1. Spirit Fanfics >
  2. Meu Maior Perigo - Jikook >
  3. Erro

História Meu Maior Perigo - Jikook - Erro


Escrita por: Eddy_JK

Notas do Autor


Terminamos o último capítulo com Park Perigo Jimin praticamente botando fogo no quarto do Jk kkkkk Vamo ver se ele vai aproveitar o calor ou fugir dnv >.>
Let's go!

Capítulo 5 - Erro


— Jimin... não faz... — Dei alguns passos para trás.

— Não fazer o que? — A cada passo que ele dava na minha direção, parecia que meu coração batia mais rápido. Se ele chegar mais perto, eu acho que infarto. — Você sabe o que eu quero?

Seu tom de voz... era baixo, mas ao mesmo tempo envolvente. Penetrava na minha mente de um jeito que eu não sei explicar.

Conforme ele avançava, eu tentava me esquivar. Não posso deixar que ele chegue até mim, não posso! Se não... eu não vou conseguir resistir.

Minhas costas enfim encontraram a parede, e agora não tinha mais como recuar.

— P-por que tá fazendo isso? — Perguntei, enquanto ele já estava a pouquíssimos centímetros diante de mim. É, meu coração tá forte.

— Eu tô carente... — Disse com um biquinho e uma voz manhosa, e começou a dedilhar meu braço, seguindo até meu ombro. — Tô sentindo falta de sentir o calor de alguém... o toque de alguém... a boca de alguém...

— E p-por que eu?

Ele riu com a minha pergunta.

— Porque eu sei que com você é bom. — Sussurrou ao meu ouvido. — Eu não consigo esquecer sabia? Aquele foi o melhor presente da noite. — Eu sabia muito bem do que ele estava falando.

— Aquilo foi um erro, Jimin... Não deveria ter acontecido.

— Não? Hum... — Seu biquinho agora mudou de manhoso pra tristonho, me lançando aquele seu clássico olhar fofinho e dengoso. — Você não gostou? Eu beijo mal, Kookie?

Ai... esse garoto vai acabar comigo, anotem o que estou dizendo.

— Não... não é isso.

— Você também não fica pensando naquele momento o tempo todo? — Sua outra mão também começou a subir pelo meu braço, mas dessa vez tomando o caminho do meu peito. — Não ficou querendo mais?

— Fiquei... — A sinceridade simplesmente fluiu. — Mas não dá.

Eu sabia que eu deveria dar um basta nessa situação, era só dizer “não” e empurra-lo pra longe, mas meu corpo simplesmente não obedecia.

— Por que não? — Sussurrou ao meu ouvido mais uma vez, deslizando suas mãos pelo meu corpo, enquanto eu estava paralisado, tentando ao máximo me conter.

— Nós... nós somos irmãos... isso é errado.

— Sabia que o errado é mais gostoso? — Seu rosto agora encontrou o meu pescoço, e sentir sua respiração ali me fazia arrepiar inteiro. — Você não quer errar comigo, Kookie?

Suas mãos então seguraram as minhas, e as levaram até a sua cintura, eu já estava entrando em pânico. Eu não posso... não posso! Nossos pais estão lá embaixo, imagina se eles aparecem aqui do nada ou ouvem alguma coisa? O que o Tae disse... é só não fazer de novo, simples assim. O Yoongi... ai meu Deus, o Yoongi!

— Seu beijo é tão gostoso, Kookie... — Ele continuou a sussurrar. A minha tentação em forma de gente. — A sua pegada... parecia que eu ainda podia sentir a sua mão na minha cintura quando fui dormir.

— Jimin... por favor... eu tô te implorando... não faz assim. — Minha respiração estava longe de estar normal, eu estava quase tremendo, tentando ao máximo reprimir todos os meus instintos.

— Você não quer? — Deixou um beijo no meu pescoço, e arfei com aquele toque. — Me fala que não quer, e eu vou embora agora do seu quarto e te deixo em paz. É só falar essas palavras...

— Jimin...

— “Eu não quero você”... vai fala.

— Eu...

— Fala. — Sua boca já estava a um centímetro da minha.

Nenhuma palavra saiu da minha boca, porque eu simplesmente não conseguia dizer aquelas palavras, não seria verdade se eu dissesse.

— Me beija, Kookie.

