História Meu Maestro (Hiatus) - Momentos de Glória

2013, o tão esperado ano do duelo entre os alunos escolhidos de cada grupo, como nossa turma tinha apenas trinta alunos, divididos em cinco grupos, só esses poucos iriam competir entre si, algumas escolhas eram óbvias, sem dúvida Guy-sensei colocaria o Lee nessa loucura, apesar de ele não ter um talento inato como a maioria de nós, tudo que ele conseguiu foi na base do trabalho duro e da determinação, foi uma alegria ver ele se recuperar de um acidente que quase anulou as cordas vocais.
Como não queria criar nenhuma ilusão, pensei na probabilidade de cada uma de nós, três descartei de cara, não que as meninas fossem ruins, mas desde de a chegada daqueles dias,"rindo de verdade porque não sinto nada nessa época", estavam mais preocupadas com beleza e rapazes, francamente, chegava a ser engraçado aqueles batons roxos, laranjas, brincos de argola, só faltavam fazer o gluglu de tão peruas, graças a Deus que a Karin e a Hinata riam disso comigo, até hoje não sei o que fez a Hina ser mais descontraída e divertida, pareciamos três versões de uma mesma louca.
Além do Lee teriam de lidar com o Shikamaru, o Asuma realmente ensinou bem a ele, mesmo perdendo toda hora nos jogos de estratégia, Kiba também era um bom candidato a ser elegido pela Kurenai, ele agia como se fosse o macho alfa da alcateia, chegando em um nível cômico e caricato, que acabava se refletindo nas escolhas dele, por fim, Os Renegados, que era o grupo de repetentes do Obito-kun, "mal sabia eu que o inferno estava ali", apesar de gostar de ajudar esses alunos, meu Uchiha favorito sempre reclamava deles, especialmente do ruivo e do loiro, apenas pensem naquele colega filho da puta, funkeiro, que menospreza tudo que é antigo.
Sasori foi a razão do meu atual preconceito com esse LIXO!, perdão, mas demonstrar respeito por quem não tem é impossível, o outro ,vulgo Deidara, parecia ser bem mais moderado, sempre pedindo desculpas pelo comportamento exaltado do amigo, ele curtia mais um sertanejo universitário, ou como Obito dizia, sertanojo universiotário, vamos admitir, o nome ficou genial.
Tirando essa brincadeira de Raiz e Nutella, que era uma maneira dele tentar rir da própria desgraça, três alunos eram realmente bons, contudo, estavam na Inglaterra fazendo um curso extra de história do Rock.
Todas foram chamadas na sala especial do kakashi, francamente, estava me segurando de ansiedade, então fui pensando em todos os cenários possíveis, desde ser escolhida até ele justificar uma escolha inusitada, cheguei e sentei perto da Karin e da Hinata, depois de uns quinze minutos nosso sensei chegou escondendo algo atrás e coçando a nuca de maneira engraçada.
-Oi meninas, desculpe o atraso, acabei me perdendo na estrada da vida.
Todas bateram a palma da mão na testa e suspiraram pela desculpa da vez, o teatro dele era tão óbvio quanto o Roberto Carlos no especial de Natal da Globo.

