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História Meu (meio) Irmão Idiota - Bar


Escrita por: seungminworld e xiaozpallet

Notas do Autor


🐰 – Bom dia. Boa tarde ou boa noite minhas estrelinhas! Tá tudo bem com vocês? Estão se alimentando bem? Dormindo direitinho? Estudado...? 😝😝😝

Aaah, escrevi isso rapidinho, na boa. Minhas aulas voltaram e tá um saco agora, de verdade, mas nada me impede de escrever então estou aqui novamente.

Espero que gostem, e boa leitura! 😜💛

Let's read the night away? Let's read the night away! 💛🐰

Capítulo 12 - Bar


Bar

Substantivo masculino

Estabelecimento onde se bebe ou vende bebidas alcoólicas.



Chegando em casa, meu pai, minha mãe e Sara estavam na sala, conversando sobre algo que eu ainda não sabia, e pareciam animados.


Ao me aproximar, os adultos perceberam minha presença e sorriam ao me ver.


– Filhinha! – Meu pai me puxou para um abraço quentinho, um abraço de pai que só ele poderia oferecer e dar. 


– Vamos deixá-los sozinhos, certo? – Minha mãe saiu dali com Sara e eu fiquei com meu pai, o homem me sentou no sofá e começou a falar.


– Certo, sua faculdade já está pronta, nossa casa está pronta, agora só preciso de uma coisa… Que você diga sim ou não. – Eu encarei o homem com um olhar confuso. – Querida, eu sinto que você está deixando algo aqui muito importante e não quer largar, se você não quer se afastar de sua mãe e entenderei perfeitamente, mas me diga.


– Eu… – Meus olhos subiram para a escada, Chan estava lá, me observando. Eu nunca sabia o que dizer: Sim ou não. Não tinha uma resposta, mas depois que Chan disse que não éramos um casal de manhã, eu não posso mais ficar aqui e dar corda a ele. Por que em qualquer oportunidade ele irá me tratar assim. – Eu não tenho nada o que me apegar aqui, irei com o senhor… Pelo tempo que for preciso.


– Ótimo! Então daqui uma semana iremos! – Senti meu corpo ser abraço e revidei. Me desculpe, Chan, mas você quem fez isso.


(...)


A porta do quarto se abriu rapidamente, eu levantei da cama assustada e encarei o loiro.


– Você teve a chance de negar e não negou? – Ele se aproximou.


– Você disse que não éramos mais um casal, eu iria ficar aqui fazendo o que? Ouvindo você reclamar? Me poupe, Bang Chan, eu deixou claro desde o começo que isso não daria certo! – Digo passando por ele, mas sou barrada.


– Você é a culpada, sempre duvidando e não acreditando no quanto eu te amo. Você é uma idiota, a verdadeira idiota desse relacionamento.


– Ótimo! Por sua culpa eu sou a julgada? Olhe para si mesmo, quem começou com essa intriga foi você!


– Sou eu que estou indo embora? – Me encarou. – Sou eu?


– Não, não é! Mas é você que faz uma tempestade em copo d'água, eu disse que voltaria em menos de dois anos, mas você é cabeça dura pra' entender.


– Você iria se apaixonar, o que eu posso fazer? Sua mente é fraca, você é fraca. – Ele soltou meu braço.


– Eu sou forte e independente! Não preciso de nenhum menino pra' ser quem sou! Isso é um adeus, Chan. – Dou as costas e saio do quarto descendo as escadas e saindo de casa.


Assim que atravesso a rua, ouço meu nome ser gritado e olho para a minha casa, Chan estava lá em frente e corria até mim.


O garoto segurou minhas mãos e me olhou, seus olhos estavam marejados e ele segurava seu choro.


