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História Meu bebê secreto - Capítulo 42


Escrita por: LisMorelos

Capítulo 42 - Capítulo 42


Fanfic / Fanfiction Meu bebê secreto - Capítulo 42

Exatamente. Porque a última vez que ela o deixara, estava grávida de seu filho... E havia uma boa chance de que o mesmo fosse verdade agora.

- Não - disse ela, umedecendo os lábios nervosamente. - Quero dizer, sim, estou indo embora, mas não, não estou tentando fugir. Eu lhe deixei um bilhete no quarto... Atrás daquele que você me deixou esta manhã. 

Bem, aquilo era diferente, pelo menos, pensou ele com sarcasmo.

- E um bilhete compensa seu ato de ir embora ao meio do dia enquanto eu estou no escritório? - o retrucou. - Com meu filho?

- É claro que não - retomou-a. - Todavia, quando você ler o bilhete, verá que expliquei que não estava indo embora. Estava apenas deixando a propriedade e indo para um hotel na cidade. Eu ia ficar lá até que tivesse a chance de falar com você.

Ele franziu o cenho, intrigado.

- Sobre o quê?

Renata engoliu em seco.

- Sua mãe me mandou embora.

Os olhos de Jerónimo se arregalaram em surpresa.

- Por quê? - Por que sua mãe mandaria sua esposa, sua ex-esposa, embora?

- Pela mesma razão que ela me fez ir embora da última vez... Porque me odeia. Ou no mínimo, me desaprova com todas as forças. Na opinião de sua mãe, eu não sou boa o
bastante para você, e nunca serei. 

Um pequeno sorriso tocou-lhe os lábios quando ela acrescentou

 - É claro, dessa vez, ela foi muito mais direta ao me mandar embora,
provavelmente porque eu a repreendi.

- Você repreendeu minha mãe - murmurou ele, tentando processar o que estava ouvindo, mas sentindo-se mais confuso a cada minuto. - Por que você faria isso?

O semblante de Renata tornou-se defensivo.

- Porque me recuso a deixá-la continuar me intimidando. Recuso-me a deixá-la fazer com que eu me sinta inferior, somente porque ela sempre me verá como uma garçonete de nível baixo, indigna das afeições do filho dela.

Jerónimo meneou a cabeça.

- Isso é um mal-entendido. Minha mãe pode ser distante, eu sei, mas ela está radiante sobre Dann, e tenho certeza que está feliz em ter você de volta aqui, também.

Ele tentou tocar-lhe os ombros, mas ela deu um passo atrás.

- Não há mal-entendido algum, Jerónimo - declarou ela em um tom de voz implacável. - Sei que você ama sua mãe e, eu nunca lhe pediria para mudar isso. Eu jamais tentaria, intencionalmente, criar uma rixa entre você e sua família. Porém, por mais que eu o ame, não posso continuar aqui.

O peito de Jerónimo se apertou com aquelas palavras. Ela o amava... Ou assim dizia, entretanto, estava disposta a deixá-lo. Novamente.

- Você me ama - ele jogou a declaração de volta no rosto dela. - Certo. Você me ama, mas vai embora. De novo. E quanto a Dann? E quanto ao filho que talvez esteja carregando agora? Vai fugir e esconder outra gravidez de mim? Manter outro bebê longe do pai? 

Renata empalideceu com aquilo, e que Deus o perdoasse, mas ele ficou satisfeito. Sabia que estava sendo cruel, magoando-a intencionalmente. Mas, ora, também estava magoado. Estava sendo traído pela segunda vez pela única mulher que já amara, e que tinha declarado - mais de uma vez amá-lo em retomo. 

- Isso não é justo, Jerónimo - sussurrou ela, apertando mais Dann contra si.

- A verdade dói, não é, Renata? Com ou sem papéis de divórcio assinados, você sabia que estava grávida quando deixou a cidade da última vez, e não se incomodou em
me contar.

- Não ouse colocar toda a culpa em mim. Eu mantive Dann em segredo, sim, mas somente porque você se recusou a falar comigo. Tentei lhe contar que estava grávida, mas você não quis me ouvir.

Jerónimo estreitou os olhos. Que jogo ela estava fazendo agora? Perguntou-se. Se o que Renata dizia era verdade, aquilo era novidade para ele.

- Do que está falando?

- Eu liguei para você. Assim que descobri que estava grávida, liguei para seu escritório, mas você disse... E eu cito, porque jamais esquecerei as palavras enquanto viver: Não há absolutamente nada que você tenha a dizer que eu quero ouvir.

Bem, agora ele sabia que alguma coisa estranha estava acontecendo. Porque nunca falara aquelas palavras. Não para ela.

- Eu nunca disse isso - murmurou ele calmamente.

- Sim, você disse - retorquiu ela com convicção. - Ou pelo menos deixou esse recado. Carlos falou que tinha recebido ordens suas para me passar essa mensagem.

- Carlos. - Foi uma declaração, não uma pergunta.

- Sim. 

Jerónimo sentiu fúria percorrendo seu sangue. Queria socar alguma coisa. Ou alguém. Enfiando uma das mãos dentro do bolso do paletó, tirou seu celular e ligou para seu assistente na Corporação Linhares. Carlos atendeu ao primeiro toque. 

- Sim, senhor - respondeu Carlos, ciente de quem estava ligando, graças ao identificador de chamadas. 

- Estou em casa. Quero você aqui em 15 minutos.

- Sim, senhor - respondeu Carlos de maneira obediente, e Jerónimo quase podia visualizá-lo rodeando a mesa antes mesmo de pôr o telefone no gancho.

Encontrando os olhos verdes de Renata, fechou seu próprio telefone.

- Ele logo estará aqui, e nós esclareceremos essa confusão de uma vez por todas.


Notas Finais


Estamos chegando ao fim da história...... 😘😘😘


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