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História Meu Chefe -Livro 1 e 2 - Parte 14


Escrita por: NaayPortilla

Capítulo 15 - Parte 14


Estava de fato dando certo e era bom demais para ser verdade. Eu quero mesmo que dê certo, más é difícil acreditar que tenha sido tão simples. Não estou sendo pessimista más sinto que algo ainda vai acontecer e arruinar tudo.

Haviam se passado algumas semanas desde que Matteo fora até em casa me obrigar a voltar aos eixos, ou seja, faziam algumas semanas que tudo estava correndo maravilhosamente bem. O plano de seguir como apenas bons amigos não tinha como estar se saindo melhor, ia tão bem, que a gente se encontrava quase todas as noites depois do expediente, para comer hot dog na lanchonete perto da empresa. O que não agradou muito Emma, que se sentiu ameaçada em seu posto de melhor amiga do trabalho. A gente até convidou ela algumas vezes que recusou todas elas.

Eu mal tinha tempo para pensar naquela última visita que fiz ao meu pai, e era melhor assim. Eu sei que ele está sendo bem cuidado, e sei que se algo acontecer, me ligarão o quanto antes.

...


-Seu rosto está cheio de ketchup. -Matteo me avisa enquanto eu mastigo boa parte do meu hot dog. Ele então pega um guardanapo de papel e limpa um dos cantos da minha boca e meu queixo. -Parece até um monstrinho comendo.

-Eu estou com fome. -Me defendo após engolir toda a comida que tinha em minha boca.

-Deu pra notar. -Ele zomba e ri. -Eu tenho notícias, finalmente me deram a resposta sobre o leilão. -Ele diz.

-Sério? O que está esperando? Fale logo!. -Eu o apresso. Então o filho da mãe morde um pedaço do seu lanche e mastiga lentamente. -Está de brincadeira comigo. -Eu resmungo o vendo saborear propositalmente lento, seu lanche. -Fala sério. -Eu dou um tapa nele que ri e bebe um pouco do suco para ajudar o lanche a descer. Ele então limpa a boca com outro guardanapo de papel e me olha.

-Disseram sim. -Diz por fim, sem mais delongas.

-Ai, isso é incrível!. -Eu não escondo minha alegria. -Eu sabia que iam concordar, meu plano é infalível. -Dou de ombros, não poderia deixar de me gabar.

-Sempre tão modesta. -Ele observa irônico. -Más já que deu essa idéia brilhante, poderíamos comemorar amanhã. O que acha de sairmos pra jantar?... como bons amigos, pode chamar Emma. -Ele acrescenta na sugestão.

-Ela não toparia. E eu na verdade, já tinha marcado de sair com ela amanhã. Vai ter que ficar pra próxima. -Aviso.

-Sem problemas. Aonde vocês vão?. -Ele pergunta curioso.

-Amanhã é sexta, então acho que alguma boate. Emma disse que precisa pegar alguém. -Uso exatamente a frase que ela usou ao me convidar.

-É, você também precisa. -Ele diz.

-Eu não preciso de nada. -Me defendo.

-Claro que nenhuma transa que você encontrar em qualquer lugar, vai ser melhor do que as transas que tivemos. Más pode dar pro gasto. -Ele da de ombros.

-É verdade, a gente transou. Foi algo tão não especial, que as vezes eu até me esqueço. -Digo claramente uma mentira descarada, não há um momento sequer que eu olhe para Matteo e não me lembre dos orgasmos, dos arranhões, chupões, arfadas e gemidos que compartilhamos juntos.

-Você é uma péssima mentirosa. -Ele me acusa, más não deixo de sorrir. É boa a sensação de saber que ele me conhece ao menos um pouco para as vezes saber quando estou mentindo.

Terminamos os lanches e conversamos mais um pouco, antes de eu insistir que ao invés de me levar para casa, ele fosse para a sua, que eu podia perfeitamente pegar um ônibus. 

Ele topou, más só depois de eu garantir que mandaria uma mensagem assim que chegasse em casa, para ele saber que cheguei bem. Eu gostava de todo esse cuidado, se fosse semanas atrás eu diria para ele sair do meu pé, que eu estava muito bem, e sabia cuidar de mim mesma sozinha. Más hoje tudo está diferente, desde o jantar que resultou na nossa primeira transa, Matteo tem virado minha vida de cabeça para baixo, nem eu mesma me reconhecia. Coisas que eu detestava antes, agora não parecia ser tão ruim assim porque eu tinha ele, ainda que fosse apenas como amigo, eu ainda tinha ele.

...


Chegou sábado à noite e junto com ele, chegou Emma batendo em minha porta freneticamente para irmos logo à boate.

-Calma! Espera!. -Eu grito enquanto desço as escadas, já estou pronta. Visto um vestido preto brilhante e um salto alto na mesma cor. Faço uma maquiagem para noite e meus cabelos estão soltos. Não quero me gabar nem nada, más sortudo é o homem que me terá por essa noite.

-Achei que ia precisar acampar em sua porta. -Comenta Emma como sempre, dramática, assim que eu abro a porta.

Não levamos nem meia hora para chegar à boate. A casa estava cheia, o som estava alto e várias pessoas estavam ali. Algumas dançando, outras bebendo, más a maioria fazia os dois.

O primeiro lugar onde vamos é o bar. Emma pede uma bebida que eu sinceramente não conheço más é um líquido azul, eu peço gin com morango, dou um baita gole depois de pagar e então vou com minha amiga para a pista de dança.

Eu gosto bastante de festas, gosto de beber, dançar e paquerar como se não houvesse amanhã. Já que não tenho tido tempo para isso ultimamente, hoje vou extravasar, vou seguir os conselhos de Matteo, vou beber muito, ficar muito louca e procurar alguém bom o bastante para transar comigo.

Emma me abandona assim que nota um rapaz alto e bonito a admirando de longe, eu pisco e quando volto a olhar na direção deles, os dois estão quase se engolindo em um beijo quente. Não fico triste por ter sido abandonada, nesse caso eu fico até contente.

Sigo dançando sozinha e alguns homens se aproximam, uns chegam de mansinho e outros não são tão discretos e dizem logo o que querem, nenhum deles me agrada na verdade, não que não fizessem o meu estilo eu só parecia não estar afim, não deles.

Eu sabia bem o que queria na verdade, minha vontade sexual no momento tinha nome e sobrenome. Eu sei que combinamos de ser apenas amigos, sei que um relacionamentos casual entre a gente tinha tudo para dar errado, más isso não acalmava em nada minha amiguinha lá embaixo que insistia em chamar desejosa pelo diabo. É um desejo tão descomunal que chegava a ser frustrante.

Depois de dispensar, sei lá, o oitavo cara atraente que chega em mim na noite, eu me dirijo outra vez ao bar, peço outra bebida e me sento. Talvez seja esse o meu destino, transar com o chefe delicioso e depois viver anos trabalhando ao seu lado sem poder tocá-lo outra vez, na esperança de que um dia a sorte mude.

-Posso me sentar aqui?

E parece que acaba de melhorar tudo. O dono da voz é um rapaz alto, olhos negros, cabelos um pouco grande encaracolados que davam força ao seu visual solto, despreocupado. E é até atraente, muito atraente, na verdade, caramba!.

-Fique a vontade. -Digo e bebo um gole da minha bebida com o canudo.

A noite ainda não havia acabado, na verdade podia estar apenas começando para mim.

...



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