História Meu querido ômega - Narusasu (REESCREVENDO) - Outros??

-- o gato comeu tua língua? -- pergunto encarando a garota a minha frente.

-- quem é querida? -- ouço ao longe uma voz familiar e sorrio.

-- sai da frente -- digo empurrando-a de leve, vou caminhando pelo corredor até chegar na sala onde vejo minha família reunida estou em casa penso sorrindo. -- sentiram minha falta?

Todos os olhares se viraram para mim, meus pais me encaram com saudades estampadas em seus rostos, dei uma piscadinha para minha vó que retribuiu com um sorriso. Minha irmã mais nova, Naruko, foi a que teve a atitude de vir me abraçar que abraço gostoso digo apertando-a.

-- estava com tantas saudades! -- diz com o rosto enfiado em meu pescoço,  dava para sentir as lágrimas escorrendo pela minha pele.

-- eu também maninha, eu também -- digo acariciando seu cabelo.

Foi uma emoção só, meus pais vinheram em seguida e me abraçaram, um abraço que eu esperei por dois anos e meio, eu estava com tantas saudades, os abracei de volta. Era impossível segurar as lágrimas então as deixei rolar.

Nasuke veio logo em seguida já chorando, ri e tomei-a em meus braços, ela era uma peste mas era a minha peste. Depois de alguns minutos junto a morena, me afasto e vou até a vovó.

-- então... -- diz o loiro após enxugar as lágrimas -- o que fizeram nesses últimos dois anos e meio? -- pergunta.

-- bom, eu consegui estabelecer minha marca de roupas -- digo trazendo um sorriso de orgulho aos lábios dos meus velhos -- não foi fácil competir com todas aquelas pessoas, mas eu consegui.

-- já eu -- diz Memory -- me especializei na área de fertilização in vitro. -- diz.

-- o que é isso? -- pergunta Naruko e o rosado sorri.

-- bom, fertilização in vitro é a técnica de reprodução humana medicamente assistida.

-- ou seja -- o corto -- basicamente inseminação artificial só que com uma alta complexidade e precisa ser feita em um laboratório especializado em reprodução humana assistida, não é amor? -- pergunto guando me viro para o rosado que sorri acenando.

-- exatamente -- diz

Ficamos colocando o papo em dia por um longo período de tempo, depois de (não sei quanto tempo ao certo) uma jovem senhora adentra a sala dizendo que o jantar já estava servido.

Nos dirigimos até a cozinha, as meninas ajudando a vovó, sasuke conversando com o Memory e o pai grudado em mim.Nos sentamos na mesa e começamos a nos servir, a noite era de alegria. Liguei para a vovó e pedi que a mesma organizasse um jantar sem dizer o porquê.Depois da sobremesa fomos para a sala tomar o cafezinho de sempre; As meninas estavam jogando em seus celulares enquanto , nós , os mais velhos , conversavam.

-- gente -- digo me levantando da poltrona -- preciso da atenção de vocês. -- digo

-- lá vem -- diz Naruko

-- começou -- diz Nasuke

-- caladas -- repreendo-as e as mesmas me respondem mostrando o dedo do meio -- é sério pessoal, tenho algo muito importante para lhes falar. -- vejo o clima da sala mudar, antes uma conversa leve e descontraída agora todos apreensivos com o que eu iria falar.

-- o que aconteceu querido? -- pergunta a vovó

-- é algo grave? -- pergunta sasuke

-- o Memory fez alguma coisa contra você? Porque se ele fez... -- diz o papai

-- eu não fiz nada! Eu juro! -- diz Memory -- amor o que..

-- você bateu o carro? -- pergunta Naruko

-- não idiota! -- diz Nasuke -- ele veio de taxi -- diz

-- como sabe?

-- quem foi que abriu a porta? Eu vi na hora que o taxista arrancava com o carro.

-- aaa faz sentido -- diz a loira

-- anda logo querido -- diz o papai.

-- Menma...

-- filho...

-- EU ESTOU GRÁVIDO! -- falo mais alto do que eu esperava, assim que abro os olhos vejo todos me encarando com os olhos arregalados.

-- você...

-- está...

-- grávido? -- murmura Memory atrás de mim

-- mas... como? -- pergunta sasuke

-- bom... -- digo -- enquanto estava em Paris, fiquei sabendo de um  doutor que era especialista no meu caso então resolvi me consultar. Ele me disse que eu poderia engravidar se eu fizesse um pequeno tratamento com remédios e desse um tempo nos inibidores.. -- A sala fica em total silêncio.

As garotas se entreolhavam boquiabestas, meus pais e minha vó me encaravam com resquícios de sorriso nos lábios já Memory estava estarrecido olhando para o carpete verde-escuro.

-- a quanto... quanto... tempo? -- ouço Memory

-- três meses -- digo fazendo ele levar as mãos ao rosto. Me agacho a sua frente -- por quê não me contou? -- pergunta

-- eu fiquei... fiquei com medo de perdê-lo como perdi os outros.

-- outros? -- pergunta o loiro -- como assim "outros"? -- confusão era oque havia em sua face.

-- Menma? -- ouço a voz do moreno e abaixo a cabeça

-- tem mais de um ano que eu venho fazendo esse tratamento, e .... e já fiquei grávido três vezes mas... -- fecho os olhos com força para evitar as lágrimas, sinto braços ao meu redor, era Memory,  sorrio --.... eu não consegui segurar a gravidez.

-- você sabia disso Memory? -- pergunta o loiro.

