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História Meu chefe arrogante. (IMAGINE JUNGKOOK) - Resolvendo tudo; e saudades.


Escrita por: AmiJeikei

Notas do Autor


Boa imaginação! ❤

Plágio é crime.

Capítulo 42 - Resolvendo tudo; e saudades.


Fanfic / Fanfiction Meu chefe arrogante. (IMAGINE JUNGKOOK) - Resolvendo tudo; e saudades.

"Mãe, o que faz aqui?" Perguntar isso passou pela minha cabeça, mas eu não conseguia dirigir nenhuma palavra a ela, um nó apertava minha garganta, me fazendo ter uma vontade enorme de chorar. Não permiti que nenhuma lágrima caísse, e continuei me mantendo firme a sua frente.

Minha mãe, se dirigiu a mim mais cedo para um abraço, infelizmente, estou muito confusa e magoada com ela pra isso, desviei dos seus braços na hora, me sentando na cadeira.

E agora ela está aqui, na minha frente sentada na cadeira da mesa juntamente com Gguk e vovô Dong que está cada um de cada lado.

—E então, diga, o que quer?—Finalmente perguntei.

—S/n, eu quero conversar de mulher pra mulher, conversar e esclarecer tudo sobre a sua infância, e sobre algumas mentiras que eu contei no dia em que você foi me procurar.—Me respondeu em coreano, para que ficasse mais fácil que todos aqui entendesse.

Apenas de nós três, eu, minha mãe e meu pai. Eu e minha mãe sabiamos o coreano definitivo por conta de algumas vezes que já tinhamos vindo para cá, apenas nós duas.

Coisa que não faço mais questão de contar, por causa das últimas atitudes dela.

Assenti.

—Estou esperando.

—Tudo bem, é... Por onde posso começar?...

Enrolar é o foco dela, como imaginava. Ela demorou por uns longos minutos e logo depois começou a falar.

—Só peço que me entenda, está bem?

Assenti novamente, evitando falas longas com a mulher.

—Filha, quando eu descobri a gravidez, eu não soube o que fazer por achar que meu pai, seu vô Dong acharia disso, até por quê eu era nova demais, e além do mais, você foi um caso com um menino da rua que eu nem conhecia direito.

A forma que ela fala isso, de maneira tão simples e tão de boa, me impressiona.

—E foi então que eu encontrei o seu pai de criação, nos casamos quando a barriga nem aparecia direito, dormimos juntos e foi então que eu decidi dizer que estava grávida. Dessa forma eu não deixaria meu pai tão triste, e bravo comigo. Pelo contrário, o deixaria muito feliz e esquecer um pouco que perdeu a minha mãe, Lim... Que também foi um susto pra mim.

Ela não conseguia levantar a cabeça, e eu não conseguia deixar de olhar para ela, simplesmente não conseguia.

Estava me fazendo ficar firme para não desmanchar na frente dela e mostrar fraqueza, para assim que ela fosse embora, eu chorasse no colo do Jungkook.

—E por que mentiu que meu pai biologico morreu?—Perguntei com dificuldades na fala.

—Menti? Não não, eu estava falando a verdade.

—É, não sei se consigo mais acreditar no que você diz.

Virei o rosto fechando os olhos, sentindo o corpo quente do Jungkook se aproximar e me envolver em um abraço, me fazendo afundar meu rosto em seu pescoço, e deixar as lágrimas presas irem embora.

—E você é... Noivo dela?

—Sim, isso mesmo!—Respondeu.

—Espero que cuide bem da minha pequena Jungkook.

—Cuidarei.—Respondeu passando a mão em meus cabelos, alisando-o.

Suspirei fundo, e voltei a olhar pra ela.

—Filha, eu sei que eu fiz muita coisa ruim para você, mentir é uma delas, mas eu precisava disso.

—Precisava mentir depois que até mesmo meu vô sabia de tudo? Olha, sua explicação está me deixando muito convencida com isso, parabéns!—Bati "palmas" em deboche.

—Eu apenas não sabia como contar.

—Desse um jeito, mesmo que me deixasse muito pior do que estou agora, mas falasse. Pelo menos poderiamos ter uma relação de mãe e filha agora, ou tentarmos ter.—Gritei.

—Você perdoou seu pai que sabia de tudo, e não me perdoa?

Revirei os olhos.

—Pra perdoar eu preciso de um tempo. E meu pai eu perdoei por ter sido ao menos honesto e me deixar tomar as decisões da minha própria vida. E claramente, por cuidar tão bem de mim apesar de toda essa mentira.

—Seu vô sabia de tudo também.

Ela de fato, quer me colocar contra todos.

—Você veio comigo quando eu decidi fugir de casa para não casar com alguém que eu não conheço? Você passou dias dificies me contando a verdade e falando que tudo iria ficar bem? Você conheceu J-Hope, meu quase irmão que fez questão de me ter na casa dele por quanto tempo fosse necessário?

Ela negou.

—Não né, por isso mesmo que eu amo meu vô, por estar do meu lado e me ajudar durante todo esse tempo, e durante toda essa mentira que você ocasionou.—Bati as mãos na mesa e sai da cozinha, correndo em direção ao meu quarto.

Tudo que estava preso em mim saiu de uma vez, fechei a porta do quarto e sentei no chão próximo a porta me encostando na parede. Foi uma péssima ideia ela ter vindo, foi uma péssima ideia encontra-la novamente. Jurei que se ela viesse pedindo um perdão sincero, eu a perdoaria, mas na prática isso é muito mais dificil. Tudo que ela fez vem atona só de olhar em seus olhos, isso me machuca, por que eu ainda não consigo ver a sinceridade dela, não consigo ver isso em seus olhos.

