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História Meu Amor É Perigoso: Carinhos E Curvas - Preso


Escrita por: Manddy_J

Notas do Autor


⭐ BOOOOOM DIAAAAAA KRALHO! EU NÃO AGUENTO MAIS CHORAR VSFD EU NÃO AGUENTO MAIS SER POBRE E NÃO É QUE EU TENHA VERGONHA EU TENHO ÓDIO

⭐ Sem Enrolação e Boa Ilusão.

Capítulo 33 - Preso


Fanfic / Fanfiction Meu Amor É Perigoso: Carinhos E Curvas - Preso

Sexta, 11:04

Terminei de colocar a borracha dentro do pneu para tampar o buraco de um prego, levantei-me e limpei o suor da testa. O homem que estava na minha frente, de terno, tirou de sua carteira dez dólares e estendeu em minha direção. Agradeceu assim que eu peguei a grana e entrou no seu carro, indo embora. Dobrei a nota e coloquei no bolso da frente do meu macacão, limpando minhas mãos sujas no pano que estava em meu ombro. Aproveitei que estava do lado de fora e bebi água do bebedouro dali, esfriando meu interior. Me apoiei naquele material, pondo minhas mãos em cada lado. Minha mente foi em Hoseok, novamente. Depois daquele dia, não tive mais coragem de ligar para ele. Na verdade, tive uma vez, ontem. Na hora do almoço eu queria conversar com Hoseok, tirar essa história à limpo, saber o porquê de não querer mais me ver! Aquilo... Aquilo não tinha cabimento! Estávamos indo tão bem! Do nada ele me abandonou, nem na minha cara falou para ir embora; mandou Taemin e Jiwo virem dar o recado, foi completamente infantil. Mas advinham? Ele recusou a chamada, então não é uma brincadeira de sua irmã e de seu primo. É sério. Pensei na possibilidade de ser seu pai mas... Mesmo assim, acho que Hoseok daria um jeito de me ver. Fechei meus olhos, confusa. O que eu fiz? Por que ele fez isso? Por que me abandonou? Por que justamente quando eu consegui realizar um grande sonho? Quando eu estou tão feliz, no pico da minha alegria. Ele e as corridas, do meu lado.

— _________________? — Me assustei quando Jimmy apareceu do nada, do meu lado. Guardou seu paninho de limpar a testa no bolso da frontal, e se aproximou do meu corpo preocupado. — O que houve, querida? Está pálida.

— Nada, Jimmy. — Abaixei meu olhar, saindo de perto do bebedouro.

— Meu amor, você não me engana. — Segurou meu ombro, olhando para trás e tendo certeza que Jay e Davis estavam dentro da oficina. — Quer me contar? Desde ontem está estranha, estou muito preocupado. — Sussurrou.

— Jimmy... — Olhei em seus olhos, abalada com a situação. Quase chorando. Ele percebeu e fez uma carinha triste, me abraçando. Obviamente tive que me esquivar um pouco quando ele é muito mais baixo do que eu.

— Shhh... — Passou a mão na minha cabeça. — Vai ficar tudo bem, hum? — Fechei meus olhos e senti as lágrimas caírem, segundos depois, ele nos separou e me puxou para mais longe da oficina. Nos sentamos embaixo de uma árvore pequena que estava ali do lado, sempre me analisando. — Me diga, o que aconteceu com a minha pequena? — Segurou minhas mãos delicadamente, limpando minhas lágrimas com a outra.

— Jimmy... Se lembra que... Eu estava tendo um caso com o Hoseok?

— Sim, lembro. — Moveu a cabeça.

— Anteontem eu fui na casa dele porque estava extremamente preocupada com o seu sumiço. Ele não me ligava, nem me atendia, nem me respondia. Eu precisava saber se ele estava bem.

— Compreensível. Mas...

— Mas... — Suspirei, desviando meu olhar para o lado e segurando o choro. — Ele... — Então abaixei a cabeça. — Hoseok mandou a irmã e o primo dele me falarem que ele não queria mais me ver. Nunca mais era pra eu ir atrás dele, nunca mais. Tipo, do nada!

— Caramba, mas por quê?!

— Eu não sei! — Quase gritei de ódio, chorando mais uma vez. Jimmy guiou minha cabeça até o seu ombro e me abraçou novamente. — Eu não sei... — Sussurrei, fechando meus olhos.

— Eu estou confuso...

— E eu? Estou há dois dias me perguntando o que diabos eu fiz pra Hoseok se afastar, dizer que não é pra eu procurar mais ele! Ele não, os parentes dele! — Limpei minhas lágrimas com ódio. — Eu _odeio_ aquele idiota! Que ele se foda! Ele e toda a família! — Me levantei, limpando meu bumbum de sujeiras. — Vamos, Jimmy! Vamos trabalhar ao invés de ficar falando de gente estúpida.

Estendi minha mão para o que velho se apoiasse em mim, mas o mesmo ainda me encarava. Suspirou e se levantou, segurando meu braço.

— Querida, esse ódio que você está sentindo, só vai te atrasar. Se o rapaz sumiu e não quer mais você, sem dar uma explicação, é evidente que a culpa não é sua. Priorize isso. Normalmente se... Se alguém faz algo; se você fizesse algo, o normal seria ele vir aqui jogar na sua cara. Eu não sei, Lennox, mas é estranho isso tudo.

