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História Meu namorado é um Uchiha - Spin-Off: você não poderia me odiar mais do que eu me odeio


Escrita por: wasser

Notas do Autor


comentei na timeline que teria spin-off do obito, então aqui estou, mais cedo do que esperava até.

apreciem esse capítulo extra (e menor que os outros), todo narrado pelo obito e aprofundando um pouco mais os pensamentos e sentimentos do nosso bolinho que sem intenção gera caos.

espero que gostem! boa leitura ♡

Capítulo 11 - Spin-Off: você não poderia me odiar mais do que eu me odeio


Obito Uchiha, caos, solidão e irracionalidade.

Mesmo com uma diferença minúscula de três anos entre Itachi e eu, as comparações existem desde o maldito dia em que eu nasci. Eu não entendo como poderiam já me considerar tão inferior se eu era apenas um bebê e o senhor perfeitinho Itachi tinha apenas três anos de idade.

Nasci prematuro, sete meses, com a saúde tão frágil quanto um vidro rachado. Os cuidados comigo sempre foram extremos, a atenção sempre foi mais do que eu poderia suportar e, é claro, quanto mais visibilidade você tem, mais propício aos julgamentos você está.

No entanto, quando criança eu não me atentava muito a isso. Meus pais cuidavam de mim como se eu fosse a coisinha mais preciosa do mundo, o que criava uma barreira entre as pessoas que não esperavam nada de mim e eu. Pela pouca diferença de idades, Itachi e eu sempre fomos muito próximos; lembro que a primeira vez em que fiz uma merda realmente grande, Itachi ainda tentou assumir a culpa por mim, mas ninguém acreditou que o senhor perfeitinho pudesse fazer bobagem.

Acho que eu tinha uns sete anos, algo assim, e Sasuke tinha nascido há poucos meses. Eu era meio desbocado, não conseguia ficar calado – e isso porque minha dicção era terrível, imagina se eu falasse bem – diante de nada que me desagradasse, então nem hesitei em arrumar confusão com um garoto mais velho e que tinha o dobro do meu tamanho. Itachi sempre estava comigo, tentou me proteger quando as coisas ficaram sérias e violentas, e isso lhe rendeu um belo soco na cara e um braço quebrado. Talvez eu tenha começado a me odiar ali.

Eu era, de longe, a criança mais inquieta e problemática da família. E, enquanto Madara e Shisui (não) aproveitavam suas adolescências tentando se manter comportados e responsáveis, Itachi se ocupava em cuidar de mim e se esforçar ao máximo para me impedir de fazer besteiras. Era difícil, eu não queria sempre ser um garoto ruim, mas parecia que não importava o esforço, tudo sempre dava errado e eu acabava indo por um péssimo caminho; decepcionando meus pais, meus irmãos mais velhos mas, surpreendentemente, Itachi era o único que parecia querer seguir ao meu lado.

Mas o tempo foi passando. Eu via o olhar de Itachi para mim mudar a cada dia que se passava, via como ele parecia se aproximar de Sasuke enquanto se afastava sutilmente de mim. E eu nunca tive ciúmes do meu caçula ou algo do tipo, eu entendia que sendo o mais novo de cinco, ele demandava um pouco mais de atenção.

Ele estava gastando seu tempo e investindo em alguém que ainda tinha salvação.

Eu não era mais um bebê, já sabia fazer muita coisa sozinho, então não havia de fato um problema em ter a família inteira com Sasuke. Eu mesmo adorava mimar o pirralho – aliás, faço isso até hoje. A questão é que qualquer pessoa conseguiria notar a forma como todos colocavam altas expectativas em Sasuke, todos esperavam que ele fosse ser uma criança prodígio.

Como Madara, Shisui e Itachi foram.

Como eu não fui, caso não tenha ficado claro.

