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História Meu híbrido. - Final!


Escrita por: Luna_Caldante

Notas do Autor


Gente! Voltei. Sinto muito por não postar mais e por demorar tanto com o final. Eu não queria terminar kkkk mas assim, realmente chegou ao fim.
Espero que gostem.

Capítulo 65 - Final!


Katsuki.

Tinha muita gente hoje, bastante gente mesmo.

Acho que por ser Sábado, estava bem mais cheio do que da última vez que a gente veio aqui...

Tropecei. Pessoas passaram por nós. Kirsa estava agarrado a minha mão com as duas mãozinhas e consequentemente à minha blusa também.

Kirishima virou o rosto pras nós com as sobrancelhas franzidas.

— Suki! Suki! — Ele estava pulando como pipoca. Logo depois soltou uma mãozinha e apontou para frente. — Olha! — Ele se segurou no Kiri de novo. — Olha! Olha!

Nos dois voltamos o rosto pra frente.

Um enorme pula-pula verde se estendia na nossa frente.

Não. Um pula-pula era pouco.

Eram vários. Vários pula pulas. Um parquinho cheio de pula pulas e alguns outros brinquedos. Kirishima começou a rir.

— Ai, eu preciso parar de me preocupar tanto. — Disse mais para si mesmo do que pra nós. — Me deixa adivinhar, quer ir para o Pula pula brincar, né?

— Siiimmmm! Posso? Posso? Posso? Por favoooooor! — Kirsa disse basicamente pulando no Kirishima. Eu sorri.

— Claro. Vamos lá ver quando que é.

Segui os dois. (traduzindo? Ora. Fomos arrastados pelo Kirsa com seus passinhos rápidos para perto do parquinho de pula pulas. Foi fofo, mas aí. Podia ter ido com mais calma pirralho.) Não sei muito bem se posso falar isso, mas Ok. Por que na primeira vez que eu vim arrastei o Kirishima pra todo lado então acho que ele tem o mesmo direito de fazer isso com a gente, né?

Antes que minha linha de pensamento acabasse estávamos frente a frente com a mulher do caixa. Os olhos do menino brilhavam como  pequenas estrelinhas quando olhavam para o pula-pula. A mulher abriu um enorme sorriso olhando pra ele e depois pra nós.

— Olá, vão querer um ingresso pro menino suponho. — Kirshima assentiu. — São 20 reais.

— Ué... — Kirsa ficou na pontinha dos pés para olhar o balcão. — Maiisi e o Suki e o Kiri?

Na verdade, agora que parei pra realmente prestar atenção não vi nenhum adulto ali. Claro, haviam pessoas uniformizadas com a logo do pula-pula, mas não outros adultos. Que, eu tenho quase certeza, deveriam estar ali olhando as próprias crianças.

— Bom, eles não podem entrar pequeno, aqui é um lugar só para as crianças. Os pula-pulas não gostam muito de adultos. — Ela disse com um tom doce. Pisquei virei os olhos para o Kirishima.

— Explica. — Falei. Kirsa virou o rostinho pra ele também esperando uma explicação assim como eu.

Ele coçou a parte de trás do pescoço.

— Bom, nos shoppings tem uns pequenos parques para deixar as crianças enquanto os adultos saem pra fazer compras. — Disse. Levantei uma sobrancelha. — Meus pais já me deixaram em vários desses, são bem divertidos e quase não dá pra ver o tempo passar.

— É bem comum na verdade. — Ela continuou. — Vocês deixam o... qual seu nome querido?

— Kirsa. — Ele disse.

— Kirsa. Vocês deixam o Kirsa aqui e vão fazer compras, quando terminarem, ou quando quiserem é só voltar aqui e pega-lo.

Isso aparecia absurdamente sem sentido pra mim. Não deixaria o Kirsa aqui e, e.... Não? Claro que não, isso era impensável. Depois de tudo isso? Só a ideia...

— Ah... — Todos nós viramos o rosto para o menino. Suas orelhinhas estavam baixas. Ele se afastou um pouquinho do balcão, a animação morrendo aos poucos. Ver o brilho dos olhinhos dele morrer tão depressa acabou com minha existência. Kirsa olhou pra gente, olhou para os pula pulas e depois pra gente de novo. — tá bom... Kirii... vamos pra loja?

Ele... olhei para o pula pula, e depois para ele.

A MAS ISSO NÃO IA FICAR ASSIM.

Esse menino não vai ficar igual a mim. Não mesmo.

Kirshima On.

Era absurdo como Katsuki e o Kirsa são parecidos. Até no jeito, na forma de falar, tudo basicamente. Até mesmo na forma com que a animação resolve que simplesmente vai embora como se nunca tivesse existido. E na forma com que os dois conseguem encher meu coração de amor e logo depois parti-lo do nada, ainda de um jeito fofo. Claro, que de formas diferentes, mas de jeitos iguais.

