade da Haruno não se deu somente pelo som estrondoso, mas porque ouviu seu nome. E eles a fitavam, como se ela fosse a piada.

Fechou o livro, e preparada para sair dali, viu um dos rapazes vindo em sua direção. Tinha um sorriso simpático e o rosto delicado, o cabelo de cobre novo.

- Não liga pra eles, são estúpidos – Disse com os olhos presos nos seus. Ela sentiu uma corrente elétrica no corpo, umedecendo os lábios com a língua para não se desligar.

- Estou acostumada – Respondeu Sakura, na tentativa da frieza. Ele era bonito e estava frente a frente. Os rapazes comentaram mais alguma coisa, só sendo audível o vadia à Sakura. O ruivo da sua frente os mandou se calarem, com a feição irritada.

- Me desculpe por eles, só são crianças tentando chamar atenção porque você é bonita – Ele disse rindo, e encantada, a rosada abriu um sorriso também.

- Haruno Sakura, você é?

- Pode me chamar de Sasori – Sakura reparou que seus olhos eram melancólicos, apesar de demonstrarem que a desejava. Escorpião, hum?**

Ela avisou a Ino que voltaria sem ela, e mesmo contrafeita, a amiga não disse muito. “Esse aí não é bem falado” avisou, tensa, olhando Sasori. Sakura riu, com um “eu também não sou”.

A menina cerejeira não negaria o que sentia com intensidade. Pensava que para ter respeito consigo mesma devia ser íntegra ao que sentia, e lidar com isso. Lendo muitos livros, para ter uma média suficiente para medicina, se deparou com o tabu do sexo, com o romantismo do casamento, e com o sexo que validava uma mulher e o que a desvalidava.

Ainda pensava naquele amigo, de poucas conversas em que se apaixonara. Que se entregara, e logo depois tratou de desaparecer. Mas não é porque seu coração não sentiu algo tão próximo desse... carinho, que seu corpo não ardeu por mais jovens. E desde que não atrapalhasse sua vida, cerceasse sua liberdade ou interrompesse os estudos, podia tomar um tempo para suas aventuras de prazer.

Eles foram para um bar karaokê, em que havia a privacidade da sala fechada, e conversaram, cantaram algumas coisas, com um flerte delicioso no ar. Sasori não havia dito nada babaca até ali. Ela o puxou, depois que um petisco chegou, com o desejo fervendo. Se beijaram, com certa calma, enquanto gradualmente suas línguas se excitavam, tornando o beijo mais profundo e aproximando os corpos. Ela o puxava levemente pelo cabelo, ora acariciando ora arranhando seu pescoço, e ele a puxava pelo quadril com uma mão e passeava a outra por sua coxa, subindo.

Quando sentiu um leve aperto na bunda, por debaixo da saia do uniforme, Sakura gemeu na boca de Sasori. Excitado, ele a puxou para seu membro duro, esfregando nela, e passou a mão não muito delicadamente por debaixo de sua blusa, segurando seu pequeno seio com força.

- Vamos pra minha casa – A menina sussurrou, sendo beijada no pescoço. Colocando a mão da rosada dentro da cueca, ele sorriu malicioso.

- Nem comemos o que pedimos ainda – Sasori sussurrou no ouvido de Sakura, a fazendo sentir um calor na calcinha molhada. Mordendo os lábios, ela o masturbou, se impressionando como ele estava duro. Sua camiseta escolar foi aberta, expondo o sutiã com renda e a pele alva. Com rapidez, ele colocou uma camisinha e Sakura pensou Já?, vendo sair da calça um membro enorme e ereto.

Sem muita conversa, ele a sentou de pernas abertas no sofá da sala, e ela empurrou a calcinha de lado, revelando parte da sua vagina que pulsava. Deu alguns beijos deliciosos, mas sem atenção, logo colocando seu membro em posição para fode-la. Voltando a beijá-la nos lábios, Sasori passou a cabeça do pau por toda abertura de Sakura, e ansiosa para conhece-lo, ela empurrou impaciente seu quadril em direção ao pênis. Surpreso, com a onda de prazer de apenas parte ter entrado nela, ele a estocou com força, soltando um gemido alto de Sakura.

Ela rebolou, mesmo estando embaixo, enquanto ele variava entre penetradas profundas e lentas, e rápidas. Suas línguas brincavam e ele fodia com desejo a Haruno, que arranhava e apertava as costas de Sasori. Gemia na sua boca, evitando o máximo que conseguia não fazer barulho. Ele a pegou ágil ficando de pé, a empurrando contra a parede e deixando as pernas em seu quadril, gemendo baixo, sentindo a vagina quente e molhada da rosada. Ela sentia o enorme pênis preencher seu interior, com uma mistura de dor e prazer.

