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História Meu Segredo com um Youkai - Cap.XXVI


Escrita por: Pifranco

Notas do Autor


Boa noitchi!

Muito obrigada por estarem aqui, por comentarem e por me apoiarem!

Vamos que vamos de capítulo cômico, de um jeito maravilhoso, a vingança de Yuka e a primeira vez de Camila. Eu ri demais hoje, escrevendo isso aqui com a DiiCastro, altas ideias que desenvolvemos juntas, e o resultado foi essa delícia que vocês vão ver agora kkkkkkkkkkkkk

SOCORRO NEYDE!!! ISSO AQUI TÁ MUITO SAFADONEY!!!!
Enfim, espero que gostem, e comentem!!! Sinto saudade de vocês!!!

Perdoem eventuais erros, escrevi e saí correndo!

Sem mais,
Boa leitura!

Capítulo 26 - Cap.XXVI


Fanfic / Fanfiction Meu Segredo com um Youkai - Cap.XXVI

 

Os que ficaram na festa, curtiram mais um pouco a comida e bebida disponível. Depois de dançarem, Kouga e Kagome se aproximaram de Inuyasha e Yuka, que estavam brincando com Seiji, cujas pressinhas na boca banguela despertavam risos dos amigos.

— Kah, seu filho é lindo! — A cacheada disse entregando o bebê para Kouga.

— Arigato, pela parte que me toca! — O youkai lobo brincou.

— Desculpa Kouga, o filho de vocês é lindo. — Consertou a frase mal formulada inicialmente.

— Ele é bonito porque se parece com a Kah, e também não fede como o pai dele! — O hanyou falou provocando ao moreno, que deu um sorriso sem se importar com a brincadeira.

— E quando você e Sesshoumaru pretendem encomendar um? — Kagome questionou distraída.

— Eu já desisti. — A cacheada tentou não se abalar com suas lembranças.

— Kéh! Vamos mudar de assunto gente! — O hanyou começou, recebendo um olhar cúmplice de Yuka. — Temos que marcar mais encontros, mas sem o Kouga lógico.

— Ah Inu! Para de implicar com ele! — A Miko se doeu pelo youkai lobo, que só tinha olhos para o filhote nos braços.

— Kéh! Ele nem liga, olhe pra ele! Babando na cria! — Falou, e suas orelhas tremelicaram um pouco. Sesshoumaru se aproximou deles, sentando ao lado da esposa.

— Yo Sesshy! — Kouga o cumprimentou, recebendo um menear de cabeça vindo do Lorde. — Conheça meu herdeiro! Seiji Higurashi Otsuka. — Virou o hanyou lobo para o Dai-Youkai, que o olhou por alguns instantes.

— É um filhote saudável, parece com você. — O prateado disse simplesmente, mas era a maneira de ele elogiar.

— Hai, ele tem esses olhos bafônicos! — Koji, que vinha arrastando Riki pela mão, também se aproximou do grupo.

— Arigato, eu acho. — Kouga disse sem saber o que significaria “bafônico”.

— É um elogio. — Surpreendentemente, Sesshoumaru fez a tradução do termo usado pelo rapaz.

— Tá prestativo esse meu marido, flor de pessoa aberta e sorridente! — Yuka ironizou, pegando uma taça das que um garçom trazia em uma bandeja.

    O Dai-Youkai a olhou ameaçador, porém, não a repreendeu. Ele apenas, ergueu-se da cadeira indo diretamente ao lavabo instalado ao lado do tablado. Eram sanitários independentes, com pias e espelho. Logo depois da entrada do prateado, um homem loiro entrou no banheiro.

— Você é realmente muito incompetente não é mesmo! — Ayame disse às costas de Yuka. — E gorda também.

— Olha só, como eu tô na merda! — A cacheada se levantou da cadeira, virando de frente com a ruiva.

— Ayame, nos dê licença! — Kouga disse firme, e até Kagome ficou surpresa.

