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História Meu Meio Irmão (Harry Potter) - Medo de Se Machucar


Escrita por: LittleSlytherin

Notas do Autor


Eae pessoas??? Boa madrugada para quem chega agora.

Vocês estão bem?

Então pessoal, confesso que deixei escapar uma lágrimazinha no final desse capítulo. Justamente porque senti a intensidade das palavras nós acontecimentos futuros.

Sem spoirlers, espero que gostem e boa leitura!!♥️🦁

Capítulo 84 - Medo de Se Machucar


— Então? Quem começa?— pergunto
— Serena, enlouqueceu?— Draco pergunta
— Você não tente mentir para mim!— grito e o empurro— eu ouvi tudo!
— Serena! Pare!— meu pai me puxar pelo o braço
— Me solta!
— Cala a boca! Para de gritar! Está fazendo esse escândalo todo por qual motivo desnecessário?
— Como vocês tem coragem? A capacidade de tentar mentir na minha cara? Voto Perpétuo? Proteger o Draco? Escolhido de que? Ajudar com o que? Porque vocês mentem a todo momento?— sinto uma lágrima escorrer em meu rosto.

Eu estava chegando ao ápice de explodir, mas um pouco e eu começado a entrar em uma grande crise de choro aqui mesmo. Não tem como negarem, eu escutei tudo, vão fazer o que agora? Falar que ouvi errado. Me afasto.

— Eu não posso confiar em nenhum de vocês? Bem que Harry sempre me alertava, mas eu claro preferi ouvir o que meu coração dizia. Todas as suposições sobre vocês, eu negava absolutamente tudo, mas agora— os dois pareciam estar sem saber o que dizer, meu pai pela primeira vez estava sem reação. Agora não tem para onde escapar— eu vivi em uma mentira.
— Serena, venha comigo— vejo meu pai pedir— vamos conversar em outro lugar.
— Se tem algo a falar que seja aqui, não irei arriscar de você tentar algo, como me apagar ou alterar as minhas memórias.
— Você está me ofendendo Serena, eu nunca faria algo do tipo com você.
— Mas fez pior, mentiu! Logo você que me dizia para ser franca e aberta, sempre falar a verdade, mas comigo.
— Serena, escuta seu pai— sorrio ao ouvir o conselho de Draco, eu estava chorando tanto naquele momento que minha visão estava até embaçada por conta das lágrimas
— Vocês formam o que? Um complô? Agora eu compreendo o fato pelo o qual meu pai tem estado tanto com você. Nada mais me surpreende, nem mesmo se você me disse-se agora que também é um comensal....— rapidamente o mesmo me segura e tampa a minha boca com a mão
— Serena, eu não tenho paciência para esse tipo de jogo— dizia enquanto me imobilizava e olhava em meus olhos— eu acho melhor você rever e pensar muito bem no que irá dizer, pois eu tenho total certeza que as circunstâncias que estamos vivendo, isso prejudicaria drasticamente todos que você ama, inclusive seu irmão. Eu vou soltar você, nesse momento você vai ficar de boca fechada e vim comigo e Draco até minha sala— continuo olhando em seus olhos, enquanto lágrimas grossas de ódio escorriam em sua mão— e se por acaso, você tentar mais alguma gracinha e continuar berrando, eu garanto que cogitarei a sua ideia de te apagar e faze-la dormir até amanhecer. Você me entendeu?— pergunta e continuo quieta— eu te fiz uma pergunta, você entendeu Serena Evans Snape?— concordo e o mesmo me solta devagar
— Serena, venha— empurro Draco e saio andando na frente dos dois o mais rápido possível

De longe era possível se ouvir o barulho dos meus saltos se chocando contra o chão. Abro a porta da sala de meu pai com força, parecia que eu iria arranca-la na força física.

O vejo entrar e logo em seguida Draco fecha-la.

