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História Meu adorável (e desprezível) Dragneel-kun - Sobre o clube de música.


Escrita por: OitoKuji

Notas do Autor


Yo.

Esse capítulo marca o começo do primeiro arco oficial da fanfic, que será focado nos problemas do conselho estudantil de Mirajane Strauss.

A primeira parte é sobre o clube de música que Levy faz parte e é agora a única pessoa que faz parte desse clube, visto que o veterano que a recrutou desistiu do clube. Como o clube não tem membros o suficiente, corre o risco de ser fechado. Por causa disso, Levy pediu ajuda do conselho estudantil pra ajudá-la a atrair membros pro clube.

(Já adianto que vai ter muitos estilos musicais :P)

Tenha uma boa leitura!

(E eu mudei algumas coisas no capítulo cinco pq vi que cometi alguns erros. E também mudei a fanart usada como capa do capítulo :v, se tiverem curiosidade, podem voltar lá pra ler, mas não mudei quase nada mesmo, só algumas frases.)

Capítulo 16 - Sobre o clube de música.


Fanfic / Fanfiction Meu adorável (e desprezível) Dragneel-kun - Sobre o clube de música.

— Oe, Natsu?

O final de semana passou rápido depois de todas aquelas situações delicadas. Fiquei sabendo que Grandine foi embora durante aquela madrugada que eu estava no hospital, pegou o avião depois de sair do hospital mesmo. Isso explicava as roupas tão extravagantes que ela usava.

— Natsu-chan?

Wendy e Meredy começaram a me evitar logo depois que eu disse todas aquelas coisas. Bom... Eu mereço, né? Não julgo elas. Eu falei umas coisas muito pesadas naquele quarto do hospital. Mas conhecendo as duas, isso não vai durar mais de uma semana.

— Na-ti-çu.

E em relação a Erza... Ela ficou morrendo de vergonha depois de desfazer o abraço que me deu naquela hora. Ela saiu correndo do meu quarto, sem nem pegar a espada de Kendo, e ficou trancada no quarto durante todo o sábado, saindo só no domingo.

— Tsuna-chan...

Porém, no sábado mesmo, eu fui entregar a espada de madeira dela que ela tinha esquecido no quarto. Como eu sabia que ela não iria olhar na minha cara tão cedo, eu só coloquei a espada encostada na porta e antes de sair, eu disse umas palavras a ela...

“— Eu te amo também, Erza-nee.”

AAAAAAAAAAAAAAAAH.

Eu morri de vergonha depois daquilo. Não sou de expressar sentimentos de amor fraternal para com meus irmãos. Na real, eu nunca expressei algo assim pra ninguém mesmo. Ninguém. Então... Eu tive vontade de enfiar minha cabeça no chão depois daquilo.

— Tsu-chaaan...

Mas não demorou muito tempo pra tudo voltar ao normal com a ruiva. Logo no domingo, Zeref inventou de comprar ingressos pro parque aquático sem avisar ninguém. E como ninguém da família Dragneel é doente mental, digo, quase ninguém é doente mental, todos aceitaram ir. Foi um dia divertido. Conheci um cara muito gente boa lá.

— NATSU-SAMA!

Me viro pra encarar a loira mais irritante do planeta. Por falar em Mavis, depois de presenciar aquela situação no quarto junto com a Juvia, as duas resolveram fingir que aquilo não aconteceu. Ainda bem. Seria estranho explicar tudo pra elas.

— Que foi, Mavis?

— Só no "-sama"?... É sério isso?

— Do que tu tá falando?

— Esquece isso, tô tentando te chamar pra você ir logo pro conselho, mas você tá brisando aí faz cinco minutos. Mirajane não fica brava com atrasos? É melh-

Conselho? Tá malu- PUTA MERDA. EU SOU O ASSISTENTE DA VADIA ALBINA. EU ME ESQUECI COMPLETAMENTE.

Me levanto mais rápido que qualquer coisa que seja rápida e saio correndo deixando uma Mavis falando sozinha.

Eu fiquei tão perdido no meu mundinho que esqueci completamente as coisas em volta. DE NOVO.

Aaaaah... Eu tenho que consertar isso.

Mas não tenho tempo pra pensar nisso agora, minha vida corre risco e eu não sou um cara com tendências suicidas. Eu acho.

Os corredores desse lugar nunca pareceram tão longos. Eu corro, corro e tá parecendo que eu não saio do lugar. PARABÉNS PRO ARQUITETO DESSE LUGAR. MONTOU UM LABIRINTO BEM LEGAL MESMO, PAU NO CU.

.

.

.

.

.

AR. EU PRECISO DE AR.

Eu corri tão rápido por tanto tempo que eu tô quase sufocando aqui. Meu corpo doía um pouco por eu não ser muito atlético e meu peito descia e subia rapidamente devido a esse mesmo motivo.

Mas eu consegui chegar na sala do conselho uns dois minutos antes da hora marcada com a va- presidente Mirajane. E não sei vocês, mas pra mim isso é uma vitória. Eu vou chegar em casa e cair na cama de dor no corpo? Sim. Mas é muito melhor do que espancado por uma albina sadista dominadora.

