História Meu chefe - Capítulo 26

Sasuke

Eu me sentia um idiota completo, me sentia como uma criança boba e ingênua e queria muito poder lutar contra isso. Mas eu não podia. Sakura tinha um poder sobrehumano sobre mim, sobre minhas ações e meus sentimentos e toda vez que eu pensava que podia ficar longe dela meu corpo dizia que não.
Eu estava disposto a me divertir naquele dia, a esquecer Sakura Haruno, a beber e transar com uma mulher bonita, e agora eu estava ali, beijando a pessoa que ocupava todos os meus pensamentos e louco porque ela disse que sentiu minha falta.
As mãos de Sakura vão até meu cabelo e o puxa de leve do jeito que sabe que eu adoro e eu só consigo puxa-la para mais perto de mim, beija-la mais intensamente.
—Sakura?
Sakura se afasta e encara Ino que saiu da festa do lado de um cara que eu não conheço.
—Deus, amiga eu fiquei preocupada. Podia ter me avisado que ia vir aqui para fora com o senhor gostosão.
Sakura fuzila Ino com o olhar mas acho graça no apelido.
—Nos tivemos problemas com um idiota lá dentro, só isso.— Sakura diz e eu percebo que está evitando me olhar nos olhos.
—Sei. Bem, nós já vamos e como Sasuke mora no seu prédio pode te levar né?
Antes que Sakura possa negar eu digo:
—Claro, eu também já estou indo.
Ligo para Marta que estava me esperando lá dentro e digo que precisei ir embora mas que ela podia beber o que quiser e botar no meu nome, não ficou muito feliz, mas eu não podia fazer muita coisa.
O caminho até o prédio foi silencioso. Sakura parecia nervosa e isso só me fazia querer ainda mais beija-la contra o banco. Mas eu não fiz isso, não fiz absolutamente nada que não fosse respirar fundo e dirigir.
Entramos no elevador e Sakura esperou até chegar ao andar dela. Quando a porta abriu ela deu dois passos para frente ficando parada na porta e quando viu que eu não ia acompanhá -la se virou.
—Obrigada por me trazer aqui.
—Claro. Não ia deixar você correr o risco de se encontrar com outro predador sexual.
Ela deu um pequeno sorriso e então colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha.
—Sobre o que eu disse mais cedo...é verdade ok? Não quero que pense que eu disse aquilo por causa do álcool ou do susto, eu disse porque sinto ok?
Assenti silenciosamente. Eu queria puxa-la  beija-la, fode -la contra essas paredes, mas fiquei parado apenas olhando para ela, me perguntando se eu devia acreditar nela ou não?
—E não vai mudar de ideia amanhã?
—O que?— minha pergunta a deixa confusa.
—Você não é muito estável nas suas decisões não é? Pode ser que acorde amanhã e me mande esquecer isso.
Minhas palavras a machucaram, percebi pelo modo como ela baixou a cabeça, mas não podia mais fingir que não estava doendo em mim também.
—Sasuke...Eu sinto muito mesmo pelo que eu fiz, pelo que eu disse, só...Eu estou muito confusa e não acho justo te confundir também.
—Tarde demais.
Sakura passa a língua pelo lábio inferior  num movimento que me faz respirar fundo para reassumir o controle.
—Certo...Eu...acho melhor...Vou indo...Boa noite.
Sakura se vira, mas antes que eu possa deixá-la ir embora, antes que eu possa seguir meu lado racional e ir para casa seguro seu braço fazendo -a olhar para mim.
—Só quero que saiba que eu também senti sua falta.
Sakura abriu a boca uma, duas vezes, procurando uma resposta, mas não disse nada, e por alguns segundos só o que houve entre nós foi o silêncio.
—Acho que devo soltar você, Haruno. — Digo mas não faço isso, não quando todo meu corpo responde a energia que ela emana.
—Bem...se me permite discordar, eu acho que não deve.— ela me dá um pequeno sorriso e eu me aproximo lentamente, sentindo nossas respirações entrarem em sincronia.
—Mas eu acho que devo te deixar ir para casa.
—E eu acho que deve vir comigo.
Eu já estou perto demais dela para usar o cérebro, perto demais dela para recuar, todo o meu corpo responde a ela, à tensão sexual que existe entre a gente.
—Eu não sei...não sei se seria prudente. O que você acha que eu devia fazer, Haruno?
Sakura se aproxima mais, os olhos verdes me olhando fixamente.
—Eu acho que você devia me beijar.
Então é isso que eu faço. Coloco as mãos no quadril dela e a beijo profundamente, deixando toda a paixão contida em mim esvaziar nela.
