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História Meu Erro Favorito - Things will change


Escrita por: GabiIsac

Notas do Autor


Gente, desculpe a demora... O trabalho começou a exigir muito de mim, mas aqui estou eu, cheia de idéias e pronta pra dar um rumo para essa história! Comentem!

Capítulo 21 - Things will change


Fanfic / Fanfiction Meu Erro Favorito - Things will change

Os pensamentos de Izzy eram uma bagunça que só. Assim, tão perto de Justin, sentindo seu gosto e seu toque, ela não conseguia formar pensamentos coerentes. Izzy se sentia uma massa de desejos e sensações. Tudo que ela ouvia, sentia, enxergava e respirava era Justin. Ele era inebriante, como uma droga feita somente para ela. 

Suas mãos sentiam peitorais fortes e definidos sobre a camisa, tão firmes que sua mão fora escorregando e descendo lentamente para baixo, fazendo seu caminho até a bainha da camisa de Justin. Ela pôs as mãos por dentro da camisa, sentindo os deliciosos gominhos de Justin sob seu toque. Justin mantinha uma mão firme em seu cabelo, puxando-o levemente, fazendo Izzy gemer baixinho em sua boca, e outra em sua cintura mantendo-a tão próxima quanto o possível. O beijo era puro fogo, incansável e apagável.

Izzy arfou quando Justin começou a distribuir beijos suaves em seu pescoço fazendo-a se arquear contra ele. Ele começou um caminho desde a pele sensível abaixo de sua orelha, até seu busto, mordiscando o alto de seu seio, fazendo Izzy gemer baixinho e agarrar seus cabelos loiros com força.

Em algum lugar razoável de sua mente, Izzy pensava em como isso poderia ser errado. Ela tentava e falhava, reunir argumentos decentes e convincentes de que Justin era um erro. Mas como isso poderia ser um erro? Ou havia como ser um erro de tão certo que era?

Justin habilmente subia sua camiseta e a puxou por sobre sua cabeça, deixando a vista o sutiã de renda branca que ela usava. Ele parou por um instante, admirando-a com olhos brilhantes e fogosos. O mais leve dos sorrisos se formava em sua boca, tão leve que era quase imperceptível. Justin colou suas bocas enquanto suas mãos passavam por todo o corpo de Izzy.

Izzy pegou a bainha da camiseta de Justin e, não tão habilmente quanto ele, a tirou, jogando no chão junto com a sua. Suas mãos percorreram famintas a pele de Justin, arranhando levemente com as unhas os tao adorados gominhos logo acima da calça que ele usava. 

Izzy estava sem fôlego, ela mal acreditava que isso estava realmente acontecendo. Mas parecia tão certo. Tão errado. Sinceramente, Izzy não estava se sentindo coerente no momento, com as maos fortes de Justin passando por sua bunda até chegar ao botão de seu jeans, seus dedos roçando sua parte íntima. Izzy gemeu e Justin abriu o botão.

Em algum momento, entre os beijos viciantes de Justin Bieber, as roupas foram tiradas, peça por peça, deixando Izzy mais quente e arfante e, puta merda, tão pronta para ele. Naquele momento, ela se sentia decidida a se entregar de corpo e alma para o belo garoto dos olhos avelãs.

Izzy suspirou quando Justin, que chupava um mamilo e provocava o outro com a mão, pressionou seu quadril contra o dele, deixando bem claro o quanto estava animado com a ideia de ficarem juntos. E caralho, bota animado nisso. Izzy podia sentir o membro duro, grosso e cumprido contra o fino tecido de sua calcinha. 

Izzy arfou e enfiou as unhas nos braços de Justin quando gozou, mordendo com força o lábio inferior para não gritar. Justin se afastou e sorriu presunçoso, mas havia afeição naquele sorriso. Oh, doce bebê Jesus.

Justin segurou sua cabeça com ambas as mãos e plantou um beijo doce em seus lábios. Afastando seus rostos o suficiente para poder olhá-la nos olhos.

-Izzy, eu acho que eu... - Justin começou, mas fora interrompido por uma batida insistente na porta do quarto. Seu rosto se fechou numa careta - Merda. - sussurrou baixinho.

Ambos estavam ofegantes quando Justin se afastou apenas o suficiente para encostar os labios em seu ouvido e sussurar "silêncio".  Izzy permaneceu quieta nos braços dele, a realidade caindo sobre ela como um véu caindo ao chão. Ela estava prestes a dar para ele. Oh, santo inferno.

A batida continuou, insistente, até que Izzy ergueu os olhos para Justin e arqueou uma sobrancelha, um sorrisinho surgindo nos labios inchados dos beijos. Justin balançou a cabeça, o cenho franzido então suspirou e deu um beijo demorado em seus labios. Em tempo recorde eles estavam ambos apresentáveis, mas com aquela ligeira aura de quem estava aprontando. Sabe como é.