Assim o fiz. Eu não aguentei, puxei sua cintura em direção ao meu corpo e ataquei seus lábios. Pedindo passagem com a língua no mesmo instante, e sentindo a sua logo em seguida. A sensação nostálgica de sentir aquele beijo de novo me preencheu, parecia que eu precisava daquilo. Como se meu corpo viesse pedindo isso durante todos esses dias, como uma necessidade, e agora ela tinha sido saciada.

Jimin me puxava pela nuca, como se quisesse garantir que eu não iria me distanciar. Aos poucos ele começou a me trazer consigo, até que senti minhas pernas encostarem na cama. Quando me dei conta, já tinha caído no colchão junto com Jimin, que ficou por cima de mim sem interromper nosso beijo nem por um segundo, posicionando uma perna de cada lado do meu corpo.

— Toca em mim, Jungkook... — Puxou as minhas mãos, agora um pouco mais a abaixo da sua cintura. — Eu quero sentir as suas mãos de novo.

Sua bunda era tão macia, mesmo por cima da cueca senti-la nas minhas mãos era tão gostoso. Não aguentei e apertei ali com força, fazendo com que Jimin interrompesse nosso beijo por um momento, soltando um gemido agudo.

— Jimin... — Falei, ofegante. — Não devíamos estar fazendo isso, nossos pais estão lá embaixo.

— Então é só não fazer barulho. — Falou quem fez barulho.

Suas mãos começaram a adentrar minha camisa, subindo pelo meu abdômen. Seu toque parecia uma corrente elétrica que percorria todo meu corpo, que por algum motivo me incentivava a continuar com o que estava fazendo. Mordi seus lábios, chupei, beijei, descontei toda a vontade que eu vinha reprimindo. Passei a descer mais minhas mãos, agora encontrando suas coxas, e fazia questão de apertar cada centímetro. Meu Deus... como esse menino pode ser tão gostoso?

Eu estava perdido... perdido na sua boca, perdido nas suas mãos, no seu corpo, no seu cheiro, no seu gosto, eu estava perdido em Park Jimin. Mas logo me encontrei quando ouvi batidas na porta.

— Jungkook? Está acordado querido? — Ouvi minha mãe perguntar. — Você viu o Jimin? Não o encontro em lugar nenhum.

Jimin saiu de cima de mim no mesmo instante, assim como eu me levantei e joguei o cobertor pra cima dele.

— Se cobre! — Sussurrei e ele logo fez o que mandei.

Vi a maçanete da porta girando. Ela provavelmente ouviu o barulho e sabe que não estou dormindo. Puxei uma almofada rápido, pra esconder o que tinha se formado no meio das minhas pernas, e me sentei no canto da cama, à uma distância segura do Jimin.

— Ah aí está você. — Nossa mãe disse ao ver Jimin. — O que está fazendo aqui?

— Eu que o chamei aqui. — Respondi por ele. — Eu quis... esclarecer aquela história que o pai falou. Sobre estar evitando o Jimin, não é verdade. Eu queria que ele soubesse disso.

— É... — Jimin concordou, tentando não virar o rosto pro lado da nossa mãe, tentando esconder os lábios inchados. — Obrigado por explicar, Kookie. Eu fiquei feliz em saber.

— Ah que bom que se entenderam. — Nossa mãe disse com um sorriso satisfeito. — Jimin, eu esqueci de te dizer. O presente da sua vó chegou, não quer ver? — Perguntou, mostrando uma pequena caixinha de presente.

— Ahm... só um minuto, mamãe. — Ele tentou enrolar, não podia sair dali. Estar só de cueca por baixo é algo que não teria explicação. — Eu quero só finalizar a minha conversa com o Kookie, tá bom? Coisa de irmãos.

— Tudo bem... vou deixar vocês a sós. — Ainda bem que ela gostou de saber que estávamos nos entendendo, então nem fez muitas perguntas. — Vou deixar o presente aqui, ok? Depois você abre. — Falou ao colocar a caixinha na minha escrivaninha.

— Tá bem. Obrigado, mamãe. — E então ela saiu do quarto, fechando a porta atrás de si. — Ufa... essa foi por pouco. — Respirou aliviado, assim como eu.

— Não acredito que fiz isso de novo... — Levei minhas mãos ao rosto, sentindo o arrependimento bater.

— Vai dizer que foi ruim? — Jimin perguntou com um sorrisinho provocativo.

— O problema é exatamente esse... — Eu não quis dizer, mas foi muito bom.

— Você tem que relaxar mais, Kookie. — Ele se aproximou mais de mim na cama. — É gostoso não é? Então qual é o problema?

— Você... você é o problema.

— Eu?

— Vai pro seu quarto, Jimin.

