História Meu primo Chanyeol - (Chanbaek) - Chapter Seventeen

Eu definitivamente não estava entendendo nada. Eu realmente estava namorando com o Jongdae?

A poxa, ele nem me pediu e já chega assim falando, não amigo. Eu sou uma princesa, me trate feito uma.

E, sim, não era coisa dá minha cabeça. Chanyeol realmente estava querendo chorar, seus olhos estavam a lacrimejar e, porra, ver ele daquele jeito me dói.

Jongdae me puxou tão rápido que nem notei que agora estávamos em seu carro. Tudo bem.

— Dae, aonde vamos? — perguntei um tanto curioso.

— Depende, aonde quer ir? — ele respondeu dando seu melhor sorriso e, porra, que sorriso.

— Que tal… parque de diversões? Faz um tempo que não vou.

— Tudo bem, então. Vamos.

— Sério? — perguntei animado.

— Sim. — ele sorriu bagunçado meus cabelos.

Após chegarmos ao parque, meus olhos brilharam ao ver todos os brinquedos ao meu redor. Eu me sentia uma criança que havia acabado de ganhar um doce.

Dae puxou para ir na montanha russa, e, porra. Eu odeio montanha russa.

—A qual é, Baek. Está com medo? — perguntou rindo.

— O quê? Eu? Com medo? Tsc, claro que não. — respondi com um meio sorriso.

— Então vamos nesse aqui. — apontou para a montanha russa mais alta que tinha.

— Não… Não é melhor outro brinquedo, Dae? — perguntei com medo.

— Não. — me puxou para a fila.

Havia se passados alguns minutos e logo chegou a hora de irmos. Nos sentamos na segunda fileira, ótimo.

Após esperarmos todos se sentarem, o brinquedo logo deu a partida. Nem estava metade e eu já estava gritando.

A poxa, gente. Eu tenho medo, tá?

Jongdae não parava de rir de mim.

Após minutos, o que para mim foi um terror. Saímos do brinquedo, eu estava meio tonto enquanto ele ficou rindo da minha cara.

— Ya! Pare de rir de mim! — resmunguei enquanto colocava a mão na cabeça.

E ele não parava de rir, que filha da puta. Arrastei ele — ainda um pouco tonto. Até o trem fantasma.

Vi que ele se encolheu um pouco, dei um sorriso de lado.

— Está com medo, Dae? — perguntei enquanto andávamos na fila.

— N-Não… — me retribuiu com um sorriso forçado.

Após alguns minutos, nos sentamos e o brinquedo iniciou. Jongdae já estava agarrado a mim, dei uma breve risada e ele me olhou com raiva.

Logo saímos do brinquedo e ele foi um pouco chato, porém Jongdae ficou com medo e viado, pelo amor, né?

— Olha quem está com medo, agora. — apontei pra ele.

— Ok, Ok. Chega. Vem, vamos comer algo. — se aproximou me segurando pela cintura.

Caminhamos até uma lanchonete que havia perto. Nos sentamos em uma mesa e logo meu celular vibrou.

Havia uma mensagem do Kyunggie. Lembrou de mim agora, né safado.

E logo vi o contato de Chanyeol…

Por uma parte eu me sentia feliz por estar me divertindo ao lado de Dae, porém a outra parte estava triste por ter visto Chanyeol daquele jeito.

— Acho melhor irmos para casa… — sorri fraco.

— Mas…—

— Por favor, Dae. — pedi.

— Tudo bem... Mas por que? Deve saber que Chanyeol não está preocupado consigo.

E foi aí que meu coração apertou ainda mais. Ele devia estar certo.

E ele realmente estava certo.

Meus olhos estavam a lacrimejar, as lágrimas estavam teimando a cair, porém eu me segurei para não chorar.

Bem, havia se passado horas e já devia ser umas onze da noite. Passou bem rápido.

Me levantei e logo ele também. Seguimos até seu carro sem trocar uma palavra. Estávamos a caminho de casa enquanto ele tentava cortar o silêncio.

— Se precisar de algo, me avise, ok? — assenti e logo saí do carro indo diretamente até a porta de casa.

Me virei e vi que ele ainda estava alí. Acenei para o mesmo que me retribuiu. Adentrei em casa atraindo o olhar raivoso da baranga, Jisoo.

Estranho.

A casa estava um silêncio total. Apenas havia Jisoo sentada no sofá, nem a TV estava ligada.

Ela apenas olhava para o nada.

Ficou doida, top.

Opa.

Não falem, top.

Obrigada.

Subi as escadas e fui até meu quarto. Abri a porta encontrando um Chanyeol deitado em minha cama.

Logo seu olhos se encontraram com o meu. Meus pelos se eriçaram ao ver o medo de como ele me olhava e logo meu coração acelerou.

— Posso… falar contigo, Baekkie? — ao ouvir ele dizer meu apelido, meu coração acelerou ainda mais.

— A-Ah, C-Claro... — sorri forçado, me sentando ao seu lado.

— Bem, eu... Queria me desculpar. — seus olhos estavam vermelhos, aparentando ter chorado.

— Chanyeol… você estava chorando?

— Hunh? Ah… isso não importa, você me desculpa?

— Sabe… — dei um longe suspiro. — Uma simples palavra não irá retirar a dor que eu senti e ainda sinto. — eu disse convicto.

— Eu disse aquilo no calor do momento, Baekkie. Por favor, me desculpe. — as lágrimas teimavam a cair.

Eu apenas continuei calado. Ele estava se exaltando enquanto eu apenas chorava bem baixinho.

— POR QUÊ VOCÊ NÃO ACEITA MINHAS DESCULPAS? — falou exaltando, como citei.

— Não foi fácil vir até aqui e ter coragem para dizer isso a você. Eu não queria mais…—

— ENTÃO POR QUÊ VEIO SE VOCÊ NÃO QUERIA? — agora foi a minha vez de se exaltar.

Eu não iria aceitar uma simples desculpa.

Dizer desculpas não irá diminuir a dor que eu senti e ainda sinto.

Dizer desculpas não irá adiantar nada.

Porém eu não sabia que ele iria dizer isso…

— Por que eu te amo.