— Olha o bofe tomou atitude... — Koji cochichou ao ouvido do namorado, que riu baixinho.

— Meu assunto não é com você meu bem. — Ela respondeu cínica. — Mas veja bem... Como é? Yuka, esse deve ser o nome mais sem graça do mundo...

— Criatura infeliz, saia daqui! — A Miko se irritou, segurando Seiji nos braços.

— Calma amor... — O youkai lobo a abraçou, apoiando-a e a fazendo sentar novamente.

— Saio sim. — A ruiva sorriu mostrando os caninos. — Mas antes, veja como você é inútil. — E com sua mão pálida, cujas unhas estavam esmaltadas de vermelho, indicou ao banheiro masculino para Yuka.

    Depois de dois minutos, Sesshoumaru saiu do toalete e um pequeno período de tempo depois, ao invés de sair o homem loiro, veio Aiko com o batom borrado ajeitando a alça do vestido vermelho. Uma verdadeira armadilha. Yuka respirava pesado, olhando de Ayame para o marido repetidas vezes. Todos viram o que aconteceu, Inuyasha, Koji, Riki, Kagome e Kouga, uma humilhação pública para cacheada.

    Ela esperou seus olhos se encontrarem com os de Sesshoumaru, que ao vê-la indicar as costas dele, virou-se se surpreendendo ao ver a mesma loira que acordara há um mês atrás. Ele olhou-a com os olhos arregalados, o que era incrível com eles sendo tão puxados, perdido. A morena chorou, mas não fez uma cena. Secou as lágrimas com o dorso da mão, e depois de um esbarrão no ombro de Ayame ela foi diretamente para o calçadão da praia, onde fez sinal para um táxi, entrando nele em seguida.

    Depois do ocorrido, oficialmente a festa foi declarada como encerrada.

 

 

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— Por que fez isso com ela??? — Inuyasha furioso, deu um empurrão no irmão.

— Não me toque, seu inútil! — Rosnou ao mais novo.

     Eles estavam sozinhos no quarto do mais velho. O hanyou passava as mãos nos cabelos prateados, abalado com o sofrimento de sua amiga e cunhada, sem entender o porquê de tudo aquilo.

— Eu não tive nada com aquela mulher! — Falou indo ao closet e trazendo consigo o envelope, jogando-o em Inuyasha, que o pegou no ar.

— Mas... O que é isso? — O hanyou questionou olhando as fotos desagradáveis.

— Uma armação infernal!

— Bem feito! — O hanyou o acusou lhe, apontando o dedo indicador. — Quem mandou ser um imbecil com ela? Maldito!

— Se eu não soubesse o seu segredo, com certeza ia achar que está apaixonado pela minha fêmea! — Ironizou, enchendo um copo com uísque, bebendo em seguida ao liquido amargo com cor de cobre.

— Vá atrás dela logo... — Desconversou o assunto. — Já sabe onde ela está?

— Na casa dela.

— Então, tchau Sesshoumaru! Vá!

 

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     A praia de Hapuna era simplesmente sensacional. A vista do hotel era esplêndida, mostrava com perfeição a faixa litorânea em lua crescente, num azul profundo e cristalino. Camila e Shippou chegaram ao quarto, onde as malas foram deixadas pelo serviço de quarto, imediatamente a jovem ficou tensa. Apesar de já acostumada com os carinhos do youkai raposa, eles ainda não haviam consumado o ato sexual, e logicamente ela tinha alguns receios quanto à esse momento.

— Vamos descer para comer? — O ruivo questionou se despindo e indo tomar um banho. — Vem amor! — Chamou-a de dentro do box.

— Já vou... — Respondeu aflita. — Mas que droga Camila... Que medo babaca... — Sussurrou para si mesma.

— Medo de quê? — Ele gritou do banheiro.

— Você ouviu???

