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História Meu anjo devasso (Malec) - Meu anjo devasso


Escrita por: Thalia_Miranda

Notas do Autor


Olá pessoal! Esta é minha primeira fic hot. E é sobre o melhor OTP possível, Malec! Espero que aproveitem e deixem suas impressões. Se gostarem, por favor, favoritem, comentem e compartilhem! Boa leitura!
P.S.: sempre escrevo ouvindo música, e deixei o link das músicas que ouvi enquanto escrevia esse capítulo, nas Notas Finais, caso alguém se interesse.

Capítulo 1 - Meu anjo devasso


Quando as altas batidas na porta soaram pelo apartamento, Magnus já sabia quem era. Alexander tinha sua própria forma de bater na porta, alternando batidas longas e curtas. Ele também sempre parecia prestes a quebrar a madeira, de forma que quando ele chegava, o feiticeiro nem se dava ao trabalho de averiguar quem era. E tinha aquele leve bater de asas em seu estômago, que acontecia sempre que o caçador de sombras estava por perto. Antes de vê-lo, antes de ouvi-lo, Magnus sabia que era ele. Era como se algo muito além do consciente e do compreensível, o ligasse aquele homem. Pelo Anjo, Alexander ia realmente quebrar a sua porta, mesmo que ela estivesse protegida por toneladas de feitiços. Ele se apressou e abriu-a.

A visão dos olhos  azuis intensos e a cabeleira preta e farta sempre o deixava sem fôlego. O namorado entrou afobado, tirando o casaco e pendurando-o no cabideiro. Ele parecia mais agitado do que o normal. Magnus trancou a porta e olhou para ele.

-Jace está aqui? - Alec perguntou.

-Não, não - Magnus respondeu, se sentindo um pouco para baixo. Ele tinha vindo apenas ver o parabatai? - Ele saiu há algumas horas atrás.

Um brilho perpassou o olhar do shadowhunter enquanto ele se aproximava e beijava o feiticeiro com toda a força do mundo. Magnus sentiu o sangue ferver e a cabeça rodar. Beijar Alexander, ou ser beijado por Alexander, ainda era uma das experiências mais devastadoras que ele experimentara. E isso não era pouco, visto que tinha quase 400 anos de idade e já estivera com muito mais pessoas do que gostaria de admitir. Mas podia sentir algo em Alec... Ele estava definitivamente ansioso por algo. Desfez o beijo antes que perdesse a razão. Vinha tentando não apressar as coisas, por que Alexander era muito inocente nisso tudo, e ele queria que fosse especial para ele quando as coisas realmente acontecessem. Muito especial.

-Okay - ele segurou o namorado pelos ombros fortes - O que é isso tudo? Não estou reclamando, pelo Anjo, não estou, mas o que isso significa?

-Ah - Alec respirou forte pela boca, encarando-o resoluto - Eu pensei que poderíamos dar o seguinte passo…

Magnus sentiu o chão rodar um pouquinho sob seus pés. Por Raziel, Alexander…

-Ah - ele se afastou um pouco - O passo do… sexo…

-Sim - Alec o seguiu, de perto - O passo do sexo…

-Não acho que seja uma boa ideia - ERA UMA ÓTIMA IDEIA, mas Magnus não achava seguro ainda. E se Alec quisesse apenas saber como era fazer sexo? E se depois ele simplesmente fosse embora? Não era algo que Magnus estava disposto a arriscar. O rosto de Alec despencou.

-Como não? - balbuciou - Você não me quer?

-Por Deus Alexander - Magnus sentiu que poderia simplesmente pular em cima do namorado, como qualquer adolescente normal faria. Mas ele não era exatamente o que se pode chamar de adolescente - Quero, quero muito. Mas olha, você não é o único que está se sentindo vulnerável aqui. Eu tenho medo de que … ao darmos esse passo, eu possa perder você.

-Não - havia muita certeza na voz de Alexander, e Magnus sentiu suas barreiras caindo, sua certeza se desmanchando - Não vou a lugar nenhum, você não vai me perder, eu sei o que quero.

-Okay - Magnus abriu a boca para responder, mas Alec já estava beijando-o novamente. Por que não aproveitar? Com um movimento de mão ele bloqueou a porta com um feitiço, de modo de que ninguém conseguiria entrar, nem mesmo Jace com a chave. Sentiu-se à beira de um abismo, a sensação de fascinação e queda o preenchendo totalmente. Era isso. Estavam dando o seguinte passo.


