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História Meu porto seguro - Capítulo V


Escrita por: MarcelaMonteiro

Notas do Autor


Gomene a demora, estou passando por algumas dificuldades e estou sem tempo de postar, mas como eu havia falado antes. Eu estou tentando me organizar, agora eu não estudo mais, apenas trabalho, e enfim, vou me organizar assim que voltar de viagem, ou seja, talvez as fics fiquem sem atualização até o dia 27 de fevereiro ;-;

bjs e espero que gostem.

Capítulo 5 - Capítulo V


Apesar de todos os ocorridos recentes, eu não contei a ninguém sobre a negação de Hiroshi, muito menos a parte em que o sócio do meu "patrão" temporário havia-me trago até em casa. Ino não viera dormir em casa naquela noite, possivelmente  a porquinha terminou a festa em outro lugar, e eu fico contente por ela.

A palavra de Itachi ainda martelava em meus pensamentos, será que estava eu tão errada em continuar me importando com tudo que acontece? Ou era só uma parte de mim me obrigando a ser castigada com os últimos acontecimentos? Isso estava se tornando um maldito impasse!

Durante a noite em que ele me deixará em casa, eu tinha quase a certeza de que ele fez tudo àquilo apenas por pena de mim, mas ainda sim, ele parecia bem em ter me ajudado, o que não me parecerá dó da minha fragilidade. Aproveitei aquela manhã de domingo calma, e fui até a minha doceira favorita, perto do meu trabalho, ao chegar lá, pedi um pedaço de torta e um delicioso suco de frutas tropicais. Enquanto procurava meu celular dentro da bolsa, encontrei o cartão de Itachi, o fitei durante alguns instantes tentando encontrar coragem para ligar a ele, e quem sabe o convidar para algo, como uma forma de agradecer o que ele fez por mim.

- “Ligue... Está sendo idiota.” — uma voz dentro de mim soava decidida em ligar. E assim o fiz. Liguei para o celular e nada, liguei para um número, aparentemente residencial e finalmente alguém atendeu. Uma voz grave e calma.

- alô?! — a pergunta saiu impaciente. Acho que eu estava desligada na hora que finalmente atenderam. — ora, se quer brincar, ligue em outra casa!

- Eeeeer.. Espere. — sussurrei. Ele pareceu respeitar meu pedido. — eu gostaria de falar com Uchiha... Uchiha Itachi...

- Quem deseja? – percebi o “bufar” impaciente do outro lado da linha.

- Sakura... — respondi sem jeito. Ele soltou um leve suspiro. E enfim ouvi um grito. 

- Nii-san já disse pra não dar o número daqui de casa para suas fãs! — aquele idiota deveria ser o rapaz da festa. — só um minuto, ele já vem.

Foi tudo que ouvir antes de Itachi me atender. Aquele moleque de cabelos loucos deveria falar direito com uma moça e aprender que eu não sou fã do irmão estranho dele.

[...]

- Ohayo Haruno-san — a voz grave dele invadiu meus ouvidos enquanto se sentava a minha frente na mesa. – enfim cheguei, aconteceu algo? Você me parecia nervosa ao telefone.

- Sakura... Pode me chamar de Sakura. — falei enquanto parava de fitar o canudo a minha frente. – Iie... não aconteceu nada, apenas lhe convidei para conversarmos.

- Como queira... E então H- Sakura, o que deseja? — de novo essa direta dele. — espero que seja algo bom para me ligar. – ele tinha um sorriso irônico nos lábios.

- Nada... Apenas agradecer pelo que você fez por mim aquele dia. Eu não deveria ter lhe deixado me ver daquele estado. — falei enquanto ele me encarava como se tentasse me decifrar, porem eu tentava fazer o mesmo. – então resolvi convidar para um café, para conversarmos e quem sabe tirar aquela impressão estranha que você teve ao meu respeito.

Ele soltou uma leve risada e chamou a garçonete. 

- Aquilo foi um momento de fraqueza, certo? — ele fora tão irônico que chegou a me dar raiva. — tudo bem, todos temos momentos como aquele. Enfim, se sente melhor?

- Hai... Você é sempre assim?

- como? 

- irônico e calculista? — dessa vez ele realmente sorriu. —estou fazendo uma pergunta séria. 

- Não parece. E você é sempre tão intrometida? — corei, ora que ele pensa que é pra insinuar que sou fofoqueira?! – enfim, espero que isso seja interessante.  

