História Meu alfa - Faz amor comigo

Pov's Naruto

Enlacei mais minhas pernas na sua cintura e ele me ergueu e começou a caminhar comigo, eu sabia que ele estava nos levando pro quarto somente por saber mesmo, porque o beijo que trocávamos estava fazendo um perfeito papel de entorpecente, apostaria minha vida que era melhor do que qualquer droga, com um imenso potencial viciante e inflamatório.

Quando chegamos ele fechou a porta com os pés e após o baque dela já estávamos deitados juntos na cama, mesmo por cima seu peso estava bem distribuído em seus braços, eu não podia dizer que sentia nada mais do que a dor do desejo e vontade de tê-lo.

Minhas mãos que se agarravam todo o tempo em seu cabelo puxando os fios e ditando o movimento de nossas línguas acharam uma função mais urgente ao descerem por suas costas largas alcançando a barra da sua camiseta, subi por ali arranhando sua carne de leve no processo e o senti estremecer em meus braços.

Sorri quando ele se afastou para que o tecido saísse do seu corpo e logo ele também estava puxando a minha, não demorei a erguer o tronco para que ela saísse e logo que nos deitamos de novo a boca quente do meu alfa encontrou meu pescoço, beijando, sugando e dando leves mordidas que me faziam arfar de antecipação.

- Sasuke. - Gemi seu nome em meio a uma respiração cortada quando seus dedos alcançaram meu mamilo brincando na região.

Senti o sorriso em minha pele enquanto sua boca fazia o caminho até onde seus dedos exploravam, quando chegou ele abocanhou o direito dando total atenção aquele ponto sensível onde chupou e mordeu também quase me fazendo gritar.

Senti meu quadril se inclinando institivamente para que mais fricção fosse causada entre nossos membros ainda cobertos pelas calças, e Sasuke desceu sua mão para apoiar e me impedir de continuar.

- Eu disse, sem se esforçar. - Sua fala soou muito perto de onde ele tinha acabado de lambuzar me fazendo arrepiar com a sensação.

- Santo Deus, vou explodir. - Cedi o peso de volta ao colchão encarando o teto e ouvi uma risada sua baixa.

- Não vai. - Ele respondeu arrastando a mão pra parte de dentro do cós da minha calça e pegando meu pau na mão. - Vou te fazer gozar e então espero que você fique mais calmo pra que eu possa fazer amor com você, como pediu.

Dizer que meu corpo inteiro se arrepiou com sua fala era muito limitado para descrever.

Mordi o lábio enquanto gemia, senti meus olhos revirando, a quanto tempo eu não era tocado por ele, a quanto tempo eu sentia falta disso...

- Porra! - Gemi quando ele começou a deslizar sua mão por toda a minha extensão, voltando-se pra cima onde nossos rostos emparelharam-se.

Segurei forte em seus ombros sentindo seus movimentos que ficavam cada vez mais velozes e seus olhos me encaravam de forma quase predatória.

- Quer gozar na minha mão com minha boca na sua ou prefere que eu use minha boca lá? - Seu sussurro soou quase encostado nos meus lábios.

Grunhi de excitação sem saber nem o que responder, falando sério eu poderia gozar só com sua pergunta.

- Diga Naru. - Seus lábios passearam perto do meu ouvido enquanto seu ritmo diminuía um pouco.

- Boca. - Consegui falar numa lufada de ar. - Sua boca.

Ele se afastou do meu ouvido sorrindo e retirando sua mão, me senti frustrado por meio segundo só, que foi o tempo que ele continuou me olhando antes de deixar um selinho nos meus lábios e começar a descer todo o corpo.

Meu peito subia descia com dificuldade pela insuficiência de ar enquanto ele já alcançava meu quadril puxando com as mãos minha calça e cueca juntas enquanto seus lábios corriam o caminho até meu membro pulsante.