-Bem acho que já enrolei vocês demais com isso, quero que todas fechem os olhos e recebam o que eu vou dar.
Nos encaramos dando risada e fechamos os olhos, um tempo depois senti ele me entregar um cabo fino com alguns espinhos, só podia ser zueira com a nossa cara.
-Podem abrir.
Olhei para a mão das outras, todas tinham os mesmos girassóis, eu segurava uma rosa vermelha ainda úmida da floricultura, a única diferente entre elas.
-Minha escolhida para o teste é a Sakura.
Disse feliz da vida me olhando, e eu, quase tive um piripaque do Chaves.
-Quero que saibam que independente da minha escolha, todas aqui são ótimas cantoras e, independente da Saky conseguir ou não, vamos continuar juntos até o fim, entendido?
Falou enquanto distribuía paçocas e cascudos em nossas cabeças.
-Sim sensei!
Todas gritaram felizes vindo me abraçar e comemorar, só quando soou o alarme do almoço que saímos para o refeitório, fiz meu prato de carne com arroz e fui para a cozinha que o Kakashi-sensei costumava ficar, ele pode até conseguir comprar minhas amigas com doces, mas paçoca nunca me comprou.
-Sensei posso falar com você um pouco?
Nem sei por que ele ainda finge susto subindo a máscara correndo, depois de anos tentando ver esse rosto decorei quase todas as reações dele, e ele amava essa brincadeira sádica de nos dar esperança de vê-lo.
-Claro pequena, já acabei de comer.
"Não vem com esse olhar desafiador que um dia eu te bato até rasgar esse pano!", era muito tentador, contudo, me faltava altura, arrastei a cadeira e sentei de frente para ele.
-Sensei você não sabe a alegria e o nervosismo que eu estou nesse momento, é um sonho ter essa chance, ainda mais sendo escolhida por você, mas porque não a Karin ou a Hinata?
Ele fez aquela típica cara de quem tem uma resposta pronta, mas finge que está pensando de um jeito cômico.
-Sakura minha pequena, nosso objetivo é entregar o aluno que mais evoluiu em nossas mãos, como nunca faltou em uma aula e treinou até ficar rouca, foi de longe a mais merecedora dessa oportunidade, você é tão competitiva que vai dançar na cara dos outros.
Realmente eu nunca faltava, era uma questão de ética para mim, as outras acabaram faltando um pouco por motivos que nunca foram esclarecidos, ao contrário da Hinata que ajudava o primo com aulas de violino e a Karin que visitava os pais.
-Me diz Kakashi-sensei, o que acha que devo cantar.
-Me diga você pequena, depois de tantos anos aprendendo juntos, qual música é seu anjo da guarda?
Esse era o nome que dávamos as músicas que mesmo doentes ainda conseguíamos cantar bem.
-Rehab sensei, mas eu queria tentar aquela.
-Certeza minha pequena?
A pouco tempo havia começado um projeto diferente com ele, não estava perfeito, mas eu me sentia livre nele
-Sim sensei, eu quero tentar ela.
-Não se preocupe Saky, eu estarei no teclado para te dar o arranjo.
"Ai fudeu", toda vez ele insistia em colocar um arranjo ao estilo dele, mano é a original que quero cantar, não uma modificada!
-Sensei não quero nada de mudanças em! Só a melodia normal.
Ele ficava meio puto com isso, afinal, era de um orgulho tão grande quanto o meu.
-Esta bem, mas só dessa vez.

