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História Meu híbrido. - Assim que estivermos esperando o taxi eu te dou café.


Escrita por: Luna_Caldante

Notas do Autor


Mil desculpas gente... eu meio que empaquei na parte em que a vó chega. Desculpa mesmo. Mas vou voltar a postar com mais frequencia. Minhas ideias voltaram (não muito, mas voltaram)

Capítulo 11 - Assim que estivermos esperando o taxi eu te dou café.


            Kirishima On.

            Estávamos sentados no sofá, num clima um tanto desconfortável. Ha alguns minutos tinhap pegado meus fones de ouvido e entreguei para Bakugou assim como o meu celular e consegui o convencer a vir para a sala. Minha foi na frente e eu segurei seu braço o levando.

            — Bom... vai continuar? Ou...

            — Não.

            — Não com todos os detalhes. — Concertei. Chamei ela pra contar isso e um pouco eu vou contar. — Quer falar ou eu? — Bakugou me fuzilou com os olhos em silencio. Puxei o ar para falar, mas ele tomou a frente.

            — Conheço aquele merda a muito tempo. Nós... brigamos. É isso. — Disse. Não adiantou muita coisa.

            — Que vocês brigaram ficou bem óbvio. Mas por que?

            — Por que ele fez algo horrível. — Ele resolveu continuar. — Traiu minha confiança, e arruinou minha vida. Só isso o que tem que saber. — Disse. Seco. Foi mais do que eu esperava que falasse.

            — Um... não imagino o midoria fazendo isso. — Mina disse.

            — Claro que não. — Bakugou revirou os olhos e colocou os fones. Ainda bem que eu tinha dado eles para ele. — Santo Deku... — Falou com nojo. — nunca pode fazer nada de errado. — Levantou e voltou para o quarto.

            — Como...

            — A história é longa... nem pergunte, mas foi isso o que aconteceu. Se importa te falar com os outros? Sabe? Pra não deixar aquele silencio no grupo. Parece que morreu alguém de tão quieto que está lá. — Mina riu.

            — Mas claro. O Midoria perguntou se você o odeia e você não responde absolutamente nada. — Ela olhou o relógio e suspirou. — Bom... eu só vim aqui mesmo para saber o que aconteceu, e por que anda tão calado nas mensagens. Eu tenho que ir.

            — Vai pra onde?

            — Um lugar que você não precisa saber, e nem é convidado para ir. — Revirei os olhos rindo. — Até semana que vem Kiri! — Fui com mina até a porta e parei com a mão na maçaneta.

            Droga... Droga... Droga! Minhas aulas. Eu esqueci disso completamente. Fiquei tão envolto nessa história que nem pensei que tinha que o matricular na minha escola! A vó deve chegar amanhã. Ela pode me ajudar com isso... assim espero. Tomara.

*-*-*-*-*

            Pulei da cama de manhã cedinho e fui fazer o café da manhã para a gente. Olhei o celular enquanto a água do café e me deparei com uma mensagem da minha avó. Sorri. Sempre era uma maravilha quando a vó vinha.

            Vó 7:00 Am. — Kiri! Estou indo para a cidade hoje. Sua mãe não vai poder me pegar no trem quando eu chegar. Pode vir buscar a sua avó as 8:30? Estarei te esperando. Estou louca para te ver.

            Sorri de orelha a orelha. Esse sorriso se apagou assim que olhei a hora. Oito em ponto da manhã. Tinha 10 mim para arrumar as coisas e 20 para chegar lá. Terminei de fazer o café, liguei para o taxo que nos levaria lá e de acordo com o aplicativo o carro chegaria aqui na porta daqui a alguns minutos. Nunca fiz sanduiches tão rápido na vida. Quatro deles. Dois pra mim e dois para o loiro e arrumei café na garrafa térmica. Entrei correndo na sala acordando Bakugou. Por sorte estava com as roupas abtuais. (Dessa vez não tinha vestido um dos meus pijamas).

            — O que foi cabelo de merda? — Reclamou sonolento.

            — Vamos. Levanta. Temos que sair.

            — Me deixa dormir.... — Murmurou escondendo o rosto na coberta. Revirei os olhos. Muito fofo. Realmente. Mas eu não estava com tempo para isso. A vó não gostava de atrasos. Puxei as cobertas e ele abriu os olhos irritado enquanto eu jogava o tecido para longe.

            — Não. Levanta. Agora. Temos que sair. — Bakugou sentou coçando os olhos e eu corri para dentro do quarto. Estava frio lá fora provavelmente então peguei duas jaquetas de moletom e uma touca. A cinza pra mim e a preta pra ele.

            — Vai pra onde? — Entreguei pra ele o tecido. Vesti a jaqueta. Ele apertou os olhos levantando o rosto ligeiramente. — Estamos fugindo?