— Kirsa tem certeza? Você tinha ficado tão feliz quando viu... Não quer nem tentar?

O menino balançou a cabeça amuadinho. A mulher franziu o cenho.

— O que foi querido? Eu disse alguma coisa errada? — Ela olhou pra nós preocupada.

— Não, não. Bom... acho que não.

Vi, de cantinho de olho, Bakugou olhar para os pula pulas, para o menino e morder o lábio.

— Kirsa. — Ele ajoelhou ficando na altura do menino. — A gente não vai te deixar aqui meu amor. — E eu levantei as sobrancelhas. Ai que ótimo, achei que ele ia ajudar, mas aparentemente não. Poxa, o menino queria tanto brincar... — A gente vai deixar você brincar aqui um pouco se quiser e logo depois vamos vir te buscar, entendeu a diferença?

Oh...

OH!

Ele continuou.

— Nunca que a gente ia deixar você aqui pestinha. — Ele continuou. Kirsa soltou um risinho quando o loiro bagunçava seu cabelo. Suas orelhinhas levantaram. — Pode brincar despreocupado que daqui duas horas a gente volta pra te buscar.

— Promete?

— Claro! E depois vamos tomar sorvete.

— Legal!

Eu sorri.

— Ok, então... — e minha fala foi cortada por um gatinho de cabelos pretos saltitante.

— Um ingresso por favor!

***** (Dês minutos depois)

Bakugou e eu estávamos olhando as vitrines de mãos dadas. Passamos por uma loja aleatória e eu comecei a sorrir sozinho.

— Tá rindo do que? Pirou de vez? — Bakugou disse levantando uma sobrancelha.

— Nada. Só... to orgulhoso. — O vi piscar algumas vezes antes de pararmos de andar.

— Am? Orgulhoso? — Assenti.

— Você. — Ele deixou a cabeça cair para o lado e franziu o cenho fazendo careta. Eu quis rir ainda mais com sua cara de confuso.

— De mim? Para de dizer bobagem cabelo de merda, eu nem fiz nada.

— Fez sim. — Apertei sua mão de levinho. — Pensei que ia entrar naquele meu modo super protetor e não ia encorajar o Kirsa a brincar no pula-pula.

— Eu não tenho um modo super protetor!

Levantei uma sobrancelha.

— Ahaaammmmmm. Não, claro que não.

Bakugou revirou os olhos dando um sorrisinho de canto de boca.

Quebra de tempo. (Muitos anos depois) {Por que? Por que sim.}

Narradora

— PAIIIIIIIIII! — Bakugou ouviu gritarem. Ele franziu o cenho. Claro, gritar naquela casa era bem normal, mas isso pareceu um pouco estranho.

— SUKIIIIII VEM CÁ!

Bakugou desceu as escadas esperando alguma emergência. Alguma coisa, na cabeça dele, tinha dado errado. Alguém tinha machucado ou alguma coisa tinha acontecido para os dois gritarem.

Ele parou de correr na metade da escada olhando o Filho e o seu Marido rindo um com o outro olhando um antigo album de fotos. Bakugou acabou sorrindo também com aquela visão. Kirsa continuava o mesmo menino doce e amoroso de sempre, mas a única diferença é que agora ele tinha 16 anos. Ele não tinha mais medo do escuro, mesmo ele ainda mantendo o ursinho de pelúcia num cantinho especial da sua cama. Ele não tinha mais tanto medo de ser deixado pra trás. Kirsa era um menino lindo, com um sorriso estonteante como o de Eijiro, mas um pouco do temperamento marrento do Katsuki. E a teimosia, deus, principalmente a teimosia em alguns assuntos.

Kirishima aos seus olhos não tinha mudado nada. Ele ainda pintava o cabelo de vermelho sangue, ainda tinha o sorriso mais lindo desse planeta e ainda era, e sempre seria, o seu maior porto seguro.

Mas agora tinha uma nova adição na família.

Um menininho de não mais de dois anos se chocou contra sua perna o abraçando super animadinho com os brinquedos novos em suas mãos.

— Paaaaaa! — Ele gritou com uma gagalhadinha gostosa.

Eles não tinham fotos muito antigas. Passaram realmente a tirar fotos só naquele dia em que o Kirsa estava no pula pula. E, na verdade, essa era a primeira foto que eles tinham.

— Papaa! — O mais novinho gritou com uma gargalhadinha gostosa.

É aquele era o paraiso para o loiro. Toda sua família reunida e feliz.

Nada seria melhor que isso.

Absolutamente nada seria melhor que isso.


Notas Finais


Espero mesmo que tenham gostado, e sinto muito por ter demorando tanto.
Até a próxima!


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