História Meu mal, Meu bem - Capítulo VI: Eu te amo

  ***MANUELA***

No momento que finalizo a ligação eu fico aflita pensando no que poderia ser, eu realmente estava preocupada pensando no meu irmão.
Termino de me arruma, desço as escadas e fico esperando o juiz Fernando chega.

— Manuela, vou da uma saidinha não me espere pro almoço ok? —Diz Adriana indo na cozinha pega um maçã, da um beijo no meu rosto e sai.

Depois de vinte minutos a companhia toca e a empregada abre, no momento em que um senhor de idade avançada se aproxima eu já sabia que ele era o juiz.

— Sra Manuela? — Pergunta estendendo a mão e me cumprimentando.

— Aceita um café? — Pergunto antes de me senta.

— Não Obrigado! — Responde. — O estou a dois dias, preocuparando algum parente do seu irmão Mateus e o único que eu encontrei foi o Marcos Rocha,o procurei para informa sobre a morte do irmão de vocês e ele nem se importou e me expulsou de sua casa, agora finalmente encontrei a senhorita. — Diz e meus olhos se encheram no mesmo instante, meu irmão havia morrido e eu não estava sabendo disso. — Seu irmão morreu de overdose ele usou drogas em excesso  e acabou morrendo, a mulher dele também é usuária de drogas e leva a filha de sete meses para lugares imundos e a pouco tempo a filha do seu irmão estava morando na rua juntamente com a mãe. — Diz me amostrando a foto de um bebê fofinho uma pouco sujo. — A família da mãe da criança disse que não tem condições de cria-la, seu irmão disse o mesmo e já que o Mateus tem outra irmã vim lhe pergunta se você quer cria-la pois se não houve nenhum parente para cria-la a criança será levada para o orfanato. — Afirma olhando em meus olhos e eu fico pensando como meu irmão chegou a esse nível e como o marcos pode te sido tão cruel ao ponto de não se importa com a morte do Matheus e com a nossa sobrinha.

—O senhor me da alguns minutos preciso liga pra minha esposa. — Digo me levantando, caminho até a cozinha e ligo pra Lana.

                  LIGAÇÃO ON

Amo:Manuela estou no meio de uma reunião.

Eu:É importante.

Amo: Diga Seja breve querida.

Eu: Meu irmão, Mateus faleceu por uso excessivo de drogas e deixou uma filha! A mulher do meu irmão é incapaz de cria uma criança e a família da mãe da criança disse que não tem condições de cria-la o meu irmão Marcos simplesmente ignorou toda essa história.

Amo: Amo, eu sei que você me ligou apenas pra sabe o que eu penso disso!

Eu: É Lana eu não queria toma nenhuma  decisão sem te informar isso.

Amo: Amo ela é sua sobrinha faça o que é certo ok?

Eu: Ok, Eu te amo!

Amo:Também te amo.

                   LIGAÇÃO OF

Finalizo a ligação caminho até a sala,me sento e pergunto ao juiz o que eu deveria fazer.

— Eu posso criar a minha sobrinha! O que eu devo fazer? — Digo o olhando.

— O primeiro passo é ir até São o restante eu te ajudo a resolve. — Afirma.

— Obrigada, por se preocupar com a minha sobrinha e por me procurar. — Digo o agradecendo.

— Assim que chegar em São Paulo me avise! Eu estarei de volta hoje, e quando estive em São Paulo me ligue. — Diz me entregando um cartão com seu número.

O acompanho até a porta abro e ele sai,subo até o quarto mando SMS pra Bianca informando que não poderei Leva o Arthur pra toma vacina, pego o meu carro e vou até a minha antiga casa preocura o Marcos.
 Entro no carro coloco o cinto de segurança, dirigindo em alta velocidade e finalmente chego na casa do meu irmão.
Aperto a companhia e rapidamente sou atendida pela namorada dele que me cumprimenta e da passagem pra mim entrar! A casa estar exatamente da mesma maneira que minha mãe deixou tudo era exatamente igual a alguns anos atrás.

— Tá fazendo o que aqui Manuela? —Pergunta Marcos saindo do banheiro colocando a camiseta.