O perigo de serem pegos a deixava duplamente excitada, e percebendo que logo chegaria em seu ápice, masturbou seu clitóris, com as mãos de Sasori em sua bunda, apertando-a com força. Não gozaram juntos, mas foi um seguido do outro, Sakura a última. Trataram de se beijar no momento do orgasmo, gemendo no calor do prazer.

Após pagarem – Sakura não iria deixa-lo pagar sozinho, conhecia a furada -, saíram direto para a casa sua casa. Sasori a gracejava com elogios, mexendo livremente em seu cabelo. Ela tinha um olhar maduro, e lhe passava a sensação de liberdade, que o fez querer prendê-la. Desejou tomar aquela jovem três anos mais jovem sua.

Fazendo sexo e dormindo com aquele idiota, Sakura ouviu muitas canalhices. Percebeu que ele não só queria prendê-la de alguma forma, mas a considerava tão puta quanto seus colegas (e sua transa era tão não-focada em lhe dar prazer que de nada valia aquele pênis enorme).

 

- Bom... Hora de estudar – Disse a rosada, para si mesma, depois de trancar as portas. Os exames pareciam não ter fim chegando perto das férias de verão, e essa experiência com Sasori não tinha grande importância comparado ao seu Exame de Admissão dali dois anos. Mesmo que no fundo, algo parecia incomodá-la, um pressentimento talvez.

*

 

- Ah! Estou morta! – Encenou Ino, caindo nos ombros de Sakura, com a mente borbulhando – Provas tão difíceis me fazem questionar se estou no Colégio certo...

Sakura gargalhou, sabendo que haveriam ainda mais, para as duas – Achei todas muito fáceis – Disse, provocando a Yamanaka.

- Sério, o que você faz além de estudar? – A loira bufou, e então um brilho malicioso acendeu seu rosto – É verdade que vocês ficaram juntos, e depois de transar, você arregaçou com ele?

Foi impossível não rir da expressão de surpresa de Sakura, tampando os lábios de maneira defensiva, as bochechas coradas.

- Todos estão sabendo então? – Murmurou suave, entendo o porquê que dos olhares triplicarem, com comentários, mas as piadas diminuírem perceptivelmente. Ino fez que sim, pensativa. Tinha um sorriso de satisfação.

- Eu disse que ele não prestava – Era ótimo o gosto de estar certa. Por um momento, a raiva corou Sakura, e com um longo suspiro, desvaneceu.

- Porca, eu também não presto, e o fiz pagar minimamente por ser babaca – A voz de Sakura parecia uma lâmina, mas a amiga sabia que não duraria muito. Empurrou a rosada para o refeitório, ansiosa para comer e ter tempo de revisar algumas matérias.

- Eu sei, eu sei, testa de marquise, bem feito para ele – Elas riram, e pegaram seus almoços, sentando próximas ao portão de vidro que permitia ver o jardim com cerejeiras. Sakura sentia o olhar de Sasori nas costas, e engoliu a vontade de ver porque ele a fitava tanto.

- Damas, posso me sentar aqui? – A voz quase entediada de Shikamaru acordou a rosada, e antes que ela respondesse, Ino abriu um sorriso enorme e disse que sim. Logo Chouji e Naruto estavam ali também, tagarelando como sempre.

Irritante. Naruto era um colega quase amigo, que sempre parecia se fazer de idiota, mas era determinado com seu sonho. Ele era o melhor amigo de Sasuke. O pensamento invadiu sua mente, e constrangida, ela o afastou. Por que pensara nele agora? O coração batia rápido.

- Eu não acredito que ele voltou – Gargalhou Naruto, fitando os rapazes, e passando o olhar pelo de Sakura também. Seus olhos arregalados, a garganta seca, o rosto sem cor, fizeram o loiro dar uma risada nervosa – Calma Sakura!

Ino a olhou preocupada, como se sua demora para se acalmar fosse um mau indício. Suspirando de leve, certa de que entendera errado – porque estava pensando nele, e por acaso Naruto completou seus pensamentos -, ela sorriu para tranquilizar a amiga.

- Já volto – Disse, saindo antes de ouvir qualquer coisa. A mão soava fria, tremendo levemente. Maldição Sakura, se acalme. Passou pelo longo corredor, cheio de alunos e comentários, mas dessa vez, não era sobre sua vida sexual ou seu comportamento.

“Um aluno transferido?”, “Sim, estranho receberem ele agora, no meio das provas”, “Será que estou na sala dele?”. Sakura correu para sua sala, a 1-C. Seus cadernos e apostilas, que a distrairia de tudo, estavam ali. Abriu a porta com pressa ansiosa, e deu alguns passos para trás.

- Olá Sakura – Sasuke estava sentado na primeira carteira, com o celular na mão. Seu sorriso foi irritante.

 

--

* Para quem não sabe, Sasori significa escorpião (achou que falei de signo? hahahaha pasme: ele é de escorpião de acordo com a história oficial também XD)


Notas Finais


Comentem, critiquem, elogiem a vontade huahuahsuha

Até o próximo :D


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...