Sakura passa os braços por mim e saímos do elevador que finalmente fecha as portas. Com pressa caminhamos entre os beijos para a porta do seu apartamento e entramos sem nos preocupar muito com os vizinhos.
Sakura me guia pela mão até seu quarto e incapaz de ficar longe dela colo nossos lábios de novo, enfio minha língua na boca dela e ela me empurra para a cama desabotoando minha camisa com pressa.
Puxo Sakura para cama comigo e me deito por cima dela, prendendo suas mãos acima da cabeça.
—Sasuke...
Me aproximo da sua orelha lambendo-a de leve, Deus como senti falta dela.
—Você foi uma garota muito má, acho que vou ter que punir você.
Sakura arfa em resposta e eu sei que está tão excitada quanto eu.
Com a mão livre procuro a barra do vestido dela e o subo finalmente revelando sua calcinha. Com os dedos tiro-a lentamente e jogo ao chão, deixando Sakura exposta para mim.
Quando a toco Sakura está molhada para caralho e tão pronta para mim que quase tenho um delírio.
Enfio dois dedos dentro dela sentindo-a me apertar e Sakura geme em resposta, os sons dela parecendo música.
—Sasuke...
Tiro e coloco os dedos lentamente enquanto faço movimentos circulares no seu clitóris com o polegar.
—Quero muito provar você, linda. Mas ainda preciso te punir.
Ela me olha desesperada e eu me levanto a procura de algo até que acho um lenço pendurado na cadeira e sem dizer nada me aproximo.
—Vai fazer o que com isso?
Sem responder tiro resto da sua roupa e com um beijo a deito segurando suas mãos acima da cabeça novamente e agora amarrando-as na cabeceira com o lenço.
—Sasuke, o que você...
—Shhhhh, vai ficar quietinha enquanto eu cuido de você.
Beijo-a lentamente nos lábios, depois no queixo, no pescoço, desço para sua clavícula e então me demoro nos seus seios, beijando e chupando cada um dos mamilos duros até me dar por satisfeito. Desço os lábios por sua barriga, pelo quadril, e então desço demais até chegar ao meio das coxas, beijando lentamente de um lado a outro enquanto me delicio vendo-a se contorcer desesperada pelo toque.
—Por favor, pare de me torturar...
Quando finalmente toco sua vagina Sakura arqueia as costas. Com a língua passeio pelos seus lábios e me fixo no deu clitóris beijando-o, lambendo-o e dando mordidinhas leves que o deixam inchado para mim.
Com um dedo entro em Sakura e ela está absurdamente molhada, saber que a está tão excitada assim quase me faz perder a cabeça.
Com a língua brinco com  seu clitóris então entro e saio dela repetidamente, meu dedo sendo apertado por ela.
—Sasuke...
Abro bem suas pernas e coloco a língua para dentro, me deliciando com seu gosto, extasiado com a forma como ela geme e movimenta seus quadris em busca de mais contato.
—Preciso de você. Preciso de você dentro.
—Não sei...gosto de ver você assim...gosto do seu gosto...
—Por favor...
Me levanto e vou até ela a beijando.
—Vai ter que me pedir com jeitinho...o que você quer?
—Eu quero que você me foda.
Sem conseguir me segurar por mais um segundo eu tiro a calça rapidamente  e sem aviso prévio eu a penetro. Com as mãos seguro seu rosto e a beijo enquanto estoco repetidamente, o prazer me invadindo o corpo.
—Me desamarra...Eu quero tocar você.
Desfaço o nó querendo tanto quanto ela que me toque.
Sakura passa as mãos pela minha nuca e depois prelo meu cabelo segurando e me fazendo beija-la com intensidade.
As pernas dela passam por meu quadril me precionando contra ela, me fazendo penetra-la com mais e mais força.
Sakura se afasta da minha boca e beija meu pescoço e minha orelha, passando as unhas pelas minhas costas e eu acho que vou enlouquecer quando ela volta a me beijar, mordiscando meu lábio inferior.
Meu pau entra e sai de Sakura em um ritmo frenético que fica cada vez mais intenso a medida que eu sinto que estamos perto do clímax.
Com uma das mãos desço até seu clitóris e Sakura joga a cabeça para trás quando a toco, quando eu a penetro e a estímulo simultaneamente.
—Merda Sasuke, eu vou...
—Eu também.
As pernas de Sakura me apertam e depois de mais alguns movimentos eu gozo, enterrando a cabeça no seu ombro e sentindo ela gozar embaixo de mim.