1. Spirit Fanfics >
  2. Meu Chefe Dominador (Imagine Lee Jooheon) >
  3. Capítulo 41

História Meu Chefe Dominador (Imagine Lee Jooheon) - Capítulo 41


Escrita por: passoello_julia

Capítulo 41 - Capítulo 41


Jooheon é um tremendo filho da puta. Não há dúvidas quanto a isso. Por que estou dizendo isso? Porque ele sempre — SEMPRE! — consegue me driblar e consegue o que quer. E a culpa é em parte minha, que não consigo resistir ao seu jeito total e extremamente sexy. E ele sabe disso. Sabe e se aproveita. Mas bem feito pra mim, se quer saber.

Depois do que aconteceu na sala dele, eu fui obrigada a implorar pra ele me fuder. Depois disso, Jooheon precisou sair da loja para uma reunião com investidores e meu dia se prolongou normalmente. Quando meu expediente terminou, eu cheguei a pensar e ir para a academia mas do jeito que eu estava depois daquele sexo enlouquecedor não havia a menor chance.

Assim que entro em casa, ouço meu celular tocar:

-Alô?

O outro lado da linha permanece silencioso.

— Alô? — repito, já ficando com raiva por estarem fazendo graça com a minha cara.

Olho o número na tentativa de descobrir quem é, mas está restrito. Droga!

— Não vai falar nada não, idiota? — pergunto, não conseguindo conter a irritação. — Já que você quer fazer graça, vou deixar você ficar gastando o seu crédito, tá legal? — digo, colocando o celular na mesinha da sala sem encerrar a ligação. O babaca que estiver do outro lado que desligue se não quiser acabar com seus créditos. Nessas horas sinto falta do Pedro. Quando éramos menores e isso acontecia, nos sempre ficávamos cantando e falando o monte de merda até a pessoa desligar.

Só de pensar que eu poderia estar, neste exato momento, na academia, voltando a malhar, sinto vontade de matar o Jooheon.

Escuto a campainha tocar e levanto tão rápido quanto uma lesma, e vou atendê-la. Lala voltou a estudar e agora fico sozinha durante a noite, até dez e pouco quando ela chega.

Abro a porta e, para minha surpresa, não tem ninguém no corredor, que está meio escuro para o meu gosto. Alguma criança engraçadinha deve ter passado e apagado as luzes, como já ocorreu outras vezes. Pestinhas! Empurro a porta e, antes que consiga fechá-la, alguém a empurra com força, de modo que ela volte e bata em mim.

— Se você der um pio, eu acabo com você. — Ouço uma voz ameaçadora e olho para frente. Um homem vestido com uma calça jeans e uma blusa preta de manga comprida, com uma expressão de dar medo, está parado em frente à porta, trancando-a com uma das mãos e com uma arma apontada para mim. Ele se vira, me olhando de um jeito ameaçador, de modo que seus olhos pretos ficam ainda mais assustadores.

— Olha só… — comenta dando um passo em minha direção, me olhando de cima a baixo.

Dou alguns passos para trás, me afastando dele. Ele aponta a arma para minha cabeça.

— Parada — diz. Eu preciso chamar alguém, preciso pedir ajuda, gritar, fazer qualquer coisa, mas não posso me mexer. E se eu gritar vai ser em vão, porque ninguém vai ouvir. O apartamento do lado está desocupado e os vizinhos sempre parecem ficar surdos quando precisamos deles, assim como a maioria das pessoas.

— Pode levar o que você quiser — digo, tentando fazer com que o medo não transpareça. Ele sorri. Um sorriso longe de ser encantador.

— Que mocinha gentil! — comenta de modo que, creio eu, tenha sido irônico.

— Agora quero que você pegue tudo de valor que tiver aqui e coloque numa bolsa pra ninguém reparar quando eu sair daqui — fala lentamente, como se eu fosse uma lesada com problemas para entender. Se ele quer as coisas de valor — se é que há algo de valor aqui —, ele pode levar. Pode levar o que quiser, desde que não faça nada comigo e que saia daqui com a mesma quantidade de balas na arma de quando entrou. Ele se aproxima e encosta a arma na minha cabeça. — AGORA! — grita, me tirando do transe. Vou andando em direção ao quarto da Lala e pego o notebook dela, depois vou até o meu e pego o meu notebook também. — Só isso? — pergunta.

Abro minha cômoda e retiro meu tablet que já há muito não uso.

— Pega uma bolsa e coloca tudo dentro — manda. Engulo em seco e vou até o guarda-roupa, procurar uma bolsa para colocar as coisas. Sempre reclamei de Jooheon, das ordens que ele, irritantemente, insistia em dar e do seu jeito mandão, mas daria tudo para estar recebendo uma ordem dele neste momento ao invés de estar recebendo ordens de um desconhecido que, diferentemente dele, não vai relevar se eu não obedecer.

Eu poderia fazer alguma coisa, não sei o que, mas poderia tentar reagir e pedir ajuda a alguém, mas estou tão assustada e tonta que não estou conseguindo fazer nada além do que ele está mandando. A gente sempre vê assaltos em filmes e novelas e acha que os personagens exageram, mas, só quando estamos passando por isso, percebemos que a coisa é ainda pior que na televisão.

— O que mais tem de valor aqui? — pergunta ele.

— Nada. — Fala logo o que mais eu posso levar! — grita.

— Eu não sei! — falo nervosa, quase gritando, e imediatamente sou atingida por um tapa no rosto.