— É tão fácil falar. — Revirei os olhos, sentindo os olhos arderem. — Sabe o quê que estou sentindo, Jimmy?! Estou sentindo dor! Estou sentindo um sufoco aqui na garganta! Estou sentindo um vazio que aquele filha da puta deixou! Estou me sentindo frágil porque ele sempre me protegia! — Falava com raiva, falava com ódio. Mas falava com tristeza. — Eu odeio ele! Odeio ele! Burra foi eu que me aproximei daquele filho de papai! Burra foi eu! Devia ter matado aquele tal de Pharrel na primeira oportunidade e nunca mais ter visto Jung Hoseok!

Coloquei tudo pra fora, sentindo minhas pernas tremerem de fraqueza. Jimmy me segurou quando minha visão girou e eu perdi o equilíbrio sobre o meu próprio corpo.

— Lennox, está tudo bem?! — Coloquei uma mão na testa e a outra na árvores para encontrar um apoio. — É melhor você ir para casa, querida. Faça isso, hum?

Comecei a chorar, caindo no chão e tampando meus olhos de vergonha. Senti meu rosto ficar vermelho com tamanha força e ódio que eu fazia, puxando meu rastafari com as próprias mãos.

— Eu odeio ele, eu odeio ele. — Sussurrava.

— Lennox! Eu vou pedir para Davis te levar, você não está nas mínimas condições de dirigir.

Analisei os passos corridos de Jimmy até a oficina, chorando ainda mais. Desabando meu mundo em lágrimas, me acabando naquelas mágoas. Porra, o que fiz?!


Eu odeio ele, odeio...


Depois de segundos vi Davis vir em minha direção com o dois capacetes e a chave da minha moto, Jimmy e Jay me olhavam dos portões.

— Vem, _______________. — Davis ergueu a mão, eu segurei e fiz força para levantar. O mesmo apoiou seu braço nos meus ombros e fez um leve carinho enquanto caminhávamos até a minha moto, assim, entregou-me um capacete e usou o outro. Ficou na frente, ligou minha moto e subi atrás. Abracei-o, fechando meus olhos. Senti os pneus rolarem no asfalto, sentia o vento invadir qualquer brecha, e sentia o aperto na alma. Sentia o desespero de saber uma resposta, do que fazer. Quando chegamos Davis voltou com a minha Honda e disse que amanhã iria me buscar com ela, já que eu afirmei que não iria sair pra nenhum lugar mesmo. Eu só quero minha cama e meu pijama.

Assim que abri a porta, Bob pulo em mim. Jogava suas patinhas com a língua para fora e fazia o pingente da sua coleira balançar freneticamente.

— Ah, oi, Bob. Advinha? Minha ficha de que Hoseok me abandonou só caiu agora. — Falei com um sorriso, sem um pingo de graça. Estranhei o fato dele estar muito agitado, mais do que o normal. Tranquei a porta e fui me arrastando até o quarto, liguei minha TV e me joguei na cama.— Ai!

Gemi de dor quando, no ato de me jogar na cama, minha cabeça acertou algo estranho. Franzi o cenho quando vi duas malas, e um papel em cima de uma delas. Quando iria ver o que era aquilo, a voz de uma jornalista me chamou a atenção. A notícia era urgente, e ao vivo.

"— Olá, boa tarde. Agora, neste exato momento, estou bem em frente a uma delegacia de Amarillo para anunciar que o filho de um dos grandes empresários da Ásia, acaba de ser preso. Agora o camburão dele está chegando, vocês podem ver toda essa... Movimentação..."

Era nítido que a mulher estava com imensa dificuldade de falar algo quando uma multidão de pessoas com câmeras e microfones avançavam para um carro de polícia. Corri para aumentar o volume, me sentando de novo na beira da cama e olhando para a TV.

"— Senhor, pode nos dizer o porquê de ter se entregado?"

A jornalista tentou colocar o microfone perto do tal criminoso, que até então, estava de cabeça baixa. Franzi o cenho por reconhecer aquele cabelo de algum lugar, estava extremamente difícil de vê-lo nitidamente. O homem estava caminhando para dentro da delegacia acompanhado por um policial, as mãos para trás e desviando dos jornalistas. A mulher esperou ele entrar por completo, logo, se virou para a câmera novamente.

"— Bom, caros espectadores, quem vocês acabaram de ver é conhecido como Jung Hoseok. Ele se entregou para a polícia ainda à pouco, alegando fazer parte de um contrabando de drogas e armas ilegais. O que os polícias não esperavam é que, boa parte da facção que ele fazia parte, está sendo presa neste exato momento também. Por enquanto essas foram as únicas informações que a polícia nos falou, assim que o rapaz for interrogado, traremos mais notícias. "

Quando a foto do meu loirinho apareceu naquela tela, não senti mais meu corpo. Não senti nada. Hoseok estava sendo preso...

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Notas Finais


⭐ E essas malas?👅 Eu não sei não, hein, mas essa carta aí vai explicar muita coisa.

⭐ O que vocês estão achando? Eu adoraria saber a opinião de vocês! Comente algo que queriam que eu mudasse ou acontecesse, e se puderem dar um ❤zinho, eu agradeço ( já tinha até me esquecido desse tal de ❤zinho he he he )

⭐ Até segunda lero lero

⭐ Beijos e um Cheiro


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