-- não... eu não sabia -- responde friamente

-- eu preferi que não soubessem, iria ser uma dor multiplicada se seu os contasse... você entende, não é amor? -- pergunto acariciando sua bochecha, ele me encara por longos instantes e depois acena concordando. -- quando descobri essa gravidez resolvi não contar como as outras, eu realmente já estava sem esperanças mas... até agora... já se foram três meses e ele ou ... ela... ainda está aqui, se desenvolvendo dentro de mim.

Ouço suspiros ao meu redor mais ninguém fala mais nada sobre este assunto, todos estavam tentando digerir o que acabei de contar. Memory ainda me olhava, o brilho nos seus olhos voltando, eles estava feliz e eu também.

-- parabéns meu filho -- ouço o loiro depois de vários instantes.

-- parabéns queridos -- diz o papai fazendo com que nós sorrissemos.

Tínhamos acabado de chegar ao Hotel, nosso antigo apartamento estava alugado, não quis incomodar nem meus pais nem minha avó então resolvemos vir para cá.Após a revelação da minha gravidez Memory ficou super protetor, não quis nem que eu trouxesse as malas. Abro a porta do quarto e me jogo sobre a cama.Ouço o fechar da porta e logo passos vem em minha direção, sua sombra paira sobre mim tampando a luz do teto.

-- o que foi? -- pergunto sentando-me sobre a cama enquanto ajudo-o tirar seu paletó -- Doutor Memory -- digo fazendo-o sorrir

-- não me provoque -- diz afrouxando a gravata.

-- Doutor.. Memory -- sussurro em sua orelha lambendo e mordendo-a.

-- hmm... -- ele geme baixo -- Menma... você está brincando com fogo...

-- eu quero me queimar nesse fogo -- digo enquanto passo minhas mãos por dentro de sua camisa, ele sorri maliciosamente me deixando sobre a cama enquanto me encara.

-- tem certeza? -- pergunta, respondo-o com a iniciação de um beijo. Um beijo calmo e lento foi ganhando fervor enquanto nosso desejo tomava posse de nosso corpo.

-- ah... Memory -- murmuro enquanto o rosado trilhava uma linha de beijos sobre meu peito já nu.

Suas mãos ablidosas vão até o cós da minha calça de linho puxando-a para baixo junto com minha cueca. Ele brinca com meu membro enquanto encarava meus olhos, oh... aqueles olhos lilás-cinzentos...

-- aaaah... -- gemo quando ele me penetra com dois dedos sem aviso, seus movimentos de vai e vem,  lentos e as vezes velozes, arrancavam gemidos de meus lábios.

Sinto aquele formigamento e ele tira os dedos, eu o encaro,  Memory sorria enquanto lambia os dedos fazendo com que o rubor subisse até as minhas bochechas.Ouço o barulho do zíper se abrir, vejo-o colocando seu membro (ereto) para fora da calça e o sinto posicionar em minha entrada.

-- aaahhhh... -- geme enquanto seu membro desliza para dentro de mim, agarrando minha cintura ele começa com investidas lentas e ao ritmo que nosso desejo aumenta ele aumenta o ritmo das estocadas.

Isso é tão... isso é tão..  awn.... M-memory...

Quando estou próximo ao meu ápice ele para, eu franzo a testa ofegante e o olho. --o que...

-- não... não podemos fazer isso! -- diz tirando seu membro de mim.

-- o quê? Por quê? -- pergunto atordoado enquanto me sento na cama.

-- você está grávido! -- diz me fazendo cair na real puts

-- mas...

-- não, sem mas, não vamos fazer até essa criança nascer. -- eu arregalo os olhos.

-- O QUÊ?

-- isso mesmo, não posso colocar a vida  dos dois em risco.

-- mas... mas...

-- o assunto encerra aqui -- diz indo em direção a porta que  acho que seja o banheiro. Soco frustrado o colchão.

Saio do banheiro e já vejo-o encolhido na cama, seus cabelos espalhados pela cama, seu peitoral sem nenhum tecido por cima... e o volume na sua cueca... hmmm. Coloco a toalha ,que estava em minha cabeça , sobre a cadeira, visto sua camisa cinza (que fica enorme em mim), coloco uma cueca e subo na cama. Aliso seu rosto e o mesmo só grunhe.

Vou descendo minha mão pelo seu belo corpo escultural até chegar em seu volume, sorrio e começo a acariciá-lo por cima do tecido vermelho de sua cueca.Ele só suspira, sorrio novamente ao tirá-lo para fora e...uau...Faço movimentos de vai e vem fazendo-o suspirar.

-- o que pensa que está fazendo? -- pergunta ainda sonolento quando estava prestes a coloca-lo em minha boca.

-- é... -- digo, ele balança a cabeça em negação, coloca-o na cueca e me puxa para si

-- é para o seu e o bem do nosso futuro filho -- diz me encarando -- eu te amo e não quero que nada de ruim aconteça com você. -- enquanto me encara,retira fios de cabelo do meu rosto.

-- eu sei... -- digo acariciando seu peito -- mas... não acha que???

-- conversamos sobre isso amanhã,  você precisa descansar -- diz desligando o abajur enquanto faço biquinho -- vamos, não seja teimoso.

-- mas... só um pouquinho...

-- Menma. -- eu suspiro revirando os olhos.

-- que se foda também -- digo e ele sorri deixando um beijo em meus olhos enquanto me aperta mais em seus braços.

-- boa noite. -- diz

-- boa.