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História Meu híbrido. - Estação de trem


Escrita por: Luna_Caldante

Notas do Autor


Ei genteeeeeeeee
Eu estou amando os comentáriosss hihi!

Capítulo 36 - Estação de trem


   Kiri On.

   Entramos no carro.

   Acho que nem cheguei a avisar pra onde íamos... não sei se cheguei a falar. Mas estamos no táxi. Bakugou está me olhando pensativo já tem alguns minutos enquanto escuta música no telefone.

   Basicamente hoje de manhã eu levantei, e com ele meio dormindo perguntei se ele estava se sentindo melhor. Ele disse que sim, e que queria continuar dormindo então o deixei ali. Arrumei as malas de nós dois e disse que íamos sair. O taxi já estava lá em baixo. Só dei tempo dele tomar um banho rápido e usar o banheiro. Mais nada.

   — Então... vai me contar por que estamos saindo a essa hora da manhã como se estivéssemos fugindo do maníaco do parque?

   Engoli em seco. É, aparentemente eu tinha esquecido.

   — Eu... achei melhor irmos para a fazenda dá vó nesse feriado. Lembra que iriamos? Não queria perder tempo. E... eu preciso urgente de um tempo daquela cidade.

   — Vc disse que iriamos no feriado... não na quinta feira. — Disse me encarando.

   — Eu sei. Eu sei... — Suspirei. Pelo menos meio sincero eu tenho que ser. — Suki. Ele chegou muito perto ontem. Literalmente muito perto. Acho que... achei. Achei que seria melhor nós dois sairmos daqui por um tempo. Só para as coisas esfiarem. — Ele assentiu. — Mas eu realmente não aguento mais essa cidade. Então por que não adiantar o feriado um pouco?

   Bakugou sorriu.

   — E vamos de trem? — Sorri. Estendi as passagens para ele. E seus olhos se iluminaram ainda mais.

  — Eu prometi não prometi??

   Ele estava sorrindo olhando as passagens e a paisagem. Pelo que eu sabia ainda ficava bem desconfortável dentro de um carro. Então continuava pelo menos de mão dada comigo. E eu achava isso a coisa mais fofa do mundo. Eu que não ia reclamar ia? De forma nenhuma.

   Fiquei olhando a janela. Ele não saberia o verdadeiro motivo pelo adiantamento tão repentino na visita para a casa da vó. Aquele cara vai me pagar. Assim que eu chegar lá vou estar um pouco mais perto de pegar aquele desgraçado. Só que... Katsuki não tem que saber dessa parte.

   Para ele vai ser só um passeio. Para tirar a cabeça da cidade. Vai fazer bem pra gente. Ainda mais depois desse susto que passamos.

            Quebra de tempo.

    Chegamos na estação. Sorri. Bakugou olhava admirado para os trens. — Vamos? — Ele sorriu.

   — Até que gostei dessa viagem surpresa. — Disse. Eu sorri.

   Bakugou On.

    Nos estávamos na estação. Meu coração estava batendo rápido, de um jeito bom. Aquele lugar era enorme. ENORME. Eu conseguia ver vários trens. Eram tão grandes. E muita gente, tanta gente. Indo e vindo. Milhares de pessoas entrando e saindo, falando e se calando, indo e vindo. Desaparecendo nos grandes vagões.

    — Suki? Tá me ouvindo? — Senti a mão do Kiri no meu ombro. — Nós podemos explorar um pouco enquanto nosso trem não chega. Aqui não é pra ficar voando. Tem que tomar cuidado.

   — Eu não estava voando. — Retruquei. Ele sorriu. Sorri também. — Ok eu estava voando.

   — Vamos fica mais perto do nosso terminal. — Segui ele pelo mar de pessoas. Aquilo já não me incomodava.

   Quebra de tempo.

   Ficamos ali por um tempinho até que o trem chegar. Corri para a plataforma para ver. Senti uma mão no meu braço.

   — Ei! — Kirishima estava atrás de mim. Caraca como ele gostava de me segurar. Abraçar, sei lá.

   — Mais dois passos e você cai no valão. — Disse. Travei. Olhei para baixo. Engoli em seco. — Eu disse para parar de voar Suki. Tem que olhar pra onde vai.

   Kirishuma On.

   Segurei ele a tempo. Mais dois passos e ele caia nos trilhos. Onde estava com a cabeça?

   O trem já estava apitando ao fundo.

   — Opa. — Disse. O encarei por alguns momentos.

   — Você está muito aéreo hoje. Tá tudo bem? — Ele me encarou um pouco.

