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História Meu híbrido. - Armadilha


Escrita por: Luna_Caldante

Notas do Autor


Desculpe não ter postado...
Eu perdi quase todos os capitulossssss tive que escrever tudo de novo! Ai ai... bom. Mas to aqui. E vou voltar a postar dia sim dia não.
E o Iida vai ser hibrido de lebre!
Obrigada pela ajuda @LivLins

Capítulo 21 - Armadilha


            Kiri On.

            Uraraka chegou rapidinho sendo seguida por Todoroki. Todos da turma do... ai merda... eu sempre deixo de pensar em alguma coisa. Posso pensar em TUDO que SEMPRE falta uma coisa. Eles eram do grupo do Midoria.  ai que merda. Ele seria da nossa sala.

            Quando ele chegasse seria um grade, grande problema.

            — Gatinho! — Berrou. Arregalei os olhos.

            Bakugou chiou pra ela. O cabelo literalmente arrepiou inteiro. A menina ficou branca como papel perdendo grande parte da animação. Todoroki continuou andando sem ver nada.

            Fiquei entre os dois segurando seu pulso.

            — Calma... — Sussurrei pra que só ele escutasse.

            — Ela que veio berrando! Pede calma pra ela cabelo de merda. — Brigou. Revirei os olhos. Bakugou a olhou de cima a baixo torcendo o nariz. — Rata. — Arregalei os olhos.

            — Katsuki! — Repreendi. Ela deu um rizinho de desgosto.

            — Não me assusta gatinho. — Sibilou. Bakugou deu um passo pra frente colocando as garras pra fora. Se continuar assim meus olhos vão sair da orbita. Ele tinha GARRAS? A garota ficou lívida com os olhos saltado das orbitas.

            — Acho que assusto sim... — Ronronou furioso.

            — Bakugou! — Briguei o trazendo mais pra perto de mim. — Já chega!

            — Bem que o midoria disse que era um pouco estressado. — Reclamou baixinho.

            ó minha filha por que caralho. Por quê? Tinha que falar merda. Claro que tinha! Segurei Bakugou, aparentemente, odiou essa história. Ele arregalou os olhos dando um passo pra trás.

            — Aquele nerd tá aqui?! — Brigou baixinho virando pra mim.

            — Suki.... — Ele se soltou de mim.

            — Não chama ele assim e Claro que tá. — Ela continuou. — Ele é nosso colega de turma. — O que eu queria falar: CALA A BOCA URARAKA. O que eu fiz? Continuei em silencio olhando o loiro.

            — Me trouxe pra cá... — Engoli em seco. Não sabia que rumo que aquilo estava tomando na cabeça dele, mas não parecia nenhum bom. — Eu não podia ter confiado em você.

            — Bakugou espera um pouco. — Dei um passo a frente. E ele? Uns dois atrás na direção da porta.

            — Você me enganou... — Disse passando a mão pelos cabelos.

            — Suki por... — Fui interrompido.

            — Vê se me erra Kirishima.... — O loiro saiu correndo pela porta.

            Narradora On.

            O que bakugou estava pensando?

            Coisa pra caramba pra ser exata. Tinha tanta coisa passando pela cabeça do loiro que naquele momento ele REALMENTE tinha que sair dalí.

            A coisa que mais pipocava na sua cabeça era que Kirishima tinha o levado para uma armadilha. Assim como Midoria fez anos antes. Ganhando sua confiança, seu carinho e no fim traindo ele. De novo. Assim como todo mundo parecia fazer. Levando para um lugar estranho, com pessoas esquisitas. Pra ele o garoto de cabelos verdes era quase que a própria traição encarnada.

            Bakugou saiu correndo pelos corredores. A cena parecia estar se repetindo na sua cabeça. Corredores, corredores, vazios por conta das pessoas nas salas e aparentemente nenhuma saída ainda. Nenhuma forma de escapar. Ele parou na janela olhando. Estava no andar de cima, então tinha que encontrar uma escada. Era basicamente isso que pensava. Estava focado em encontrar uma escada pra conseguir sair dali.

            Ou acabaria pulando a janela de novo. Claro, seria doloroso, mas bem mais eficaz.

           

            Kiri On.

            — QUE MERDA! — Joguei minha mochila no chão. Uraraka e os outros estavam lívidos. Não sou de xingar em voz alta.

            — E-eu disse alguma coisa errada... meu deus o q-que aconteceu? — Respira Eijiro, respira. Ela não sabia de nada. Eu que devia ter falado a verdade pra ele antes. Eu nem lembrava que o midoria iria estar aqui! Como é que ia falar pra ele.

            — Assunto errado. Ora errada. Que droga... eu tenho que encontrar ele. — Disse pra ela.

