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História Meu Destino? - Tour


Escrita por: opssRay_

Notas do Autor


Oi amores, como estão? Eu estou ótima haha e espero que vocês também. Aqui vai mais um capítulo para vocês. Beijinhos, hoje não tem nota final. Encontro vocês lá embaixo (nos comentários) :) 😘❤️

Capítulo 67 - Tour


Fanfic / Fanfiction Meu Destino? - Tour

 

Assim que saímos da pequena capela, resolvemos almoçar fora para comemorar, já que não íamos ter lua de mel. Luan iria voltar para casa essa noite, pela madrugada, e bem, eu precisa estudar para última prova que teria na faculdade. — A prova final. Medo. 

Assim que entramos no restaurante todos nos olharam, era de se esperar quem chega num restaurante com roupa de casamento? — Até onde eu sei ninguém, mas... — Nem ligamos muito, eu estava morrendo de fome, e Mary também. Pedimos o que tinha de mais rápido no cardápio. 

Tiramos uma foto, e Luan iria postar no instagram dele, com a seguinte legenda: “Comemoração com meu anjinho, ou melhor anjinhos. OPS!  E amigos. ❤️” 

Sim, ele deixou tudo subtendido. O que geraria um bafafá nas redes sociais e em nossas família também. Já até imagino “O que ele quis dizer com anjinho(s)?” “Comemoração de que?”

Às vezes esqueço que o Luan é famoso. E é tão boa a sensação de não ter que explicar pra um milhão de pessoas o que está acontecendo na sua vida mil horas por dia. Mas, eu o entendo, mesmo assim me pego pensando como vai ser daqui uns dois anos, já com nosso filho ou filha no mundo. Será que vai ser ainda pior o assédio? Será que ele reduziria o tempo de trabalho para acompanhar a infância da criança? Bom, que ele será um pai e tanto eu já sei, mas essas dúvidas ainda insistem em ficar martelando na minha cabecinha difícil. — Coloquemos difícil nisso! 
 

Jogamos conversa fora depois de terminarmos o almoço, pagamos a conta e decidimos qual seria o próximo destino. Ainda era cedo, então daria para curtir mais um pouco, e de quebra, Luan conheceria alguns pontos turístico daqui. — Cá entre nós, eu amo o Canadá, se não fosse minha família no Brasil, e agora um filho e Luan (Sim quero criar meu filho no BRASIL), eu ficaria por aqui numa boa. Com o tempo acostumei, por isso digo isso, mas não sei se aguentaria ficar sem o clima tropical maravilhoso brasileiro. Meio contraditório isso não? — E poderíamos aproveitar um pouquinho mais da tarde. 
 

– Gente, antes de passearmos por aí, PLEASESSS — Mary disse fazendo charme – vamos passar em casa e trocar essa roupa, estou me sentindo presa. 

Eu comecei a rir da maneira que ela falou, mas concordava. 

– Concordo. Faz assim, nós levamos vocês em casa, vocês se trocam e depois nos encontramos no parque lá perto do meu condomínio, pode ser? — Dei a ideia. Hunter e Luan acharam meio desperdício de tempo, mas não tinham como dizer não, Mary e eu logo olhamos com bico. 

– Ok, ok. — Disse Luan, e Hunter jogou as mãos para o alto em rendição. 

– Vocês não tinham escolha mesmo. — Mary disse rindo e eu ri junto. 

E lá fomos nós  [...] 
 

UMA HORA E TRINTA MINUTOS DEPOIS: 
 

Nos encontramos no parque. — O gramado era verde, às árvores grandes e vivas. Algumas pessoas estavam numa espécie de piquenique, outras lendo debaixo de árvores, e as crianças correndo. 

– Luan, você tem o direito de escolher onde quer ir. E então? — Disse Mary encostada em Hunter como se ele fosse uma pilastra. 

– Vocês são meus guias, não conheço nada na cidade, como quer que eu escolha algo? — Luan estava certo. 