Quando Justin abriu a porta, a primeira coisa que Izzy viu foi a expressão aterrorizada de Rebecca. Seus olhos azuis estavam enormes e seu rosto pálido como papel. Puta merda. O que era agora, Izzy pensou.

Justin franziu o cenho, mudando sua postura de irritado para alerta na hora.

-Bex...? - incitou ele. 

Rebecca lançou um olhar para Izzy, mexendo a mão nervosamente. Seu lábio inferior tremeu, exatamente como quando ela tentava conter as lágrimas. Inferno, Rebecca estava assustada?

-Izzy... Você precisa ver os noticiários... - sua voz era chorosa - São sobre seu pai. - ela clareou a garganta - Ele sofreu um acidente.

 

Nos noticiários, todos falavam sobre o acidente. 

Aparentemente, tudo aconteceu quando James ia para o trabalho. Um caminhão de quinhentas toneladas cruzou o farol vermelho em alta velocidade e chocou brutalmente contra a lateral do Fiat de seu pai, arrastando o carro por dez quilômetros e deixando-o totalmente irreconhecível.

Seu celular estava lotado de ligações não atendidas e mensagens não lidas. Mas apenas porque Izzy se esquecera de tirar o celular do silencioso.

Eles estavam todos sentados na sala de estar de Justin, em um silêncio tenso. Rebecca, Chris, Caitlin, Ryan, Chaz, Justin e até mesmo Pattie. Todos lançavam olhares solidários para Izzy e perguntavam se ela aceitava uma carona até o hospital e tudo o que ela podia fazer era encarar a televisão em um choque mudo. 

Seu coração já não batia mais, seu sangue não bombeava mais sangue por suas veias. Izzy não conseguia desgrudar seus olhos da TV e parar de pensar em como isso pode ter acontecido com ela. Estava tão assustada que não conseguia nem chorar.

-Izzy... - chamou-a Justin, sentando ao seu lado. Izzy não respondeu, então Justin segurou seu rosto entre as mãos virando-a para ele. Seus olhos avelãs brilhavam afetuosos e outra emoção que ele conseguia manter escondida. Justin olhava no fundo de seus olhos castanhos, queimando sua alma - Iz, vem comigo. - ele se levantou levando-a consigo.

Ela o seguiu, embora relutante. Justin a levou até o carro e deu partida na Ferrari cantando pneus.

 

O hospital era um lugar frio e impessoal. Havia muita morte e doença ali, o que só deixava Izzy pior. Ouvir o choro de sua família era quase tão ruim quanto, e ela era mais do que imensamente grata pelo médico deixar Justin entrar com ela na sala de espera da UTI. Talvez ele tenha percebido que sem Justin, Izzy desmoronaria em milhões de pedacinhos.

Sua mãe não estava ali, por algum motivo muito cruel, ela não quis ter notícias de James nem visitá-lo. O que por um lado era bom, pois evitava o encontro de Karen e Justin. Izzy adiaria o máximo possível. Estavam apenas Melanie e Alison, de olhos fechados, rezando. Annie estava com o Pai, Peter, ja que hospital não era lugar para criança.

Eles ainda não deram notícias de seu pai, mas ao que parece, fora o pior tipo de acidente e James estava em uma cirurgia muito delicada. 

Durante o que pareceram horas, Izzy esperou na sala, fugindo ocasionalmente para o banheiro quando as lágrimas lhe escorriam pelo rosto. Mas ela não podia demonstrar fraqueza, teria que ser forte, por James. Se não fosse por Justin, firme ao seu lado, Izzy pensava que elouqueceria. Ele não falava bobagens como aquelas perguntas idiotas do tipo "você está bem?" e nem.prometia que tudo iria ficar bem, o que era estranhamente reconfortante. Justin simplesmente apertava sua mão e lhe dava um singelo beijo na testa.

E entao finalmente o médico veio, sua expressão era neutra e profissional. O coração de Izzy gelou, e apertando forte a mão de Justin, ela se levantou, esperando temerosa a notícia.

-São a família de James Lovegood? - quando todos assentaram ele continuou. 

Falou sobre a cirurgia e sobre como teve complicações e como era terrivelmente grave o estado de seu pai. Izzy ouvia tudo em um estorpor. Ela só queria ouvi-lo falar que ele estava bem na medida do possível, que iria ficar bem. Que estava vivo. 

Mas os planos do universo para ela e James eram outros. As coisas iriam mudar dali para frente...

Ela observou o médico balançar a cabeça, uma expressão triste no rosto. Imediatamente, ela perdeu todo seu fôlego. Izzy chorava.

-... Lamentamos, mas fizemos tudo o que podíamos. - ele disse, sua voz era suave. Explicou o agravamento do estado e como após três paradas cardíacas, James faleceu.

Izzy começou a sentir as coisas desacelerar, a se sentir fraca. Uma forte dor de cabeça a dominou e em um flash tudo mergulhou na escuridão.



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