– Desde que eu te vi, naquela mesa de jantar onde nossos pais nos apresentaram como irmãos… Eu te achei a menina mais linda do mundo, te achei legal, fofa e gentil, eu sempre quis ter um relacionamento bom com você, independente de fosse… Romântico, ou não, eu iria te proteger dos meninos mais velhos como seu irmão. Eu gostei de você na primeira vez que te vi, mas com o passar do tempo você foi ficando grossa, e quando fomos definitivamente morar juntos, seu coração de menina boa pareceu ter sumido, eu sentia tanta raiva daquele seu amigo, e sinto ainda, eu nunca quis me aproximar de você com meu lado, digamos que bobo… – Ele riu, mas seus olhos estavam molhados e sua bochecha tomada pelas lágrimas. – Eu tentei chamar sua atenção da melhor forma possível, mas você foi crescendo, me deixando louco pelos cantos da casa. Eu não consegui me segurar e me aproximei do pior jeito. Me desculpe, mas eu descobri que não era só um desejo, só uma paixão, era amor, e eu te amo.


Suas mãos tremiam, assim como seus lábios.


Chan havia acabado de confessar que me amava, e eu como uma bela idiota não dizia nada. Eu não tinha o que pensar, agora não dava para voltar atrás. Iria viajar dentro de poucos dias e iríamos ficar longe um do outro.


– Chan! Yoona! – Eu olhei em direção ao carro parado em frente a minha casa, era Duck, ele estava voltando do trabalho agora.


Soltei minhas mãos lentamente das de Chan e dei passos para trás. O menino me olhava esperançoso, o que quebrava meu coração em pedacinhos.


– Me… Desculpe. – Dei as costas e voltei a caminhar para qualquer canto, ouvindo o choro baixo de Chan, e em seguida Duck, se aproximar perguntando o que havia acontecido.


Por fim, consegui chorar, todas as lágrimas acumuladas saíram de uma só vez. E eu corri para o lugar que mais me consolava em momentos assim.


– Yoona? O que houve? – Hyunjin abriu a porta rapidamente me puxando para dentro. Eu me joguei em seus braços e chorei, nada saia de minha boca sem ser gemidos de dor, e soluços. – Ei, ei. Senta aqui, vem! – Ele me puxou para sentar em seu sofá. Assim fiz.


– Eu não quero dizer nada, apenas me deixe ficar aqui por enquanto. – Digo deitando minha cabeça em seu peito, meus olhos se fecharam e não demorou muito para eu cair no sono.


(...)


Abri os olhos e senti alguém me chacoalhando, era Hyunjin.


– Ei, bela adormecida, se levanta por que vamos sair! – Ele sorriu e saiu do quarto em seguida, só aí que percebi que eu dormia em sua cama e que já era noite.


Me levantei e então me dirigi até a sala, encontrando o Hwang vestir sua camisa, ele me olhou e sorriu, acabei retribuindo o ato.


– Aonde vamos? – Perguntei.


– Beber, vou te levar para esquecer os problemas. 


– Ninguém merece! – Revirei os olhos recebido uma risada de Hyunjin. Dentro de 20 minutos já estávamos em frente ao bar, e Hyunjin acenou para alguém que eu só reconheci ao se aproximar. Yuny.


Desde quando eles dois estão finalmente juntos?


– Yoona, acho que já conhece Yuny, estou certo? – Hyunjin segurou meus ombros.


– Sim, claro! – Sorri, Yuny me puxou para um abraço ao qual retribui. – Espera! Eu não vim aqui pra ficar de vela, né?


– Não! – Yuny corou. 


– Certo, vamos para uma mesa pedir algo para comer e beber! – Hyunjin segurou as mãos de Yuny e meus ombros. 


– Assim vão achar que você tem duas namoradas! – Digo olhando para Yuny e piscando.


– É, todos já sabem que você é lindo, mas duas garotas gatas ao seu lado? Não viaja, Hwang! – Yuna entrou na brincadeira, Hyunjin sorria com as piadas, mas sua face mudou ao ver algo no meio das pessoas do bar.


– Droga! – Ele me olhou e se soltou de Yuny segurando em minha mão e tentando me fazer dar meia volta.


– Ei, Hyunjin, larga ela! – Yuny me puxou, mas Hyunjin não me soltou. Ele me olhava assustado e parecia agoniado com algo.


– Hyunjin, não se faça de louco. – Digo me soltando e voltando a andar com Yuny, paramos em frente a uma mesa com um casal.


Minhas pernas tremeram, dei dois passos para trás e encarei Hyunjin ao meu lado, foi aí que eu percebi o por que ele me tirava daquele lugar.


Ele não queria que eu visse Chan, beijando outra.


Notas Finais


~ 🐰


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