 

Alexander simplesmente não podia parar. Há meses pensava em Magnus. E há semanas pensava em fazer amor com Magnus. Era uma droga que um feiticeiro tão devasso tivesse se mostrado tão recatado no namoro. Ele estava sempre disposto a beijar e conversar, abraçar, sair juntos, mas quando Alec tentava aprofundar as coisas, ele conseguia um meio de abortar a missão. Frequentemente falava sobre decoração e encomendas de feitiços e dava um beijo casto na testa de Alec, que já estava quase convencido de que o feiticeiro não o desejava sexualmente.

Até que uns dias atrás, acabou cochilando no colo do namorado, durante um filme e se virou durante o sono, ficando com o rosto diretamente para a virilha de Magnus. Quando acordou, sentiu o quanto ele estava excitado. Bem, parecia que enfim esse impasse tinha se resolvido. Eles iam sim fazer sexo, nem que para isso tivesse que tomar atitudes drásticas. E estava feliz por Magnus não resistir.

Aprofundou o beijo, direcionando-o para o quarto, suas mãos repentinamente ansiosas para passear por todo o corpo de Mag. Apertou firme e delicadamente a cintura dele, descendo para a bunda rígida e firme. Bane suspirou de prazer, retribuindo o toque de uma forma menos puritana.

Alexander sentiu um turbilhão de sensações o invadindo quando Magnus se colou a ele, o desejo explícito em seu membro já duro. Seus pés trilharam o caminho para a cama, Magnus dando passos sincronizados para trás, numa dança sensual, onde os corpos já anteviam os passos para o prazer. Ao chegar perto da cama, Alec rodou o corpo, segurando Magnus com ele. Em um segundo estava sentado, e o namorado sentou-se muito à vontade em seu colo.

-Muita roupa - Magnus reclamou, seus rostos tão próximos que seus lábios se mexeram contra os de Alec.

-Podemos resolver isso - Alexander tentou tirar a própria camiseta, e Magnus o impediu.

-Eu faço isso - enfiou as mãos por dentro da camiseta do outro, acariciando o corpo perfeito que ele tinha e se deliciou ao ver que ele estava prendendo a respiração, tremendo em antecipação - Você é gostoso pra caralho Alexander - em resposta, Alec levantou os braços, ajudando-o a tirar a camiseta.

Magnus não tinha tempo a perder. Desceu a boca para o tórax perfeito de Alec, sugando com firmeza um dos mamilos e foi recompensado com um gemido alto.

-Porra Magnus...

Sim, ele faria o impossível para que Alec tivesse o máximo de prazer. Empurrou o shadowhunter suavemente, para que caísse de costas na enorme cama de casal. O olhar azul de Alec estava escuro e cheio de um desejo profundo e sombrio. A boca estava aberta em antecipação. Estava muito mais perfeito do que nas inúmeras vezes em que Magnus o imaginara ali. Ele continuou gemendo e pediu alto - Não pare Magnus, por favor...

-Ei, shadowhunter, olhe para mim- Magnus o chamou, sentindo o desejo fazer sua voz vibrar rouca e baixa e Alec o encarou piscando. - Ter sangue de anjo pode ser especial e tudo o mais, mas espero que saiba o que está me pedindo, por que nenhum dos seus treinamentos pode te salvar do que quero fazer com você.

Alec se sentou depressa, abraçando Magnus, colando os seus corpos, puxou a camiseta do feiticeiro e desceu as mãos para acariciá-lo sobre a calça.

-Pode fazer o que quiser - a cabeleira negra roçou no rosto do feiticeiro - Eu nem vou tentar resistir. Não quero resistir.

Magnus gemeu. Alec podia ser virgem, mas não era tão inocente. Suas mãos estavam apertando delicada mas firmemente sua ereção. Precisa tirar a calça, precisava sentir todo o corpo de Alec contra o seu.