– Já sei. Podemos ir ao Vancouver Police Museum. Eu particularmente acho interessante, e é provável que você também goste Luan. — Disse Hunter dando uma de intelectual. 

– Gostei da ideia. Vocês topam meninas? — Nos perguntou Luan. 

– É, o que podemos fazer. Tanto faz. — Disse Mary dando ombros.

– Por mim tudo bem, nunca fui lá mesmo. — Falei. 

 

Caminhamos até meu carro, e todos tomaram seu devido lugar, dessa vez Luan quem iria dirigindo, sem motorista. Liguei o GPS para ficar mais fácil, e seguimos rumo ao tal museu da polícia. 
 

Do nada o assunto sobre minha gravidez veio em mente. E me peguei acariciando a barriga, Luan viu de relance e sorriu. 

– Rafa, já pensou em como vamos contar aos nossos pais e para suas fãs? — Perguntei. 

– Contando uai. — Respondeu ele rindo.

– Ah sério idiota? — Revirei os olhos e ele pôs a mão em minha coxa. – Falando sério. 

– Percebeu que nas últimas frases que falamos, já citaram três músicas minhas? — Ele disse totalmente fora do assunto. 

Parei para pensar e nada.

– Não entendi. 

– Lerda. “Vocês topam”, Mary disse “Tanto faz”, e você acabou de falar “Falando sério”. — Explicou ele. Mary riu e Hunter estava em outro planeta. 

– AH, estranho não? Nem parei pra pensar. — Comecei a rir sozinha. 

– Duas horas depois ela entende. — Cutucou Mary. 

– Aí aí Nalú. — Disse Luan. 

– Não me chama assim, parece que está brigando comigo. — Murmurei. 

– Luan é bem ali, vê se não passa ok? — Ouvimos a voz de Hunter, glória! 

– Pode deixar cara. — Respondeu ao Hunter.

– Ok Lú, Lú, Lúuuuu. — Sorriu. 

– Você não está bem hoje. Sinceramente. — Falei. – Ali tem uma vaga. — Apontei. 

– Não sou cego. 

– Grosso! — Fui tirando o cinto enquanto ele ia estacionando o carro. 

– Deixa eu quieto. — Luan fez cara de quem pensou besteira e eu fingi que não entendi. 

Saímos do carro e fomos em direção a entrada do museu. — Bem simples mas elegante por sinal. 

Os rapazes foram na frente, Mary e eu ficamos para trás. 

– Já sabe que, quem vai aproveitar mais são os garotos não é? — Falou Mary. 

– Não tem problema. Deixa eles, depois podemos ir ao aquário. Faz tempo que não vou lá. E você sabe o quanto eu amo aquele lugar. Resumindo a diversão vai ser nossa, se bem que, o Rafa também gosta. — Falei rápido, respirei, e depois ri. Mary me olhou tipo: “WTF?

– Ok. Na, você precisa falar mais devagar. 

– Empolgação e nervosismo demais sabe. — Falei. – Vamos logo, eles já estão entrando. — Atravessamos a rua. 

– Não sei por que está nervosa. — Murmurou ela. 

– O Rafa vai embora, vou ficar sozinha naquele apartamento. Tem a prova. A correria sabe, coisas a contar aos familiares. E uma outra coisinha... — Falei mexendo no cabelo. 

– Entendo. Mas se mantém calma, se não vai parar no hospital novamente. Falando nisso, marcou a ultra? 

– Estou tentando. — Falei baixinho assim que entramos no museu, já estávamos atrás dos garotos, Luan olhou para trás só para ver se eu estava ali. – E sim, marquei. E você, já foi fazer os exames? 

– É bom. — Me olhou com cara de mandona. — Fiz todos faz uns dois dias, antes de você ir pro hospital. Pego na terça de manhã. To louca pra saber o sexo, mas só na próxima ultra. — Ela fez biquinho.

Eu sorri, Luan me puxou com cuidado para ficarmos de mãos dadas e Hunter fez o mesmo com Mary. E assim nossa conversa foi interrompida. 
 

Andando pra lá e pra cá. Subindo é descendo.