Eu não consegui desviar o olhar da cena, não queria desviar, e fiquei observando com o lábio quase sangrando pela pressão dos meus dentes enquanto ele depositava alguns beijos pela minha virilha e terminava de retirar minhas vestes. Assim que sua boca começou de verdade eu pude jurar ter visto estrelas mesmo no ambiente fechado, o interior da sua boca quente me dava uma sensação incrível enquanto ele me levava até o fundo e voltava, usando suas mãos onde não alcançava e me deixando a beira do limite em cada sugada.

Sua mão subiu e encontrou meu mamilo rijo e ali ele voltou a o estimular me fazendo realmente perder a noção em vários níveis já que meus pontos de prazer estavam me deixando maluco de luxúria.

- Sasuke... para... eu vou... - Avisei vendo como chegava perto demais do limite.

Ele não parou, longe disso, seus ataques se tornaram ainda mais fortes, eu ia gozar a qualquer segundo, mas um ímpeto de o fazer enquanto o beijava me fez puxá-lo pelo braço, ele soltou meu membro um pouco surpreso mas subiu até mim e assim que chegou segurei seu rosto e o beijei com tudo que podia enquanto eu me liberava entre nós gemendo forte na sua boca que me passava muito do meu gosto misturado ao seu sabor.

- Acho que você realmente não pôde se decidir. - Sasuke falou quando não tive mais forças pra prosseguir beijando-o.

Me deixei cair relaxado pelo intenso orgasmo enquanto sorria levemente pra ele que ainda me observava passando a mão pela minha franja suada.

- Eu meio que queria tudo. - Respondi sentindo meu corpo bem mais feliz, mas não satisfeito.

- E você quer mais não é? - Ele adivinhou voltando a me beijar dessa vez sem fúria desmedida, só com calma e afeto.

- Claro que quero. - Passei os braços pelo seu ombro juntando mais nossos troncos sem me importar como estava melado entre nós.

Ele também não pareceu ligar pra qualquer coisa que não fosse nossas línguas se mexendo juntas num ato que com certeza me deixaria duro mesmo que eu estivesse somente assistindo, tamanha era a lascívia daquele beijo. Sua mão descia pelos lados do meu corpo, seguindo meus contornos sedutoramente até que chegando ao quadril eu mesmo subi uma perna pra se enrolar nele e Sas apertou o lado esquerdo da minha bunda com vontade.

- Você é muito gostoso Naru... - Seu elogio me acendeu ainda mais.

- Eu posso dizer o mesmo de você. - Mordi seu lábio provocativamente.

Sua mão perdeu força quando ele soltou minha carne e seus dedos fizeram seu caminho para minha entrada onde ele circulou de leve com dois dígitos me deixando ansioso.

- Acho que não precisamos de lubrificante aqui em.

- Hmmm. - Gemi sem deixar que sua boca ficasse muito longe da minha.

Senti seus dedos adentrando devagar, como se ele só estivesse me provocando, mas na verdade eu sabia que, por mais que parecesse, o que ele fazia na verdade era ir com calma comigo. Um dos motivos pra que eu não reclamasse era porque tinha acabado de gozar então estava mais paciente e podia aguentar Sasuke ter a confirmação que precisava pra continuar.

Um dedo entrou e eu gemi entre nosso beijo enquanto ele me penetrava lentamente, espalhando minha lubrificação natural e me dando prazer, quando mais um se juntou eu comecei a me sentir quente de verdade enquanto ele ia me tesourando sem nenhuma pressa. Parti nosso beijo enquanto ele continuava a me preparar e avancei com minha boca para seu pescoço onde comecei a chupar e beijar sua pele branca.

- Naru... não deixe marcas, tenho que ir pro hospital amanhã. - Ele avisou.

- Você disse que eu podia lembra? - Recordei nossa conversa. - Sempre e onde eu quisesse, se bem me lembro essas foram suas palavras. - Falei enquanto continuava a investir em beijos em toda a região que alcançava.

Mordisquei uma porção de pele logo abaixo de sua orelha e senti sua garganta tremer do gemido que soltou.

- Foda-se, posso vestir algo com gola.

- Boa resposta. - Sorri antes de chupar com verdadeira força onde tinha acabado de maltratar com os dentes.