— Oh... Natsu? Tá me esperando aqui de fora?

É só falar que aparece. Mirajane aparece na porta da sala do conselho com algumas folhas na mão, provavelmente documentos, enquanto fecha a porta.

— C-Cla-Claro... Aaah... Aaah...

Me dê um minuto, Mirajane. Eu preciso recuperar o fôlego. Entenda que sou extremamente sedentário.

— Que cachorrinho mais obediente...

— Aaah... Aaah... Aah...

— Não é necessário atuar com um cachorrinho também, é vergonhoso.

Cale a boca, sua vadia. Eu tô desse jeito por culpa sua. E EU NÃO TÔ IMITANDO UM CACHORRO, CARALHO!

— Só... Só... Só me dá dez segundinhos...

Ela dá um sorrisinho amigável e me responde tão calmamente que me arrepiar.

— Não.

— Mas...

— Temos que trabalhar. Ou esqueceu que por culpa sua, eu tô atolada de trabalho por causa desse seu showzinho?

— Aaah... Ok...

— Então vamos, cachorrinho. Siga sua mestra.

.

.

.

.

.

— Então você quer dizer que temos apenas uma semana pra encontrar todos os membros pra essa banda?

— Basicamente. Como é uma exceção, Makarov me deu um limite de tempo e me deu também essa folha.

Mirajane joga uma espécie de formulário com já dois nomes preenchidos e com mais três espaços em branco encima da mesa.

— Primeiramente, vocês tem sete dias pra encher os outros espaços em branco. Você entende que vai ter que convencer todos os possíveis futuros integrantes dessa banda a sair de seus recentes clubes e entrarem num clube de música abandonado que tem só dois integrantes?

— Dois? Não é só a Levy que faz parte desse clube?

Aponto pra Levy que estava calada esse tempo todo lendo algum tipo de livro... Cinquenta tons d- Enfim, Levy estava calada lendo seu peculiar livro do outro lado da mesa.

— Dragneel, você agora é membro desse clube.

Eh?

— Eu já faço parte do conselho estudantil, Mirajane. Não posso sair do-

— Você não é um membro oficial. É o meu assistente apenas.

Suspiro batendo a testa na mesa.

— Eu aceito com todo prazer.

Não tenho escolha mesmo. Não deve ser tão mal passar um tempo com todos esses instrumentos.

— Eu sei que aceita, meu querido assistente.

Teu sorrisinho convencido me dá vontade de morrer, Mirajane.

— Hmmm... Mais alguma coisa?

— Arrume os três membros o mais rápido possível. O tempo é curto. Se esse show for um fracasso...

— Presidente Mirajane... Eu sou um Dragneel. Todos sabem que um Dragneel sempre consegue o que quer.

— Natsu, você é o único Dragneel que ninguém sabe o que faz.

— Cale a boca, Levy. Continue lendo seu pornô aí.

A baixinha de cabelos azuis se levanta toda vermelha e aponta o dedo do meio pra mim. O QUE VEM DEBAIXO NÃO ME ATINGE, OTÁRIA! No caso, ela tá em pé e eu estou sentado, MAS VOCÊS ENTENDERAM! 

— I-I-ISSO NÃO É UM PORNÔ!

— Aham... Claro, claro...

Levy se senta e se esconde atrás do livro. Você não engana ninguém, sua anã safada. Acha que eu também não li ess- Bom, todo mundo diz que é um livro bem erótico, né?

— Mesmo duvidando muito do seu trabalho em equipe com a Levy, eu vou confiar em você.

— Heh.

— É melhor você não me desapontar, Natsu Dragneel.

— Não irei.

Mirajane pega uma pilha de folhas que ela trouxe da sala do conselho até aqui e vai até a porta do clube, abrindo-a com o pé.

— Enquanto estiver ocupado com esse problema, não precisa aparecer na sala do conselho ou me acompanhar nas patrulhas.

— Yes...

Vibrei baixinho muito animado com essa notícia. EU TÔ LIVRE!

Por uma semana? Sim.

MAS EU TÔ LIVRE!

— Falou algo?

— Nada não, Mirajane-senpai...

— Boa sorte, Natsu.

— Obrigado, presidente.

— Até semana que vem.

Diz ela saindo pela porta. Me sinto até mais leve sem toda essa pressão. Sem o olhar assustador dela. Mas eu aprecio o trabalho duro dela conseguindo convencer o diretor. Ela é uma boa presidente.

Levy fecha seu livro em um suspiro, deixando o mesmo encima da mesa.

— Que instrumento você consegue tocar, Dragneel?

— Do nada isso?

— Você agora faz parte do clube de música, precisa pelo menos saber tocar algo ou cantar.

— ...

— ...

— ...

Suspiro.

— Violão, piano, violino, guitarra, baixo e um pouco de bateria.

— Hmmm...

— O que foi?

— Não achei que você realmente saberia tocar algo. Parece tão inútil.

Um. Dois. Três. Não vou me irritar com essa baixinha hoje.

— Eu aprendi quando criança. Ainda devo lembrar de algumas músicas.

— Oh... Então que tal me mostrar?

— Te mostrar o que?

