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História Meu híbrido. - Humano? Com ORELHAS??


Escrita por: Luna_Caldante

Notas do Autor


Ei gente!! Voltei aqui. Espero que gostem, vou me esforçar para manter postando regularmente.
Aproveitem o capítulo!

Capítulo 2 - Humano? Com ORELHAS??


Semicerrei os olhos. Estava muito claro... estranho. Eu tinha fechado as persianas não? Virei na cama para olhar o relógio. Era umas 8:30 da manhã. Pequei o telefone lendo o aviso colorido na tela. *2 Mensagens não lidas*

            * @ Nona: Oi querido! Recebeu meu presente? (1:30 Am)

            * @ Nona: Aposto que vai ter outra surpresa quando acordar. Durma bem querido. (1:30)

            A respondi com um emogi sorridente e me levantei. O presente... E que presente em? Agora eu tinha um gato para me fazer companhia. Sorri ainda mais coçando os olhos. Provavelmente ele devia estar explorando o lugar ou talvez dormindo em cima de alguma coisa. Pisquei. Mais tarde poderia sair para comprar algumas coisas para ele... alguns brinquedos, comida, e coisas a mais pra ele.

            Levantei, quase pisando no pratinho que tinha colocado no chão. Não tinha mais nada ali. Pelo visto Bakugou teria acabado de comer quando eu fui dormir... Me abaixei para olhar de baixo da cama, mas ele não estava ali. Isso era bom. Saiu dali. Senti um aperto no peito. Imagina se já no primeiro dia com o gato eu o perto? Minha avó me mataria, e eu nunca me perdoaria por isso.

            Poiando na cama me ergui, segurando o pratinho e fui para a cozinha. Não tinha me acostumado com o silencio... O que eu mais odiava nessa casa sozinho era o silencio mortal que costumava ficar pairando no ar. Mas... dessa vez tinha...

            Coloquei o pratinho na pia e voltei para a sala seguindo o som. Parecia o som, bem baixinho, de uma respiração. Sorte que não estava com ele na mão. Engoli em seco. Mas que porcaria é... ouvi um bocejo.

            Recostei no batente da porta com a mão na testa. Deitado, encolhido no meu sofá, estava um garto. Loiro e de cabelos bagunçados. Usando uma blusa branca e uma bermuda escura. Dormindo, não muito tranquilamente, no MEU sofá. Pisquei. O teto pareceu escurecer por um momento. Eu só podia estar vendo coisas... Tinha que ser ilusão... era impressão minha ou ele tinha... orelhas?? E uma...

            Ai caramba... ele tinha uma CALDA???

            A calda assim como as orelhas eram só um pouco mais escuras que o cabelo, mas quase não dava pra perceber essa diferença. Eu lembrei do que costumavam falar. Eles... não pode ser pode? A vó não faria isso. Ela não faria... isso seria muito estranho. Não sei se ilegal, mas...

            Tinha um garoto deitado no meu sofá com ORELHAS, CALDA e usava uma COLEIRINHA VERMELHA COM ESPINHOS. A minha avó quer me matar, não é possível. Não tem como ser outra coisa. Como ela foi fazer isso?????

            — Hibrido... — Sussurrei. Era isso que ela queria dizer quando isso que “ainda vai ter outras surpresas”? era realmente isso??? Ela me DEU UM HÍBRIDO??? Caramba... tem um aqui na minha sala. (é tão bom falar da MINHA sala. Eu tenho uma salaaaaaa)

            Ela vai ter que me explicar muita coisa quando chegar. Como assim alguém dá um híbrido para outra pessoa? É um ser humano! Meio humano se parar pra pensar, mas... Respirei fundo tentando controlar minha respiração. Ficar nervoso não iria me ajudar e pelo que dizia na carta acho que nem seria bom se ficasse.

            Passei a mão no cabelo o olhando dormir por algum tempo. Olhando assim era tão... sereno. Fofo até. Bem mais branco que eu, quase como se não tomasse muito sol. E bemmmm mais magro. Tinha uma longa faixa de gaze por todo o seu antebraço, prestando atenção também tinha várias cicatrizes pelo que podia ver e algum hematomas. Não era feio... nem perto disso pra falar a verdade. Só parecia... não sei dizer. Frágil não seria bem a palavra pra descreve-lo.

            O melhor a fazer é voltar a fazer o café da manha...

            Tinha um completo estranho na minha casa. Que agora era... meu? Ai vó do céu em que que a senhora foi me meter em?? Mas que coisa. Nem sei o que eu faço.

            — Mewon.. — Arregalei os olhos. Meu peito se aqueceu com essa tentativa de miado. Meu deuso que coisa mais fofa! Assim eu não aguento.

            Sem querer, andando pra trás, (ótima ideia. Andar pra trás para encarar o híbrido.) bati o braço no vaso de flores que ficava em cima do Hack da TV. Bakugou arregalou os olhos. Pulando pra  trás do sofá. Agarrei a cômoda atrás de mim com o susto. Ainda bem que não era de vidro o vazo. Meu coração batia descompassado. Não espetava isso agora! NÃO surte Kirishima, não surte. A carta dizia para manter a calma.

            Mentira! Claro que aquela carta não dizia isso! Ela dizia para ter cuidado!