E então eu fui ficando cada vez mais esquecido. Tudo bem, eu sabia que independente de qualquer coisa minha família me amava, mas como eu poderia convencer os lugares mais profundos e medonhos da minha mente disso? Como eu poderia me convencer de que meu esforço em dar orgulho aos meus pais e irmãos valia a pena? Eu sentia que tudo era em vão, sem importância.

Não sei exatamente em que momento isso começou, mas eu me esforçava para manter minha personalidade e minhas vontades contidas, me esforçava para agir minimamente como os meus irmãos. Talvez esse tenha sido o período em que meus pais mais se orgulharam de mim, embora tenha durado muito pouco porque eu infelizmente nunca fui a pessoa mais racional do mundo.

Era difícil demais sorrir suavemente com coisas que eu não concordava, acatar ordens que iam contra o que eu acreditava e, principalmente, me manter distante do que eu gostava. Desde muito pequeno, eu sempre falava sobre carros, motos e qualquer outro veículo que me permitisse acelerar e sair sem rumo sobre as pistas. Alta velocidade. Sentir o vento forte contra o meu corpo...

E ninguém nunca prestou muita atenção nessa minha paixão. Pelo menos não até eu conhecer ele, o pior e melhor amigo que eu já poderia ter tido, Deidara. Ele tinha todo tipo de veículo que você possa imaginar, o pai dele era viciado em corridas e até mesmo tinha um circuito. Veja bem, eu só tinha 16 anos, sem carteira, mas Deidara me ensinou a dirigir no circuito de seu pai e, na época, aquilo me impediu de fazer uma bobagem.

Madara e Shisui já trabalhavam na empresa da família, Itachi estava na faculdade de direito para isso, e Sasuke estava crescendo e ficando cada vez mais esperto. E eu também estava me esforçando, juro que estava. Minhas notas iam melhorando a cada prova feita e eu não estava me metendo em confusão, porque as palavras ditas pelo primogênito da família se repetiam na minha cabeça, me afundando a cada dia que se passava em minha maldita existência.

Eu já não desejava mais ser uma pessoa boa, eu só queria não ter que decepcionar Madara de novo. Ele consegue ser extremamente cruel quando quer e não mede as palavras na hora de criticar alguém. E eu entendo, porra, eu juro que entendo. Eu caí na pilha dos péssimos amigos que eu tinha e fui pego roubando uma barra de chocolate em um mercado. Foi um desafio tosco e eu não deveria ter feito. Adolescentes tendem a fazer muita merda quando querem receber atenção.

Meus pais não falaram comigo naquele dia, deixaram a missão de me dar um sermão para Madara. Ouvi-lo dizer que estava abrindo mão de mim e que não suportava mais me perdoar foi doentio.

Eu quis morrer.

Continuei querendo durante um ano inteiro e quando eu estava quase me conformando com a ideia de não continuar mais neste mundo, Deidara apareceu com aquele jeitinho explosivo e com seus carros. Ele era gasolina e eu era fogo, nada bom poderia sair disso.

Mas até que nos saímos bem como amigos.

Quando Deidara se ofereceu para me ensinar a pilotar um carro e conseguiu autorização de seu pai para que eu usasse o circuito sempre que quisesse, eu me senti infinitamente bem; eu ganhei um lar. Era divertido correr e, desde que meu rendimento escolar não caísse, meus pais não se importavam em me deixar aproveitar os finais de semana. Quero dizer... eles não sabiam que eu ia correr, só que eu estava indo ver carros correrem em um circuito.

E pensar que Itachi sustentou minha mentira comigo porque queria que eu tivesse um lugar para descansar a cabeça...

Mas, com meus recém-feitos 17 anos, eu me envolvi em algo mais grave do que um furto em um mercadinho qualquer. Eu só queria fazer um homofóbico de merda pagar pelo que tinha dito e feito, porque sabia que se dependesse da escola, nada seria feito. Deidara tinha cabelos longos, extremamente bonitos, e aquilo não significava nada sobre sua sexualidade ou gênero. Não tinha nada errado com ele, mas alguém achava que tinha e, por isso, armaram uma cilada para o meu amigo.