            — Não. Não estamos. — Respondi. — Nos vamos buscar a minha avó no terminal de trem. — Fiz com que vestisse o casaco e coloquei a touca na sua cabeça protegendo as orelhas do frio e o puxei para a porta.

            — Calma cabelo de merda. — Reclamou. — Se não vamos fugir eu quero tomar café... — E eu estava pronto para isso. Entreguei o sanduiche na mão dele e mostrei a garrafa térmica.

            — Assim que estivermos lá embaixo esperando o taxi eu te dou café. — A poucos dias tinha descoberto que o loiro era movido a café. Não acordava direito sem tomar uma bela xícara de café. Tive até sorte de ele acordar de bom humor dessa vez. Era de se esperar que não fosse tão educado.

            Praticamente arrastei o loiro aos tropeços até a rua e entreguei a garrafa térmica que com alguns resmungos sentou na calçada para beber.

*-*-*-*-*

            Chegamos no terminal uns oito minutos adiantados. Ainda bem que tinha pegado os casacos. Estava congelando aqui fora.

            — Viemos pegar um trem? — Disse se sentando no banquinho.

            — Não. Eu já disse o que viemos fazer. — Eu falei olhando o trem que estava chegando.

            — Se disse eu não ouvi ou não prestei atenção na merda da resposta. Quase me arrancou de casa na verdade. — Me sentei ao seu lado. — Podia ter me dado mais uma blusa de frio se ia me arrastar pra um lugar com vento... — Reclamou cruzando os braços.

            Sentei mais pra perto e o abracei. — Não achei que fosse estar tão frio aqui fora. Já já a gente vai embora.

            O trem apitou. O loiro deu um pulo na cadeira tapando as orelhas de gato. Xingando tantos nomes que eu nem sei explicar quantos eram. — Merda de barulho alto da Porra, vai me deixar surdo caralho. — Entendi por fim.

            Quando o trem parou na nossa frente na plataforma Bakugou se levantou analisando o grande veiculo de metal, com o rosto um pouquinho inclinado para a direita. — Então isso que é um trem...

            — Não sabia o que era?

            — Não... nunca tinha visto um. Sempre ouvia as pessoas falando que “iam pegar o trem”, — Fez questão de fazer aspas com a mão. — só que nunca ví um.

            — Nem por foto? — Perguntei.

            — Nem me diziam o que era. — Disse mais baixo. Sorri tentando animar um pouco o clina e empurrei seu ombro com o meu, o que fez com que me encarasse.

            — Podemos voltar aqui e andar de trem também, o que acha? Ai ia ver o que é, e eu aposto que ia ser super divertido. — O loiro sorriu. Meu coração derreteu. Era um sorriso de verdade, um pouquinho contido, mas de verdade.

            — Vai ser legal cabelo de merda.

            Vi a vó descer naquele mar de pessoas. Antes que pudesse responder ela já estava gritando: — Kirishima!! — Puxei Bakugou e fomos ao seu encontro. — Que bom que veio! E trouxe ele! Que maravilha! Temos muito o que conversar. Oi Katsuki.

            — Ei velha. — Disse.

            — Ei! — Briguei.

            — Não briga com ele Kirishima! — Gritou. — Estão se dando bem? — Minha avó me ignorou completamente, se virando para o loiro. Ué? E eu?? Bakugou me encarou por um momento antes de olhar pra ela de novo.

            — É... estamos sim. — Sorri.

            — Isso é ótimo. Sabia que o meu neto seria ótimo. Me ajudem com as malas está bem? — Assentimos e fomos buscar as malas na parte de trás do trem.

            — Conhecia ela antes? — Perguntei. Se falavam tão normalmente que com certeza deveriam se conhecer. E eu estava louco para descobrir de onde.

            — O que acha?

            — Que você poderia responder a pergunta. — Tirei duas malas grandes e vermelhas de dentro da casa. Entreguei uma delas para ele e acomodei as sacolas no topo delas. Cada um levaria uma.

            — Sim... conheci a sua avó. Ela me ajudou. — O olhei por um momento. Mas ele apressou o passo antes que eu conseguisse falar mais alguma coisa. — Vamos embora daqui antes que a gente congele.

            — Não precisa exagerar. — Ele me fuzilou com os olhos. Fiquei com calor no mesmo minuto.

            — Vão ficar ai se encarando? Vamos. Concordo com ele. Eu devia ter trazido alguma roupa mais quente. Não achei que aqui fosse estar tão frio aqui. — Minha avó disse apressando o passo para fora. Bakugou me olhou vitorioso pela matriarca concordar comigo.

            Ótimo, agora eu estava competindo pela atenção da minha avó com o Bakugou. Comecei a rir comigo mesmo. Claro que ele ia ganhar. Se eu fosse ela o escolheria a qualquer outra pessoa na terra... Isso saiu um pouco... Eu diria diferente do que eu queria, mas isso era exatamente o que eu queria falar. Era isso mesmo.         



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