-Que bom que não vai resistir  - ele deslizou a boca para a têmpora de Alec, sugando a pele, fazendo um caminho de mordidas leves até o lóbulo da orelha direita, que sugou firmemente, enquanto suas mãos desciam pelo corpo cheio de runas cicatrizadas, apertando cada pedaço de pele - Por que eu quero fazer isso devagar, saboreando cada pedaço do seu corpo, e eu vou…

Sugou a lateral do pescoço do namorado, e seguiu pela linha do pescoço, enfiando as mãos no cabelo de Alec, obrigando-o a jogar a cabeça para trás e sentindo uma satisfação nada angelical em vê-lo totalmente à seu dispor. Desceu os lábios pelo seu pomo de Adão e novamente mergulhou no peitoral forte, mordiscando, lambendo e sugando cada pedaço de pele.

Alec estava agora tremendo levemente, segurando os cabelos de Magnus enquanto ele descia lentamente, e sua ereção estava extremamente visível sob a calça jeans. Magnus não tinha pressa. Rodeou o umbigo, e seguiu a trilha de cabelos que levava diretamente ao paraíso. Um paraíso que demônios não tinham o direito de desfrutar. Mas eu vou, pensou com alegria. Alec se apoiou nos cotovelos, tonto de prazer, e olhou para baixo, ansiando e ao mesmo tempo, temendo a descida torturante que a boca experiente de Magnus fazia.

O feiticeiro abaixou sua calça, dando as boas vindas à pele que ia sendo descoberta. Deu uma atenção especial ao V bem definido, massageando a pélvis e roçando todo o rosto nos pelos escuros e lisos. Magnus estava agora ajoelhado no chão do quarto, à beira da cama, cada braço ao lado de uma perna de Alec, extremamente concentrado em literalmente cair de boca no namorado. Alec estava ainda apoiado nos cotovelos, a bunda no limite da cama, os pés tocando o chão ( ele não se lembrava de quando tinha tirado os coturnos) sem conseguir parar de olhar. Estava ansioso pelo que Magnus faria e ansioso para ver o que ele acharia de seu membro. Quando finalmente Magnus terminou de tirar sua calça e cueca, seu membro pulou, batendo em seu queixo.

-WOW - Magnus sorriu para o pênis do namorado pervertidamente e passou a lingua nos lábios  - Ah, olá... Estava ansioso para te conhecer…

Alec gemeu alto. Era bom saber que Magnus tinha gostado do seu tamanho e aparência, e havia algo de louco em ele conversar com seu pênis, mas aquele era Magnus, ele não fazia nada de …. oh…. sentiu a boca aveludada e quente envolver a glande. Magnus sugou firme e o prazer fez pressão na cabeça de Alec.

Repentinamente Magnus se afastou e Alec abriu os olhos desorientado. O que? Focou o namorado em pé, tirando o que restava de suas roupas. O corpo de Magnus era perfeito. Ele manteve a cueca e Alec queria reclamar, mas não teve tempo, pois o namorado já estava ajoelhado novamente e voltou a fazer aquilo com a boca. Desta vez, ele sugou a extensão de seu membro, e espalmou as mãos em sua bunda, apertando e pressionando seu corpo para cima. Alec desistiu de tentar se manter nos cotovelos e deixou o corpo cair na cama, tomado por um terremoto de sensações. Magnus estava lambendo, e desceu para … suas bolas.

Alec não imaginava que podia ficar mais duro, mas ficou. Tão duro que suas bolas quase se tornaram uma só. Sentia o cabelo liso de Magnus roçando a cabeça de seu pau, enquanto ele sugava suas bolas. Ergueu as pernas para colocá-las de uma forma que Magnus pudesse alcançar mais. Sentiu as mãos do namorado ajustando suas pernas nos ombros. Pelo Anjo, isso era como queimar até a morte e implorar por mais. Magnus parou de novo e ele gemeu em protesto.

-Eu não estou ouvindo você reclamar shadowhunter - a voz do feiticeiro soava terrivelmente cheia de uma energia sexual, e Alec queria olhar para ele, mas não conseguia abrir os olhos - Mas também não estou ouvindo você apreciar… Geme alto para mim, me diz o que você quer, me diga se está bom… Olhe para mim....

Alec fez um esforço sobre humano para abrir os olhos e não se surpreendeu ao ver que os olhos de Magnus estavam dourados, a marca de feiticeiro forte e pulsante.

-Você vai me dizer o que fazer, entendeu? - Magnus o orientou. Oh céus, e inferno, isso era possível? Ele conseguiria falar? Mas ele estava prestes a morrer! - Alec, eu estou falando com você, amor.

