Zayn estava parado na sala encarando a mim e ao Harry, com um silêncio irritante, odeio quando me deixam curiosa.
- Se você não começar a falar, não iremos saber. - talvez eu esteja no caminho da paciência?
- Eleanor teve algum tipo de surto, pegou o carro e foi embora daqui.
- Como? - e as coisas estranhas continuam.
- Eu não sei por que, mas simplesmente aconteceu. - ele sentou do meu lado, parecia exausto.
- E cadê todo mundo? - o silêncio me incomoda tanto.
- Ah, tivemos que ir atrás dela, a menina é rápida, cada um foi para um canto e não achamos ela, e pelo jeito fui o primeiro a retornar, pensei que talvez ela tivesse voltado para casa.
- Já é o suficiente. - levanto e caminho para porta.
- Onde você vai? - foi bizarro, mas Harry e Zayn disseram em coro, "estranho".
- Traze-lá de volta, o que mais seria? - parecia ser obvio só para mim.
- Eu vou com você. - primeiro minha tia estranhamente sendo mãe, agora Harry tentando ser babá, não queria repetir de novo, mas, estranho.
- Certo, essa coisa de me seguir em todo lugar que eu vou, está me assustando, fique aí, até logo. - fui caminhando pelo bairro, ela não iria tão longe e eu sei exatamente para onde ela corre quando está triste.
[...]
- Eu sabia que alguém iria me achar, e tinha 99% de chance de ser você. - estranhamente a praça de alimentação era o lugar favorito dela quando ficava triste.
- O que aconteceu? E pode me dizer, eu não ficarei chocada, o dia está estranho mesmo. - sentei ao lado dela.
- Talvez.... Talvez eu esteja... Você sabe.... - ela fazia gestos com as mãos por cima da barriga.
- Grávida? Ai meu Deus, ta bom, me surpreendi um pouco. - movo meu corpo para seu lado, a fim de enxerga-la melhor.
- Calma, eu ainda não tenho certeza, eu não tive coragem de fazer o teste. - ela apertava uma sacola da farmácia.
- Então foi por isso que fugiu, está todo mundo preocupado com você. - digo com os braços cruzados e observando cada detalhe de seus movimentos.
- Eu sei, não queria ter feito isso, eu só fiquei desesperada. - ela coloca as mãos sobre o rosto.
- Vamos voltar para casa e resolver as coisas? - apoio é o que ela precisa no momento.
- Vou tentar.
O caminho foi bem silencioso, na porta de casa ela virou uma pedra e foi realmente difícil traze-la para dentro, todos estavam no sofá, a maioria suando, procuraram bastante por ela.
- Você está bem? - Louis não saia do lugar, mas também não tirava os olhos dela.
- Sim, você sabe, TPM, essas crises acontecem as vezes. - já Els não conseguia olhar para ele.
- Vocês precisam tomar um banho e a Els precisa deitar, essa aventura foi exaustante para todos. - fui empurrando ela para subir as escadas.
- Obrigada. - foi tudo que ela conseguiu dizer.
- Acho que devia fazer o teste. - já estávamos no quarto antigo do Harry e Els encarava a pequena sacola em suas mãos.
- Tá, é melhor do que ficar paranoica. - ela ri nervosa e me entrega a sacola, eu retiro a caixinha e a porta abre.
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