   — Sim. Claro que está. — Suspirei e o puxei pra trás.

   — Animado para andar de trem ou para sair da cidade? — Bakugou encarou os trilhos.

   — Um pouco dos dois. Eu já ouvi sobre fazendas... — Ouviu sobre? Puta merda... verdade ele nuca deve ter ido em uma. — Quando eu ouvia diziam que eram lugares enormes! Sem paredes nem nada. No máximo cercas que dá pra passar fácil. Dá pra sumir ali sem nem se preocupar.

   Ri. Como amava quando estava animado assim. Com aquele brilho infantil nos olhos. Rindo e quase dando pulinhos de alegria. Acontecia com frequência? Não. Mas era a melhor coisa da minha semana quando ficava assim.

   — Está pensando em sumir enquanto estiver lá, é? — Ele parou e ficou me olhando. Quase conseguia ver as engrenagens se movendo dentro da sua cabeça.

   — Não. Eu só digo que é tão grande que daria. E tem árvores. Dá pra escalar. Sempre quis escalar uma arvore. Deve ser divertido. —

   Ele sempre quis ESCALAR UMA ARVORE. Isso era oque ele sempre quis fazer??? Ai meu coração.

O trem apitou mais uma vez. Ele deu um pulo. E eu também.

   Nós dois nos entreolhamos. Começamos a rir.

   Isso ia ser bem divertido.

  

   Avó do Kirishima. On.

   Estava caminhando quando o telefone tocou ontem de tarde.

   Kirishima: Vó! — O mal educado nem ao menos de deixou responder. Ele parecia estar sussurrando no telefone. — Eu tenho muita coisa para te contar. — Meu coração já apertou. Senti uma sensação ruim no mesmo momento.

   — Diga, por que essa pressa toda menino? Está tudo bem? Aconteceu alguma coisa? O Katsuki está bem?

   — Sim, não bem exatamente, aconteceu coisa pra caramba. Vai ficar melhor.

   — Eijiro Kirishima é melhor explicar.

   — Não posso explicar tudo agora vó... não ainda. Eu preciso que me faça dois favores. — Franzi a testa.

   — Está com problemas?

   — Não exatamente. — O ouvi suspirar do outro lado da linha. — Eu não posso falar exatamente, o Katsuki pode acordar logo. Olha. Amanhã nós vamos para a fazenda. E eu preciso que a senhora e seus amigos estejam lá. — Levantei uma sobrancelha.

   — Kirishima...

   — Eu vi o rosto do cara. — Arregalei os olhos. — Vó eu fiquei frente a frente com o cara da queimadura. Eu consigo descrever ele. Sem óculos, sem nada. Eu sei como ele é. Entendeu o que quero dizer?

   — Meu neto. Sei o que está insinuando, mas se envolvermos...

   — Já estamos envolvidos! — Gritou baixinho. — Eu sei que não tem mais volta. Eu quero eles aqui vó. Eu vou precisar de ajuda para conseguir encontrar esse cara. A senhora sabe disso.

   Suspirei.

   — Eu não queria que se envolvesse com os meus assuntos meu neto.

   — Então pense assim vó. Esse não é um assunto só da senhora. Esse é um assunto meu. Eu estou literalmente envolvido até o fio de cabelo. — Suspirei. Ele estava certo. Kirishima nunca tinha falado com tanta intensidade comigo antes. Meu menino gentil, naquele momento, era o neto que conseguiria herdar meus negócios. E isso era maravilhoso e horrível de se pensar. — Por favor nona. Se não for com a ajuda da senhora eu vou arrumar um outro jeito.

   Meneei a cabeça.

   — Você fala igual a mim quando tinha a sua idade menino. Muito bem. Amanhã eu vou trazer um amigo aqui e ele vai conversar com você. Decidimos tudo amanhã. — Ele concordou.

   — Vó?

   — Sim querido?

   — O Katisuki não vai ficar sabendo disso. Pra ele vai ser só uma viagem divertida. Ele não tem que se envolver na parte... por debaixo dos panos.

   — Certo. Não precisamos envolver ele nisso. Tem muito a me explicar meu neto.

   — Eu tenho que ir vó. Muito obrigado.

   Parei e me sentei em um banco em um dos parques da minha cidade. Respirei fundo olhando o telefone. Se meu neto queria pegar esse cara, não seria eu que iria impedir.

   Eu fiz a ligação no mesmo momento.

   Amanhã a essa hora eu e o Kiri vamos estar falando com um dos melhores datiloscopistas que eu conhecia e teríamos o retrato falado do homem.


Notas Finais


:0
Amo a vó do Kiri!


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