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História Meu híbrido. - Caixinha de veludo e pétalas de rosas


Escrita por: Luna_Caldante

Notas do Autor


Atrazeeeeei
mas estou aqui

FELIZ NATAAAL

Quase ano novo já, mas o que vale é a intenção.

Meu primo não me deuxa escreveeeeeer, amo ele, EU QUERO ESCREVEEEEEER

Capítulo 63 - Caixinha de veludo e pétalas de rosas


Bakugou On.

Eu recebi uma mensagem no meio da ultima aula.

Sim, agora sim eu tenho um celular.

A vó arranjou um pra mim já tem uma semana, só não costumo usar muito. Mordi a língua quando o celular apitou mais uma vez. Claro que eu tinha esquecido de colocar no silencioso.

Levantei a mão. Alsawia nem se deu ao trabalho de olhar pra mim.

— Vai.

Mais do que contente eu levantei, tirei o celular do bolso e sai da sala. Fechei a porta atrás de mim. Não, ainda não tinha terminado aquela maldita cartela de palavras e estava achando um saco ter uma “cartela de palavras” isso me da a impressão que é coisa de criança, mas eu quero aprender a ler.

Saí e comecei a ouvir os áudios que tinha mandado.

@Eiji: — Ei Suki, como tá a aula?

@Eu: Por que está me mandando mensagem na aula cabelo de merda?

@Eu: Não devia estar fazendo sua... coisa importante?

@Eiji: — (Um risinho) É, eu estou. Só queria saber como está aí? Tudo bem?

Acho que coloquei a mão no ombro, foi inconsciente.

@Eu: — Claro que está tudo bem! Não... não nascemos grudados!

@Eiji: — Aham... ok então. Se você diz. — eu revirei os olhos.

@Eiji: — Pode ir pra casa sozinho hoje? — meu sangue gelou. — Eu não vou conseguir sair daqui a tempo e... — O audio cortou o resto da fala.

Fiquei andando no corredor um tempinho antes de conseguir responder.

Mandei uma figurinha balançando a cabeça como se fosse um sim.

Eu iria. Não seria problema eu ir, certo? Já andei por esse caminho tantas vezes que mais uma não seria uma novidade. Só... não sei, me parecia um pouco errado.

Tá tudo me parecendo muito errado.

 

Kirishima On.

— Kiriiiii to com fome. — Eu sorri.

— Vai lá na geladeira, tem bolo de chocolate, pode pegar.

Kirsa sorriu como se não tivesse amanhã.

— Sabe o que fazer? — Falei. O menino concordou tirando uma enorme fatia do bolo.

Ele não ia conseguir comer tudo, mas estava feliz.

— Sim, sim eu sei!

 

Katsuki On.

Assim que o sinal bateu enfiei meu material na mochila e coloquei meus fones.

— Ué, cadê o Kiri? — Ouvi atrás de mim assim que passei pelo portão.

— Ele não vem aliem. — Ela levantou uma sobrancelha, vi um sorrisinho no seu rosto. — Que merda de sorrisinho é esse?

— Nada! — Ela riu. — Vai logo. Não vou te atrapalhar.

— Tá sabendo de alguma coisa? — Perguntei.

— Eita! Olha a hora! Vai pra casa, eu tenho que correr. Já deu minha hora. Tchaw!

— Ei! — Ela saiu correndo. Mordi o interior da bochecha.

... Ok... né?...

Voltei a andar, dessa vez pra bem longe da escola.

 

 

Percebi que era um saco ficar andando sem o kirishima, e sem poder voltar pra minha forma de gato pra poder cortar caminho nos telhados. E também que o caminho era mais longo do que parecia quando não tinha o kirishima tagarelando como uma debandada de araras.

 

Cheguei em casa e bati.

— Cabelo de Merda! Abre ai!

Aí eu lembrei que ele não estava em casa. Que ótimo. Coloquei a mochila no chão rezando pra que eu estivesse com a chave de casa. E por sorte? Eu estava. Coloquei no trinco e girei a chave.

Ouvi um barulhinho bem leve vindo da fechadura.

E abri.

 

Meu coração tropeçou.

 

O cheiro de rosas encheu o meu nariz.