— Claro! Tá sussurrando num megafone?

    Todo o diálogo agora era feito aos gritos, ela no dormitório e ele no banheiro. Depois de alguns minutos, a jovem surgia no banheiro, vestida em um roupão.

— Vem, fica pelada e vem aqui... — Chamou-a com o dedo indicador.

— Ai Shippou... Eu não quero que seja aí! — Respondeu chorosa.

— Não quer o quê sua louca? — Questionou molhando os cabelos vermelhos.

— Ser feita mulher num chuveiro!

— Eeeee, e quem disse que vai ser aqui, agora, ou até mesmo hoje? — Colocou shampoo nos fios rubros, lavando-os e os enxaguando em seguida. — Nem sei se você me merece mesmo...

— Convencido. — Respondeu à provocação, despindo-se do roupão, e se juntando à ele no banho quente.

    Foi um banho normal, sem mão boba ou sacanagens, apenas se lavaram e se vestiram, descendo para o salão de refeições.

    Depois de comerem, caminharem na praia, comerem de novo, anoiteceu. Eles precisavam se recolher ao quarto, e depois de mais um banho quente, Camila chegava ao cômodo, onde Shippou estava deitado na cama com as mãos atrás da cabeça, assistindo Tv.

    Com uma camisola branca e transparente no corpo, Camila se aproximou do leito muito ansiosa, seria agora a sua primeira noite como mulher. Assim que viu como ela estava vestida, toda a atenção do ruivo foi direcionada à jovem esposa.

— Nossa... Como você está linda!

— Obrigada amor... — Foi puxada pela mão, até que sentasse na borda do leito.

— E cheirosa também... — Começou a beijá-la no pescoço, as mãos deslizando pelos ombros estreitos.

    A jovem fechou os olhos, sentindo o toque quente das mãos macias do ruivo, que ajoelhado na cama às costas dela, deixava que seus dedos deslizassem morosamente até os seios pequenos e delicados de Camila, que sentia-se encharcada entre as pernas, apenas com aquelas carícias sutis. Ele segurou as mamas da jovem, apertando a ambos os mamilos numa carícia sensual e delicada para que não a machucasse, sorrindo ao ouvir o gemido que escapou pelos lábios da boca pequena.

— Está gostando? — Sussurrou rente ao ouvido da jovem, que apenas assentiu.

    O youkai virou o rosto dela para si, beijando à boca aveludada enquanto descia as alças da camisola pelos braços da jovem, desnudando-a lentamente, porém, sem retirá-la por completo, apreciando cada detalhe daquele corpo perfeito. Aos poucos ela se rendia, e por vontade própria, a morena deitou-se no leito. O rosto vermelho, a respiração ofegante, a ansiedade aumentando a cada segundo que se passava.

    “Que incrível”, ela pensou ao sentir os lábios dele sugando lhe o ponto mais sensível em seu sexo, puxando a calcinha para o lado, enquanto as mãos massageavam e apertavam as coxas, apoiadas nos ombros do youkai. Não pôde conter o grito ao senti-lo deslizar a língua pelos pequenos lábios do sexo ainda intocado, deixando-a mais e mais pronta para ele, para recebê-lo dentro dela.

— Shippou...

— Diga meu amor. — Voltou a abocanhá-la intimamente.

— Ainda estou com medo, mas acho que você pode começar... — Fechou os olhos e gemeu ao chegar ao orgasmo.

    Ela respirava de forma que seu peito subia e descia rapidamente, e ao abrir os olhos encontrou os orbes verdes a devorando em suas expressões de deleite.

— Não me olhe assim... — Pediu corando.

— Mas nós fizemos isso outras vezes e você não teve vergonha! — Disse travesso, endireitando o corpo e se livrando da bermuda e cueca, expondo o órgão ereto.

— Ai meu pai do céu! — Ela disse olhando o membro inchado, quase morrendo de angústia ao imaginá-lo rompendo sua pureza.

