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História Meu Amigo Mario - Quando As Dúvidas Se Transformam Em Incertezas.


Escrita por: LoboDaEstepe

Notas do Autor


Boa tarde, amores.
São mais de 9h da noite. E pra mim ainda são 8h.
Só isso mesmo. Eu detesto esse horário. Felizes os que não compartilham dele.
Boa leitura e não esqueçam as notinhas lá do final.

Capítulo 4 - Quando As Dúvidas Se Transformam Em Incertezas.


Fanfic / Fanfiction Meu Amigo Mario - Quando As Dúvidas Se Transformam Em Incertezas.

- Finalmente em casa. – fechei a porta de entrada.

- Nem me fale. – Marco tirou o casaco – Esses jantares são muito cansativos.

- O que houve com Mario pra ele deixar você me trazer mais cedo? – ele jamais admitiria que Reus viesse comigo, além do fato de Goetze estar ciente de que eu precisava ir com calma quando se tratava de seu melhor amigo.

- Ele disse que precisava resolver algo. – sorriu – Me mandou cuidar bem de você. Ele gosta de você, Magdalena.

- Somos amigos. Ele não deveria gostar de mim? - falei, como se não houvesse percebido o sentido de sua frase.

E, de fato, eu sabia que talvez Mario realmente estivesse com segundas intenções, como no dia em que assistimos ao filme, e depois ele se aproveitou da situação, “de brincadeira”.

Eu gostava muito dele. Durante a adolescência, ele era não era tão popular quanto agora, e eu também não era tão reconhecida assim. Nossas famílias se conheciam, freqüentávamos os mesmos lugares. Fomos apresentados e começamos a nos falar cada vez mais. Aí ele foi jogar e me deixou para escanteio. Irônico, não? Acontece.

- Sabe do que estou falando. – Marco estava sério.

- Nós somos amigos. Apenas. Tenho certeza disso. – mentira.

- Se você está dizendo. – assenti – Só... Preste atenção.

- Você quer um café? – eu não continuaria naquele assunto.

- Não, obrigada. Acho que vou tomar um banho. – pegou sua bolsa de viagem e dirigiu-se ao seu quarto.

Eu precisava do mesmo. Segui até meu quarto e separei um pijama qualquer. Entrei no banheiro e olhei, por quantos segundos foi possível, meu rosto no estreito espelho. Minha maquiagem estava tão impecável que dava remorso só de pensar em tirar. Mas, infelizmente, era preciso. Peguei um removedor qualquer, dentre os milhões que Mario havia comprado e comecei o trabalho. Quando estava chegando ao fim, ouvi meu celular.

- O que é isso? – Marco saiu do quarto somente com a calça de seu pijama. Pra variar, estava lindo. Tanto que me fez parar de procurar o telefone, somente para encará-lo. – Magdalena, você está aí? – Ele havia percebido que eu olhava sem parar, e estava com um meio sorriso nos lábios.

- E... Estou. – ri, sem graça. – Vou procurar meu telefone. – saí o mais depressa possível.

Enquanto os acordes de “La Tortura” ecoavam pela casa, eu procurava feito louca o pequeno aparelho móvel. Acabei encontrando o mesmo em cima do sofá.  

- Alô? – a voz, aparentemente sem fôlego falou.

- Quem é? – perguntei com uma ponta de curiosidade.

- A senhorita é Magdalena Wildre?

- É Wilde. – exasperei.

- Amiga. – disse – O que houve? – Reus havia chegado na sala e encarava-me sem saber o que estava acontecendo. Nem mesmo eu sabia.

- Seu amigo se meteu em confusão. – ótimo. – Eu sou o mesmo policial que esteve na sua casa outro dia, por causa dos trotes.

- O que ele fez? – revirei os olhos, provavelmente muito irritada.

- Estava dirigindo embriagada e em alta velocidade. Ao ser parado na blitz, chamou o uniforme do policial de brega e disse que até o cachorro da Madonna tinha um cabelo melhor. E, como se não bastasse, ainda o comparou com os integrantes do Village People. – fez uma pausa – Como ele é um bom garoto e o Bayern depende do menino, não vamos enquadrá-lo. Apenas venha buscá-lo aqui para não corrermos mais nenhum risco.

