1. Spirit Fanfics >
  2. Meu Delegado - Imagine Jimin >
  3. 19

História Meu Delegado - Imagine Jimin - 19


Escrita por: ylt__00

Capítulo 19 - 19



Ele vai até onde a Mila está com a Hayun no colo, deixa um beijo em sua cabeça e depois sai.


Yumi: Isso é verdade? Vocês estão namorando? – diz com  um sorrisinho no rosto.


 - Sim - dei um sorriso largo - Mas depois eu te conto os detalhes.


Yumi: Vou cobrar. – ela sorri, me dá um abraço, e vai embora.

Assim que ela vai embora, a minha mãe me olha com aquela cara de que quer respostas para todas as perguntas que tem em mente.

- Depois mãe. Depois. 

Pego a Hayun nos meus braços e faço igual a todos os sábados quando chego em casa; dou total atenção a minha pequena que já começou a explorar todo o apartamento. E minha mãe foi fazer o almoço com o pouco de comida que ainda tinha aqui. Almoçamos e depois, como está muito calor, subi com a Hayun para a piscina. Ficamos a tarde inteira, até ela se cansar. Depois nós descemos, dei um banho nela que não demorou muito para dormir. Eu também fui tomar o meu banho. Saio do banheiro e vou para o quarto que, pelo tempo que eu ficarei aqui, será o meu. Assim que entro nele, encontro minha mãe sentada na cama a minha espera.

M: Agora vamos conversar. E não adianta fugir igual você fez o dia inteiro. 

- Tudo bem mãe. - Me sento na cama ao seu lado e respiro fundo tomando coragem para falar.

M: Eu quero saber primeiro o porquê do seu chefe, namorado... já não sei de mais nada. – sua expressão é de total confusão. – Enfim. Eu quero saber porque ele tirou a gente do morro.

- Por causa do DG.

M: O que o DG tem a ver com isso? Ele está lá e a policia está atrás dele, eu sei. Todo o morro sabe. Mas o que nós temos a ver com isso? Já fiquei com você lá em tantas operações e nada aconteceu...

- Mãe, eu vou precisar que a senhora me escute até o final sem me interromper, pois eu não sei se terei coragem de contar isso se não for tudo de uma vez.

M: O que foi?

- E principalmente, só tire suas conclusões, ou venha me julgar quando eu tiver terminado de falar. Me promete?

M: Prometo. Mas fala logo. – está nitidamente curiosa e nervosa.

Eu respiro fundo uma, duas, três... Quatro vezes para tentar tomar coragem. Fecho os meus olhos e abaixo a minha cabeça não suportando encará-la neste momento.

- O DG é o pai da Hayun.

M: Como assim, aquele bandido é o pai da Hayun, S/n?

Levanto a minha cabeça e vejo incredulidade em sua face. E aquele mesmo olhar de decepção, está presente novamente em seus olhos.

M: S/n, me diz que isso é mentira. Me diz que é uma brincadeira sua. Você não se envolveu com aquele marginal. Você não fez isso.

Aquele olhar de desgosto continua presente e um medo de que ela não acredite em mim, tomou conta.

- Mãe, a senhora prometeu que iria ouvir até o final sem me interromper.

M: Mas o que você está me falando é...

- MÃE, EU FUI ESTUPRADA!

Não acho outro jeito de falar sem que ela me interrompa, a não ser assim. Curta, grossa e direta. 

Os seus olhos agora estão arregalados em surpresa. Posso ver incredulidade nos mesmos. E isso aumenta mais ainda o meu medo de ela não acreditar em mim.

Minha mãe agora esta sem fala. Ela abre e fecha sua boca diversas vezes na tentativa de dizer algo. Mas nada sai.

- Eu não acredito que a senhora realmente acreditou que eu me envolveria com ele de pura e espontânea vontade. Isso só prova que você não me conhece nem um pouco. 

Surpreendentemente eu estou firme. Minha voz não está tremula e aquela vontade de chorar que habitava em mim mais cedo, quando eu disse tudo para o meu namorado, não existe mais.

 Eu não sei explicar o porquê disso. Mas eu simplesmente estou mais confiante agora. O que não significa que ainda não me doa lembrar aquelas coisas. Porque sim. Dói e muito. Mas eu estou me mantendo forte diante disso tudo.

Eu tenho que me manter forte


M: Co-como assim... Você... Você foi estuprada minha filha? – suas lágrimas caem livremente. Ela ainda me olha sem entender direito. Está procurando respostas.

- Você lembra á um ano atrás, quando eu fui ao aniversário da Mila e a senhora me mandou ir pra casa cedo? – ela acena com a cabeça e leva suas mãos até a boca a tapando como quem não acreditasse no que estava ouvindo.