- Arrogante! — sibilei, e o café dele chegou. —Desculpe-me por perguntar tanto, eu sou apenas curiosa. — sorri e comecei a comer o meu segundo pedaço de torta. Ele me encarava atentamente. — por acaso estou com o rosto sujo? – ele pareceu não entender.

- Você é mais ignorante que o Sasuke.— ele me olhou, acho que percebeu que eu não sabia de quem se tratava. — meu irmão.

- O garoto do cabelo repicado? — ele assentiu. — ele é bem estranho.

- Ainda bem que não sou o único a achá-lo estranho. – nós dois sorrimos. – então, Sakura, já que quer tirar aquela maldita primeira impressão que tive de você que tal ir jantar comigo hoje à noite?

- Hai... – falei encantada, não esperava isso, ele não me parecia ser alguém que queira manter contato com uma garota como eu.

- Te pego as oito, vá de maneira casual. – ele levantou-se e assim saiu.

- até. – sussurrei, levantei-me e fui em direção ao balcão, chegando lá fui informada que ele já havia pagado a conta... Bem rápido ele.

         [...]

         - TESTUDA! – Ino me gritou enquanto invadia meu quarto.  Eu estava quase pronta pra ir jantar com o Itachi. – Como assim você vai sair com aquele moreno gostoso e não me fala?

         - Ei, Ino...você não me disse que ia dormir na casa do Gaara, afinal vocês nem se conheciam! – sorri e a vi corar. Omg, ela corando, até mesmo a pervertida sem pudor fica envergonhada. – me diga, como ele é...? você sabe, na hora! – ela gargalhou e eu continuei a pentear os cabelos.

         - Muito bom... o que o cabelo dele tem de vermelho, ele tem de fogo – os olhos dela transbordavam luxuria. – eu transei duas vezes com ele em uma mesma noite. Meu vestido azul já era! – ela fez uma carinha triste, porem outro sorriso tomou seus lábios. –entretanto, ele me pagara outro e quem sabe o rasgará.

         Gargalhei sem pudor... ino.. Ino... era impressionante a capacidade dela de ser tão focada em sexo mesmo em momentos nada a ver.

         - Você tem que pegar aquele homem! – sorri, ela estava falando de itachi enquanto segurava um travesseiro e o apertava sem dó. – e se não der certo com ele, pegue o irmão gostoso dele!

         - O irmão dele não me atrai... – sussurrei, mas logo tampei a boca quando percebi o que havia dito. Ok, ok... eu não deveria estar atraída por ele.

         - Safada... ele não atrai você? Quer dizer que gosta de homens mais velhos? – ora... ele não me parece tão velho! Percebi meu celular tocar, instintivamente atendi. Era Itachi.

         - Hai... hai... estou descendo...eu não percebi a hora passar. – ele não gostava de atrasos. Eu estava ferrada. – Janeino! – sai correndo em direção a porta, peguei a minha bolsa e desci as escadas, esperar o elevador chegar, demoraria.

         Ao chegar a entrada do prédio, lá estava ele, encostado no carro, com o palito pendurado em um dos ombros, fitando o chão. Ele estava bonito, elegante... um tanto misterioso, e eu não pude me negar a ficar sem olhá-lo.

         - Boa noite,está atrasada. – sorri pra ele. – está muito bonita.

         - Obrigado, eu não vi a hora passar. – ele apenas sacudiu a cabeça e entrou no carro. Onde está o cavalheirismo de abrir a porta pra uma dama? Ouvi um pequeno grunir no banco de trás, me virei, e me deparei com o par de esmeraldas me encarando enquanto brincava com um chocalho. – KYO-KUN! – gritei contente.

         Uma pequena gargalhada escapou dos pequenos lábios dele. Itachi me encarou assustado ainda tentando se recuperar do susto. Estiquei-me em direção até onde ele estava e apertei suas mãos.

         - Oye... Importa-se em sentar no banco? – estraga prazeres!

         Acomodei-me no banco, mas não pude deixar de olhar o pequenino pelo retrovisor.

         - Ele vai conosco?

         - Não, vou deixá-lo com os meus pais. – Itachi me respondeu com a mesma calma de sempre.

         - Por quê? Ele é tão bonzinho... – não sei o que era, mas sempre que via aquela criança me encantava por ela. Talvez por conta dos olhos dele, tem um brilho tão encantador, que chega a me fascinar.

         Ele não me respondeu, apenas dirigiu para onde seus pais moravam e nossa, era uma mansão magnífica, eu iria ficar no carro, porém a Matriarca da família me obrigou a descer com quantidade de delicadeza que ela usou. Itachi parecia não estar muito contente com isso, principalmente quando ela nos convidou para ficar e ele se negou.

