História Meu mal, Meu bem - Capítulo 2

Manuela e Rodrigo voltam para o auditório, tiveram intensas aula e a garota percebeu algo anormal em sua professora.

– Essa professora não para de olhar pra mim Rodrigo... – diz ainda a encarando.

– Ela é dona dessa porra toda então não faça nenhuma gracinha – responde Rodrigo virando o rosto da morena com cuidado pra si.

– Ela é uma das piores pessoas que eu já conheci!  

– Para de falar um pouco e presta atenção na aula – diz, Manuela se cala na hora e volta ao silêncio absoluto.

Depois de um tempo a aula acaba a garota pega suas coisas se despede de Rodrigo, sai da universidade e vê seu irmão Marcos.

– Mamãe falou que quer você ás 21h em casa cumpra as regras. – Diz Marcos perto de sua namorada e amigos.

– Vou fica até tarde no trabalho hoje! 

 – A nossa mãe vai fica uma fera com você – Diz seu irmão e seus amigos lhe olha principalmente João, seu ex namorado.

- Fodasse... Eu preciso trabalha a mamãe não paga as minhas contas. - diz e sai atravessando a rua, João começa a gritar seu nome, corre um pouco e para a sua frente.

- Você não acha que a gente precisa conversar? - Pergunta olhando em seus olhos com um pouco de carência fazendo a garota bufar.

- Sinceramente? não! agora sai da minha frente! - diz Manuela com um tom elevado o empurrando.

- Te peguei transando com a sua melhor amiga você não acha que me deve uma explicação? - Diz e ela para na hora, se vira em sua direção  e o encaro.

- Eu não devo nada a você! esqueceu o que você me fez de babaca? Melhor você ir porque o Marcos está vindo em nossa direção e eu não quero brigar com meu irmão por sua causa. - fala com um tom superior e ele lhe dá um beijo no rosto e sai.

- MANUELA ESPERA - Grita Marcos indo correndo até sua irmã.

- Que foi Marcos? 

- Posso saber o que ele queria com você? - Pergunta olhando em seus olhos. 

- Ele queria saber o porque eu  transei com a Alice etc... Mas ele sabe o motivo! esse escroto, babaca. - diz irritada.

-  Você acha que devolvendo na mesma moeda o que ele fez com você vale apena mas não vale! Eu não quero você de papinho com esses meninos dessa universidade estamos entendidos? - Pergunta sério e a garota revira os olhos e o provoca.

- E garotas pode? - Pergunta, ele fica irritado e segura seu braço com força.

- Se eu ver você conversando com alguma garota com malícia eu não sei o que eu faço com você. - Diz e solta seu braço em seguida.

- Aí eu estava brincando seu sem graça! Me machucou. - Manuela reclama e sai de perto dele.

Caminha até o ponto de ônibus, pega a condução, depois de meia hora chega no bar em que trabalha, entra, troca de roupa e atende os clientes, alguns eram super abusados, outros educados e uns super arrogantes.

-  Amiga atende a mesa quatro por favor? - diz Alice lhe entregando o pedido.

- Alice ali só tem adolescente eles são menores de idade e eu não vou dar cerveja pra eles - fala e Alice lhe encara.

- Como você tem tanta certeza? - Pergunta arrumando a bandeja.

- Roupa, cabelos, e uniforme escolar, eu vou lá - Manuela muda seu semblante para destemido, andando até os garotos - oi crianças! - eles se olham um para o outro.

- Nós não somos crianças! Estamos esperando nossas bebidas. - Diz uma menina de cabelos loiros.

- Ok, vocês vão querer suco ou refrigerante? - Pergunta, os garotos bufam e saem do bar, Manuela gargalha alto.

Anoitece e o movimento começa, pessoas saindo do emprego, estudantes se divertindo e algumas mulheres com seus maridos também entravam.

- Oi Manuela. - Diz doutor Eugênio pedindo uma cerveja.

- Oi. - Responde a morena colocando um pouco de cerveja em seu copo.

-  Quer ir pra onde amanhã? - Pergunta lhe fazendo ri.

- Você falando assim as pessoas acharam que somos namorados. - Diz sem graça e Alice lhe olha sorrindo e balançando a cabeça em negação.

- Somos bons amigos Manuela. - responde remexendo em sua bebida.

- Minha mãe não gosta do senhor! Ela fala que pessoas como você só fode com nossas vidas e depois vai embora. - Manuela fala endireitando sua postura.

- Avisa pra ela que eu sou bem casado, tenho uma filha incrível e não as largaria por causa de uma aventura atoa - Diz lhe deixando mais aliviada - Gosto da sua companhia. - comenta e um outro cliente chega os interrompendo, Manuela atende o cliente faz o seu pedido e volta a conversa com o doutor Eugênio.