Acabei comendo com ele enquanto era apresentada aos memes, parecia que estava virando febre na internet, fora alguns canais que ele mostrou, um era muito engraçado com um moço de óculos de Sol xingando Deus e o mundo, outros eram de zueira e alguns de música, o YouTube realmente ficou interessante, apesar de ainda amar "Os velhinhos se divertem" e as "Câmeras escondidas" do Silvio Santos.
O resto da semana passou normal, exceto pelas horas extras que fazia na sala do sensei para treinar as expressões faciais e as movimentações, já que não devemos apenas cantar uma música, é preciso fazer um teatro, passar o sentimento, tornar a performance congruente com as emoções, por que sendo sincera, quando vemos uma apresentação em que a pessoa não demonstra nada, tudo acaba perdendo o brilho; todas as vezes que saia da sala me deparava com alguém, terça-feira foi o Lee sorrindo e me mandando beijos, "estranho!", quarta o Asuma estava arrastando o Shikamaru para a aula enquanto ele dizia que era um saco, quinta o kiba ficou falando o quanto ele era bom e se tornaria o melhor músico do mundo, sexta eu quase cometi um homicídio contra o Sasori, sorte a dele que o Deidara apareceu na hora para apartar, "ai tem coisa".
Sábado era o dia, cada um com suas cartas e seus coringas, vulgo professores, ter o músico copiador comigo era uma vantagem, mas de que adiantaria um belo arranjo sem uma boa voz, "cof caso do Sasori cof", coitado do Obito; depois de uma reunião de professores no horário de almoço, tia Shizune colocou vários papéis pelos corredores, falando que os alunos e seus professores deveriam estar no palco principal até as 19:00, embaixo vinha a ordem das apresentações, Lee, Shika, Kiba, Sasori?
-Mano o que aquele Uchiha tem na cabeça?
-Pena.
Esse gosta de aparecer do nada, parece até invocação instantânea.
-Pena do que sensei?
-De ser tão ignorante, para ser sincero eu ia colocar o Deidara e tentar competir decentemente, mas quem sabe se ele levar um esporro da vovó Tsunade não toma jeito.
-Duvido.
-Eu também.
E começamos a rir, primeiro de desgosto, depois de verdade, ele me lembrava muito o Naruto, adorava pessoas felizes e hiperativas.
Mas eu tomei um banho naquele dia que devo ter lavado minha alma, coloquei um vestido verde que ganhei da minha avó, antes de voltar a morar com meus pais fui criada por meus avós no Brasil, histórias que ainda serão reveladas, por agora, o nível de nervosismo era mais de oito mil, estava no palco junto com os outros, de frente para a diretora e Kakashi-sensei estava atrasado, a raiva da senhora Tsunade era tão nítida que todos estavam recuados esperando ela explodir, e não deu outra.
-Shizune querida, CADÊ AQUELE DESGRAÇADO! ESTÁ VINTE MINUTOS ATRASADO!!!
"rindo de nervoso", graças a Deus, ou não para o professor, nosso querido Hatake chegou com seu livrinho na mão coçando a nuca de novo!
-Desculpem o atraso, acabei encontrando um gato preto no caminho e tive que desviar.
"Vai dar merda, vai dar merda", a loira se levantou e tocou o ombro dele com um olhar que me fez tremer.
-Use essa desculpa mas uma vez que você não terá nuca.

Um ponto para ela e um trauma para o sensei, ele foi correndo para o meu lado enquanto Tsunade preparava sua fala.
-É um prazer tê-los aqui hoje crianças, como já viram a ordem espero que estejam prontos para dar seu melhore, e vocês professores, façam valer suas escolhas, ficarei honrada de receber meu novo aluno quando terminarmos.
Ela não parecia ser tão ruim assim, era direta, mas ao menos conseguiu sorrir e ser gentil.
-Rock Lee? Pode começar pequeno.
O Lee seria o primeiro a passar pelo purgatório, só que nem nesses momentos ele e o Guy-sensei deixavam de ser quem eram, depois de algumas lágrimas, aquecimentos e vivas ao poder da juventude, finalmente o nosso sobrancelhudo pegou o microfone e o Guy o violão, violão? um MPB/Sertanejo, mas eu percebi qual era na introdução, e meu amigo, essa música é linda.
-Ando devagar

Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais.

Hoje me sinto mais forte
Mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza
De que muito pouco eu sei
Ou nada sei.

Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs.

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir.

E assim foi ele, fiquei com tanta emoção que quase deixei uma lágrima cair, depois de tantas visitas no hospital, conversas, histórias compartilhadas, tudo isso nos fez criar laços muito fortes junto do Naruto, e ver ele colocando toda alegria nessa música, deixou meu coração bem mole.
A senhora Tsunade que também ajudou o Lee na época deu um belo sorriso e levantou para aplaudir ele, todos fizemos isso segurando as lágrimas de felicidade, menos o Sasori, "ainda quebro esse moleque no pau!"; Guy-sensei abraçou ele enquanto dizia o quanto estava orgulhoso, chorando claro, "risos de fofura internos", quando a comoção acabou Shizune chamou a dupla Rockeira da noite, apesar da preguiça do Shikamaru, que eu as vezes chegava no nível, no que faltava de voz tinha na técnica, e agora que começou a tenho certeza que a Temari vai mata-lo por ter conseguido essa primeiro.