Levo a mão no local onde ele bateu, com os olhos cheios d’água. Ele se aproxima de mim e puxa o meu cabelo com a outra mão, a que não está segurando a arma.

— Isso é pra você aprender a falar direito comigo, sua vagabunda! — fala, olhando nos meus olhos.

— Desculpe — sussurro. Se tem uma coisa que aprendi com Jooheon — ou melhor, que não aprendi — foi que quando você faz algo e a pessoa não gosta, principalmente quando ela tem tendência a dar ordens — ou tem uma arma apontada pra você —, você deve se submeter, se desculpar e fazer o que ela mandar.

— Quero que você pegue todo o dinheiro que tiver nesse apartamento. E nem adianta pegar só na carteira, porque as pessoas sempre têm dinheiro guardado em outros lugares — completa. — E se tentar alguma gracinha, você vai ver comigo.

Abro a minha bolsa e pego todo o dinheiro que tem na minha carteira. Depois abro o guarda-roupa e pego a bolsinha com dinheiro que guardo embaixo de algumas roupas de cama. Entrego tudo a ele.

— Muito bem. Assim que eu gosto — diz, passando a mão pelo meu corpo. Droga! Por que eu tinha que vestir justamente um short curto com uma camiseta? Dou um passo para trás.

— Você já pegou o que queria, pode ir embora agora.

Ele pega a bolsa com os notebooks e o tablet e coloca no ombro.

— Anda! — diz, segurando meu braço e me puxando junto com ele, em direção à sala. — Tenho que garantir que você não vai chamar a polícia quando eu sair daqui — afirma, encostando a arma na minha cabeça. Ele vai me matar!

— Eu não vou chamar a polícia. Eu juro que não vou chamar — asseguro. Um sorriso diabólico se forma em seus lábios.

— Você é muito gostosa — diz, encostando a mão no meu peito e descendo até o meu short. — Se eu tivesse tempo, eu brincava um pouco com você. — E continua passando a mão no meio das minhas pernas. Que nojo! — Mas… — volta a falar, mas é interrompido pelo som da campainha. Graças a Deus! Não faço a mínima ideia de quem é, mas essa pessoa veio para me salvar das mãos desse bandido. Não necessariamente para isso, tenho certeza, mas, independentemente de quem seja, vou ter como pedir ajuda. Ele me olha assustado. — Tá esperando alguém? — pergunta.

Nego com a cabeça.

— Fale a verdade! — fala, abaixando o tom de voz para não ser ouvido.

— Não estou esperando ninguém. Eu juro!

Ele me encara por mais alguns segundos, de um jeito que me dá arrepios, mas acho que percebe que estou falando a verdade e que realmente não estou esperando ninguém.

— Fica quieta, tá entendendo? Se você tentar alguma gracinha, eu juro que vai ser a última coisa que você vai tentar na sua vida — ameaça.

Ele vai andando devagar em direção à porta, com os braços esticados, apontando a arma, concentrado em qualquer barulho do lado de fora. Aproveito a deixa e chego para o lado devagar, fazendo o maior esforço que consigo para não fazer barulho, e pego um vaso em cima da mesinha. O vaso com as flores que Pedro me mandou.

A campainha toca novamente e, quando ele vai com a mão até a chave, corro em sua direção e jogo o vaso na sua cabeça, fazendo uma cena bem típica de novela. O vaso se espatifa — não era um vaso muito resistente, admito — e ele cai no chão. Ouço batidas fortes na porta.

— S/n! — Uma voz grita do outro lado, ao mesmo tempo que uma mão bate desesperadamente na porta. Puxo o bandido ensanguentado para o lado, segurando pela sua camisa, e destranco a porta rapidamente, desesperada para tê-lo comigo. Nunca fiquei tão aliviada em ver essa criatura mandona e irritante. Pulo em sua direção, abraçando-o enquanto sinto as lágrimas saírem. Agora, finalmente, posso parar de segurá-las. Ele me abraça forte.

— Está tudo bem — fala Jooheon com a voz calma, tentando me acalmar.

Meu coração está acelerado, minhas pernas estão bambas e minhas mãos geladas. Acho que nunca me senti assim em toda minha vida.

— Você está bem? Ele fez alguma coisa com você? — pergunta. O abraço ainda mais forte.

— Foi horrível. Ele apontou a arma pra mim e… e mandou eu pegar dinheiro...

Ele se afastou um pouco — apenas um pouco —, de modo que conseguia me olhar.

— Você está machucada — diz olhando para minha testa. — Eu vou acabar com esse desgraçado! — fala de uma maneira que faz com que até eu sinta medo. Mas, mesmo sentindo medo e ainda estando nervosa, não consigo deixar de sentir um enorme alívio por ele estar aqui comigo e, ainda por cima, por se preocupar. Ele passa mão devagar pela minha testa, limpando o sangue que escorreu. — Eu nunca mais vou deixar ninguém machucar você — fala, fazendo com que, além de todas as coisas que citei (o coração acelerado, as pernas bambas e as mãos geladas), meu coração acelere e amoleça ao mesmo tempo. Ele é sim a criatura mais mandona, irritante e grossa que conheço, mas também é a mais sexy, excitante e gentil quando quer.

— Eu te amo! — digo, sabendo que posso me arrepender disso depois, mas não conseguindo mais guardar para mim.

— O quê? — pergunta com seus olhos normalmente pequenos e fechados meio arregalados.

— Eu te amo! — repito. — Eu estou completamente apaixonada por você, Jooheon.


Notas Finais


FINALMENTE!

um beijinho e até o próximo capítulo💛


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...