— Só vim aqui te pergunta como você consegue ser tão egoísta? O nosso irmão morreu e você nem se quer quis ouvir o juiz Fernando em relação a nossa sobrinha. — Digo estressada eu não entendia o motivo de tanta frieza.

— Nada que desrespeita a você e ao Mateus me interessa!  Nossa mãe estar morta por causa de vocês lembra? — Diz friamente me acusando pela morte da minha mãe.

— Se a mamãe estivesse viva ela odiaria essa sua atitude ridícula. —Afirmo ele segura meu braço com força.

— Pois é si ela tivesse viva! Ela não estar exatamente por sua causa. Sua vida financeira estar ótima Manuela porque você não pega a menina e cria?Mesmo se eu quisesse cria-la minha vida financeira não é muito boa sou apenas um médico residente. — Diz soltando meu braço.

— Você continua o mesmo idiota de sempre né Marcos? Tenho vergonha de ter um irmão como você. —Digo e saio da casa dele.

Indo diretamente pro estúdio de artes hoje é inauguração e eu não podia perder mesmo que eu esteja um pouco aflita e enrolada com as minhas coisas.
O sinal fecha, aproveito pra liga para Lana novamente.

             LIGAÇÃO ON

Amo: Oi amo.

Eu: vou ir pra são Paulo hoje.

Amo: Que horas você vai vim?

Eu: O último vôo pra São Paulo são ás 17h

Amo: Quando você estiver chegando eu te busco no aeroporto.

Eu:Tá bom.

          LIGAÇÃO OF

Finalizo a ligação, e dou partida no carro, depois de alguns minutos chego no estúdio e fico surpresa com o talento da Adriana.

            (...)

               DUAS DEPOIS...

Depois de algumas horas volto para casa, arrumo minha mala e documentos, tomo um banho rapidamente coloco uma calça, camiseta branca e um tênis branco, escrevo um bilhete pra Adriana e desço com a mala.
Chamo um uber e vou até a o aeroporto.
Compro minha passagem, e quando da cinco horas em ponto entro no avião  para São Paulo.

                        SÃO PAULO...

Finalmente cheguei em São Paulo e nem precisei liga pra Lana pois ela já estava lá me esperando.
Ela sorri pra mim e acena, caminho até a ela e não pensei duas vezes e a beijei.

— Almoçou? —Pergunta Lana de fazendo revira os olhos e ri ao mesmo tempo.

— Não deu tempo. — Afirmo. — Aí caralho eu esqueci de desmarca com o cliente. —Digo em um tom elevado.

— Depois eu explico pro Eugênio o motivo  e com certeza ele avisará o cliente. — Diz Lana enquanto caminhávamos de mãos dadas pro lado de fora do Aeroporto.

Pegamos um taxi e fomos casa da mãe de criação  dela quando chegamos não havia ninguém em casa, coloquei minha mala no canto perto do guarda roupa e a Lana contou a história do roubo e que não sabe ainda quem está roubando a empresa mas ela já tem suas desconfiança.

— Quer comer alguma coisa? —Pergunta mudando de assunto.

— Estou sem fome. — Afirmo deitando na cama.

— Amo olha pra mim. — Diz Lana  se aproximando de mim e eu a olho.

— Eu sei o quanto você amava o seu irmão, mas saiba que eu estou aqui sempre pra te ajudar ok? — Diz e eu balanço a cabeça a firmando que sim. — Como é sua sobrinha. — Pergunta deitando em frente pra mim.

— Ela parece até um anjo! A foto que o Juiz me amostrou ela estava um pouco sujinha,mas ela é muito parecida com o Matheus. — Digo sorrindo. — Nós iremos cuidar dela né? — Pergunto olhando em seus olhos.

— Sim nós iremos cuida da sua sobrinha. — Afirma tocando em meu rosto e uma lágrima acabei escapando dos meus olhos.

—  E eu também quero o nosso bebê, tomara que seja menino. — Digo e ela abre seu sorriso lindo.

— Menino da menos trabalho, chega de menina. — Diz me fazendo ri alto. — Eu te amo e nunca vou cansa de dizer isso. — Diz me beijando lentamente e selando nossos lábios.

— Adoro quando você diz que me ama, você é linda dizendo isso. — Afirmo olhando em seus lindos olhos castanho e ela passa sua mão com delicadeza em meus rosto e sela nossos lábios.