-She's got a smile that it seems to me
(Ela tem um sorriso que parece)
Reminds me of childhood memories
(Lembrar-me de memórias de infância)
Where everything was as fresh
(Onde tudo era fresco)
As the bright blue sky.
(Como o brilhante céu azul)

Now and then when I see her face
(De vês em quando eu vejo seu rosto)
She takes me away to that special place.
(Ela me leva para aquele lugar especial)

And if I stare too long
(E se eu olhasse por muito tempo)
I'd probably break down and cry.
(Provavelmente perderia o controle e choraria)

Oh, oh! Sweet child o' mine
(Minha doce criança)
Oh, oh, oh, oh! Sweet love of mine.
(Meu doce amor)

O Asuma na guitarra, mano, que obra prima meus amigos da rede Globo, foi a música inteira com o Shika segurando a barra, foi muito bem, mas o choro da guitarra foi absoluto.
-Boa escolha de música garoto, mas lembre-se de manter o equilíbrio da próxima vez Asuma.
Uma observação bem dada diria, enquanto o professor fica sem graça o aluno continua com a cara de "isso é um saco"; agora seria o kiba, eu pensava, "não, com certeza ele vai levar isso a sério", mas na hora que começou o toque com aquela dancinha "sensual", não sabia se ria ou gritava.

Allangga molla wae hwakkeun haeya haneun geonji.
(Eu não sei se você sabe porque é preciso ser gostoso)
Allangga molla wae malkkeum haeya haneun geonji.
(Eu não sei se você sabe porque é preciso ser limpo)
Allangga molla arikkari hamyeon kkarihae
(

Eu não sei se você sabe, vai ser um problema se você ficar confusa)

Allangga molla we like we we we like party, hey!.

(Eu não sei se você sabe, mas nós gostamos de festejar, hey!)

Itjanha mariya i sarameuro malsseum
(Ei você, se eu for me apresentar)
Deuri jamyeon mariya yonggi paegi ttolkki meot jaengi mariya
(Eu sou um cara legal, com um espírito corajoso e muito louco)
Neoga deudgo peunmal hago peunge nande mariya
(O que você quer ouvir, o que você quer está bem aqui)
Damn! Girl! You so freakin sexy!.
(Droga! Garota, você é muito sexy!)

Ah ah ah ah~ I’m a…
(Eu sou)
Ah ah ah ah~ I’m a…
(Eu sou)
Ah ah ah ah~ I’m a mother father gentleman.
(Eu sou um cavaleiro filho da mãe)

Eu sei que é muito melhor ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo, mas porra, limites, "brs guria, nós olhamos para os limites e falamos, limites kkkkk", mas devo parabenizar a Kurenai por ter mandado bem no teclado.
Ele saiu do palco todo tranquilo da vida, mas o nível não estava previsto para melhorar, era a vês do Sasori, a cara de felicidade do Obito era tão grande que só melhorou quando ele começou o show.

-No flow.
Por onde a gente passa é show
Fechou.
E olha aonde a gente chegou.
Eu sou.
País do Futebol, negô.
Até gringo sambou.
Tocou Neymar é gol!.

Oh, minha pátria amada, idolatrada.
Um salve à nossa nação.
E através dessa canção.
Hoje posso fazer minha declaração.

Entre house de boy, beco e vielas.
Jogando bola dentro da favela.
Pro menor não tem coisa melhor.
E a menina que sonha em ser uma atriz de novela.

A rua é nossa e eu sempre fui dela.
Desde descalço gastando canela.
Hoje no asfalto de toda São Paulo.
De nave do ano, tô na passarela.

Na chuva, no frio, no calor.
No samba, no rap e tambor.
Ergo as mãos pro céu igual ao meu redentor.
Agradeço ao nosso Senhor.