-Eu não acho que consiga - Alec gemeu e sugou o ar com força quando os dedos experientes de Magnus o apertaram levemente na base.

-Você consegue - o namorado respondeu - Enquanto você estiver demonstrando de alguma forma que está gostando, eu vou continuar. Se você parar, eu paro...Entendeu?

-Ah, céus e inferno - Alec grunhiu - Okay, Magnus…

Magnus sorriu para ele e Alec estremeceu ao perceber que não era um sorriso “feliz”. Era um sorriso predador, cheio de fome e desejo. As mãos dele continuaram a se mover em seu membro, mas pararam imediatamente. Okay, lembrou Alec, o combinado.

-Isto é muito bom - tentou e Magnus o recompensou movimentando mais rápido.

-Você pode gemer - Magnus falou - Estamos só eu e você aqui, pode confiar.

Ele estava sorrindo de novo, e era de certa forma assustador, mas absolutamente irresistível. Era como um anjo caído, tão fascinante e belo quanto mortal. Ele beijou o espaço abaixo das bolas de Alec, caminhando para lá, e o gemido a seguir veio sem esforço nenhum.

-Magnus, porra, não pare…

Sentiu a língua suave tocá-lo, e Magnus alternava lambidas e sugadas, continuando a excitar seu membro.

-Isso é perfeito - Alec se contorceu, querendo mais… e Magnus inverteu o que estava fazendo. De repente suas mãos habilidosas estavam na sua entrada e a boca no pênis. A excitação corria o corpo de Alec como fogo, queimando rápido e devagar, seu estômago estava frio e todo o resto do corpo, quente como o inferno, suas runas pulsando levemente. Não era mais hora para ter vergonha - Magnus, por favor, me fode. Com força.

Sentiu Magnus paralisar por um segundo e teve medo de ter falado algo errado, mas no segundo seguinte, o namorado estava atacando-o com mais voracidade, lentamente enfiando um dedo lá dentro enquanto sugava a parte interna de suas coxas musculosas,  e Alec não se importou muito, por que estava ocupado gemendo alto, perdido em devaneios, perdido em Magnus. Logo outro dedo foi acrescentado e dessa vez ele sentiu um pouco de desconforto. Mas não era nada que pudesse impedir que ele sentisse prazer.

Gemeu alto, chamando o nome do feiticeiro, que agora parecia ter desistido de ir com calma e cuidado e estava movimentando os dedos dentro de Alec com uma velocidade sobre humana. Alec enrolou as pernas no torso de Magnus, incapaz de conter as contrações que o prazer lhe provocava. Só parecia muito cedo para chegar ao fim…

-Magnus - chamou - amor, se continuar isso, eu vou gozar cedo demais…

Magnus subiu na cama, levantando mais o corpo de Alec e o deitou de lado, encostando seu corpo a ele de forma devassa, fazendo- o sentiu a extensão de seu membro ereto na base das costas.

-Tira a cueca - pediu, sofregamente - Quero te ver, te sentir…

No outro segundo a cueca não estava mais lá, e gemeram juntos quando o membro enfim liberto, tocou a pele de Alec. Magnus não conseguia conter o desejo de fricção e se esfregou nas costas e bunda de Alec enquanto o tocava na frente.

-Eu preciso entrar em você Alec - sussurrou. Sua boca estava agora nas costas do namorado, mordendo, enquanto Alec se contorcia e gemia - Você quer?

-Vem Magnus… Não estava brincando quando te pedi para me…

-Foder - Magnus ofegou em seu ouvido - E eu vou fazer isso.

Ele estalou os dedos e um potinho de lubrificante estava em sua mão.

-Faz para mim - pediu, rouco.

Alec se virou, contente em fazer algo. Estava sentindo muito prazer, mas ao mesmo tempo, sentia que não estava fazendo o bastante. Assustou-se com o membro de Magnus. Era um pouco menos longo do que o seu, mas tinha quase o dobro de largura. Como isso iria caber dentro de si? Magnus percebeu seu olhar.

-Apreciando a vista?

-Ôh - Alec encheu as mãos de lubrificante e tocou o membro rígido do namorado, que vibrou em resposta - Opa, ele gosta...

-Gosta sim - Magnus respondeu entredentes, e Alec firmou o toque, não só apenas passando o lubrificante, mas masturbando o namorado. Foi recompensado quando Magnus gemeu seu nome em alto e bom som, totalmente entregue.