— Que? Kookie...

— Jimin, VAI!

Acabei gritando e ele me olhou com um olhar assustado e confuso. Eu até senti pena, mas não posso fraquejar agora, já fui fraco demais... já errei demais. Levantei da cama e segurei a maçaneta, pronto pra abrir quando ele fosse sair. Jimin fitou o chão por um momento e então vestiu seu short que só então vi que estava por baixo dos lençóis. Então veio até a porta e me lançou mais um olhar confuso... e talvez um pouco triste, antes de sair do meu quarto e eu trancar a porta com chave e tudo.

Apoiei minhas costas na porta, e comecei a deslizar até estar sentado no chão.

— O que eu fiz? O que eu tô fazendo? — Comecei a perguntar a mim mesmo.

Eu não sei o que acontece... Eu sei que ficar com o Jimin é errado, eu sei que isso vai trazer problemas pra minha amizade com o Yoongi, eu sei que se meus pais descobrirem com certeza não vão reagir bem e é capaz até de dar um jeito de nos distanciar. E mesmo sabendo de todos os problemas que isso pode me causar... eu não consigo resistir. Quando o vejo na minha frente é como se todas minhas defesas caíssem, aquele menino é uma tentação, ele sabe exatamente como me provocar e me excitar. Meu instintos acabam sendo maiores que a razão e quando me dou conta minha língua já está enroscada na sua.

Não tem como negar, é muito bom. Errar com Jimin é muito gostoso. Mas não posso... não posso deixar acontecer mais uma vez... mas eu quero, eu quero mais daquilo... AAAAHHHH EU VOU SURTAR!!

Eu já não sei mais o que fazer, o que pensar, o que é certo ou o que é errado. Pra minha sorte, todo esse surto interno fez o meu amiguinho lá debaixo se acalmar. Vou dormir que ganho mais.

 

No dia seguinte, acordei só conseguindo pensar em uma coisa: Min Yoongi vai me matar. A promessa que fiz pra ele não durou nem um dia. Espero que meu amigo me perdoe um dia, não por ficar com Jimin, mas por mentir, porque eu não tenho mais coragem de dizer a verdade. Ah não é bem mentira vai. É só... ocultar a verdade. Se bem que se ele perguntar se aquilo aconteceu de novo, eu vou negar... Ai eu sou um amigo horrível.

E o pior é que nem posso culpar Jimin por isso, ele falou “é só dizer que não quer, e eu vou embora”. Era tão fácil... tão simples... era só eu dizer essas palavras, e nada disso estaria acontecendo. Mas não dava, eu queria demais, essa mentira eu não conseguiria dizer.

Levantei da cama para encarar mais um dia. Quando cheguei na cozinha, lá está ele, já tomando seu café da manhã... eu não preciso dizer quem é né?

— Bom dia. — Falei, ao passar por Jimin e ir em direção ao armário. Porém não tive um outro “bom dia” de resposta.

Olhei discretamente por cima do ombro, e vi que seus olhos estavam fixos no cereal que estava comendo, ele não queria nem olhar na minha cara. Chacoalhei a cabeça de leve e respirei fundo. Ótimo, agora até ele está com raiva de mim. Preparei algumas torradas em silêncio, e me sentei na mesa junto a ele.

— Nossos pais ainda não acordaram? — Perguntei, tentando quebrar o clima de enterro. Mas sem resposta, ele apenas continuou comendo. Respirei fundo mais uma vez e comecei a preparar meu café. — Pode pelo menos me passar o açúcar? — Acho que a resposta era “não”, já que ele continuou do mesmo jeito. — Olha... desculpa por ter gritado com você ontem, tá bom? Mas é que você me levou no limite.

— Eu não te obriguei a nada. — Enfim decidiu falar. — Você não era obrigado a nada ali, fez tudo por livre e espontânea vontade. Então não vem me dizer que a culpa é minha.

Ai cacete... ele tá certo.

— De... desculpa. — Pedi mais uma vez.

— Você me pegou de jeito e depois me fez voltar pro meu quarto com o rabo entre as pernas e o pau duro, isso depois de ter gritado comigo. — Primeira vez no dia que ele me olhou nos olhos, e não foi de um jeito bom. — Aquilo foi uma humilhação... não vem achando que pedir desculpas resolve tudo.