- E como anda seus estudos? - pergunta o homem com curiosidade, a morena acaba rindo da situação de hoje mais cedo.

- Ótimo, mas minha professora de processual penal é demoníaca. - comenta e os dois ri.

- Já imagino quem seja. - Diz lhe fazendo rir.

- Você conhece os professores da minha universidade? - Pergunta Manuela esperando resposta.

- Conheço sim - Diz e uma mulher entra no bar com cabelos presos, se aproxima, pede um uísque e quando Manuela para para olhar era a professora Lana.

- Oi amor - Diz a professora Lana dando um beijo na boca do doutor Eugênio o que ela tinha de bonita, ela não tinha de coração.

- Boa noite aqui estar o seu uísque. - Diz Manuela e sai de perto deles, Lana segura meu braço e olha em meus olhos.

- Traz gim. - Diz olhando em seus olhos.

- Ok vou pega. - a morena responde pegando no copo, Lana derruba o copo de propósito, Manuela bufa e vai pegar a vassoura, chega perto para limpar e o doutor a ajuda.

- Cuidado pra não se corta. - Alerta doutor Eugênio a garota sorri pra ele.

- Aqui eu devo te chamar de que? Manuela ou garçonete? - Pergunta Lana lhe deixando um pouco irritada.

-  No meu uniforme de trabalho tem um pequeno broche com meu nome. - remunga irritada, o doutor Eugênio paga a conta e sai com sua mulher.

***Lana***

Fiquei enciumada quando vi o Eugênio com aquela nifetasinha, eles estava conversando até demais, me aproximo e tento a provocar até que o Eugênio se irrita me tira do bar pelo braço, entro no carro dele e ele começa a falar o quanto eu fui mal educada com a Manuela por causa do meu ciúmes.

- Quer sabe por que eu agi daquela forma? - Pergunto colocando o sinto de segurança assim que ele dá partida no carro.

- Estou esperando. - Diz dirigindo.

- Eu descobri que você patrocina os estudos da Manuela. - Digo ele me olha rapidamente e volta a olhar pro trânsito.

- Eu pedi sigilo. - fala e eu dou uma risada irônica.

- Então você realmente pagou? Por que? Ela é sua amante? - Pergunto ele me olha irritado.

- Uma jovem de vinte e três anos ser minha amante? Me poupe, nos poupe , se poupe Lana.  - Diz e eu o encaro super nervosa.

- Então por que você paga as mensalidades dela? - Pergunto ainda irritada.

- Porque a mãe dela é uma conhecida minha e pediu muito pra mim  isso! já que, ela não queria que a filha mudasse de estado. - Diz Eugênio mas, eu ainda não acredito em sua palavras.

- Ok. - Digo e logo chegamos em casa assim que entramos as empregadas estavam nervosas, eu lhes pergunto o que estava acontecendo.

- Doutor Eugênio, senhora Lana a filha de vocês se mutilou novamente e dessa vez foi profundo eu não sabia o que fazer, ela se trancou dentro do banheiro. - Diz a empregada rapidamente, eu corro pro andar de cima junto com Eugênio entro no quarto dela e bato na porta do banheiro mas minha filha não abre.

- Filha sou eu, a mamãe abre pra mim meu amo? - Digo e ouço seu choro.

- Filha, por favor deixa eu e sua mãe entrar meu amor. - Diz Eugênio e em seguida passa a mão na cabeça.

- Filha, por favor querida abre a porta. - Digo ela abre e eu vejo o chão sujo de sangue, ela chorando muito.

- Filha, o que aconteceu? - Pergunto e ela me abraça, suas lágrimas molhando minha roupa.

- Eu quero morrer mamãe. - Diz e eu a consolo a fazendo ficar calma pra que ela me conte o que aconteceu.

- Está melhor agora meu amor? - Pergunto, a pequena balança a cabeça dizendo que estava tudo bem - Me diz o que está aconteceu? - Pergunto ela não fala nada, saímos do banheiro a levo pra cama, a garota deita em cima das minhas pernas chorando e dorme em seguida.

Limpo os cortes que ela fez e coloco uma atadura. Vou para o quarto converso com Eugênio sobre nossa filha e ele não me dá atenção apenas visa os seus malditos relatórios.

Tomo banho coloco uma roupa para dormi e deito na cama pegando no sono assim que fecho os olhos.

***Manuela***

Troco de roupa, pego minhas coisas olho pro celular e percebo que tinha vinte chamadas perdidas da minha mãe, reencontro um amigo antigo e ele me da um pacotinho de cocaína, coloco, dentro da mochila sem que ninguém veja.

