História Meu Azar é o meu Chefe! - Five

O tão é odiável som do despertador ecoou pela casa silenciosa, enfurecidamente, feito louco, berrando para que a Haruno se levanta da cama. A rosada abriu meio olho pegando desesperadamente o celular e o tacando na parede, tadinho ele nem tinha culpa tadinho. Sonolenta levantou-se da cama e foi rumo ao banheiro, fechou a porta e levantou a tampa do vaso, abaixando a calça moletom e sentando-se, o som do xixi tocando a água do vaso, suspirou aliviada, apoiou os braços nos joelhos curvando-se um pouco para frente e apoiou o rosto nas mãos, fechou os olhos e relaxando-se, um cochilo apenas.

O corpo estava molengo, pois dormia, o cochilo de cinco minutos virou de meia hora, o balança para frente do corpo e a queda.

— PUTA QUE PARIU ONDE É QUE EU TÔ?

Olhou em redor reconhecendo o banheiro, bateu na sua própria testa.

— Merda dormi no vaso. Vou-me atrasar desse jeito. Disse como se fosse a coisa mais normal do mundo, o frio na espinha deu um salto toda desajeitada tirando a sua roupa e caindo no chão com certeza essa queda deixaria um hematoma, ligou o chuveiro nem lavou o cabelo. — O Sasuke vai matar-me! fatiar-me, corta em cubinhos e jogar para os peixes comerem.

Rapidamente a rosada foi-se rumo ao seu quarto, vestiu um vestido até a altura do joelho levemente rodado fez um coque frouxo e passou uma maquiagem — ler se apenas um batom rosado — pegou o seu celular, carregador e fone colocando na bolsa pegou a sua mala e a pequena bagagem de mão. Assim que trancou a porta e pisou o pé na calçada o táxi a esperava, o taxista estava pelo lado de fora com o porta mala aberto pegou a mala a colocando no bagageiro e fechando entrou no carro e colocou o cinto dando partida.

— Frederico, por favor acelera senão eu perco o voou e o meu chefe sapateia no meu caixão após matar-me.

— Moça, mas meu nome não é Frederico.

— Não? Arqueou a sobrancelha direita. — Você tem mó cara de ser Frederico.

— Posso ter mais não é meu nome.

— Certo Frederico acelera aí.

— NÃO É FREDERICO!!

— Grosso não precisa gritar. Acelera.

O homem riu, pisando no acelerador, passando por sinais fechados cruzamentos movimentados virando curvas em alta velocidade, assim que parou em frente ao aeroporto Sakura estava tonta e descabela pelo tanto que chacoalhou ali. O homem deixou a mala dela em cima do passeio e recebeu pela corrida, a rosada pegou o bilhete da viagem e seus documentos ainda tinham que fazer o cheque, quando ouviu a última chamada para a idade que ia, o seu coração falhou batida muitas na realidade, e quando chegou na área de desembarque viu o moreno parado de braços cruzados com o semblante sério e assassino. Naquele momento a Haruno sentiu a sua alma saindo do corpo e andando de fininho para longe dali.

— Eu vou te matar!

— D-Desculpa tive um imprevisto. Mentiu

— Ah! sério? A sua voz saiu rouca e irônica. — Liguei para você e nada.

— Celular desligado.

Após um longo sermão fomos até o balcão para mudarmos o horário do voou, mas infelizmente só teria passagem para o outro dia ao meio-dia. E ao meio-dia Sasuke já devia estar no restaurante para estar na reunião.

— Você é uma praga.

— E você é meu azar!

— Anda logo vamos de carro.

Pegamos um táxi e fomos até o prédio de luxo onde o meu digníssimo chefe mora ele fez-me espera do lado de fora enquanto saia com o carro da garagem.

…

Fazia uma hora que estávamos na estrada, Sasuke estava com o seu semblante fechado, não fala nada a mais de meia hora, as suas últimas palavras faladas por ele foi “Se não chegarmos a tempo te mato”, “Irritante”, “Descontarei isso no seu salário”, novidade seria se ele não descontar. Eu já me contorcia no banco, estava morta de vontade de fazer xixi, também tomei uma garrafinha de água, eu estava a tentar segurar, o moreno já tinha passado por dois postos de gasolina e o próximo ficava a quilômetros e eu não conseguirei segurar.

— Vai continuar se contorcendo? Isso irrita irritante.

— PARE O CARRO OTIRRA EU PRECISO FAZER XIXI!! Berrei mesmo, estou desesperada se eu não fizer logo faço no carro se eu fizer no carro ele me mata.

— Por que diabos não disse isso a dois postos atrás? Eu tinha parada.

— Mas eu ainda não estava com vontade. Dei de ombros enquanto ele encostava no acostamento.

Agradeço a Deus por eu ter colocado o meu chinelo, havaianas nos pés, assim que entrei nesse carro, ele parou eu abrir a porta desesperadamente e corri para dentro do mato, olhei para trás e da rodovia podia ainda me ver, afundei mais um pouco e tinha uma árvore me apoiei nela, e subi a saia do meu vestido, abaixei minha calcinha e... Nunca fiquei tão feliz com o barulho do xixi saindo de mim e tocando o solo de terra seca que está a respingar nos meus pés, puta merda que carma do caralho. Subi a calcinha ajeitei o vestido e voltei para o carro, maldição por que eu não trouxe um pedaço de papel higiênico comigo. Assim que me aproximei do carro já que o larguei com a porta aberta o Uchiha jogou-me uma flanela, e ele já não estava mais com a camisa social, com certeza trocou enquanto eu fui fazer xixi, ele estava com uma camisa branca de mangas que o deixava bem sexy e atraente. Limpei os meus pés e a minha mão e entrei no carro, suspirei aliviada e relaxei no banco.

— Da próxima vez que estiver com vontade de ir ao banheiro é só falar que paro em um posto. Resmungou

— Sim, Senhor. Bati continência e ele sorriu a virar o rosto para a janela. EU O VI SORRINDO PUTA QUE PARIU ELE SORRIU? MEU DEUS CADÊ O SENHOR ARROGANTE? Calma Sakura, calma.