- Tudo bem. Pode me passar o endereço? – peguei uma agenda qualquer e anotei os dados que o homem me passava do outro lado da linha.

Desliguei o celular e procurei meu casaco, que estava em um cabide perto da porta. Corri até uma pequena mesa e peguei as chaves de um dos vários outros carros de Mario.

- Onde vai? – Marco perguntou atônito enquanto eu me apressava em sair.

- Mario foi pego em uma blitz. – falei apreensiva. – Tenho que ir buscá-lo.

- E pegaram o carro dele? – Reus segurou meu braço, me fazendo ficar quieta por um instante.

- Não, mas eles não o deixaram sair de lá dirigindo. – sorriu.

- E você vai trazer os dois carros, então? – Oh, é verdade. – Eu te levo. – pegou as chaves do veículo. Assenti positivamente.

- Espere, vou colocar minha camisa. Já volto. – em exatamente dois minutos (pois cronometrei) ele estava de volta, vestido casualmente e com o cabelo mais arrumado.

***

- Você deveria cantar Y.M.C.A e me deixar em paz! – Mario gritava para o policial enquanto o mesmo só o observava com desapontamento.

- Goetze! – gritei, muito histérica. Ele encarou-me instantaneamente.

- Não fique brava, Lena. Eu tenho meus motivos. – veio ao meu encontro.

- Quais? – cruzei os braços.

- Não vou contar aqui. – encarou com desprezo o coitado do policial – Você me leva embora?

- Vou levar você. Vá entrando no carro. Vou falar com Marco.

Deixei que Mario ficasse sozinho por um intervalo de tempo e dirigi-me a Reus.

- Como ele está? – perguntou-me escorado a porta do veículo.

- Bem. Porque você também não foi lá? – encarei-o.

- Ele está com problemas. Sérios. – encolheu os lábios.

- Problemas?

- Eu não sei direito. Há alguns dias ele está estranho. Deveria levá-lo a um psicólogo. – coçou a nuca, aparentemente preocupado.

- Vejo isso depois. – tentei sorrir – Vamos?

- Eu acho melhor não. Vou para um hotel. Eu sei que vocês precisam conversar e não quero atrapalhar nada. – ele tinha razão.

- Tudo bem. Eu sinto muito por isso. – eu realmente sentia.

- Não foi culpa sua. – abriu a porta do carro. – Tchau, Lena.

- Tchau. – acenei e dirigi-me novamente ao carro em que Mario estava.

***

- Pode me contar o que houve? – falei enquanto encarava a estrada a minha frente. Mario estava com a cabeça encostada no vidro.

- Eu terminei com a Ann. – assenti.

- Pensei que você não gostasse dela. – ele riu sem humor.

- Eu não gosto.

- Então qual é o problema? – mordi o lábio.

- Você não entende, não é? Você tem sempre a atenção de todos.

- Ah, não, Mario. Eu não acredito que você vai ter uma crise. – estacionei o carro no acostamento.

- Porque você parou? – revirei os olhos.

- Você que está irritada, não coloque a culpa em mim.

- Eu estou, estou mesmo, Mario. Que droga! Você não consegue falar o que sente e eu tento te ajudar. Oh, meu Deus, como eu tento! Mas você não me ajuda. E eu não sei mais o que fazer, então se você puder, por favor, me dizer algo concreto, eu agradeceria. – disse.

- Eu gosto de uma... Pessoa. – hesitou – mas eu nunca vou ficar com ela.

- Ela não gosta de você? - perguntei.

- Eu não sei. – mordeu o lábio – a sociedade não nos verá como um casal.

- Porque não? – interessei-me.

- Ah, você sabe... Estereótipos.

Estereótipos? Oh. Eu costumava duvidar da sexualidade de Mario, agora não sei o que pensar sobre ela.


Notas Finais


Obrigada ao meu anjo @canal12 por ter escrito uma mínima parte. Sua linda.
Bom, é isso.
Hurricane: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-mats-hummels-hurricane-2468085
COMENTEM PLZ
Nos vemos abaixo.


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