Ela se vira sem nem mesmo levantar e pega o violão pendurado pelo suporte na parede. Levy pega cuidadosamente e estende pra mim. 

— Se você realmente sabe tocar. Vamos ver suas habilidades, Dragneel.

Pego o violão bufando levemente. É um saco ter que tocar algum instrumento na frente de outra pessoa. Geralmente eu faço isso sozinho. Me afasto um pouco da mesa e toco algumas notas pra me acostumar.

— Algum pedido especial, Mcgarden?

Ela sorri cruzando os braços.

Smile.

— Do Charlie Chaplin? Essa música é linda.

— Eu sei.

Ela diz olhando pra mim aparentemente um pouco ansiosa. Pouco não, ela me encarava fervorosa. 

— Pois então...

Smile, though your heart is aching
Smile, even though it's breaking
When there are clouds in the sky
You'll get by

Tocava sem pressa as cordas do violão, alterando levemente o ritmo da música original. Minha voz alcançava um tom melancólico acompanhando o ritmo lento da minha versão da canção.

If you smile
Through your fear and sorrow
Smile and maybe tomorrow
You'll see the Sun come shining through, for you

Aumento um pouco minha voz, fechando os olhos. Meus dedos dedilhavam as cordas do violão calmamente.

Light, up your face with gladness
Hide, every trace of sadness
Although a tear may be ever so near
That's the time you must keep on trying
Smile, what's the use of crying?
You'll find that life is still worthwhile
If you'll just smile

Tento o máximo possível transparecer a emoção da música na minha voz. A melancolia, a mensagem, a tristeza.

Smile, though your heart is aching
Smile, even though it's breaking
When there are clouds in the sky
You'll get by

A voz triste e afinada de Levy me acompanha de repente. Abro os olhos e a vejo de olhos fechados, totalmente concentrada na canção.

If you smile
Through your fear and sorrow
Smile and maybe tomorrow
You'll see the Sun come shining through, for you

Nosso dueto continua. A voz feminina de Levy se encaixava perfeitamente como a segunda voz da canção. E eu confesso, a voz dela é linda.

Light, up your face with gladness
Hide, every trace of sadness
Although a tear may be ever so near
That's the time you must keep on trying
Smile, what's the use of crying?
You'll find that life is still worthwhile...

Meus dedilhados se tornam cada vez mais lentos durante o final da música. As vozes que ecoavam pelo clube de música ficam cada vez mais baixas.

...If you'll just smile

As vozes ecoam cada vez mais baixas até finalmente finalizarmos a música em um quase sussurro.

— Formamos uma boa dupla, Mcgarden.

Olho pra Levy que enxugava vestígios de lágrimas nos olhos.

— N-Não fale coisas idiotas, Dragneel. Não se ache só por causa da sua voz. Nem é tão boa assim...

— Não diga isso enquanto enxuga seu choro... Será que ficou tão bonita essa versão que você ficou emocionada?

Ela para de enxugar os olhos, encara o teto por cerca de dez segundos e volta a olhar pra mim normalmente.

— Não fala bosta. Eu só me emocionei por causa de algumas lembranças do passado.

— Claro...

— Vai se foder, Natsu. Eu tô falando sério. Meu pai cantava essa música enquanto tocava no violino.

— E então você se lembra dele quando ouve essa música?

— Sim.

— Meus pêsames.

— Já faz um tempo. Não se preocupe com isso.

A garota de cabelos azuis mantém seu olhar fixo no seu azul além da janela do clube.

— ...

— ...

O olhar perdido e cheio de dor dela continua encarando a imensidão do mar de nuvens.

— ...

— ...

— Eh... Eu tenho uma lista de alguns possíveis futuros integrantes do clube e da banda. Quer dar uma olhada?

— Ahn? Ah, claro.

Ela volta ao mundo real. E eu entrego uma folha pra ela.

Como sou um cara sempre preparado, antes de ir dormir ontem, eu acessei o banco de dados da escola e coletei informações que podem nos ajudar a encontrar membros. Escrevi tudo necessário em um papel e voilà.

Foram duas horas bem gastas...

— São dez nomes.

— Dificilmente todos vão aceitar, então provavelmente só três ou quatro vão aceitar dessa lista.

— Hm... Entendi...

— Quer começar por onde?

— Eh?

— É. Começar por quem? Quem vamos tentar convencer primeiro?

— Ah, sim...

Acho que falar do falecido pai a deixa um pouco afetada. Se ela estivesse normal, provavelmente me perguntaria onde consegui as informações escritas naquela folha. Melhor não tocar nesse assunto de novo.

— ...

— ...

— E então?

— O que acha de começarmos com Rogue Cheney?


Notas Finais


Esse capítulo deu um pouco se trabalho... Mas eu finalizei ele... Glória! (Se encontrarem algum erro, me avisem ;-;)

Pra quem quiser escutar a música original, tá aí ó

https://youtu.be/zwLD8Bq29Nw

Só pra saber, vocês querem um capítulo extra sobre o domingo da família Dragneel no parque aquático?

Se não, eu só vou continuar a história normalmente mesmo.

Até o próximo capítulo!


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