Mas de nada adiantou. Ele não se importou... Aconteceu. Eu estou surpresa com a maneira na qual eu cotei toda a história, resumidamente e tão tranquilamente. Eu quero poupa-la dos detalhes e me poupar também de ter que me lembrar de tudo o que eu passei, novamente, tudo isso em menos de um dia. Mas de nada adiantou. Ele não se importou... Aconteceu.

Eu estou surpresa com a maneira na qual eu cotei toda a história, resumidamente e tão tranquilamente. Eu quero poupa-la dos detalhes e me poupar também de ter que me lembrar de tudo o que eu passei, novamente, tudo isso em menos de um dia.

Minha mãe chora feito uma criança. Ela não tem coragem de olhar nos meus olhos em nenhum momento e eu não sei se isso é bom ou ruim. Não sei o que ela está pensando de mim, agora. Não sei se ela acreditou realmente. Mas tudo indica que sim.

- Por isso que naquele dia eu cheguei mais tarde. Não foi porque eu perdi a hora de voltar pra voltar pra casa. Foi porque aquele nojento atravessou o meu caminho e abusou de mim.

M: Por-por que você não me falou nada, minha filha?

- Ele disse que ia te matar caso eu contasse pra alguém.

M: Você deveria ter me contado. Eu não teria te tratado daquela forma. Você não sabe como eu estou arrependida, minha filha.  

- Não mãe. Eu não queria que a senhora me tratasse diferente só por saber que eu fui estuprada e que eu carregava um fruto disso. Eu queria o seu apoio independente de eu saber ou não quem era o pai do meu filho. Isso eu não tive da senhora. Muito pelo contrário. A senhora me humilhou. Eu escutei coisas saindo de sua boca que me machucaram. Coisas que eu nunca esperaria um dia ouvir. Palavras que me machucaram e machucam até hoje.

M: As pessoas falavam de você e...

- Eu não estava nem ai para o que as pessoas falavam de mim, mãe. Será que a senhora não entendia isso? A única coisa que me importava. A única opinião que era relevante pra mim, era a sua. E o que senhora fez? Me rejeitou como filha... Mas o pior de tudo não era isso. O pior era viver com a senhora na mesma casa e ver o seu olhar de nojo, de desprezo, de desgosto pra mim todas as vezes que você chegava em casa. A vergonha que você sentia ao andar comigo na rua e ouvir os cochichos da favela inteira. Isso me doía, mãe. Era com isso que eu me importava. Muitas vezes eu pensava em ir embora. Sair de casa e deixar você sozinha. Talvez assim a vergonha que você sentia de mim, passava... Mas ai eu lembrava que eu não tinha onde cair morta. Se eu saísse de casa seria eu e minha filha agora embaixo de alguma ponte pedindo esmola. Isso se eu conseguisse chegar a tê-la.

M: Eu não sabia que você se sentia assim, S/n... Me desculpa! Por favor! Me desculpa! – ela agora segura com força as minhas mãos, mas ainda não me olha.

- Mas eu me sentia, mãe.

M: Eu imagino o quanto você sofreu guardando isso tudo pra você todos esses anos... – Ela por um momento solta sua mão da minha e enxuga rápido suas lágrimas. Mas rapidamente volta a segurá-la e dessa vez o seu olhar acompanha o meu. 

M: Eu vou entender se você não quiser me perdoar. Eu juro que vou. E-eu não mereço... Eu não fui a mãe que tinha que ser pra você... Eu já te pedi perdão por isso uma vez, mas agora eu vou pedir quantas vezes for preciso, para que você me perdoe de verdade minha filha... Eu disse que me orgulhava de você antes, por me encarar e contar, o que na época eu achava que era a verdade... Ma-mas agora... Agora eu tenho ainda mais orgulho e admiração por você, S/n... Eu nunca vou me perdoar por ter te julgado. Por ter te tratado daquela maneira. Você poderia ter tirad...

- Eu nunca faria isso com ela, mãe. É a minha filha...

M: Eu sei que não... - ela solta um soluço e abaixa a cabeça novamente. – Você não poderia ter guardado isso pra você. Você sofreu sozinha por todo esse tempo, minha filha, e eu sou a culpada. Eu piorei a situação não ficando do seu lado. Não te apoiando... Por favor, filha me perdoa.

- A única coisa que eu queria era que a senhora estivesse do meu lado, independente de eu saber ou não quem era o pai dela. Afinal. Mãe não é pra essas coisas? Mãe não é pra estar ao lado dos filhos em todos os momentos, sejam eles bons ou ruins? Mãe não é aquela que fica do nosso lado sempre quando todos nos viram as costas?