Até que eu achei bem interessante. Vimos equipamentos, a história dos policias, palestras, tudo que tínhamos direto. Ficamos por volta de 1h e meia lá dentro. Até Mary que reclamou um pouquinho gostou, mesmo já tendo ido várias vezes no mesmo museu. Ela sabia de cor, onde ficava o que. Algumas vezes ela quem nos guiava ao invés do funcionário, que bufava enquanto ela explicava alguma coisa. 
 

Já fora do museu, passamos em uma cafeteira na mesma rua, para comermos algo. Quer dizer, eu e Mary sentimos vontade de tomar cappuccino com chocolate. 

– Se meu filho nascer com cara de cappuccino eu mato vocês dois. — Reclamou Mary, pois Luan e Hunter não estavam afim de ir. 

– Vocês quem sabe. Ou os bebês vem ao mundo com cara de cappuccino, ou vão conosco. — Cruzei os braços. 

– É, acho que não temos saída. — Disse Luan rindo, e Hunter ergueu os braços como sempre. 
 

Chegamos à cafeteira e não está muito cheia. Aguardamos o pedido e logo saímos, pedido para viagem. 

– Agora, nós vamos ao Vancouver Aquarium. — Falei sorridente. 

– Bora. — Disse Luan. – Estão se saindo ótimos guias turísticos. 

– Vou cobrar por isso. — Disse Mary rindo. – Que eu saiba você ainda está me devendo “algumas”. 

– Nossa amizade cobre tudo. — Disse Luan. 

– Haha. 

Voltamos para onde estava o carro e seguimos “viagem” ou melhor, “tour”.
 

[...] 
 

Já estávamos no meu apartamento. Luan estava arrumando a mala dele, seu vôo sairia 00:30am, eram 23:30pm. 

Ele não quis que eu o levasse ao aeroporto, preferiu que eu ficasse por aqui descansando. E quando Luan põe uma coisa na cabeça é difícil tirar. 

– Vou sentir sua falta por aqui. — Falei chegando por detrás dele e beijei sua nuca. 

– Também vou sentir a sua meu anjo. — Virou se para mim, me dando um beijo rápido. 

– Promete que assim que chegar lá vai me ligar? Mandar mensagem, sinal de fumaça, seja o que for? E que não vai ficar um dia sem falar comigo. Promete? — Disse parecendo criança e já com os olhos marejados. 

– Eu prometo princesa. E você tem que prometer se cuidar, cuidar do nosso bebê — Pois a mão em minha barriga e acariciou. – Se alimentar, não se estressar... 

– Já sei. Eu vou me cuidar. — Sorri. 

– Eu amo você. Preciso descer agora, o táxi já está lá embaixo. — Me deu um beijo na testa e um abraço demorado. Eu juro que não me importaria de ficar assim o resto da minha vida. – Amor? 

Funguei, as lágrimas já tinham se espalhado no meu rosto. 

– Ei, não chora. — Continuou ele. – Vamos nos ver em breve, vou fazer de tudo para voltar aqui antes de você voltar ao Brasil. — Passou a mão em meu rosto. 

– Tudo bem. — Murmurei. 

No fundo eu sabia que ele iria fazer de tudo para voltar antes, mas as chances eram mínimas, ainda tenho mais ou menos seis meses aqui no Canadá. E não vou aguentar ficar esse tempo todo longe de Luan, principalmente grávida. Vai ser bem difícil, para nós dois. 

Ainda tem a proposta que Caius me fez no dia da estréia do filme. É irrecusável... 

— Você precisa pensar direito Nalú. – Subconciente. 
 

 

– Preciso ir agora ok? — Disse Luan levando as coisa para sala e eu fui atrás. 

– Uhum. — Mostrei um sorriso falso. – Amo você. Se cuida. Não esquece de mandar notícias. 

– Já sei mamãe. — Ele riu. Veio me dar um último abraço. 

Depois disso abriu a porta, e saiu. E eu? Bom, eu me desatei a chorar no sofá. 

 



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