1. Spirit Fanfics >
  2. Meu Dramático Drama e Sua Comédia Contagiante >
  3. Aprendendo a Contar Estórias

História Meu Dramático Drama e Sua Comédia Contagiante - Aprendendo a Contar Estórias


Escrita por: OoArabellyoO

Notas do Autor


Penúltimo cap da fic.
Beijinhos <3

Capítulo 2 - Aprendendo a Contar Estórias


Fanfic / Fanfiction Meu Dramático Drama e Sua Comédia Contagiante - Aprendendo a Contar Estórias

           Ano 1977, 02/09

   Uma e cinco da madrugada

 Desde o selo mantive as mesmas ações, ou seja, nenhuma. A cada segundo em sua presença acho ainda mais: Kim Taehyung é um ser imprevisível.

-O que foi isso? –Depois de algum tempo resolvo reagir.

-Chame do que quiser. Pode chamar de selo também, selo de carta. –Agindo normalmente me pediu para levantar, assim como ele- vamos resolver o seu problema. Jungkook faça um trocadilho. Já vou te avisando que não pode tirar copia de nenhum meu. –Depois de um suspiro, levanto de minha cadeira, ficando a sua frente.

-A lamparina levou o vento, pois o vento não levou seu fogo.

-Você tem coragem de chamar isso de trocadilho? –Suspirou- isso não passou nem perto de um. Decepcionado com você Jeon Jungkook, ainda tem coragem de dizer que assiste muito aos meus shows?

-Me deixa então! Esqueça toda essa palhaçada de trato e feito! Cessam todos os problemas. Aposto que encontra qualquer pessoa na rua que saiba fazer o que eu não sei.

-Jungkook eu já selei o contrato e já perdi meu precioso tempinho com você. –Finaliza com um suspiro e logo acrescenta:- Me da raiva, o jeito que você fala, sério. Fala que nem gente! –Disse brando, mas ainda sim visivelmente irritado.

-Quer que eu fale como? Por acaso acha melhor eu chamar você de novinho ou qualquer outra coisa vulgar? –Ele começa a gargalhar, bem inusitadamente.

 Seu riso se tornou frenético ao ponto de se jogar no chão. Sem entender nada resolvo fazer a mesma coisa, nada. Sento-me na cadeira e jogo minha cabeça para trás esperando que o loiro se estabilizasse e eu acabar minha seção de suspiros.

 O que fiz para merecer isso? Macacos não me morderam, muito menos cachorros me perseguiram para acontecer tamanha falta de harmonia, tamanha desgraça.

-Tartaruga veloz! Jungkook achei sua comédia! –Assim que proferido colo nossos olhares novamente- como você chegou a isso?

-“Isso” o quê?

-“Novinho”. Você falando isso é muito engraçado, parece uma criança com demência, sei lá! Precisamos de mais de onde veio esse, muito mais. Precisa saber que a graça não vem da palavra, mas sim do jeito que fala e a colocação dela, acho que tem algo a ver com contexto. Sabe mais alguma palavra parecida?

-Não sou obrigado a falar palavras com esse mesmo tipo de teor. Meu irmão fica falando essas baboseiras e morro de vergonha sempre que estou perto, essa palavra foi a mais pesada que já o escutei falar.

-Vou pegar minha caderneta de novo, vamos criar um novo vocabulário. E nem pense em falar não. Se você não quer “morrer” vai ter que aceitar tudinho, além do mais sou famoso e tudo o que eu disser nesse fim de mundo vai virar fuxico e parar nos ouvidos de todo mundo, aliás, vou fazer de tudo para que seus pais e seu irmão sejam os primeiros.

 Totalmente imprevisível, ele em um momento está rindo que nem um louco e depois me ameaça como se os momentos anteriores fossem jogados aos ventos.

-Vamos criar outros tipos de gírias, não se sente importante? –Ignoro- vou te dar meu caderninho e você anote tudo o que vem na sua mente que seu irmão falou.

 Pego seu caderninho e faço esforço para me lembrar de algumas gírias estranhas que meu irmão falou em minha presença. Com algumas lembranças escrevo:

Definição de Novinha(o): Usou na forma de chamar a atenção de uma garota, falou essas↰ palavras por causa de sua aparência e tamanho ser, aparentemente, mais nova que ele.

 Maneira como a gíria “Novinha” foi falada: “Ô novinha” procedido de um “quantos anos a mocinha tem?”.

 Definição de Chave: Pelo contexto significa que o ser é companheiro, beneficia as coisas para a outra pessoa.

Maneira como a gíria “Chave” foi falada: “Mãe, tu é chave”. A gíria foi dita assim que minha mãe deixou meu irmão, um ano mais velho que eu, dormir na casa de seu coleguinha.

Defininição de  Loucasso: Sirvido como sinônimo de louco.

Maneira como a gíria “Loucasso” foi dita: “Jungkook, você tá loucasso?” Foi direcionada como uma pergunta para mim, que desliguei a televisão quando ele estava a assistindo.

Maneira como a gíria “Quebradas” foi dita: “Pedro, lá nas quebradas onde eu  moro tem um telefone.” Essa não precisa de definição.

 Depois de tudo escrito o devolvo e ele lê.

-Está bom? –Perguntei assim que cessaram seus risos. –Quer acrescentar alguma coisa?

-Não sei escrever não. –Disse simplista e logo continuou, respondendo minha primeira pergunta. -Sim, mas... Vamos criar outros, eu e você. Primeiro: vamos listar alguns palavrões.