Coloquei as mãos envolta das minhas pernas e fechei os olhos, respirando calmamente por finalmente ter dito tudo que eu queria, ou ao menos um pouco de tudo.

—Amor?

—Oi Gguk.—Passei a mão ligeiramente no rosto e o encarando enquanto o mesmo fechava a porta e apoiava as próprias mãos no bolso da calça.

—O que houve ali embaixo?—Perguntou.

—Estou cansada Jungkook, cansada das mentiras da minha mãe.

Você passou por coisas parecidas e sabe bem como é se sentir tão longe das pessoas mais importantes da sua vida.

Engoli seco, vendo ele se sentar ao meu lado.

—Passei por isso sim, mas estou aqui, não estou?—Assenti—Perder a minha mãe foi uma das piores dores da minha vida meu amor, e se eu estivesse em seu lugar, e minha mãe estivesse aqui, com certeza faria um esforço pra ouvi-la. Por que eu ainda teria minha mãe viva, e isso seria o suficiente pra mim.

Ele abaixou a cabeça e "brincou" com os dedinhos.

—Me desculpa está bem? Por um momento esqueci que sua mãe e seu pai... Não estão mais contigo.—Puxei sua cabeça próximo ao meu ombro e eu alisei seus fios.

—Não se preocupe, já passou.

Senti meu ombro ser molhado, e foi então que eu percebi o quanto o Jungkook sente falta de casa, da mãe e até mesmo do pai mesmo depois do que fez. Acredito que tenha sido um susto grande pra ele perceber que o "heroi" dele, o abandonou.

—Não tenha vergonha de chorar quando sentir falta deles amor, eu vou estar aqui sempre.—O abracei firme.

Acho que o que era pra ser, virou ao contrário. Jungkook veio para o quarto para tentar me "consolar" e agora, eu estou aqui o consolando.

—S/n, por favor faça um esforço pra ouvi-la melhor, e dê um ultimo voto de confiança, garanto que essa dor é bem mais fácil de suportar do que perder-la pra sempre.—Pediu com a voz fraca.

Jeon olhou em meus olhos, e eu senti meu coração esquentar, sua voz fraca e seus olhos vermelhinhos por conta do choro me deixou calma, calma por ter ele ao meu lado apesar de tudo.

Viver juntos, foi a melhor que coisa que planejamos fazer, nossas histórias combinam, nossos sorrisos são únicos quando estamos juntos, nossos abraços são como um verdadeiro imã, e nossos beijos... Nunca me cansam.

—Faz isso, por favor. Não aguentaria vê-la sofrendo com a pior dor que eu já senti.—Segurou meu rosto com uma mão e a outra deixava passear pelo meu braço—Promete pra mim?

—Prometo Gguk, eu converso com ela. E lhe dou um último voto de confiança, eu prometo.

—Obrigada!

O puxei pelo pescoço e lhe dei um abraço novamente. Jungkook consegue me deixar com todos os sentimentos possiveis, e eu realmente tenho que agradece-lo por isso. Por que se não fosse essa tal conversa, eu talvez não teria pensando em conversar com a minha mãe para resolvermos isso.

Desfiz o abraço e selei seus lábios, ouvindo um sorriso nasal fofinho aparecer da parte dele.

 

[...]

 


 

—Posso confiar em você?—Perguntei seriamente olhando nos olhos da minha mãe, vendo ela concordar com a cabeça.

Pedi para conversar com ela a sós, apenas nós duas em um cômodo qualquer da casa, sem enrolação, sem mentiras, e sem brigas.

—Vou lhe dizer somente a verdade.

—Por favor, porque se isso não acontecer, sinto muito mais infelizmente não vou mais querer contato com você.—Respondi.

—Tudo bem.

Não sei o que ela queria falar, ou como queria falar, mas senti a vibração entre nós se agitar e eu percebi que ela estava procurando as palavras certas, certamente para não me magoar com palavras ofensivas.

—S/n, eu... Eu...—Suspirou— Eu só te peço perdão. Foi uma luta constante para eu vir até aqui falar toda a verdade, mas eu só te peço perdão, por que eu percebi só quando você estava longe a falta do seu abraço, e do seu "eu te amo" Ao sair de casa. Você é minha primeira e única filha, não posso te perder por orgulho, e eu sinto muito por ter sido uma péssima mãe por todo esse tempo, sinto muito minha princesa.

Ela não conseguia olhar em meus olhos, e eu percebi o quanto sua mão transpirava. Ela estava nervosa.

—Eu não podia te deixar, eu não posso abandonar você, e eu espero que tenha dado tempo de conseguir seu perdão, eu espero que você me perdoe um dia se hoje ainda estiver com raiva de mim.

Mesmo com a dúvida querendo se fazer presente, pensei no quanto seria triste perder a mulher mais importante da minha vida e ainda sofrer com as consequências disso, o arrependimento.

—E então, o que me diz?—Perguntou ansiosa.

Mesmo sem perceber a sua pergunta agora a pouco por causa dos pensamentos que sobrevoam minha cabeça, eu ainda me pergunto o seguinte:

Vale a pena perdoa-la, vale a pena dar esse voto de confiança?

 

Continua... 


Notas Finais


Kiss.


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