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História Meu adorável Sanji - Capítulo IV


Escrita por: TheWritersRefuge

Capítulo 4 - Capítulo IV


Capítulo IV

PROTAGONIST’S POV

— Está falando sério? — me levantei em um pulo após ouvir isso, minha voz ficou exaltada e levantou um pouco.

— Fala baixo! — Usopp era totalmente dramático, mas confesso que agora ele tinha razão, os nossos colegas que chegara aqui já tem problemas atrás dos nomes falsos deles. — Eles chegaram e devem ter um nome pior que o outro.

               — Olha, aqueles dois conseguem um nome pior do que Zolo-juro? — seu rosto mantinha uma expressão apática no rosto, afinal sabíamos muito bem que eles podem escolher algo pior, Luffy havia se chamado Lucy durante Dressrosa. — Elas não podiam escolher um codinome normal como o meu?

               — Afinal, qual é do codinome Erica? Por acaso tem um segundo nome que ainda não nos disse?

Sua empolgação era comovente, apesar de que o motivo de isso acontecer é nada empolgante ou digno de comoção, na realidade temo que sua expressão não vai ser disfarçada por ele.

— É parecido com o nome de um homem que odeio mais do que tudo, então parte minha acreditava que meus pecados seriam transferidos para ele ou que não teria problema em mancha-lo.

— Após todo esse tempo, você ainda me assusta! — ele se levantou da mesa, estávamos em uma pequena pousada de um vilarejo um pouco maior — Sinto muito, tenho que ir andando.

— Tudo bem, vamos esperar saber onde eles estão para nos reunirmos. Se cuida, te vejo por aí.

Puxei as rédeas do cavalo, eles finalmente voltaram de Holly Cake, a última vez que vi aquele babaca foi em Zou, que fugiu para se casar com uma qualquer, — já superei isso, não vou me estressar por algo que aconteceu já tem um tempo. — e ainda nos deixou aquele bilhete horroroso.

Aquele babaca, não acredito que deixe me estressa-se dessa maneira, foda-se Sanji e o fato que ele saiu do bando. E o questionamento frequente sobre está fazendo agora, é apenas curiosidade, certo?

SANJI'S POV

— Obrigado!

— De nada, vai para sua mãe!

Para mim que faz as refeições do Luffy, alimentar todas essas pessoas não é trabalho nenhum, nem ao menos chegava a suar. Além de que as reações dele são melhores do que um espadachim idiota.

— Sangoro-san, sua comida é deliciosa! — o menino sorriu para mim, a alegria que minha comida traz para essas pessoas me lembra meu tempo no Baratie, e como Zeff sempre me dizia que além das barrigas, comida tem que satisfazer a alma delas.

— Se está boa, coma tudo logo! Precisa comer bem se quiser crescer.

Os olhos dele brilharam. Além das família, muitas senhoras aparecem por aqui e conversam comigo mais do que gostam da minha comida.

— Meu rapaz, tenha cuidado! Tem boatos de uma andarilha estar circulando pela nossa cidade, está causando muitos problemas entre os samurais.

— Não se preocupe, vou tomar muito cuidado.

Não que precise muito, afinal, tenho quase certeza que conheço muito bem a andarilha que está dando problemas por ai. “Afinal, quem seria melhor nesse papel do que Saori?” — meu pensamento causaria muitas reclamações dela, apesar que seja verdade.

Estava fechado a loja, quando ouvi o som de um cavalo relinchando na minha porta. Não contive meu sorriso, ela gosta muito de uma entrada dramática. Desde nosso primeiro encontro no nosso navio, ela sempre foi assim.

— Soube que causou problemas para o capitão, que vergonha.

Não pude segurar o riso, seu cabelo parecia ainda mais branco e completamente lindo, não sei exatamente o que se passa na minha cabeça para pensar em uma merda assim. “Que se dane” — não é como se pudesse negar que ela é linda.

— E o nosso capitão vai ficar bem feliz em saber que você se tornou uma andarilha problemática. Acredito que estamos no mesmo barco.

— Prefiro o termo vigilante protetora, andarilha soa muito agressivo.

— Como se você não fosse! — ela deu de ombros, me fazendo rir novamente — Vigilante protetora? Do que ou de quem?

               — Mim mesma, afinal estou sem meus nakamas comigo. Quando um de nós decidiu trilhar um caminho sozinho, acabou que todos os outros acabaram sendo separados. Foi difícil me virar totalmente sozinha, somente eu e eu mesma.

Ela parece bem convencida no título que se deu, e sua última fala era uma clara direta para mim. Apesar de não saber se está chateada por que fui embora, ou porque teve que se separar do bando. Talvez seja as duas opções.

— Quer que eu peça perdão? Implore por piedade?

— De joelhos! — ainda não havia me acostumado ao fato que ela consegue sorrir, muito menos ao fato que ela pode sorrir para mim.