— O que você quer que eu faça, hum? — Questionei, me afastando da mesa e me recostando na cadeira. — Eu não sei como agir, tá bom? Estou pegando o meu irmão, que por acaso é o mesmo cara que meu melhor amigo está afim. Acha que é fácil? — Ele se voltou pro seu cereal de novo e deu de ombros. — Eu não sei como a sua cabeça funciona, mas pra mim não é nem um pouco fácil.

Continuamos tomando nosso café da manhã, enquanto eu torcia pra algum de nossos pais chegar logo pra quebrar esse clima de merda. Mas parece que logo hoje eles decidiram dormir até tarde. Quando eu já estava quase terminando, e Jimin prestes a levantar da mesa, decidi falar:

— O Yoongi quer um encontro com você. — É eu sei, eu não tenho um pingo de vergonha na cara. Mas é o mínimo que posso fazer pelo meu amigo depois de tudo que aprontei.

Ele apenas riu do que eu falei e se levantou da mesa.

— Não estou interessado.

— Ai dá uma chance pra ele vai, o Yoongi é uma pessoa muito legal.

Ele parou em pé por um momento, me encarando com um olhar indignado, como se não estivesse acreditando que eu tivesse coragem de falar aquilo.

— Não estão dando uma chance pra mim... — Resmungou, enquanto pegava sua mochila e a colocava nas costas. — Por que eu deveria dar uma pros outros?

Ele quis dizer mesmo o que eu penso que ele quis dizer?

— Como assim?

— Tchau, Kookie. — Caminhou em direção a porta. — Diz pro papai que eu vou de ônibus pra escola hoje.

Aish... por que ele tem que ser tão difícil? Pera... eu não tenho moral pra falar disso. Nem eu sei o que eu quero.

Terminei de tomar café, vendo meus pais pouco antes de sair de casa, aproveitando para avisa-los que o Jimin já havia saído. Dirigi em direção a faculdade, pegando o trânsito das sete da manhã, tentando me forçar de que aquele era só mais um dia normal. Mas... digamos que o universo não gosta de colaborar comigo.

Chegando no campus, estranhei o fato de haver poucas pessoas ali. Início da manhã normalmente é o horário que todo mundo tá chegando, aquele lugar fica movimentadíssimo. Mas tinha quase ninguém. Mesmo assim estacionei o carro e fui em direção a minha sala. Estranhei mais ainda quando andei pelos corredores e vi que todas as salas estavam trancadas. O que é que tá rolando aqui?

— Jungkook! — Ouço a voz de Taehyung me chamar atrás de mim. — Estava sentindo que ia te encontrar aqui.

— Oi, Tae. — Me viro e paro de andar para que ele me alcançasse. — Sabe se rolou alguma coisa? O campus tá tão vazio hoje.

— Bom... meio que sim. Tá tendo uma greve nacional de professores. Acho que não estão pagando eles direito, sei lá.

— Putz... então sem aula hoje?

— É, acho que não vai durar muito tempo, mas hoje estamos livres.

— Caramba, e nem pra avisarem. Gastei minha gasolina à toa.

— Bem... na verdade a notícia saiu ontem à noite.

Ah claro... mais uma vez que a Jiminzação me faz passar batido por alguma ciosa importante.

— Acabou que não vi. — Disse só isso, não precisava entrar nos detalhes do motivo. — Mas se você sabia, então o que veio fazer aqui?

— Ah... eu... vim pegar alguns livros na biblioteca. — Por algum motivo ele parecia nervoso. — E eu estava pensando... que nós podíamos aproveitar pra adiantar aquele projeto de final de período. Os professores estão de greve, mas a biblioteca ainda está aberta. — Sempre mexendo no seu óculos... — S-se você quiser, é claro.

— Ah sim, acho uma ótima ideia. Mas eu odeio fazer trabalhos lá na biblioteca, o ar-condicionado é de rachar os dentes. O que acha de irmos lá pra minha casa?

— P-p-pra sua casa???

— É, meus pais não estão em casa mesmo. Iriamos poder fazer tudo bem tranquilinho no silencio, sem ninguém pra incomodar.

— S-s-so-sozinhos n-na sua casa?!?!

Taehyung parecia que estava tendo um pane no sistema, a cara dele estava vermelha igual um tomate, e por pouco seus óculos não foram parar no chão.

— É... algum problema? — Perguntei, percebendo seu comportamento estranho.

— N-não! Problema? Claro que não, por que teria problema?? — É... tem alguma coisa errada com certeza. — V-vamos indo então?

— Claro...

 

Tentei relevar aquele mini surto, e então trouxe Taehyung comigo até em casa. Como eu tinha dito pra ele, estávamos sozinhos, o ambiente perfeito pra estudar ou fazer qualquer trabalho acadêmico que seja.