E assim seguimos, ele me penetrava e esticava minha entrada enquanto eu devorava seu pescoço, gemidos soavam sem parar entre nós e eu só descolei minha boca quando seus dedos apertaram o ponto mais sensitivo dentro de mim.

- Nghhh! - Gemi agarrando seu cabelo. - De novo, aí...

Ele fez mais uma vez e continuou por várias outras enquanto eu sentia a entorpecente sensação de deleite tomar conta de mim.

- Sério Sasuke, vou gozar de novo se você não parar. - Me contorci já a muito tempo incapaz de continuar minha rota de marcações em sua pele.

Ele continuava me penetrando sem parar no mesmo lugar, numa velocidade muito boa e eu realmente poderia chegar lá só com aquilo, mas isso não era o que eu queria.

- Perdão. - Santo Deus, quase tremi. O que era o tom da sua voz nesse momento? Pesado, rouco, sexy para um caralho. Eu realmente comecei a pensar em gatinhos para não gozar enquanto ele retirava devagar os dedos de mim me fazendo arfar. - Fiquei muito imerso nos seus gemidos. - Um beijo foi deixado nos meus lábios ao mesmo tempo que sentia seu corpo saindo de cima do meu.

Passei a mão pelo cabelo deixando o braço meio dobrado acima da cabeça e permaneci observando suas costas enquanto ele ia até o armário pegar camisinha.

Quando ele se inclinou suas costas definidas arquearam, me fazendo ter uma enorme vontade de lamber e sinceramente só o fato de saber que eu podia me fez levantar e o seguir.

- O que foi? - Ele perguntou quando me sentiu atrás de si.

Segurei em seu ombro impedindo que se virasse.

- Me deu vontade de fazer uma coisa. - Expliquei afastando um pouco do cabelo que pendia sobre sua nuca me inclinando para beijar o local e ouvi uma risada gostosa sair dele.

- Planeja me morder de novo?

Eu acompanhei sua risada.

- Tentadora a oferta, mas não. - Desci minha boca enquanto passava minha língua por toda a extensão da sua musculatura dorsal.

Senti sua respiração descompassando e isso só me deixou mais duro, passei a mão para frente da sua calça onde seu pau rijo estava dolorosamente preso dentro da roupa e apertei o ouvindo gemer meu nome de modo sôfrego. Sorri em sua pele ainda sem parar de desfrutar do gosto maravilhoso da sua pele e apoiando a mão no cós da sua calça e me agachando enquanto a tirava do seu corpo, assim que ela saiu eu estava de joelhos e ele nu.

- Vira pra mim. - Chamei e ele o fez, seus olhos da cor mais pura da escuridão.

Seu pênis duro na altura do meu rosto, me deixou com ainda mais água na boca.

- Naruto, eu disse que...

- Eu sei, eu sei o que disse, mas sério? Tanto tempo e não vai me deixar chupar você? Isso é maldade. - Eu sabia que meus olhos não estavam nada inocentes, mas mesmo assim fiz meu melhor.

Um sorriso de canto apareceu nos seus lábios e eu sabia o que ele estava achando daquilo tudo.

- Se eu gozar você que vai ficar na vontade até que eu me recupere, tô avisando. - Sua mão direita tocou o topo da minha cabeça.

- Então só um pouco, estou latejando pra te ter dentro, não posso esperar muito. - Prometi retribuindo um sorriso malicioso quando senti seus dedos engancharem nos meus fios loiros.

Lambi a ponta o olhando fixamente, eu não queria perder nenhuma das suas expressões e Sasuke não me desapontou quando franziu o cenho e mordeu o lábio inferior ainda mantendo meu olhar, que alfa!

Desci por toda sua extensão lambendo e apreciando até que cheguei na base e voltei a cabeça sorrindo quando vi que ele descompassou mais ainda a respiração, era obvio seu sofrimento por mais então dei a ele. Enfiei tudo que pude na boca, segurei a respiração abrindo espaço em minha garganta para que ele fosse engolido ao máximo.