— Senta— meu pai diz
— Para que?— pergunto
— Serena, senta! Eu não vou repetir!— faço o que pede e vejo Draco se sentar ao meu lado, mas sem dizer nada— olha, eu não quero que compreenda nada aqui, mas te explicarei algumas coisas, mas antes você me prometera que não contará a ninguém, quer dizer tenho certeza que não fará além do mais isso é colocar em risco muitas coisas.
— Pode parar de querer me ameaçar, já pode começar a falar.
— Quando eu era mais jovem, após sair de Hogwarts eu tomei um caminho no qual eu não tive escolhas para sair— o vejo levantar a manga de sua blusa e a mesma marca negra que havia em Draco, também estava nele— eu me tornei um comensal da morte e ainda sou.
— Como pode?— pergunto e tento limpar meu rosto— quer dizer, ele confia em você— respondo me referindo a Dumbledore
— Eu tenho as minhas razões para isso Serena— responde
— Mas, são essas mesmas razões que mataram a minha mãe.
— Serena! Não envolva sua mãe aqui! Não use seu nome para se vitimizar.
— De vítima realmente só tem eu aqui. Meu pai que eu confiei minha vida inteira, passo ela mentindo para a única filha e o garoto no qual eu resolvi me entregar fez o mesmo durante os últimos meses. Irônico não? O senhor querer falar sobre se vitimizar, não tem como!
— Serena, Draco precisa fazer algo, uma missão muito importante e se ele não fazer, seu namorado pode acabar morrendo e toda a família dele. E eu fiz o voto perpétuo com Narcisa Malfoy, no qual eu prometi que se Draco falha-se eu cumpriria e terminaria o que ele tem que fazer. Não seja tão egocêntrica, pense no que poderá afetar isso também, quer ver apenas o lado ruim? Okay, mas veja os motivos que estão levando a isso.
— Serena? Por-favor? Me ouça— Draco estava ainda mais pálido que o normal— você pode pensar o que for sobre, mas me compreenda? Eu não tive escolha e não tenho.
— Estamos fazendo de tudo também, para que você não seja envolvida nisso. O Lord das Trevas a recrutaria por ser minha filha, assim como fez com Draco, e eu posso afirmar que não é algo bom para você filha.
— Como pode ter certeza que isso não acontecerá?— pergunto
— Eu vou deixar vocês dois— diz Draco ao se levantar— posso ir professor?— pergunta
— Pode ir Draco— responde
— Serena, depois conversamos— concordo e o vejo sair
— Por que esconder?— pergunto
— Eu não queria que precisa-se lidar com isso. Além do mais, sei o quão vergonhoso pode ser para você.
— Eu ainda não entendo porque?— pergunto
— Eu não posso te contar ainda Serena, mas para que não fique tão pertubada, posso garantir que é para um bem maior.
— Estando do lado errado?— pergunto
— Mesmo eu estando do lado errado, não posso revelar os motivos, mas garanto que é existe uma resposta muito importante.
— Não sei se consigo acreditar agora.
— Eu não posso pedir para que acredite, mas que confie em mim. Eu teria capacidade para te prejudicar?— segura a minha mão— eu te fiz uma pergunta— agora sua voz estava mais calma que antes
— Não— respondo
— Então, não há o que temer em mim.
— Estou com medo— falo
— Me desculpe por isso Serena. Venha aqui— me levanto e arrasto a cadeira até seu lado

Me sento sobre a cadeira e me inclino para atrás, sinto meu pai me embalar em um forte abraço, enquanto eu me entregava novamente ao choro, como tudo isso pode ser verdade?

— Se tem algo que ainda é capaz de me machucar, é ver você chorando e é ainda pior em saber que eu sou o motivo.

Aperto seu braço, enquanto escondia meu rosto em seu ombro, no qual tornava aquela região molhada por conta das minhas lágrimas. Suas mãos deslizavam pelos meus cabelos suavemente, me fazendo pensar em tudo. Eu sempre confio tanto e no final, sou a que acaba se arrependendo.


Confiança uma vez perdida é muito difícil de se recuperar. Mesmo a gente dizendo que está tudo bem, que já passou, não é a mesma coisa, e o pior de tudo é que a decepção não é guardada na memória e sim no coração. Gerando o medo de se machucar novamente.

— Eu amo você mocinha, sempre te amarei. Não compreenderá agora os motivos que me levam a ser assim, mas no futuro você entenderá, que sempre foi pensando no melhor para todos e inclusive para uma pessoa no qual eu prometi que protegeria.


Notas Finais


Espero que tenham gostado e até a proxima!!♥️🦁


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