— Pode ficar à vontade. — Lhe falei quando entramos no meu quarto. — Minha escrivaninha tá meio bagunçada, mas a gente pode ficar na cama ou até mesmo no chão, eu varro isso aqui todo dia.

— T-tá bem... — Ele já tinha se acalmado um pouco, mas ainda parecia um pouco nervoso.

Eu sei que Taehyung é bem tímido, talvez esteja sem jeito por estar na minha casa pela primeira vez ou sei lá. Seja lá qual o motivo, decidi tentar fazê-lo relaxar.

— Sabe de uma coisa, Tae...

— Hum?

— Eu gosto de fazer meus trabalhos escutando uma musiquinha. — Disse ao ligar uma caixinha de som portátil que eu tinha. Botando uma música calma só pra quebrar o silencio. — Senta aí. É sério, pode ficar à vontade. — Lhe falei, me jogando na cama e dando uns tapinhas no colchão pra ver se ele vinha também.

— Ok... — Ele respirou fundo com um sorrisinho, e então se sentou do meu lado, acho que tá enfim relaxando.

— Ahm... o assunto do projeto que precisamos fazer está nesse livro, né? — Perguntei abrindo um dos livros que tínhamos e começando a folhear.

— Mencionam um pouco, mas vamos ter que fazer uma pesquisa em mais títulos além desse. — Disse ao se aproximar um pouco mais de mim no colchão. — Aqui! É isso aqui. — Apontou na página que eu deixei aberta.

— Ué... reciclagem? Nosso projeto vai ser sobre lixo?

— É concreto reciclado, bobo. — Riu de mim. — Não lembra que tínhamos combinado isso no início do período? Eu queria fazer algo com uma pegada ecológica, essa é uma das opções.

— Ah entendi... e quais são as outras? — Colei meu ombro ao dele, para que pudesse ver melhor o livro junto comigo.

— Tem dizendo algumas aí... mas eu não tô enxergando direito. Acho que meu óculos tá embaçado. — Também né, fica mexendo nele o tempo todo. — Você tem alguma coisa que eu possa usar pra limpar?

— Tenho. — Respondi, tirando o óculos do seu rosto.

Levei as lentes até a altura da minha boca, umedecendo-as com o meu hálito e então comecei a limpar com a barra da minha camisa. Ele rolou os olhos e começou a rir, não crendo que eu estava fazendo aquilo daquele jeito.

— Eu estava pensando em algo mais... higiênico. — Tae comentou, ainda rindo.

— Garanto que tá bem limpinho. — Ri junto a ele, mas era verdade. Me virei pro seu lado e então coloquei os óculos no seu rosto cuidadosamente. — Prontinho! Melhor?

— M-melhor. — Naquela distância eu podia ver suas bochechas levemente coradinhas, não é surpresa, esse menino fica com vergonha por qualquer coisa.

E foi nessa exata fração de segundo que Jimin simplesmente chegou no meu quarto abrindo a porta sem nem bater. Olhando pra mim e Taehyung naquela posição com um olhar... que parecia estar matando a minha alma.

— Jimin? — Decidi falar quando percebi que ele estava simplesmente olhando pra nós dois sem dizer nada.

Ele ainda estava com o uniforme da escola, provavelmente a greve dos professores o afetou também. Jimin então piscou seus olhos rapidamente, e então mudou sua postura.

— Ah desculpa atrapalhar. — Ele disse em um tom totalmente passivo agressivo. — Eu só vim pegar o presente que a mamãe tinha deixado aqui. — Falou ao pegar a caixinha que ainda estava em cima da escrivaninha. — Podem continuar se pegando aí, não vou incomodar vocês.

— F-f-fazendo o q-que?!?! — E o Taehyung quebrou, parecia que ia ter um infarto a qualquer momento.

— Pera que?!? — Falei também surpreso, só então entendi aquele seu tom.

— Tchauzinhuuuu. — Jimin falou com um voz delicada e doce, porém fechou a porta em um estrondo que tenho certeza que o barulho ecoou por toda a casa.

— Jimin! — Gritei e me levantei da cama, indo atrás dele. — Peraí! Não é isso que você tá pensando não!! ESPERAI AÍ! JIMIN!


Notas Finais


Se o Jungkook se importa com o que o Jimin pensa assim............ podem completar a frase kkkkk


O Jungkook: Espelho, espelho meu, existe alguém mais lerdo do que eu?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...