-Okay, chega - o feiticeiro por fim segurou as mãos de Alec  o afastou gentilmente - Não quero estragar a brincadeira, gozando antes do tempo.

Ele girou o corpo de Alec e gentilmente o lambuzou de lubrificante atrás.

-Agora vamos para a parte em que eu vou te foder, até você gozar, gritando o meu nome - ele mordeu o ombro de Alec e o pressionou contra o colchão, delicada, mas firmemente. O contato do membro com os lençóis fez Alec revirar os olhos. E que diabos, quem era esse feiticeiro pervertido?  - Abre as pernas, mais um pouco… assim. - Alec tremeu em expectativa, enquanto Magnus passava o membro pela sua entrada.

Ele pressionou um pouco, formando um leve desconforto, mas Magnus sabia o que fazia, passeando as mãos por todo o corpo de Alec , mordiscando suas costas, apertando seus mamilos, sugando suas runas… Então ele empurrou um pouco mais e uma dor real começou a se formar. Alec sentiu um gemido de protesto se formando, mas a mão de Mag agora estava novamente apertando a cabeça de seu pênis, enviando sensações extraordinárias pelo seu corpo.


 

Magnus estava delirando. Alec deitado embaixo de si, as costas fortes e largas marcadas por runas poderosas, totalmente entregue a ele, gemendo baixinho, era a visão do paraíso. Ele queria se enterrar totalmente nele, empurrar fundo e tomar todo o prazer que aquele corpo prometia, mas tinha que ser paciente. Era a primeira vez de Alec. Não ia machucá-lo. Queria que fosse o melhor para ele. Empurrou um pouco mais, caralho, como era apertado e quente… E dessa vez, Alec mordeu o travesseiro, em uma careta de dor. Parou por alguns segundos. Essa dor vai passar amor. Você vai se acostumar. Como Alec não falou nada, empurrou mais um pouco, e sentiu os músculos contraírem-se em volta de seu pau.

-Está doendo demais - Alec estava pingando de suor, os olhos apertados de dor, as mãos fechadas em punho sobre os lençóis.

Magnus lutou contra as sensações que a contração dos músculos enviava pelo seu membro e seu corpo, e apertou firme o quadril de Alec, por que o mínimo movimento dele poderia levá-lo à loucura.

-Sim - assentiu, sentindo os tremores percorrerem seu corpo - Dói. Não quero sair agora, você é apertado e gostoso pra caralho. Nunca comi ninguém tão quente, tão fodidamente quenteee… Mas se a dor estiver demais, eu posso parar.

Alec pareceu considerar. Por favor, não me peça para parar. Te comer é a única coisa que eu quero e posso fazer agora. Sair de dentro de você vai me matar…

-Continua - Alec permitiu. Graças ao Anjo, Magnus pensou e penetrou um pouco mais, cuidadosamente. Estava quase inteiramente dentro agora, e fez o que pode para amenizar a dor que Alec estava sentindo, fazendo movimentos regulares com as mãos em seu membro, e sugando a pele branca (agora avermelhada) do seu pescoço. Usou a magia para fazer o coração de Alec desacelerar um pouco, e assoprou delicadamente em suas costas um feitiço para ajudá-lo a suportar a dor e o incômodo. Não quis entretanto, tirar toda a dor que ele estava sentindo, por que é assim que as coisas deveriam ser. Primeiras vezes são passos largos, e seu namorado era um shadowhunter. Ele agia e aceitava a consequência de seus atos.

-Oooh - Alec gemeu - Muito melhor agora.

Magnus se enterrou então completamente, se deliciando com o grito de surpresa, dor e prazer que Alec soltou.

-Magnus, isto é…  - Alec chamou - Magnus, Deus…

-Não sou Deus - Magnus estava definitivamente perdendo o controle. Isso era muito bom, mas queria sentir prazer. Queria jorrar dentro de Alec e havia um terror inexplicavelmente bonito em corromper um anjo como o namorado, liberando dentro dele a sua semente duvidosa. - Sou Magnus, seu namorado, e estou te fodendo da forma que você me pediu…

Sem conseguir se controlar, moveu-se, para dentro e para forma, e seus olhos foram atraídos para a forma como seu pau se enterrava na bunda branca, firme e rígida do namorado. Hipnotizado, ele segurou os quadris e estocou, a princípio com delicadeza, mas Alec empinou os quadris, procurando por mais, e ele não podia negar… Se enfiou com firmeza, atingindo o fundo, aumentando a velocidade, as paredes macias do namorado pressionando-o, pervertendo-o, fazendo-o perder a razão. Sabia que Alec ficaria marcado, mas deu um tapa de leve, se enchendo de satisfação ao ver a marca vermelha de suas mãos ficando ali. Alec era dele. E de mais ninguém.