Foi cruel. Se tivesse apanhado, talvez Deidara não tivesse ficado tão abalado quanto ficou após ser trancado em uma sala e amarrado em uma carteira, apenas para que pudessem cortar o cabelo dele e deixá-lo em um tamanho – como Deidara contou que disseram – de homem.

Eu vi vermelho, não enxergava mais nada e não conseguia pensar em nada que não fosse: Preciso meter a mão na cara do filho da puta. E eu meti, sem me importar.

Estava tão possuído pela raiva que nem lembro em que situação ficou o desgraçado depois que me arrancaram de cima dele e eu precisei parar de bater. Além disso, ele acabou se mudando de cidade depois, felizmente não nos encontramos mais. E, infelizmente, aquele dia foi um desastre.

Meus pais foram chamados no colégio, por motivos óbvios, e o que mais me assustou foi o fato de não falarem um “a” para mim. Do colégio até o carro dos dois, nem uma única palavra e isso me fez cogitar sair correndo. Estava apavorado com tudo.

Meu uniforme tinha manchas de sangue e eu tinha perdido um dente porque o maldito bateu meu rosto na quina do bebedouro; tenho um de prata no lugar desde então, mas isso não vem ao caso.

No caminho de volta para casa, um silêncio mortal preenchia o carro e, mesmo assim, eu conseguia ver com clareza toda a decepção dos meus pais. Eles nem quiseram saber o motivo pelo qual eu tentei matar um colega de classe. E foi em uma curva, uma fodida curva, que encontramos um caminhão que vinha na contramão e nos acertou em cheio.

Eu não lembro muita coisa, só de sentir muita dor e gritar desesperadamente antes de perder a consciência. Boa parte do vidro das janelas traseiras me acertou, o que me rendeu a aparência nada comum e que assusta criancinhas, mas isso não é importante. Nunca foi e nunca será.

A única coisa que sempre percorrerá minha mente é uma simples pergunta.

Por que meus pais se foram e eu fiquei? Eu deveria ter morrido também.

Seria um alívio para todos ao meu redor, não tenho dúvidas.

E depois da morte dos dois, as coisas só ficaram piores.

Eu sinto que não perdi só os dois, mas também o amor dos meus irmãos.

Nenhum deles nunca me disse isso diretamente, mas eu me convenci de que todos me culpavam pela morte dos meus pais. Se eles não tivessem saído de casa para resolver minhas merdas, talvez... Eu não sei, ainda acho que deveria ter partido também.

Eu me afastei de tudo, de todos. Coincidiu com o período em que Madara começou a fumar, lembro de sempre ouvir Shisui e ele discutirem sobre isso, sobre como Shisui odiava vê-lo se afundando em um vício que poderia lhe custar a vida, mas acredito que esteja óbvio que as palavras do ‘Sui nunca fizeram efeito algum na cabeça dura do nosso irmão mais velho. Madara é teimoso feito uma porta.

Mesmo afastado, eu estava lidando com o luto nas pistas do circuito, eu tinha a sensação de que depois de um tempo eu voltaria para minha família, me aproximaria lentamente. Mas, então, Itachi confessou para Madara o que eu tanto fazia fora de casa, e acabei sendo proibido de correr.

Eu quis arrebentar Itachi naquele dia. Custava ficar de bico fechado?

E, então, aos 17 anos, eu disse pela primeira vez que odiava Itachi e que preferia ter morrido. Foi a primeira e única vez em que Itachi me bateu; um tapa tão firme que me fez perder o equilíbrio, cair no chão como um estúpido. E logo ele, o pacifista, que gosta de resolver tudo com diálogos, amor e paciência, sem violência.

