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História Meu Nome É Gato - Único


Escrita por: Mizzuny

Notas do Autor


Oie :)
Eu escrevi essa historinha por causa de um sonho ruim que tive, em que abandonava meu gato e ele ficava com depressão.
Também fica de aviso que os animais sentem depressão sim, de verdade. Seja pq foram abandonados, ou pq os donos não lhe dão atenção.
Se você tem um animalzinho, dê-lhe todo o amor do mundo, ele também sente e merece carinho.
Obrigada por ler!

(PS: História não revisada. Qualquer erro, por favor avise <3)

Capítulo 1 - Único


Meu nome é Gato. 
Eu sou um gato desde que nasci. Quando era apenas um gato pequeno, fui encontrado abandonado pelos humanos. 
Os humanos me alimentaram, deram carinho na cabeça, e um humano pequeno tentava me maltratar, mas eu afiava minhas garras nele e ficava tudo bem. 
Quando eu era um gato pequeno, tinha uma irmã. Mas ela não gostava dos humanos, e foi embora da casa. 
Eu continuei aqui. 
Desde que era um gato pequeno, quem mais fazia carinho na minha cabeça e me dava comida era uma humana grande. 
Ela me abraçava e me chamava de diversas coisas. 
Eu gostava de sentir seu cheiro, e sempre corria atrás de sua voz, ou do barulho da ração vindo para mim. 
Todos os dias por muito tempo, eu ia até o lugar que tinha o cheiro da humana, e dormia nele. Eu me sentia seguro e descansava por horas. 
As vezes, a humana tinha água saindo dos olhos e eu sentia tristeza vindo dela, então eu deitava no colo dela e pedia carinho. 
A tristeza parecia ir embora. 
Um dia, um cachorro grande me atacou, e eu não conseguia mais mexer minha pata. A humana grande teve muita água saindo dos olhos, e me dava mais atenção ainda. Mas minha pata doía muito, e eu queria ficar só. Até que em um momento, eu fui levado até um humano que nunca tinha visto antes, e ele me fez dormir. Quando eu acordei, a dor era menor e tinha uma faixa na minha pata.
Muito tempo se passou depois disso, e eu já podia pular e correr novamente, por que nada doía mais. 
Um dia, a humana demorou muito para chegar em casa, então eu fui para o lugar com o cheiro dela e esperei. Mas ela continuava não vindo, então fui até o lugar onde coisas grandes em que os humanos entravam e esperei. 
Esperei na rua, no cheiro dela e no lugar macio onde ela sentava para ver a coisa com luzes. 
A humana ainda não havia chegado, mas eu continuei esperando por ela. 
Muito tempo se passou, e o céu ficou frio e depois quente, choveu e teve muitas nuvens. Os outros humanos da casa continuavam tristes, e evitavam os lugares com o cheiro dela, mas ele estava por todo o lugar. 
A cada momento que passava, eu continuava sentindo saudade dela.
Eu continuei dormindo onde o cheiro é mais forte, e continuei olhando para o céu, como ela fazia as vezes. 
Meus pêlos iam ficando falhos, e mudando de cor. Meus dentes foram caindo, e minhas garras também. A humana ainda não tinha voltado. 
Eu continuei esperando por ela. 
A casa não tinha mais graça, e nem os perigos e aventuras que me faziam pular e correr.
A tristeza que sempre vinha da humana, agora vinha de mim. 



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