 

Pétalas de flores vermelhas e brancas coloriam o chão da sala seguindo da porta de entrada até a porta do quarto. Todo o chão estava cheio de flores, formando um caminho de pétalas coloridas indo até o quarto.

 

— SUKI! — Levantei os olhos.

Senti algo abraçar minha cintura.

— Kirsa? — Soltei o ar. Suas orelhas se moveram. — Kirsa! — Joguei a mochila pro lado e pequei o menino no colo. Ele também estava com cheiro de flores. — Você... o que você... — Ele sorriu pra mim.

— Surpresa! — Gritou. Ele colocou o dedo na frente dos lábios. — Shhhh...

Eu comecei a rir.

— Ah! Uma surpresa então?

— Tá surpreso? — Disse com um sorriso tão grande quanto o do Kirishima.

— Não tem ideia o quanto. — Eu o coloquei de volta no chão. — Adorei a surpresa.

— Não adorou não! — Franzi o cenho. — Ainda não acabou! — Senti sua mão segurar a minha e eu fui puxado para dentro da sala. — Abre a porta. — Disse.

— Kirsa eu não to entendendo nada.

— Abeeee — Disse dando pulinhos.

— Tá bom, tá bom! Posso pelo menos fechar a porta da casa? — Ele negou com a cabeça.

— Eu fecho. Suki abre a porta. — E ele saiu.

Pisquei. Ok...

Eu abri a porta.

Mais pétalas coloriam o chão. O cheiro de rosas estava forte pra cacete ali dentro. Elas seguiam um caminho até a cama onde um montinho de pétalas me esperava. Bem em cima dessa montainha tinha um pequeno envelope laranja com preto. Franzi o cenho.

Bom, era obviamente pra mim.

Fui até lá e peguei.

Minha cabeça estava rodando, e meu coração estava na boca. De um jeito tão bom que eu nem sabia que existia.

E que eu não queria que parasse.

Abri, tinha alguma coisa escrita e uma seta apontando pra trás.

— Vi... re... Vire...se. Vire-se? — Pisquei.

Ouvi o som de passos atrás de mim. Passos muito mais do que conhecidos. Um sorrisinho escapou dos meus lábios. Virei. Krishima estava ali, com um sorrisinho tímido no rosto e com as mãos nas costas me olhando.

— O que... — Ele levantou um indicador e eu me calei.

Eu tive que morder a língua para não sorrir. Juro que queria manter a cara desconfiada, mas eu estava adorando isso. Meu coração estava dançando no peito.

— Katsuki... eu... — Ele riu iluminando o cômodo. Como sempre passou a mão no pescoço. Kisihima suspirou olhando para seus pés. — Suki... eu te amo. E já te bastante tempo... assim... muito mesmo. E... bom... tecnicamente a gente já estava namorando tem um tempinho. E eu não tinha a menor ideia. Na verdade, eu não tinha coragem de te pedir em namoro. E também, tinha tanca coisa acontecendo que... — Kisihima suspirou. Eu esqueci como se devia respirar. — E eu nem sei se você sabe exatamente o que é isso, mas ok. E que... — Ele começou a ajoelhar. — Eu quero passar o resto da vida ao seu lado. Não sei mais viver sem você... e... eu espero... gostaria. Eu gostaria bastante que você também quisesse... Já tem um tempinho que não consigo pensar em acordar sem ter você dormindo ao meu lado...

Uma caixinha laranja de veludo brotou como rosa em sua mão.

 

Perdi o ar quando vi o anel ali dentro.

— Katsuki Bakugo... quer acordar ao meu lado todas as manhãs, até que estejamos velhinhos demais para lembrar que fizemos essa promessa? — Eu pisquei. — Casa comigo?

 

Narradora On.

Bakugou deixou os ombros caírem olhando para o anel de prata na caixinha.

Seus olhos se encheram d’agua. Nem se o loiro quisesse conseguiria esconder o sorriso que fazia seus lábios levantarem. Ele levou as mãos na boca e riu por entre as lágrimas.

— Kiri... — Disse sorrindo. — Que merda de pergunta é essa? SIM! — Uma tonelada pareceu sair dos ombros de Kirishima. — Sim! SIM! Claro que sim!

Em algum momento que nenhum dos dois conseguiria definir bakugou pulou nos braços de Kirishima e os dois caíram rindo entre as pétalas.

