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História Meu melhor professor. - Aproximação


Escrita por: EnaiosAda

Notas do Autor


Mais um capítulo, ignorem os erros ❤

Capítulo 2 - Aproximação


Fanfic / Fanfiction Meu melhor professor. - Aproximação

Eu fiquei na frente da delegacia pensando ainda no que a garota me disse mais cedo, não da pra acreditar que um desgraçado qualquer tocou na Aiko, só de lembrar disso tenho vontade de caçar o maldito e dar um soco bem na cara dele, eu sou o professor dela, não posso deixar uma coisa assim acontecer com a Aiko nunca mais, e... com nenhum outro aluno também. Depois de pensar nisso vou para meu carro e volto para a minha casa, amanhã eu vou corrigir as tarefas deles, estaciono o carro na frente da minha casa, saio dele lentamente, entro dentro de casa ligando as luzes e me espatifando no sofá depois deste longo e cansativo dia, mas em momento nenhum deixo de pensar na garota, eu assim como os outros professores já havíamos notado a mudança de comportamento da mesma, ela era muito falante durante a aula, depois passou a não falar mais nada, um dia a peguei chorando contando algo para outras garotas da mesma turma, as vezes na minha aula ela olhava para sua saia e tentava a deixar mais comprida cobrindo os joelhos enquanto fazia uma expressão como se estivesse com nojo, ela fez isso quando estava no meu carro também, isso me deixa quebrado por dentro, não da pra imaginar o que ela passou dentro da merda daquele ônibus, odeio ter que pensar nisso. Meus pensamentos são interrompidos por conta de pequenas patinhas no meu colo, eram meus gatos

- Vou por comida para vocês...

 


Pov.Aiko

Eu estava no quarto, fiquei lá desde que cheguei em casa, minha mãe e meu pai estão conversando na cozinha sobre o que aconteceu, tudo no que estou pensando agora enquanto escuto música nos fones de ouvido é no olhar do professor Aizawa quando eu contei, ele parecia irritado e incomodado, o tom de voz dele quando nos despedimos era de alguém preocupado, ele quer me proteger, isso faz eu me sentir segura, ele faz eu me sentir segura, o professor Aizawa sempre demonstrou interesse quando estavamos juntos, depois das aulas quando eu pedia para ele me ensinar algumas coisas que eu ainda não havia entendido, Aizawa sempre estava com o mesmo mal humor mas sempre era diferente comigo, eu sentia isso, até quando ele me chamava de boba, seria estranho eu sentir algo pelo meu próprio professor mas isso é algo inevitável, eu de fato gosto muito do professor Aizawa, tão fofo com a mesma cara de cansado, tão sexy com a voz rouca e o tom sério, ele com certeza é o meu melhor professor, o meu professor Aizawa.

O dia havia se passado, era de manhã e eu acabei de trocar de roupa, me olhei no espelho e eu parecia bem, talvez não me incomodaria mais em deixar a minha saia um pouco mais curta, aliás, sei que não foi culpa minha, fiz uma cara triste me sentia com nojo do que aconteceu no ônibus, espero que peguem aquele cara pervertido, balancei a cabeça afastando os pensamentos desagradáveis, depois fui para a cozinha e vi minha mãe preparando o café da manhã

- Oi filha, já fiz o seu lanche ok ? Como esta se sentindo ? Você... dormiu bem ?

- Tive uns pesadelos mas... estou bem, não posso ficar mal o resto da vida, ao menos já contei pro meu professor

- Por falar nisso...

Minha mãe faz um sinal para a janela da frente da casa e lá estava um carro preto que eu conhecia muito bem, era o carro do Aizawa ! Ele estava lá ! Pego meu lanche colocando na mochila dando um beijo no rosto da minha mãe

- Tchau mãe ! Já vou !

Vou até o carro preto na rua e quando chego perto a janela desce um pouco revelando o rosto da pessoa que eu tanto gosto, era ele mesmo !

- Olá garota... quer carona pra escola ? Não quero que você tenha que andar tudo isso até lá...

Diz ele sem me olhar nos olhos com as bochechas um tanto coradas

- Claro ! E como você sabia onde eu morava ?

- Uma vez passei de carro aqui na frente e vi você sentada na frente de casa lendo um livro... 

Eu sorri super animada e entrei no carro olhando para ele com um sorriso, ele sorriu de volta para mim o que fez meu coração ficar quente de novo, então fomos para a escola, o caminho todo eu olhava de canto para um Aizawa totalmente corado por algum motivo desconhecido, ele estava usando uma calça cinza, os mesmo sapatos marrons de sempre e uma camiseta preta de manga comprida que estava dobrada até a altura dos cotovelos, os cabelos dele estavam presos devido ao calor deixando o mesmo com um aspecto maravilhoso e sexy, pensar assim do próprio professor nunca me pareceu tão certo e tão errado ao mesmo tempo, ele olhava atentamente para a estrada mas parando de vez em quando para olhar para as minhas pernas

- Professor ! Onde você fica na hora do intervalo ?

- Hm ? Oh, eu fico na sala dos professores fazendo algumas coisas importantes... porque ?

- Hihi quem diria que o professor com fama de preguiçoso é o mais dedicado ! Vou passar na sala dos professores pra te ver hoje.

- Tem certeza ? Não seria mais adequado ficar com seus amigos do que com um professor ?

- Eu prefiro você...