Embora estivéssemos em meio àquele caos, Itachi não pareceu desistir de se manter próximo a mim, tendo certeza de que eu estava longe de problemas e tentando voltar ao que tínhamos antes. Ele cedia a cada briga que tínhamos, me ignorava e agia como se estivesse tudo bem só para não precisar discutir comigo; ele me dava razão ou ficava calado somente para não me fazer odiá-lo.

Itachi achava que estava me ajudando ao não se manter firme comigo, ao me dar sermões e se desculpar logo em seguida. E, depois do péssimo namorado que tivemos alguns anos depois, ele simplesmente desistiu de fazer nossa relação retornar ao que era. Um sermão aqui e ali, alguns cumprimentos como “bom dia”, mas nada que de fato amenizasse a sensação de que sou um ser humano terrível. Eu não queria alfinetá-lo com tanta frequência ou agir como um imaturo, era só a minha forma de dizer que eu nunca quis voltar a ser como antes, apenas mudar o que temos agora.

Porque se ele me perguntasse o que eu queria, eu diria nada, eu diria que estou bem.

É o que venho dizendo para ele e para o mundo. A mentira serve até para mim mesmo.

— Vai continuar suspirando por quanto tempo, cachorro? — A voz alta e em tom de claro descontentamento me fez dar um pulo de susto, me arrancou de meus devaneios.

— Eu viajei, ‘né?

Deidara fez um gesto que parecia dizer “é óbvio” e eu acabei suspirando novamente. Eu estava tão esgotado... gostaria de ter ficado mais tempo na cama com Naruto, eu sei que ele não iria se opor a passar o dia do meu lado, mas eu não poderia exigir tanto do coitado. Não dá para monopolizar a atenção dele dessa forma, meus irmãos também precisam dele, também gostam dele.

— Pode ir melhorando essa cara. — Sorri fraco ao ouvir aquelas palavras — Veio aqui porque queria que eu desse um trato nisso que você chama de cabelo, não foi? — Franzi o cenho, fingindo estar ofendido com o comentário sutil sobre meu cabelo — Então senta essa bunda aqui na cadeira, que eu não quero saber de depressão, nem de coisas ‘pra baixo.

Deidara e eu continuamos próximos mesmo depois do ensino médio, e eu ainda o considero meu melhor amigo. Sempre acabo correndo para cá quando tenho problemas, especialmente se não puder correr, mas nos últimos tempos tenho recorrido mais ao meu namorado.

Eu me sinto culpado. Naruto não merece que eu coloque tanto peso em sua cabeça.

— Já sabe que cor vai querer, cachorro?

— Quando vai largar essa mania de me chamar assim? — Questionei, indo para a cadeira que me foi indicada anteriormente — Pensei ‘num giro de 180. Branco, talvez.

— Seu cabelo é virgem e a primeira cor que quer colocar no coitado é branco? — Deidara arqueou uma sobrancelha, mas eu sabia que ele faria o que pedi — Se você ficar careca, a culpa não vai ser minha.

— Você é dono de um salão, Deidara, não força. Confio no seu potencial.

— Eu não faço milagres. — Murmurou, se afastando para (provavelmente) pegar os materiais que precisava para pintar meu cabelo — Tem certeza? Não faça nada que vá se arrepender depois, cachorro.

Assenti, voltando a deixar meus pensamentos correrem para os meus irmãos. Talvez eu precisasse mudar, não me tornar algo que definitivamente não sou, mas melhorar pontos que fazem mal para mim mesmo e para as pessoas ao meu redor.

Só talvez.


[ ... ]


Já era noite quando voltei para casa. Não é como se eu tivesse procurado por alguém, ou feito alguma pergunta, mas Sai fez questão de me informar que Naruto havia saído com Sasuke e que os outros não estavam (além de fazer uma cara super estranha enquanto olhava meu cabelo).

Quero dizer, a maioria dos meus irmãos não estavam em casa.