- Porque não, Itachi-kun? — ela não estava nem um pouco contente.

- Eu quero poder conversar com ela sem a necessidade de trocar de assuntos... Gomene okaa-san deixamos seu convite pra outro dia, não é Sakura? —assenti em meio a sorrisos, procurei Kyo e o mesmo já estava nos braços do avô e de Sasuke, os dois brincavam com ele, feito crianças com um brinquedo novo.

 

Despedimos-nos e fomos em direção ao restaurante que iríamos jantare nos "conhecer", não que eu não estivesse contente com isso, mas... Eu não estava segura de continuar ali. Nos sentimos, pedimos e um silêncio "ensurdecedor"começou.

- Sakura, sinto muito pelo seu filho. —congelei, ele sabia sobre o meu menino? — oye, não chore, eu estava no mesmo quarto de UTI que você.

Eu já estava quase chorando mesmo, fora quando consegui lembrar sobre ele por completo, era ele naquela cama acompanhando aquela moça, eles sumiram assim que eu fiquei em estado de pânico.

- Gomene.... Eu não sabia que você estava lá, que ironia nee? Você me viu naquele local e hoje em dia somos amigos.

- A vida tem dessas coisas, mas fique calma se Kami tirou agora, era porque não era para ser. Não fique abalada, todos perdemos algo um dia. —o sorriso em seus lábios surgira triste. —eu sei que esse encontro não foi para que falássemos de coisas ruins, mas... Eu tenho que esclarecer, desde o dia que nos vimos frente a frente no escritório, seu rosto não sai da minha cabeça, eu não sei como,mas tudo que faço me atrai a pensar em você... - antes que ele completasse, acrescentei:

- Isto é algo surreal... Tudo me leva a você. – ele ficou congelado, e eu também não entendia, nunca fui crente que existia “amor” a primeira vista, mas ele fez que eu percebesse o contrario. – Nee Itachi, isso parece piada.

Ele sorriu novamente e me serviu uma taça de vinho.

- Eu não esperava me prender a alguém que me encontrei poucas vezes, parece que estamos amarrados, e aonde eu chego você está. Ainda creio na hipótese de perseguição da sua parte! – falou em um tom brincalhão. – brincadeiras a parte, eu queria a oportunidade de conhecer você melhor... pra um encontro de verdade.

- Com uma condição! – ele me encarou. - que você me leve a um local divertido, ok? Não gosto de locais assim, parados.

Ele assentiu, nosso jantar chegou e comemos quietos e sem interrupções. Ora ou outra me pegava fitando-o e ele apenas sorria.

Terminamos ele pagou a conta e saímos do restaurante, não era chique, era algo simples a acolhedor. começava a esfriar, já estava tarde e eu nem percebi o tempo passar, estava sendo divertido estar com ele ali. Antes de irmos para casa, passamos em uma ponte próxima sobre um lago, bem afastado da cidade.

- Porque me trouxe aqui? - perguntei enquanto observava a lua refletir no lago.

- Eu gosto deste lugar, meus pais sempre me traziam aqui quando criança, Sasuke também gosta daqui. Na verdade foi aqui que ele conheceu o melhor amigo, Uzumaki Naruto.

- Naruto é amigo do seu irmão estranho? — ele assentiu.— aquele idiota é meu melhor amigo, mas nunca disse que conhecia a família Uchiha.

- Ele são melhores amigos desde sempre, acho que ele só não viu necessidade de contar isso pra você, mas enfim, aqui é um ótimo lugar.

- Realmente... - me debrucei sobre o beiral da ponte e encarei a fundo tentando achar as pedras do final do lago, mas a noite estava tão escura que era impossível, mesmo naquela água cristalina. — Itachi.... - ele me encarou, e como impulso o puxei pelo punho da camisa social. - eu quero fazer isso... — tomei os lábios dele em um beijo calmo. ele retribui prontamente e pela primeira vez eu tive a atitude de beijar alguém porque senti vontade e não porque me induziram.

Nos afastamos, infelizmente, porque nós faltou ar. Ele me deu mais um leve selinho, e acariciou minha bochecha.

- Isso foi inesperado. - um suspiro saiu de seus lábios. - você está fria, vamos embora. - ele continuou andando ao meu lado e me guiou até o carro, chegando lá me deu seu paletó para vestir, o perfume era inebriante e eu estava adorando o cheiro.

Naquela noite matei meu desejo de sentir o quanto seus lábios eram convidativos para meu corpo. 


Notas Finais


espero que tenham gostado e até mais <3


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