— Calma Mila! — Sentou ao lado dela. — Aqui não há nada que você já não tenha visto.

— Eu vi, senti o gosto, peguei... Mas não o coloquei ali... — Indicou entre as coxas com o dedo indicador em riste.

— Tudo bem. — Sorriu expondo as presas. — Se você não quer fazer isso hoje, eu entendo.

— Não amor, eu quero... Mas é que dá um medinho né? — Deu de ombros com um sorriso tímido. — Vai doer?

— Provavelmente. AI! — Levou um tapa no braço. — Por que me bateu?

— Podia ter mentido! Agora eu estou mais ansiosa ainda!!!

— É, daí eu minto, você descobre do pior jeito e fica magoada! — Usou da lógica, cruzando os braços com a “vitória”.

— Hum... Desculpa.

— Tudo bem. — A abraçou.

— Então... Vamos começar?

— Tá bem assanhada pra quem tá com medo. AI! — Apanhou outra vez. — Ok! Ficarei quieto, prometo.

    Depois de rirem mais um pouco, o clima ficou tenso novamente, e foi a vez de Shippou inovar. Virando-a de bruços no leito macio, baixou as alças da camisola sensual até que as costas estreitas ficassem nuas, exibindo lindas pintinhas de nascença na pele delicada. Com cuidado e carinho, espalhou óleo de rosas na pele exposta, massageando os ombros tensos até que a jovem soltasse um suspiro de relaxamento, o que aconteceu poucos minutos depois do início da massagem.

   A primeira parte, relaxamento, estava concluída. Agora era o momento de promover a excitação, despertando assim o desejo, e a deixando pronta para recebê-lo sexualmente de forma confortável. Ainda a mantendo de bruços, as mãos grandes do ruivo percorreram o caminho da espinha dorsal de Camila, fazendo leves pressões na área da cintura, depois, apertando com um pouco mais de força as nádegas firmes e redondas da jovem, que já respirava de forma apressada.

— Você está gostando? — O youkai raposa sussurrou, próximo ao ouvido da jovem.

— Uhum... — Resmungou, absorta nas sensações aprazíveis.

    Ele continuou com a “terapia do tesão”, mas neste momento os lábios dele percorriam por todo o corpo de Camila, que agora não mais suspirava e sim gemia com as carícias. Ela nem notou de imediato que fora virada com o peito para cima, enquanto recebia sucções pela pele do abdome reto, sentindo cócegas em alguns lugares específicos.

    Para tirar a calcinha ela mesma ajudou, de tão ansiosa que estava por receber os beijos experientes de Shippou entre as pernas. A jovem fechou os olhos amendoados, quando sentiu o contato da língua quente em seu pequeno órgão entumecido. Era uma tortura... Uma doce tortura, que a ameaçava chegar ao céu e de repente parava, deixando-a ofegante e trêmula de desejo.

    Shippou inseriu um dos dedos na cavidade úmida de Camila, que se contraiu com a invasão, ele nunca havia feito isso, mas se iam ter relações, ela precisaria se acostumar com aquilo. No começo ela sentiu muito desconforto, mas ele estava sendo carinhoso, então ela acabou por relaxar.

    Passados alguns minutos, o ruivo já inseria dois, e depois três dedos no interior da jovem, aumentando a frequência das estocadas, ela já estava relaxada e não sentia dor alguma. Quando ele voltou a estimulá-la com a língua, o orgasmo que a jovem sentira fora primoroso, ela gemia, se mexia, derretia na cama. Finalmente chegara o momento de iniciar o coito, mas Shippou sabia que quando começasse, o prazer dela acabaria.

— Amor, posso começar? — Ele questionou. Faria o que ela pedisse, se fosse não, a relação estaria encerrada.

— Pode. — A resposta saiu em um sussurro.

     O youkai se posicionou entre as coxas da jovem, as afastando com o próprio corpo deitando sobre o dela.