Um funk descente!, "glória, glória, aleluia!", meus problemas com esse gênero foram piorar em 2015, aqui minha tolerância era boa, e se não fosse a voz dele, teria amado as referências a verdadeira vida de vários compatriotas com menos condições.
A alegria dele ter acabado ficou maior ainda com o esporro da Tsunade, mas se foi quando comecei a tremer, meu nome foi chamado e o Kakashi-sensei estava com o teclado preparado no palco, respirei bem fundo e olhei para todos os presentes, a maioria esperava animada, enquanto um me encarava em desafio, "vou sambar em você querido", virei dando nosso sinal para Kakashi e ele começou a introdução.

-I used to rule the world
(Eu costumava dominar o mundo)
Seas would rise when I gave the word
(Oceanos se abriam quando eu ordenava)
Now in the morning I sleep alone
(Agora pela manhã durmo sozinho)
Sweep the streets I used to own.
(Varro as ruas que já foram minhas)

I used to roll the dice
(Eu costumava rolar os dados)
Feel the fear in my enemy's eyes
(Sentir o medo nos olhos dos meus inimigos)
Listened as the crowd would sing
(Ouvia enquanto a multidão cantava)
Now the old king is dead! Long live the king!.
(Agora o velho rei está morto! Vida longa ao rei!)

One minute I held the key
(Em um minuto eu segurava a chave)
Next the walls were closed on me
(No outro as paredes estavam fechadas contra mim)
And I discovered that my castles stand
(E eu descobri, que meus castelos se apoiavam)
Upon pillars of salt and pillars of sand.
(Sobre pilares de sal e pilares de areia)

I hear Jerusalem bells are ringing
(Eu ouço os sinos de Jerusalém tocando)
Roman Cavalry choirs is singing
(Corais da cavalaria romana estão cantando)
Be my mirror, my sword and shield
(Seja meu espelho, minha espada e escudo)
My missionaries in a foreign field.
(Meus missionários em um campo estrangeiro)

For some reason I can't explain
(Por algum motivo que não sei explicar)
Once you'd gone there was never
(Desde que você se foi, nunca mais houve)
Never an honest word
(Nunca houve uma palavra honesta)
That was when I ruled the world.
(Isso foi quando eu dominava o mundo)
Segui, comprimido os pulmões, fazendo gestos para cada parte, meu espelho, um escudo e minha espada, refletindo do porque de nunca ter tido uma palavra honesta, enquanto eu dominava minha plateia, fiz tudo do jeito que meu professor me ensinou, e os toques do teclado foram perfeitos, no final, todos se levantaram para bater palmas, me curvei agradecendo a plateia e encarei aquele ruivo de frente, com uma puta vontade de rir da cara dele, mas apenas sorri divertida e fui falar com os meus amiguinhos.
-Isso foi incrível Sakura-chan!.
-Mandou bem gatinha.
-É, nada mal.
A diversidade é maravilhosa, e divertida.
-Muito bem meninos, esperem mais dez minutos que voltarei com o resultado, Shizune!
É sério tem horas que sinto pena, mas prefiro ficar quieta por que imagina ser for assim comigo se eu passar, "ainda que eu não ganhe, por favor escolha o Lee", rezava, ele merecia muito isso.
Dez minutos com nossos professores correndo até a cozinha pegando comida e conversando coisas aleatórias, quando uma loira entra na sala ligando o projetor com a posição de cada um, no reflexo olhei para baixo pegando o último colocado, "que satisfação aspira", seguido pelo kiba e pelo Shikamaru, ai subiu o nervoso, devo ter olhado para o Lee com uma cara tão branca que ele deve ter pensado que minha pressão havia caído, até ver meu nome no topo e minha nova shishou vindo me cumprimentar ao mesmo tempo que Kakashi me levantava no ar enquanto me abraçava, depois o Lee me abraçou, o kiba e até mesmo o Shikamaru veio com um "toca aqui", na falta de Sasori,"que não importa", sobrou de Obito para mim, aquele foi apenas o primeiro dos dias mais felizes da minha vida, porque além de estar orgulhosa de mim mesma, todos estavam lá comigo, foi nesse dia, que jurei lealdade as palavras tanto de minha shishou, quanto do sensei que mais amava.