Pego um ônibus logo em seguida, vou para casa assim, assim que entro minha mãe estava sentada no sofá me esperando.

- Eu falei 21h já são 23h Manuela. - Diz minha mãe estressada  cruzando os braços.

- Eu estava trabalhando se eu não pagar as minhas contas quem é que vai, mãe? - Digo e o Marcos vem em minha direção.

- Estava aonde Manuela? Sempre quando você faz hora extra no máximo, você chega às 22h por que da demora hoje? - Pergunta olhando em meus olhos.

- Eu estava trabalhando Ok? mamãe não sou sua boneca de porcelana já disse e Marcos me deixa em paz não preciso de você mandando em mim. - Digo e vou para o quarto.

Pego minha roupa e vou para o banheiro, tomo um longo banho e volto para o meu quarto deito na cama e pego no sono.

             DIA SEGUINTE...

- Manu preciso de grana me empresta? - Pergunta Mateus me acordando e eu levanto sonolenta.

- Quanto você? - Pergunto prendendo os cabelos.

- Cem reias assim que eu receber eu te devolvo. - Diz, eu empresto o dinheiro pra ele.

- Obrigada mana. - fala Mateus dando um beijo em meu rosto.

Tomo um banho longo, me arrumo e saio sem se despedir de ninguém, pego o ônibus e vou para universidade, passo na cafetaria, compro um capuccinno e vou para o auditório. Teríamos aula lá novamente.

Me sento ao lado do Rodrigo e percebo que a professora estava muito bonita com um vestido preto justo e um salto preto, acabo comentando com Rodrigo o quanto a professora estava bonita naquela manhã.

- Tão bonita, mas com o coração congelado desperdício. - Comento e o Rodrigo ri.

- Tá gostando da professora agora safada? - pergunta rindo um pouco alto.

- Deus me livre desse mal! Só estou comentando o quando ela é bonita não posso? - Digo irritada e ele sorri olhando pra frente.

- Pessoal, todos os professores da universidade teve que escolher os seus três melhores alunos pra uma viagem de uma semana, esses três alunos são os professores que escolheram, da mesma turma, porém, a viagem será para todos os melhores alunos da universidade! E antes que me perguntem, a viagem é paga pela universidade e esses três alunos representará a turma em peso e estaremos competindo com outras turmas de direito, que tem conhecimento acima do de vocês. -  Diz a professora e logo é interrompida por mim.

- E nessa viagem o que iremos fazer? - Pergunto e ela sorri.

-  Vocês estudam o que?  - Pergunta ironicamente.

- Direito! - respondo e ela anda em volta do palco que havia no auditório.

- Os três que eu escolhi devem defender cinco pessoas que estão sendo culpados por um crime que não cometeu e a vida dessas cinco pessoas estão nas mãos de três dos meus  melhores alunos, estes são: Flavio, Rodrigo e Manuela. - Diz e automaticamente eu olho para Rodrigo boquiaberta.

- O que a turma ganhará com isso? - Pergunta Alex e ela sorri novamente.

- No caso, o que a turma não perderá com isso! Então se os amigos de vocês não conseguirem resolver a turma inteira ficará  de  reposição. - Diz e eu reviro os olhos.

- Essa professora é a verdadeira rainha do inferno. - Diz Rodrigo e eu acabo rindo.

- Pois é, somos apenas os fantoches dela. - Digo deitando no ombro dele.

- Preciso conversar com os três  alunos que eu citei, você é a primeira Manuela quero você na minha sala assim que terminar a primeira aula, Ok?  - Diz eu apenas confirma.

A aula termina eu vou pra sala da  professora Lana, bato na porta e entro em seguida.

- Pode se assentar - fala e eu me sento de frente pra ela.

Nossa... Ela estava com um decote e tanto, não pude evitar de olhar e acabei me distraindo, admirando o seu o conteúdo que havia dentro do decote, fartos, eu diria.

- Vai prestar atenção no que eu estou falando ou vai ficar olhando pro meu decote? - Pergunta e eu volto a olhar em seus olhos super constrangida.

- Desculpa... - Digo e ela começa a pergunta se eu tinha passaporte entre outras coisas, eu apenas afirmo que sim.

- Você e seus amigos não podem errar se não todos os seus amigos irão se ferar ! Agora pode ir e chame o próximo por favor. - Diz eu saio em seguida.

***Lana***

Ver Manuela perdida em meu decote, foi engraçado e ela sem graça era a coisa mais linda que eu tinha visto, Manuela é uma excelente aluna, mas muito convencida e  abusada.

Vou fazer ela sofrer um pouquinho nas minhas mãos durante essa viagem.