— Sim!

Kirishima o abraçou rindo. Não se importou com mais nada.

Os dois estavam com lágrimas escorrendo pelos olhos e pelas bochechas.

Seus lábios se tocaram, Não só uma vez em um beijo apaixonado digno de uma cena de filme de cinema. Eles abriram os olhos, se afastando pouquinho e se levantaram ainda rindo. Com um sorriso no rosto Krishima tirou o anel da caixinha e estendeu a mão para o loiro.

— Posso?

Bakugou riu e lhe deu a mão. Eletricidade parecia passar pelo seu corpo quando sentiu o metal frio do anel escorregar certinho em seu dedo. E ele fez o mesmo com Kirishima.

O ruivo beijou o anel em sua mão.

— Vamos nos casar! — Gritou pro mundo.

Bakugou gargalhou. Se o céu existisse era aquela gargalhada.

— Eu não sei o que significa cabelo de merda. Mas eu quero muito descobrir, com você. — Cor subiu pelas suas bochechas mais rápido do que se poderia pensar que fosse possível. — E passar o resto da minha vida ao seu lado...

Os dois se levantaram. Ainda admirando aquele anel em seus dedos.

— Eu te amo.

— Eu te amo cabelo de merda. — Disse. — Não precisava ter feito tudo isso cabelo de merda. — Kirishima meneou a cabeça com um sorriso que iluminaria o planeta.

— Não? Ué, mais ainda nem acabou.

— Ainda... — Bakugou franziu o cenho. — Como? Como assim ainda não acabou?

Kirishima abriu um braço indicando o lado de fora do quarto. Bakugou saiu e deu de cara com Kirsa segurando um rolinho de papel nas mãos. Ele também estava sorrindo. Ao contrário do que os dois adultos podiam pensar ele entendia muito bem o que estava acontecendo. E estava genuinamente feliz por tudo.

 

Principalmente por aquele papel.

 

Ele não conseguia parar de sorrir, e aquele papel era o culpado.

 

— Suki. — Seus olhinhos vermelhos brilharam. Ele estendeu um maço de papel para o loiro. E um envelope. — Lê, lê alto.Bakugou olhou para o Kiri atrás dele e para o papel de novo e tirou o papel da mão no menino. Kirsa foi pra junto do Kiri.

Bakugou riu e ficou na ponta do pé pra ler, o que fez o menino rir.

— Por que diabos está na ponta do pé?

— Ele me mandou ler alto, queria o que? Que eu subisse em uma cadeira? — Kirishima gargalhou. — Kiri, ainda não consigo ler...

— É por isso o envelope. Você consegue ler.

— Tá. “De acor..acordo com esse... do-cu-men-to. Kirsa... — Bakugou levantou uma sobrancelha. — es... é. É, ofi... ofi...” Kirishima o que é isso?

— Oficialmente.

— Ah... “Oficialmente... visto pela lei como... filho de...” — Katsuki parou de ler em voz alta. Ele piscou e soltou o ar. O mar sentiria inveja dos seus olhos. — Katsuki e... Eijiro... Você... a... — Ele encostou na parede com os olhos fixos no envelope. — Então... então... — Bakugou levantou os olhos para eles. Kirshima também estava chorando com o sorriso mais idiota possivel no rosto. — Isso é sério?

— É sim.

Ele soltou o ar entre um sorriso cheio de lágrimas.

— Então... ele.... — ele virou para o Kirsa. — você.

— EU VOU MORAR COM VOCÊEEEESSSS! — O Menor gritou rindo de orelha a orelha. Bakugou foi derrubado com as costas na parede rindo com o menino no colo. Ele virou o rosto para o Kirishima, sem ousar soltar o abraço.

— Obrigado. Obrigado.

— Não tem que me agradecer Suki.

 

 

Eles ficaram ali, abraçados. Só aproveitando o momento. Kirsa no colo do loiro e Kirishima envolvendo os dois em um abraço apertando.

 

Isso até Kirsa querer comer o bolo que tinha comprado.

E olha, aquele bolo, depois de tudo aquilo, tinha um gosto ainda melhor do que poderiam esperar.


Notas Finais


Não tive tempo de corrigir direito o finzinho kkkkkkkkk
sorryy

FELIZ ANO NOVO MEU POVO


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