M: Mas eu nunca te deixei minha filha.


- Sim mãe, você me deixou... Não foi porque mesmo depois daquilo tudo eu continuei vivendo no mesmo teto que você, não significa que você não tenha me abandonado... Nos seus simples gestos de não olhar na minha cara. De me dar muito mal um bom dia... Você estava fazendo exatamente o que me disse que faria. Deixando de ser a minha mãe e sendo apenas a mulher com quem eu dividia uma casa. 

M: Me desculpa filha. – podia ver o desespero e o arrependimento em seus olhos e em suas palavras.

- Eu te desculpo mãe, lógico que eu te desculpo. Mas eu me senti na obrigação de te mostrar como eu me senti todos esses anos.

M: Eu nunca vou me perdoar por isso. Nunca vou me perdoar por não ter te ouvido. Por não ter te tratado da maneira que eu deveria...

- Eu já disse que te perdoei mãe.

M: Po-posso te dar um abraço? 

Não respondo mais nada e a abraço. Ela me aperta fortemente em seus braços e consigo sentir um alivio muito grande dentro de mim, por finalmente ter contado tudo isso para ela. Não sei quanto tempo ficamos assim, mas quando percebi, eu também estava chorando igual a ela. Tudo que não veio durante a conversa, durante as lembranças. Caíram agora. Ela se solta de mim e seca o meu rosto.

M: Eu nunca vou me perdoar pelo o que eu fiz com você, nunca.

- Mãe, eu não quero que a senhora fique se martirizando por isso, ouviu? - Ela acena com a cabeça.  

M: Mas eu ainda não entendi porque o Jimin nos tirou da favela e nos trouxe pra cá.

- Por causa do DG, mãe. Ele não sabe da existência da Hayun. Bom, pelo menos eu peço a Deus que não saiba. E ele é maluco, se ele não sabe ainda, seria questão de tempo pra isso acontecer e ele tentar fazer algo contra ela, lá. 

M: O Jimin sabe de tudo?

- Sim mãe. Eu contei tudo pra ele. Ele vai ajudar a prender o DG novamente. Por isso ele nos trouxe pra cá, ele achou muito perigoso ficarmos lá.

M: Ele gosta mesmo de você, S/n... E da Hayun também.

- Ela também gosta muito dele. A senhora acredita que naquele almoço lá na casa da Mila, ele chamou o Jimin de pai?

M: Mentira? – diz animada.

- É verdade. Eu fiquei morrendo de vergonha, mas o Jimin nem se importou.

M: E você?

- O que tem eu?

M: O que você sente por ele?

 - Ah mãe! Eu me apaixonei por aquele idiota, arrogante, estupido... Eu não sei como isso aconteceu. Quando eu percebi, de dez coisas que eu pensava, nove era sobre ele.

M: A forma como que os seus olhos brilham quando você fala dele, é única... Eu já sabia que tinha algo entre vocês. Eu via a forma que vocês se olhavam naquele almoço. Eu acho que não só eu percebi, mas todo mundo...

Ficamos mais um bom tempo ali conversando. Eu me sentia muito aliviada por ter finalmente contato tudo a ela. Eu ainda a sentia bastante envergonhada era notório isso. Eu realmente perdoei a minha mãe e agora sim eu posso dizer que não guardo nenhuma magoa ou ressentimento dela. Tudo que eu tinha que falar eu falei nessa conversa. Tudo que estava entalado na minha garganta, tudo que eu segurei durante esses três anos tinha finalmente saído de dentro de mim. E eu fico aliviada, pois eu sentia que a qualquer momento eu poderia explodir com tantas palavras não ditas. Mas agora estava tudo esclarecido. Minha mãe agora já sabia de toda a verdade.

Depois ela saiu e foi para o seu quarto dormir.

Eu fui até o quarto da frente, peguei a Hayun e a coloquei na minha cama para dormir comigo. Não confio em deixa-la sozinha. Me deito ao lado dela, mas antes que eu possa fechar os olhos e dormir, o meu celular toca. Eu vejo no visor que é o Jimin. Pego o celular, me levanto e vou para a sala atende-lo.

- Oi. – atendo me sentando no enorme sofá.

- Como foi a conversa com a sua mãe?

- Não foi nada fácil. Mas da minha parte foi mais tranquilo do que eu imaginei.

- Como ela encarou?

- Ela chorou muito. Posso dizer que ela ficou com remorso da maneira que me tratou naquela época. Mas agora já está tudo bem.

- Tudo mesmo?

- Sim, está tudo bem... – sorrio com sua preocupação. – Está fazendo o quê?