— A visão te agrada?

A ajudei à descer do cavalo, e notei o quão leve era ela. Havia emagrecido quando estivem em Holly Cake ou ela sempre foi magra assim? Não gosta da ideia que ela seja tão frágil assim, devo prestar mais atenção no que ela come quando voltarmos ao Sunny. “Tão leve” — sinto que dá para segura-la no ar assim por bastante tempo. “Será que alguém já a segurou assim antes?” — esse não é um pensamento normal entre colegas, por que deveria me importar com isso? Talvez seja porque acho legal pode segura-la assim.

— Quer me pôr no chão?

Os olhos dela sempre me surpreendem, devem ser uma das coisas mais lindas tinha visto. Já devo ter pensado isso, porque é uma das únicas coisas que se passa na minha mente quando olho para ela.

— Me desculpa, deve ter sido difícil para você. — manteve seu olhar diretamente em mim. — E pro resto do bando obviamente, mas acredito que deva me desculpar separadamente com você.

— Não é como se tivesse planejado tudo e quisesse ir embora, certo? Então não se estresse tanto com isso, apesar de que ainda estou chateada.

— Dependendo de mim, eu não vou a lugar nenhum que vocês não estejam.  Meu pedido de desculpas corresponde as suas expectativas?

Ela virou o rosto, suas orelhas estavam ficando vermelhas, eram notável já que seu cabelo branco destacava suas orelhas ficando vermelhas.

— Não imaginava que faria isso mesmo, se tem que pedir desculpas a alguém é só ao capitão. 

— Se queria tanto meu pedido de desculpas, por que parece tão envergonhada? Não faz do tipo tímida.

— Não sou tímida, e do que estaria tão envergonhada? — seu rosto está vermelho, apesar de manter seu olhar no meu, era nítido que ela realmente estava envergonhada. — Pode me soltar?

Lhe coloquei no chão e no mesmo momento foi diretamente para dentro da loja, seus passos eram curtos demais, como ela consegue correr tão rápido quando fugimos da Marinha ou quando estamos em uma batalha na beira da morte?

PROTAGONIST’S POV

Me pergunto que tipo de charme ele usou para deixaram ele ficar no andar de cima só por trabalhar como cozinheiro? Bem, afinal ele era um dos chefes do Baratie, não é surpresa que todos sejam tão apaixonados na comida dele.

— Tem sentido algo estranho desde veio para Wano?

— Se refere a Kaidou? Talvez aos meus parentes obsessivos que não aceitam derrotas? — falei um tanto faz — Desde que cheguei aqui, tenho a impressão de que todo mundo me vigia, não tenho nenhuma prova disso.

— Entendo, mas ninguém se aproximou de você de maneira suspeita?

— Vi muitas pessoas estranhas, ninguém mais estranho que nosso bando. Mas eles não eram suspeitos, apenas estranhos.

Isso parece ser um bom sinal, apesar que tenho quase certeza que aquele rato estava prestando atenção em você. Os assassinos de Kankoku, não tem como eles serem menos indiscretos em relação a tatuagem de identificação.

— Vamos dormir? Não acredito que esteja dormindo corretamente quando pode estar prestes a morrer, mas antes vamos comer algo e não vai contrariar nada que disse.

Ele me observou comer e fez questão de fazer com que eu repetisse mais duas vezes e me envergonha dizer que conseguir comer tudo sem sobrar, ele ajeitou as camas para irmos dormir. Apesar de estarmos em camas separadas, a ideia de que ao virar posso ver o rosto adormecido dele me deixa com uma sensação a mais.

Naquela altura do campeonato, percebi que não era imaginação minha, tem alguém espiando ele. Conseguia notar perfeitamente a presença deles do lado do prédio, encarei seu rosto para ver se ele estava dormindo, abri a janela e sai por lá.

— Me leve até seu chefe, agora

Assim que ele saiu da sombra fui levada até o galpão, digamos que a adaga no pescoço dele foi um método bem efetivo para ele mostrar onde o resto da trupe dele estava escondida. Quando entrei, não era bem isso que imaginava. Como o líder de Kankoku estava em uma cadeira de rodas? Um dos maiores ninjas que já esteve vivo e pisou mas terras de Wano, quem fez com isso com ele, não é qualquer um.

— Você não parece bem?

Os capangas dele não pareciam estar se preparando para um ataque, na realidade, acho que eles não estavam me analisando como um alvo.

— Sente-se, temos muito que conversar. — jamais imaginei que o braço direito de Kankoku iria me servir um chá que não está envenenado — Então, realmente está na pirataria?

— É o que aparece, e você? Deixou seu dojo?

Tenho noção do quão ofensiva essa pergunta pode ser, apesar que tenho certeza de que não vai me dizer a verdade sem uma boa provocação. Conheço bem esse olhar em seu rosto, já deixei muitas pessoas com ele, é o olhar de quem perdeu tudo que importava.

