História Meu meio-irmão - Realmente não entendo

Desde que cheguei na casa de meu Aniue só ouço falar dele. Toda vez que tento conversar com Aniue, ele sempre da um jeito de coloca-ló no meio da conversa. O que me deixa mais zangado é que ele tem de me deixa sozinho em casa para reportar ao papai os progressos daquele hebrito toda vez que ele completa uma missão.

Mossa, eu realmente não suporto isso.

-O que ele tem de tão especial?- pensava - Tá que ele é filho de nosso pai, que por acaso é o próprio Satã, mas comparado aos outros irmão ele não passava de um lixo, nem ao menos esconder o rabo direito...

Fui interrompido de meus pensamentos por uma de fumaça lilás, que em seguida deixando um leve cheiro de doce no ar, Aniue avia chegado.

-Volteei- disse Aniue.

-Bem vindo de volta, Aniue- o comprimentei

Aniue foi até sua mesa e pegou seu guarda-chuva, virando-se novamente me encarando.

-Você passara uns dias no dormitório do Okumuras. - disse repentinamente.

-O que?  Como assim? - perguntei angustiado.

-Tenho coisas importantes para resolver lá na casa do papai e depois irei visitar nossos irmãos em seus territórios para ver como as coisas vão indo. - explicou - E eu irei demorar uns dias, quase uma semana para ser mais exato. E como não sou bobo á ponto de te deixar sozinho demovo depois da ultima vez, então...

-Mesmo assim, por que no dormitório dos Okumuras?

-Isso vai dar a oportunidade de conhecer melhor e poder fazer amizade com nossos meios-irmãos, especialmente com o Rin.

-De novo não - pensei e finalmente falei - O que tem de tão especial nesse Okumura Rin, ele é apenas um mestiço que, diferente do irmão gêmeo, teve a sorte de herdar os poderes demoníacos do papai, Satã. Eu não vejo nada de tão especial nele, diferente de você e do papai. Realmente não entendo vocês dois.

-E é por isso que essa será uma boa oportunidade para vocês se conhecerem melhor, agora vai arrumando sua mala que eu irei te levar ao dormitório amanha pela manhã.

Foi andando em direção ao seu quarto, chegando em sua porta ele para instantaneamente como se tivesse se esquecido de uma coisa importante. Virou-se voltando a me encarar.

-Já ia me esquecendo...

-Sabia. - pensei.

-O Okumura-sensei vai á uma reunião geral no vaticano em meu lugar, então ser só você e o Rin mesmo naquele dormitório. - dizia como se não fosse nada.

-Um minuto, o que? - Antes que pudesse me dar satisfação Aniue sumiu numa nuvem rosa, avia me deixado plantado sozinho.

Não entendo, eu realmente não entendo. O que eles veem de tão especial assim? Da ultima vez que acabaram brigando tinha o Rin na palma da minha mão, até o Aniue interromper a luta, à marcando como empatada.

Desde então ele me fez prometer que iria controlar meu impulso assassino, mas isso seria praticamente um sufogo tendo de aguentar passar praticamente uma semana sozinho com ele sem tentar mata-lo.

Não sabia o que fazer de tanta raiva, ou continuava com seu escândalo interno, ou sair e começar a destruir a escola. Deixando a opção  dois de lado sabendo que se o fizesse Aniue o "castigaria" fazendo ele brincar com seus brinquedinhos e depois fazendo dele mesmo seu brinquedo.

Se perguntava por que seu Aniue era tão rentai, além de ser o pior dos sádicos.

Pensava sobre o assunto o refletindo bem em minha cabeça e tive uma ideia. Eu poderia ficar de olho em Rin para fazer uma analise e provar que ele não era nada de mais. E provar pro pai e o nii-san que ele não é de nada.

Ficando o dia todo seguindo o Rin, o que podia dar errado?