- Caralho! - Ouvi seu rosnado de puro êxtase.

Quando não pude ir mais comecei a voltar e chupei só a ponta brincando um pouco ali e me deleitando ao vê-lo tão entregue. Então comecei a ir fundo e voltar mais rápido enquanto somente me concentrava em dar prazer a ele, por várias vezes repeti os movimentos, segurando em seu quadril para me firmar enquanto seus dedos continuavam emaranhados no meu cabelo me estabilizando. Quando senti o gosto do seu pré-gozo eu sabia que devia parar, ele estava perto e eu com certeza não queria que ele gozasse em algum outro lugar que não dentro de mim, então chupei uma última vez e retirei da minha boca.

- Acho que não posso passar disso. - Limpei o canto da minha boca enquanto voltava meus olhos pra cima. - É uma pena, estava realmente bom. - Sorri de forma convencida vendo seus olhos praticamente me comerem.

- Vem. - Passou a mão que estava no meu cabelo para o meu queixo e eu subi acompanhando.

Assim que ficamos cara a cara mais uma vez ele me pegou em um beijo exigente enquanto andava para que voltássemos pra cama, passei os braços pelos seus ombros enquanto ele segurava em minha cintura e assim que chegamos ele descolou nossos lábios antes de deitarmos.

- Quer no meu colo ou comigo por cima? - Ofereceu.

- Achei que você ditava as regras. - Puxei seu lábio inferior com os dentes.

- Não se preocupe, em qualquer uma dessas eu vou. - Sua resposta veio acompanhada de sua boca capturando minha língua e assim que ele a chupou eu não tive mais poder de fala.

Já que não podia responder com palavras decidi fazer com ações então eu inverti nossas posições o empurrando para se sentar, ele me levou junto e logo eu já estava em seu colo com nosso membros friccionando-se e nossas bocas sem nunca se soltarem.

Ergui o peso no joelho e ouvi Sasuke rasgando o pacote de camisinha que eu nem havia percebido que estava em sua mão. Ele mesmo se preparou e então com as mãos de volta em meu quadril me guiou para que sentasse em cima do seu pau duro.

Parti o beijo escondendo o rosto no seu ombro ao sentir a invasão pouco a pouco, embora tremendamente excitado, ainda fazia bastante tempo, então é claro que a violação foi demais por um momento.

- Eu te amo Naru, te amo demais. - Sasuke começou a sussurrar palavras de carinho no meu ouvido enquanto centímetro por centímetro abria espaço em mim.

- Amo você. - Respondi me agarrando mais aos seus ombros. - Pra sempre.

Quando cheguei até o fim soltei todo o ar preso perto do seu ouvido me estabilizando.

- Dizer que estou completo nesse momento é pouco. - Ouvi a voz abafada de Sasuke, ele apoiava a boca no meu ombro distribuindo alguns beijos.

- Eu também. - Voltei meu rosto pra trás e juntei nossas testas enquanto começava a me mover.

Sas me ajudou, com as mãos na minha cintura, e assim começamos a nos movimentar perfeitamente, dando e recebendo prazer, numa sincronia perfeita de corpos, gemidos, sensações. Tudo intensificado pelo nossos olhares conectados.

Aumentamos a velocidade naturalmente conforme nossos corpos exigiam, mordi e marquei todo seu ombro enquanto extravasava parte de todo o estímulo. Sasuke segurava forte em mim, hora buscando meus lábios, hora somente me vendo.

- Sas, estou perto. - Avisei olhando fundo nos seus olhos.

Naquela posição onde meu membro era constantemente massageado entre nossos corpos era difícil demais segurar, apesar de que eu queria muito vir ao mesmo tempo que ele.

- Então vem comigo. - Ele chamou, aumentando a velocidade por mais uma, duas, três vezes e então gozamos juntos, sem nunca desviar os olhares.

Nós com certeza já tínhamos feito sexo mais vezes do que eu podia contar, mas eu não cansava de me surpreender como cada vez se tornava ainda mais surreal e especial.