— Germa — todos os seus nervos pareciam sobrecarregados ao ouvir isso, sentia que estou a uma palavra de esmagar aquela xícara na minha mão. “Eles não conseguem me deixar em paz?”

— Eles destruíram meu dojo, destruíram minha família — ele apontou para os capangas ao seu redor. — Eles são tudo que restou, não tenho nada que me lembre de casa e minha memória já está se indo.

— O que eles fizeram?

— Invadiram minha casa, me trouxeram até o presença dele e matou minha família até que me fosse submisso a ele. Minha esposa, minhas crianças. — seu olhar parou no meu com muito ódio — Saori, minha menina e meu menino se foram.

— E eles te mandaram até aqui também? O que eles te mandaram fazer em Wano?

— Corrigir uma falha, ele disse que sua falha tinha escalado e deveria ser resolvido com velocidade.

— Veio aqui mata-lo? Não mata pessoas inocentes, a pessoa que ele te deu como objetivo, não fez nada de errado.

O homem que é o progenitor de Sanji veio tão longe para matá-lo? Quando esse homem vai deixar que o próprio filho viva em paz?

— Não serão os filhos que pagarão pelos pecados do pai?

— Não acredita nisso, você nunca pregou isso, sempre disse que cada um deve pagar por seus pecados, individualmente.

— Eles dividem o mesmo sangue, ele parece com aqueles que invadiram minhas terras, não iria de aliviar minha fúria?

— Não, não iria! Vai trair seus ideias e voltar como um dos subordinados dele? Esse não é você, não é o grande mestre que conheço.

— Você carrega consigo o nome dos Wen, não dos Westphalen ou dos Akanayoji, o nome que seu mestre lhe deu, porque ele soube que estava destinada a grandes coisas.

— Não me peça para fazer isso.

— Você sempre foi forte, não é uma surpresa para ninguém, vou ter orgulho de partir pelas suas mãos.

— Apenas vá, finja sua própria morte e não me peça para causa-la de verdade. Prometo que irei encobrir tudo, apenas não me peça isso.

— Eu estou ficando velho e cada missão é uma tortura para mim, se eu falhar nessa missão, não vão me matar assim. — ele segurou minha mão — De um fim com honra a um velho conhecido.

— Um último favor, para um grande mestre e um velho conhecido.

Seus subordinados fizeram questão de fazer o trabalho sujo por mim, escolher a morte em vez de ter a visão de seu amado chefe morrer nas mãos de uma assassina qualquer. Não consigo de pagar de sentir culpa, não na motivos para me isentar dessa culpa, é mais uma vida qual sou responsável de levar.

— feche seus olhos — me ajoelhei ao seu lado, deveria manter uma visão digna dele. — Marise, Julian e Carleen vão lhe encontrar do outro lado, junto com outras pessoas magníficas.

Tenho certeza disso, já que enviei muitas pessoas incríveis para o lugar que ele está indo agora. Sai do pequeno galpão, e para toda minha irritação, Cristian estava me aguardando do lado de fora.

— O que faz aqui?

— Não deveria me tratar com mais respeito? Afinal, carrego o mesmo Wen que você.

— Então é isso? O mestre mandou vigiar?

— Uma das maiores obras de arte dele, ele estava curioso sobre seu bem estar e sempre pede notícias suas aos mais próximos — a sua voz destoava do rosto neutro — Então, como você está se sentindo?

— Diga a ele que estou cansada

— Por ter matado alguém? Não foi você que pediu para ser uma de nós? — fiquei calada, não tinha que lhe dar satisfação — Se arrepende? De ter ido embora?

— Não se cansa de fazer perguntas? Não ouse ofender meu capitão e minha tripulação, meu passado com o senhor Keigo não é da sua conta ou de mais ninguém.

— Vou considerar isso um suma daqui.

— Que bom que você entendeu a mensagem, espero não ter ver mais.

Voltei pela mesma janela. Minha coluna teve um arrepio quando vi que ele estava esperando por mim.

— Você se machucou? — meu silêncio foi um não — De quem é esse sangue?

— Tive uns problemas com umas pessoas, não foi uma briga tão séria. Está chateado por ter saído durante a noite na surdina?

— Já que você está bem, não tenho motivos para isso.

Ele veio que mim e segurou minhas mãos, pegou uma lenço e limpava minhas mãos.

— Está decepcionado por isso? Não tem de medo de mim, certo? — Sanji riu.

— Você é muito fofa para ter medo de você, apesar de saber que somos piratas, parte minha quer que você não tenha que passar por isso de novo.

— Não acha que está falando bobagens de mais essa noite?

Ele ignorou completamente minha pergunta, ele tinha mesmo essa opinião de mim? Não acreditaria que ele me chamaria de fofa, não imaginava que isso aconteceria.

— Vamos voltar a dormir?

— sim, vamos.



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