            — A aula vai demorar um pouquinho pra começar, aparentemente o sensei tá atrasado. Podemos pedir para o Iida falar com ele dizendo que teve que sair por uma emergência familiar. — Mina tentou ajudar.

            — Guarda nossos lugares. — Ela Assentiu e comecei a correr.

            Bakugou não tinha como ter saído da escola ainda.

            Sai em disparada pelos corredores. E claro que eu tinha que encontrar o sensei no caminho. Ai que dia de “sorte”! Não podia ficar melhor.

            — Por que está fora da sala a essa hora? — Perguntou sério. Sinceramente eu não to com +tempo de pensar em uma desculpa.

            — O Katsuki saiu correndo e eu tenho que encontrar ele antes que faça uma loucura. — Disse o mais rápido possível.

            — Nem sei quem é. — Disse. Ó Caramba anda logo. — Vai. Parece desesperado. Espero vocês dois na sala em vinte minutos.

            — Muito obrigado sensei. — E eu sair correndo mais uma vez.

            Consegui encontrar ele encarando uma janela.

            — Suki... ai... ainda bem... ainda bem que te achei. — Disse entre arquejos. Como eu tinha falado.

            — Eu devia pular a janela... mas doeu muito da última vez. — Segurei seu braço o trazendo par longe da janela.

            — Não precisava ter corrido assim.

            — Eu confiei em você... Era mais uma armadinha... — Ele se soltou. Meu coração quebrou em milhares de pedacinhos. Não estava nem ao menos bravo. Estava calmo. Estranhamente, anormalmente calmo.

            — Não é uma armadilha. Eu não sabia que ele ia estar aqui. Nem que seria da nossa sala.

            — Da “nossa” sala? Ele vai lá? Que ótimo! Perfeito! — Brigou. — Eu to cansado... Cansei disso tudo isso. Toda aquela história só pra me enganar. Qual vai ser a próxima surpresa agora? Vai me entregar por acaso?

            — Bakugou não fala assim. Nós dois tínhamos que ir para a escola. Eu te expliquei isso, mas não pensei que o Midoria estaria na nossa sala. Sabe que eu não faria isso. Não depois de tudo. — Dei um passo a frente.

            — Sério? Não sei! Aparentemente não sei! Não devia ter acreditado em você...

            Eu caí no rio. A ponte que nos mantinha quebrou. E aparentemente eu tropecei e acabei rasgando as cordas que estavam nos segurando. Perdi a confiança do meu loiro.

            — Claro que devia. Acha que eu conseguiria montar uma armadilha? Acha mesmo que eu faria isso? — Perguntei com o coração na mão. — Suki... eu juro. Juro que não sabia. Se soubesse. De verdade. Depois dessas últimas semanas, depois de irmos no shopping, nas noites de filmes de tudo. Acha realmente que eu ia montar uma armadilha pra você?

            Ele soltou o ar deixando os ombros caírem. Meu loiro apertou o ossinho do nariz meneando a cabeça. — Não. Não faria.

            — Viu? — Bakugou veio pra perto e eu sorri. Brinquei com uma mecha do seu cabelo por um tempinho despreocupado. — Sabe que não vou deixar nada de ruim te acontecer, não é? Só que algumas coisas eu não posso mudar... Nossa sala é uma delas. E... algumas outras vai ter que enfrentar. Não pode ficar com medo o Midoria pelo resto da vida...

            — Não tenho medo daquele nerd. Tenho ódio.

            — Suki.... Ok. Eu me expressei mal. Não tem medo “Dele”, mas tem medo da lembrança que ele traz. E do que ele acaba representando. Em algum momento vai ter que superar isso... — Bakugou me abraçou, colocando o rosto na curva do meu pescoço. O abracei de volta fazendo carinho nas suas costas. — Só que não precisa ser sozinho. Eu tô aqui não tô? — O senti me abraçar mais forte e eu retribui. — Vou ficar com você o tempo todo. — Me distanciei um pouquinho. Levantei o seu rosto e sorri divertido. — Acha que eu ia te deixar? Não mesmo loirinho. Vai ter que me aguentar por um bom tempo ainda. Até você cansar de mim.

            Bakugou riu um pouquinho.

            — Vamos voltar pra sala? Pedi para guardarem dois lugares pra nós.

            — Não podemos ir pra casa?

            — Não Suki. Infelizmente não podemos. Temos que voltar. — Ele assentiu. 0 animado. — Vem. Não vai ser tão ruim assim. Só um pouco chato ouvir o professor falar.

            — Eu sempre te ouço falar. — Comecei a rir.

            — Ótimo. Seu humor voltou. — Ri. Ele revirou os olhos. — Vem, vamos logo.


Notas Finais


U_U


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