```Capítulo 03```
Estou no meu quarto nojento aonde tem uma cama de solteiro e com uma privada e uma pia inunda “como ela me coloca numa clínica horrível como está?” — espero que o menininho me achei uma clínica realmente boa. Não irei aguentar mais esse lugar nojento como deixam esse lugar ainda aberto. — Cadê aquelas vigilâncias para ver se o local está bom para ter pessoas?
Olho para o relógio que tinha lá, nem sabia que poderia ter relógio aqui, “está aqui até que foi nova?” — fico olhando para ele porque era a única coisa que eu poderia fazer agora, minha paranoia está me aborrecendo, penso que a qualquer momento ele pode abrir essa porta.
Escuto o barulho da porta e meu coração acelera, não por medo e sim porque ainda nem sei como vou me defender, e também acredito que o idiota vai vir uma hora depois que fui colocar nesse quarto, mas espero até que vejo um, cara entra e senta na cadeira que esta aqui, ele se senta e fica me encarando até que falo:
— Você é meu psiquiatra? — Ele nega com a cabeça — Você dorme aqui? — Nega novamente com a cabeça — Então quem é você? — Ele nega com a cabeça — Você não pode me falar? — Então ele nega de novo — Ok tanto faz também! — Falo já cansada de entender este cara
Então fico quieta e ainda olhando para relógio, só que vejo que ele fica me encarando e isso faz meu nervo subir, lembro que cortei uma menina na sala por ela ficar me olhando eu só não a matei porque o professor me segurou e falo que aquilo é errado, era uma criança que estava com problemas “mentais” e ninguém quis resolver antes e olha aonde chegamos. Respiro fundo e falo:
— Da para parar de me olhar caralho? — Ok isso saio mais grossa do que eu imaginava
— Você vai me matar? — Pergunta.
— Se continuar me encarando sim. — Falo nervosa
— Desculpa — Então vejo ele com cara de quem vai chorar.
— Por que vai chorar? Eu não te fiz nada, ainda. — Tento não parecer mais nervosa que eu já estou.
— Tenho bipolaridade e transtorno de personalidade. — Fala ele chorando ainda
— Ah! Entendi, eu não vou te fazer nada relaxa.
Continuo olhando para o relógio eu não ia matar ele, ele é um doente igual eu, claro com uma doença diferente mais é igual a mim, estamos aqui por ter problemas “mentais”.
Vejo que vai escurecer e vejo que tem enfermeiros entrando do quarto para dar remédio, então entra um enfermeiro que eu não tinha visto ainda se ele me dar este remédio estou ferrada e meu plano não vai funcionar, o filho da mãe vai me matar sem eu conseguir me proteger.
— Vem você também tem que beber esse remédio. — Ele me chama me segurando pelo braço.
— Tem não. — Puxo meu braço de volta para mim.
— Tem sim.
— Tem não.
— Tem sim, vai logo garota — Vejo que o enfermeiro já está nervoso.
— Cara estou falando que não então é não, não me irrite se não eu faço igual que eu fiz com a outras pessoas que não existe no mundo mais para contar história. — Então vejo o menininho que esta me ajudando a achar uma nova casinha para mim.
— Desculpe Harry ela bebe outro remédio, eu deveria ter te falado me desculpe de novo.
Ele vem para perto de mim e me mostrar o negócio não era remédio era algo parecido com aquilo.
— Eu não vou beber isso. — Falo “nervosa”
— Vai sim bebe.
Bebo aquilo e vejo o Harry todo felizinho. “Idiota”
— Um dia vai parecer seu padrasto. — Fala Harry toda alegre para o menino.
— É quem disse que quero parecer com ele — ele sai do quarto e começo a rir.
— Do que esta rindo? — Harry pergunta olhando para mim.
— Eu pensava que ele era medroso, uma bichinha sabe.
— Não fala assim dele. — Fala se aproximando de mim
— Por que é apaixonado por ele?
Ele não fala mais nada e sai do quarto agora é só bolar meu plano para daqui a pouco.
“Me aguarde diretor” — Penso nisso é sorrio, me deitando na cama.
Mais tarde no mesmo dia.
Me levanto da cama, tive que tirar um cochilo porque os enfermeiros estavam entrando nos quartos e também estava imaginar minha tortura pode falar assim não e mesmo, preciso fazer minha paranoia passar de algum jeito né.
Vejo que o cara que está de “guarda” está dormindo abro a porta devagar e vejo se não tem ninguém começo andar devagar vejo uma barata.
— Sua nojenta — Piso nela sem dó e sem piedade. — Vou fazer a mesma coisa com ele barratinha você vai ter outro bichinho nojento para brincar.
Começo a andar novamente até que vejo a porta da sala dele vou andando e paro na porta e abaixo meu corpo para o chão, vejo seus pés encostado na porta, ele estava indo pro meu quarto eu sabia.
— Não sou burra, querido sei que você está encostado na porta, estava de saída meu bem?
— Inteligente. — Fala parecendo orgulhoso disso.
— Claro que sou. — Falo dando um de meus sorrisos convencidos, mesmo que ele não possa ver.
— Já estava julgando que não iria, vim, eu teria que ir ao seu quarto — Fala com uma voz maliciosa, sabia que esse filho da puta estava com mais intenções do que só me matar.
— Não perco uma boa luta, somente as que vou ganhar. — Falo me levantando do chão.
— Vai falar mais ou vai entrar? — Pergunta com a voz ainda maliciosa, velho nojento.
— Vai me dar licença para te matar?
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