- Acabei de chegar em casa agora da delegacia... Essa casa fica tão vazia sem você... Queria você aqui nos meus braços, agora. – ouço sua respiração funda do outro lado da linha.

Como são as coisas, não é mesmo? Quem diria que algum dia eu escutaria o Park Jimin me dizendo essas coisas.

- Eu também queria muito estar nos seus braços, agora. – confesso bem baixinho e posso sentir o meu rosto queimar.

- Posso apostar que você está vermelha.

- O quê? Por quê? Como assim? 

 - Eu te conheço, S/n... Estranhamente eu te conheço muito bem.

- Ah é? Será que conhece mesmo? Então eu duvido você acertar o que eu estou pensando agora. 

- Isso é fácil. Você está pensando em como seria bom estar agora deitada em meus braços, sendo acariciada por mim. Com meus beijos sendo distribuídos por todo o seu corpo maravilhoso. E nossas línguas em uma luta excitante por espaço... – ouço-o gemer levemente do outro lado e eu me arrepio. – Posso jurar que agora você está mordendo seus lábios e que seus olhos estão fechados imaginando tudo isso que eu acabei de falar.

Obrigo-me a abrir os olhos e parar de morder a merda da boca, depois dessa.

Como ele consegue fazer isso?

Acho que vou ter que tomar outro banho. 

 - J-jimin - sem perceber, acabo gemendo seu nome - É-é melhor você ir dormir. – digo e respiro fundo

- Eu sabia. 

- Boa noite, Jimin. – antes que eu possa desligar o telefone o ouço dizendo.

- Boa noite, gatinha. Tenha uma ótima noite e sonhos deliciosos comigo.

- Desejo o mesmo, Senhor.


[...]



(não, mas imagina ele fazendo isso com você...)

Desligo o telefone e corro para o banheiro para tomar outro banho e ver se esse calor infernal passa.

Suas mãos passavam lentamente, mas ao mesmo tempo com precisão sobre minha coxa esquerda, enquanto sua boca estava colada na minha em um beijo carnal, necessitado, deliciosamente bom. Ele desgruda sua boca da minha e desce distribuindo beijos molhados e mordidas pelo meu pescoço até chegar aos meus seios. Ele retira sua mão de minha coxa e leva até a beirada da minha blusa a levantando lentamente. Seus olhos brilham assim que vê meus seios expostos pra ele.

- Sem sutiã... Como eu amo isso. Facilitando o meu trabalho.

Abocanha o meu seio direito e aperta o esquerdo com força, mas nada que me machucasse e sim que me fizesse ficar ainda mais encharcada. Ele muda e passa a sugar o meu seio esquerdo e apertar o direito na mesma intensidade.

Gemidos contidos saiam de minha boca.

O Jimin solta os meus seios e desce distribuindo beijos por toda a minha barriga. Em momento nenhum ele desgrudava aqueles maravilhosos olhos castanhos dos meus. Quando chega na minha cintura ele coloca suas mãos uma em cada parte do meu shorts e o arranca. Posiciona o seu rosto entre minhas pernas.

Eu já não aguentava mais. Eu queria que ele tirasse toda essa agonia de dentro de mim, eu queria que ele me tocasse. Eu queria senti-lo.

- Jimin... Por favor!

- Por favor, o quê? Fala o que você quer.

- Eu quero você... Quero m-muito...

Ele leva sua boca até a minha cintura e tira a minha calcinha com a mesma.

Merda!

Por que ele tem que ficar me olhando desse jeito enquanto faz isso? Eu acho que não vou aguentar muito tempo se ele não... 

_

_

_

_

_

Acordo com minha respiração acelerada, suada e... Molhada. Que droga! Eu não acredito nisso. Não acredito que tive um sonho erótico com ele.

Isso é praga dele, só pode. Que vergonha.

Olho no relógio em cima do criado mudo e vejo que ainda é 08h00min.

Ninguém merece acordar a essa hora da manhã em um domingo. Ninguém merece mesmo.

Aproveito que a Hayun ainda está dormindo e vou direto para o banheiro, do quarto mesmo. 

Rapidamente tiro minha roupa e me enfio debaixo da água gelada. Ainda posso sentir o seu toque em cada parte do meu corpo, foi tão real, as sensações eram tão reais.

Fico imaginando como ele realmente deve ser nessas horas. Se for igual ao meu sonho eu já sei que é maravilhoso

Quando dou por mim, estou apertando os meus seios da mesma forma que o Jimin os apertava no meu sonho.

Não acredito que estou fazendo isso.

Me tocando pensando nele! Tudo bem que agora somos namorados, mas é estranho. 

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...