 

Alec estava sentindo dor. Tinha doído mais a princípio e então, Magnus sussurrou algo que fez a dor ser suportável. Mas, algo além da dor estava envolvendo-o em um torpor difícil de se libertar. Magnus estava estocando com força agora, dando-lhe leves tapas na bunda, mordendo suas costas, grunhindo palavras incompreensíveis e tocando-o, encontrando um ponto dentro dele, que Alec não sabia que existia. Um prazer além do imaginável o espreitava do escuro, chamando-o, seduzindo, a cada vez que Magnus saia e entrava, penetrando firmemente. Escutou o namorado gemer frases desconexas.

-Alec, anjo - ele arfava, as mãos tremendo ao tocar Alec - Foder, com força, caralho, gostoso, você é meu Alec… Meu…

Sim. Não havia o que discutir. Alec pertencia a Magnus. Quando sentiu o namorado tocar novamente seu membro, soube que não ia aguentar mais… Seu corpo se contraiu, um prazer além do sobrenatural percorrendo sua coluna, fazendo seu corpo se arquear, jogando-o em um redemoinho de prazer, cor, som, luz, e atingindo o ápice numa explosão de escuridão. Alec se sentiu arrastado, perdendo a visão e audição, sentindo ondas de prazer varrendo seu corpo… Mas podia sentir Magnus continuando a estocá-lo. Aos poucos voltou ao normal, enquanto acima de si, Magnus grunhia cada vez mais alto, gemendo em uma lingua que Alec não compreendia, mas ouvia seu nome entre as frases…


 

Magnus estava perdido e ao mesmo tempo estava em casa. Gemeu de alívio e prazer quando Alec arqueou o corpo, gritando seu nome, estremecendo de prazer, gozando nos lençóis.

A contração dos músculos de Alec fez com que a entrada o apertasse tanto que ele temeu não conseguir sair ou entrar novamente, mas não devia ter se preocupado, o corpo de Alec parecia ter sido feito para ele desfrutar. Penetrou novamente, entrando e saindo, entrando e saindo, perdendo-se do mundo, sentindo o prazer chegando avassalador, em cada minúsculo poro do seu ser… Gozou dentro de Alec, trêmulo, extremamente dividido entre o medo por ter maculado um anjo, e a sensação de êxtase total que o preenchia.   Deixou o corpo cair nos lençóis ao lado de Alec, que estava ainda de costas para ele. Pelo Anjo, que foda foi essa?

Foi surpreendido quando Alec se virou subitamente e o encarou, com a respiração cansada, molhado de suor, o rosto avermelhado, e pensou que ele parecia muito com um Anjo de verdade. Mas é meu. Meu anjo devasso. E imediatamente se culpou por pensar isso. Ele, Magnus, o libertino, não deveria merecer algo tão puro… Queria saber como tinha sido para o namorado, mas teve medo de perguntar, tentou descontrair com alguma brincadeira...

-Ora, ora… parece que - e Alec encostou o dedo em seus lábios, calando-o.

-Feiticeiro - a voz do seu anjo estava cansada - Por que demoramos tanto a fazer isso?

O alívio que percorreu o corpo de Magnus não tinha precedentes. Alexander tinha gostado.

Eu não sei - respondeu sinceramente - Mas não importa, por que agora, sempre que você quiser, vamos ter isso…

 

Alec sorriu cansado, e o puxou para um beijo tímido. E quando o beijou de volta, Magnus soube que lar não precisava ser um lugar. Lar para ele, era agora uma pessoa.

 


Notas Finais


Obrigada por lerem! A quem gosta de ler ouvindo musica, aqui estão os links das que eu ouvi enquanto escrevia esse capítulo!

https://www.youtube.com/watch?v=3pvrStBOXl8

https://www.youtube.com/watch?v=49ZhrgtR-S4


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