Ele olha para mim com uma cara confusa e um tanto corado, não parecia ser por causa do calor, eu sorrio e ele sorri de volta, parecia que eu estava voltando ao normal, mas ainda tenho muita coisa pra fazer pra me esquecer do que ouve no ônibus, isso talvez inclua passar tempo com o único homem da qual tenho confiança

 

 

Chegamos na escola, o professor Aizawa e eu fomos juntos até a sala e então ele começou a dar a sua aula, Todoroki e eu ficamos trocando bilhetes na sala, ele me fazia algumas perguntas sobre o que aconteceu pra eu vir com o professor Aizawa para a escola, obviamente eu não responderia a ele,

e isso parecia o deixar triste, mas eu AINDA não contaria tudo, não agora... toda a aula ocorreu bem, para o alívio de todos e principalmente pro professor Aizawa eu não chorei na sala de novo, embora eu quase tenha feito ao me lembrar de novo do ocorrido, mas não dava para viver assim, eu precisava esquecer, pelo menos até pegarem o homem, eu não posso viver com medo.
A aula acabou, eu nem havia percebido o sinal tocar só fui sair do transe quando Bakugou gritou no meu ouvido me perguntando se eu estava surda

- Se gritar assim de novo com certeza vou ficar surda !

Ele e os outros riram e então me convidaram para ir pro pátio, eu olhei em direção a mesa do professor e o Aizawa não estava lá, me levantei depressa pegando meu lanche dentro da mochila e disse que não poderia ir hoje, eles acharam estranho mas concordaram indo embora, logo depois fui correndo até a sala dos professores, abri a porta e só tinha 1 pessoa lá, o Aizawa

- Oiii professor !

- Oh, você veio mesmo

- Claro que vim ! E trouxe meu lanche, posso dividir com você se quiser

- Não obrigada, apenas sente-se

Eu me sentei em uma cadeira do lado dele, bem perto dele, abri o pacote do meu lanche e lá estava um sanduíche e uma latinha de refrigerante, minha mãe havia acertado na mosca ! Peguei o sanduíche mas antes olhei para o Aizawa que estava com uma cara séria como sempre, olhando atentamente pros papéis a sua frente, eu olhava para seu rosto, seus olhos concentrados e sua cicatriz abaixo do olho o deixava tão lindo, mordi o sanduíche e coloquei os cotovelos na mesa ainda olhando para meu professor

- Hey Aizawa

- Diga, garota

- Você... acha que foi culpa minha ?

Digo abaixando o olhar tristemente com praticamente nenhuma emoção na voz, o professor Aizawa arregalou de leve os olhos e largou a caneta em mãos, assim olhando diretamente nos meus olhos

- Nunca mais pense assim, sua boba, ouviu ?

A emoção, um alívio era o que eu sentia, ele me repreendeu mas eu compreendi o que ele sentiu ao me ouvir fazendo essa pergunta

- O-ouvi... d-desculpa !

- Ninguém com esse tipo de problema é culpado, você não deveria colocar isso na sua cabeça

- Eu só não estou pensando direito... droga eu mal consigo dormir ! 

Digo com lágrimas nos olhos

- Você conversou com mais alguém além de mim ?

- Não... mas meus pais marcaram uma psicóloga pra mim

- Pelo menos isso deve ajudar... escuta, existem caras podres por aí que fazem esse tipo de coisa com garotas bonitas como você, e nenhuma vítima é culpada pelo que acontece

- Eu to com medo...

Ele fica perplexo quando digo isso apertando o punho com força, e sem nenhuma cerimônia, ele me abraça... eu consigo sentir seu coração batendo, é tão bom ouvir, eu rapidamente abraço Aizawa de volta colocando meu rosto na dobra de seu pescoço, ele parecia meio desajeitado me abraçando e isso o fazia parecer tão fofo...

- Eu to aqui com você, sua boba...

-... obrigada... Aizawa

Nós nos separamos um pouco, mas continuamos próximos, estavamos com os nossos rostos tão perto um do outro que eu podia sentir sua respiração pesada, ele olhou fundo nos meus olhos, e eu o olhava de volta, ele estava tão perto... eu não consegui me conter e então sem pensar no que iria acontecer eu apenas o beijei, eu beijei meu professor, fechei meus olhos encostando meus lábios nos dele que incrivelmente tinham um sabor de menta, como se já estavam me esperando, ele ficou em choque e quase nos afastou mas, parecia que ele estava gostando disso mais do que eu e mesmo relutando um pouco... ele retribuiu, começamos a nos beijar de forma apaixonada, parecia que NADA poderia atrapalhar aquele momento, o nosso momento, Aizawa com pressa se virou para mim sem interromper nosso beijo, colocou as mãos na minha bunda e me levantou me colocando no colo dele, era um beijo lento e inocente, só paramos quando ouvimos o sinal tocar o que indica que ficamos o intervalo inteiro nos beijando, ele parou nosso beijo

- Não devia fazer isso... você sofreu um trauma...

- Eu não me importo em fazer isso com você, Aizawa... eu amo você...

Ele parecia assustado, eu sai do colo dele pegando o pacote do meu lanche, eu estava totalmente corada, Aizawa apenas se virou para a mesa de volta com o rosto vermelho de vergonha assim como eu, eu estava esperando uma resposta

- Você... pode voltar para a aula

E foi isso, foi a única coisa que ele disse, Aizawa estava imóvel, eu acenti e sai da sala dos professores, eu corri até o banheiro e lá eu chorei, chorei por medo de arruinar tudo com a pessoa que mais amo, era um medo indescritível, quase tão ruim quanto o medo que senti no ônibus, mas eu não podia pensar assim, então limpei as lágrimas e fui para a sala confiante, eu ainda terei um longo dia



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