-Por quê?

-Vamos tirar algo deles e não se preocupe se ficar muito... Pesado. Ate porque o horário da sua apresentação será sempre depois da meia-noite. Comece.

-Boca de fossa, estrupício, tomate podre, cabeça de ampola e muito mais, mas Tae, não acho que isso vá ajudar não ate porque as palavras que meu irmão usa são muito mais vulgares do que esses meros xingamentos.

-Você tem razão.

                                                                              ⇨⇨⇨⇨⇨⇨⇨↘↙⇦⇦⇦⇦⇦⇦⇦

          Ano 1977, 02/09

   Duas e quatro da madrugada

   Já aceitando a ideia decido cooperar, afinal o que posso fazer? Estando na companhia de Taehyung percebo que não é tão ruim, além de imprevisível descubro que é também muito espontâneo. O mais importante é sua facilidade de arranjar coisas para me deixar constrangido e um jeito de espalhar seus escandalosos risos pelo cômodo.

-Jungkook sinta-se bem por ter seu primeiro cliente, ok? Não fique com vergonha, pois vou ter que tira-la pela terceira vez essa noite, você deve ter gostado por não ter me afastado nenhuma vez, amorzinho. –Gritou para que eu ouvisse.

 Revirei os olhos e me fiz presente na sua frente, ele me observava atentamente, aposto que aguardava ansiosamente ate eu começar e mostrar tudo o que eu aprendi e pratiquei. Sentei em seu banquinho e comecei:

-Taehyung, não quero fazer isso, por favor, deixe-me. –Ele simplesmente se acomodou mais em sua cadeira e fez um sinal para que eu prosseguisse. Iniciei:-Uma certa vez presenciei uma discursão, meio boba, mas ainda sim uma discursão...

-Jungkook, não estou escutando direito o que está falando continue mais alto. –Me interrompeu, sabia o real significado daquelas palavras.

-Mano, morri de rir. O menininho que parecia ter nove anos perguntou para uma mulher de mãos sujas o porquê daquelas mãos, ela zuou o menino falando que era muito fuxiqueiro e deveria cuidar da sua vidinha. O menino insolente virou e falou: Tia tu não venha com esses bagulho que quer me fazer parar de ser fuxiqueiro, não vai lavar essas suas mãos imundas, beijinho e tchau. –Abaixei a cabeça e esperei sua reação, notando que ele não emitiu nenhum som resolvi olha-lo, simplesmente estava morrendo de rir, só que dessa vez não deixava nem sequer um barulho sair de sua boca, preocupado fiquei. Saí de meu banquinho e corri para perto para averiguar a situação, poderia estar morrendo. –Taehyung, você está bem? –Comecei a abanar uma de minhas mãos para ele- Taehyung- enquanto minha preocupação se intensificava, o loiro começou a me dar leves tapinhas no rosto, coisa que me deixou irritado.

-Não tô morrendo não. Mandioquinha! Você tá parecendo um trouxa.

-Seu orea seca! Me assustou.

-Não xingue seu Hyung, Jungkook. –Secou suas lagrimas, me afastei- foi legal, tirando depois sua cara de tonto, deu tudo certo, pelo menos para mim ne? Não vou te dar muitas expectativas, amorzinho!

-Apelido chato esse, dá para parar? –Beijou minha bochecha. –Por hoje já cansei, vou embora.

-Amanhã você vem de novo para me ver não é? –Falou em alto e bom tom para que eu ouvisse, simplesmente ignorei e saí pela rua.

 Me encolho mais meu casaco e passo a caminhar mais rápido pela rua, por estar anoite.

 Faltando um quarteirão para minha casa avisto um menino com estatura mediana e cabelos bem pretinhos, assim como os meus, e com roupas chamativas e bem visíveis, mesmo de madrugada. Reconheço meu irmão, juntamente com cinco meninos, seus prováveis amigos. Me escondo em um canto qualquer, para ver o que estão aprontando, afinal não ficava ate tão tarde na rua.

-Jaziel , tem uma pedra ali cara, vai ser você a fazer agora? –Meu irmão confirmação pegou a pedra que seus amigos apontavam- jogue no gato ou na janela, qual escolhe? –Joziel mudou sua expressão, para uma indecifrável- Joquempô para decidir? –Seu amigo continuou.

-Sempre!

 As melhores de três foram ganhas pelo seu amigo, que escolheu jogar no gato, enquanto o tolo do meu irmão na janela.

-Miau! –Ouço o minhado estridente do gato, recentemente acertado, e logo os meninos rindo.

-Minha vez em! Olha só como se faz. –Jogou a pedra algumas vezes para cima para logo depois arremessar.

-Ai! –Exclamo assim que sinto algo doloroso na minha cabeça, levo minhas mãos ate ela.

-Vitinho, escutou alguma coisa também, Brother?

-Vou ir ver- meu irmão se aproxima ainda mais paro perto de mim, me encolho cada vez mais, mas ele me vê- Jungkook, o que faz aqui?

-Então... Como posso lhe explicar? –Cocei a nuca nervoso, pensando em uma desculpa, sinto seis olhares sobre mim. –Como vai à noite? Tudo bem com vocês?

-Jungkook, mano tô falando serio, o que tá caçando essa hora na rua? –Rio forçadamente, sem duvidas, estou fritinho da Silva!


Notas Finais


Extraterrestres me salvem!
Desculpem quaisquer coisas
Ate depois!!!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...