Madara estava na sala de jantar. Aparentemente, ele quis comer mais cedo e como eu estava com fome, precisei engolir meu medo de receber um sermão e fui para a sala de jantar. A primeira reação de Madara ao me ver foi arregalar os olhos e entreabrir os lábios, mas isso não durou.

Logo a cara de nada estava de volta.

— Como você está?

Oh? Não é uma pergunta sobre meu cabelo?

— Não tem como ‘tá bem. — Respondi, soltando um risinho sem graça logo em seguida.

— Itachi me contou o que conversaram ontem. — Começou, a voz firme tentando se manter mansa — Por que nunca nos disse nada?

— Vocês levariam em consideração se eu dissesse?

— Obito. Você pode duvidar de qualquer coisa, mas não do amor que temos por você. — Respondeu, e eu finalmente sentei em um das cadeiras na mesa — Não fode, cara. Eu sei que não sou o melhor irmão do mundo, mas eu me esforço para manter vocês bem e eu preciso que me diga se eu estiver fazendo algo errado. — Permaneci calado — E eu não estou falando isso só porque toda a merda foi jogada no ventilador e estamos nesse caos todo.

— Você precisa parar de achar que tem controle de tudo. — Falei, sem pensar muito — Você é controlador e fala como se fosse dono da razão, soa rude e me dá pânico.

Madara piscou algumas vezes, parecendo ter dificuldade para assimilar o que eu tinha acabado de dizer.

— É isso que você acha?

— Acho. — Murmurei, pegando um prato e começando a me servir, tentando ignorar o medo de ouvir algo terrível do adorável Madara Uchiha.

— Obito?

— O quê?

— Não mete essas mãos imundas na comida, acabou de chegar da rua. Vai tomar um banho. — O encarei com uma sobrancelha arqueada e revirei os olhos antes de levantar — E obrigado.

— Pelo quê?

— Por me dizer o que pensa.

Dei de ombros, um sorriso pequeno e sincero surgindo em meus lábios sem que eu me desse conta.

— E Obito, mais uma coisa.

— Hm?

— Gostei do cabelo.

Talvez Naruto tenha razão quando diz que tudo isso vai passar. E eu espero que ele e Sasuke não demorem muito, eu acho que devo um pedido de desculpas ao meu caçula... e algumas explicações ao meu namorado. Shisui também não deveria demorar, porque era o único com quem eu de fato nunca tive problemas... eu devia um pedido de desculpas para ele também, por todas as dores de cabeça causadas, mas sentia que seria mais fácil ter essa conversa com ele.

Mais fácil que com Itachi. Não é como se eu já não tivesse dito grande parte do que eu queria, eu só não sabia se ele levaria a sério. Itachi tem sua forma de resolver as coisas, eu tenho a minha e nós dois sempre acabamos entrando em conflito pelas diferenças. Eu não sabia antes, nunca passou pela minha cabeça antes de hoje (enquanto Deidara pintava meu cabelo e o cheiro da tinta me deixava zonzo), mas talvez eu só precisasse ceder ao meu irmão uma única vez.


Notas Finais


e é isso. espero que tenham gostado, deixem comentários caso desejem e MAIS UMA COISA-

meu namorado é um uchiha está próxima ao fim, galera. é isso mesmo. temos, até o momento, 10 capítulos e 1 spin-off (que é esse do obito); faltam somente 5 capítulos e 2 spin-off's para o término dessa história que eu tanto amo e eu NÃO ESTOU PREPARADO PARA ISSO, SOCORRO.

e olhem isso aqui que eu fiz. porque, ao contrário do deidara, eu quero saber de coisas 'pra baixo: https://drive.google.com/file/d/1Wxd3loUmup8pT-GFIF8o_hTA2mXXUs69/view?usp=drivesdk

por hoje é só. vejo vocês em breve! (tem spoiler do próximo capítulo em um comentário fixado) ♡


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