Sasuke me beijou mais uma vez enquanto me retirava com cuidado e assim que saí ele me abraçou forte, nossos corpos estavam suados e completamente cobertos por todo o resquício daquele amor, mas não é como se estivéssemos ligando.

Me deitei exausto na cama enquanto ele se levantava e dava alguns passos pelo quarto, não dei muita atenção já que estava completamente acabado depois de tudo aquilo. Fechei os olhos com o braço por cima deles e tentei retomar o controle do meu corpo, meu quadril estava dormente de um jeito que me fazia sorrir só de sentir aquele tipo de dor gostosa.

Ouvi o som do chuveiro e pensei em reclamar porque Sas havia ido tomar banho sem mim, mas eu realmente duvidava que pudesse andar então só continuei parado.

Quando dei por mim Sasuke já estava de volta passando um pano úmido e quente no meu peito.

- Hum? - Resmunguei retirando o braço dos olhos.

- Está tudo bem com seu corpo? - Ele perguntou sentando na beira da cama enquanto me limpava e conferia o curativo que apesar de tudo continuava bem aderido a minha cicatriz.

- Ah, está sim. Só cansado do sexo mesmo, nada de dor da cirurgia. - Afirmei observando sua expressão calma. - Achei que tinha ido tomar banho sem mim.

Ele olhou pra mim e sorriu.

- Ficou chateado?

- Óbvio né! Me usa e depois toma banho sozinho?

Sua risada virou um sorriso de ironia.

- Quando foi que eu fui sem você?

- Bom... Nunca, mas...

- Sem mas, pare de inventar coisas. - Ele terminou ali e se levantou levando a toalha.

Percebi que ele já vestia sua calça de moletom e fiquei observando como os ossos do seu quadril ficavam maravilhosamente evidentes quando ele estava só assim, fora suas costas... Merda, ele era um pedaço de puro pecado, com certeza.

- Porque está suspirando? - Foquei meus olhos notando sua volta.

- Suspirando?

- É, acabou de dar um suspiro como se sua mente estivesse viajando, pensando no que?

- Ahhh... eu só estava admirando seu corpo. - Senti minhas bochechas esquentarem por acabar falando e ele franziu o cenho numa expressão curiosa e divertida.

- Você desenvolveu algum fetiche pelas minhas costas?

- O que?! - Ri nervosamente.

E ele cruzou os braços como se já soubesse de tudo.

- Não que eu esteja reclamando, mas você está estranhamente fissurado na minha nuca e costas esses dias.

Revirei os olhos me sentando.

- Tente não deixar que isso suba muito seu ego, mas não é segredo que eu sou fissurado em você todo, pelo amor de Deus.

Sua risada gostosa soou alta e ele soltou os braços passando a mão pelo cabelo e eu só tinha uma palavra em mente... Sexy.

- Ok, agora seu olhar está completamente pervertido. - Me avisou chegando mais perto.

Desviei meu olhar tentando controlar o rubor enquanto pegava minha calça jogada no canto da cama.

- O que eu posso fazer quando você fica aí emanando esse charme pós-sexo? Fora todo o tempo que estive passando vontade. - Tentei me defender enquanto passava minhas pernas pela peça rapidamente. - Sério, tenha dó do seu ômega que infelizmente, embora queira muito, não pode aguentar uma rodada dupla.

Ele riu mais ainda e eu fiz o bico de que ele tanto comentava.

- Vem, vamos tomar um banho. - Ele me ofereceu a mão pra levantar e eu aceitei. - Naru...?

- Hm? - Perguntei já de pé com ele.

- Você tá sentindo isso...? - Desviou o rosto inspirando mais forte.

- Isso...?

- Um cheiro... de queimado?

Meus olhos se arregalaram.

- Puta merda! A lasanha! - Desviei dele e saí correndo porta a fora pouco me importando com a pontada que senti no quadril, eu com certeza sofreria bem mais se acabasse queimando a cozinha do meu pai por estar entretido demais transando.