            Isso tecnicamente é manter a calma certo? Vou acreditar que sim.

            — NÃO ME ASSUSTA ASSIM MERDA. — Ouvi gritar. Não o vi levantar. Ainda devia estar atrás do sofá.

            — D-desculpa... — Chiei. — Não queria te assustar.

            — Não... não me assustou coisa nenhuma. — Aham... não, ne? Andei para a parte de trás do sofá. Ele levantou os olhos, ainda tão carmesins quando os meus. Continuavam extremamente bonitos, além de assustados e irritados. Estava sentado de costas para o sofá abraçando os joelhos com as orelhas pra trás e a calda arrepiada. Assim que me viu se arrastou mais para o outro lado.

            Ok isso era estranho. Já tinha visto outros híbridos antes. Não me surpreendia mais, se tornou basicamente normal aqui na minha cidade, mas... nunca vi nenhum agir assim.

            — Vai ficar me olhando com cara de tacho cabelo de merda? — Franzi a testa. Essa me doeu um pouco. Poxa meu cabelo não era tão ruim. Sim estava um pouco seco por conta da química de ficar pintando de vermelho o tempo todo, mas não era uma merda. Além do que... não era muito diferente do dele.

            — Vai ficar me olhando com essa cara de assustado? — Retruquei me agachando para ficar da sua altura. Ele bufou. — Quantos anos tem?

            — Não é da sua conta. — Suspirei. Isso vai ser mais difícil do que eu esperava.

            — Tá bem... quer comer alguma coisa? — Ele negou voltando a forma de gato. Meneei a cabeça soltando o ar.

*-*-*-*-*

            Assim o meu dia continuou perfeitamente normal. Tirando que Bakugou incisitia em ficar escondido de baixo do sofá. Já devia ser por volta de 3 da tarde quando olhei de novo o relógio. Estava com o coração apertado. Ele não tinha comido nada além daquele treco que eu tinha dado pra ele ondem. Fora isso... já deviam fazer o que? 18 horas que não comia nada? Aproximadamente isso mesmo. Devia estar om fome.

            Deitei no chão virado de barriga para cima na frente do móvel.

            — Vai ficar aí em baixo pelo resto da vida é? — Recebi um chiado em resposta. — Vamos... sai dai vai. Vai acabar cheio de teias de aranha desse jeito. — Ele saiu como eu disse. Levantei. O vi de canto de olho se transformar de novo, se sentando atrás do sofá como da última vez.

            — Detesto teia de aranha.

            — Eu que o diga... são insuportáveis. — Concordei. Não conseguia vê-lo direito daqui. E lá fui eu mais uma fez para a parte de trás do sofá. — Não está com fome?

            — Não... — Mentira. Ouvi sua barriga roncar o contradizendo. Não consegui deixar de rir.

            — Não é o que parece. — O ouvi resmungar algo. — Eu posso fazer alguma coisa para você comer se quiser.

            — Me viro sozinho. — Brigou. Suas orelhas ainda estavam coladas na cabeça em alerta. Dei um passo atrás.

            — Tudo bem. Você faz então. Sabe onde fica a cozinha? — Ele assentiu. — E por acaso sabe cozinhar? — Bakugou abaixou a cabeça negando. Suspirei. — Eu posso fazer. Não tem problema. — O híbrido levantou os olhos pra mim. — Não tem que me olhar como se eu fosse a pior pessoa desse mundo. — Vem... vou preparar algo para você comer.

            *Alguns minutos depois. *

            Fiz um macarrão e nos sentamos á mesa. Ele era um pouco mais baixo que eu. Continuava emburrado, mas estava comendo. Isso já devia ser um avanço não?

            — Para de me olhar assim merda. — Disse colocando outra colherada me macarrão na boca.

            — Assim como.

            — Com essa cara de idiota. — Eu ri.

            — Só tenho essa cara. — Bakugou deixou o rosto pender para o lado enquanto me olhava.

            — Para com esse jogo idiota. — Franzi a testa. — Fala logo o que quer de mim e me deixar ir embora.

            — Como assim jogo? — O loiro arredou o prato para frente recostando na cadeira com os braços cruzados.

            — Eu não sou burro caralho. Acha que eu não percebi? Porta trancada, janela fechada e tudo mais. Se fazendo de bom... não caio mais nisso. — Sussurrou a última parte de encolhendo na cadeira. — O que quer de mim, antes de me jogar fora?

            — Eu... como? — Coloca a cabeça no lugar Kirishima. Do que ele está falando? Como assim jogar fora?

            — Vai ficar ai se fazendo de desentendido? Se não quer nada de mim me deixa ir embora logo de uma vez.

            Katsuki on.

            Ou o cara estava se fazendo de desentendido, ou a porta era mais inteligente.

            Talvez... só talvez... ele pudesse ser... legal? Neguei. Não cairia nessa história pela terceira vez. Não confiaria naquele cara de cabelo vermelho e cara de palerma. Seria igual a todos os outros. Quando me apegar simplesmente vei me mandar embora como se não fosse nada... ou... pior. Me prometi que não cairia nesse papo pela segunda vez.

            Mesmo que... que ele parecesse ser...

            Não. Esquece. Eu só tenho que ir embora daqui.


Notas Finais


Vixi... Katsuki desconfiadooooooooo.


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