— Fique tranquila.... — Disse olhando-a nos olhos, suavemente friccionando a glande do membro, nos grandes lábios da intimidade intocada.

— Tudo bem. — Deu um pulinho ao senti-lo pressionando contra sua entrada.

    O órgão era inserido lentamente no interior da jovem, até que houve uma resistência que o impedia de continuar sem forçar um pouco, ela prendeu a respiração e assentiu com a cabeça. Então finalmente o hímen fora desfeito, causando um pouco de dor à jovem emocionada, que deixou que algumas lágrimas escapassem de seus olhos amendoados.

— Eu sinto muito... — O youkai falou, se sentindo culpado.

— Não é sua culpa meu amor... — Respondeu chorosa.

    Ela sentindo uma dor indecifrável, em um local que era desconhecido em alguns aspectos, já ele chegava a ficar zonzo de prazer, ao sentir as carnes do sexo da jovem comprimirem ao seu membro, pela primeira vez. Camila abriu os olhos, e viu os de Shippou fechados, o rosto dele feito em uma expressão de gozo, porém, ele ainda mantinha-se imóvel. Ela podia senti-lo pulsar em seu interior, sabia que não parariam por ali, resolveu relaxar mas sabia que não seria fácil, sua cabeça não a estava ajudando.

— Meu amor? — A jovem chamou baixinho.

— Hum? — O ruivo respondeu se segurando ao máximo.

— Pode se mover, mas devagar! — Pediu aumentando sutilmente o tom de voz.

    Se apoiando nos cotovelos, o youkai raposa retirou-se da jovem, e investiu em seu interior.

— AI SHIPPOU!!! EU DISSE DEVAGAR!!! DE-VA-GAR!

— MAS QUE DROGA CAMILA! QUE PERIQUITA DOLORIDA HEIN! AAAAIIIII!!!!! — Ela o mordeu no lábio, com muita, mas muita força.

— Escuta aqui... — Ela resmungou entredentes, o olhando nos olhos enquanto ele ajoelhava na cama, em frente a jovem. — Não é você que está sendo partido ao meio! Pega leve comigo, senão eu vou cortar essa bagaça!!!! — Ela apontou para o órgão ereto do ruivo, que arregalou os olhos.

— Tá bom, desculpa... — Pediu, sem jeito.

— Pode continuar, mas devagar por favor.

    Com toda a delicadeza que conseguiu reunir, o youkai retomou a relação, passaram alguns minutos até que conseguisse fluir com a penetração mais livremente, aos poucos aumentando a velocidade mas ainda assim de forma querençosa. O sangue se fez presente manchando ao lençol branco, prova de que a pureza de Camila a havia abandonado, era uma mulher. Mais alguns momentos de envolvimento sensual, e o jovem alcançou seu clímax, dando um gemido contido próximo ao ouvido da sua humana.

    Logo abaixo da orelha, na curva do pescoço delicado. Foi o local escolhido por Shippou, que cravou os caninos pontiagudos na carne macia da jovem de cabelos espetados, que deu um gritinho de dor.

— Por que você me mordeu?

— Eu a marquei...

— Não era mais fácil fazer xixi na minha perna? — Questionou bufando, seu pescoço ardia terrivelmente.

— Eca amor! — Resmungou, saindo de cima da jovem e deitando ao seu lado.

— Isso arde muito! Vai demorar para acab... — Dormiu.

     Shippou riu da jovem, o jeito que ela caiu no sono fora engraçado, ela estava reclamando mas o veneno de youkai a derrubou por completo. O ruivo examinou o local da marca, e em vez de sangue e ferida, haviam quatro pontos vermelhos como rubis. Camila era oficialmente, sua esposa.

   

 

.................................................................................

 

         Depois de voltarem da festa do casamento de Shippou, Kagome e Kouga foram para o apartamento que moravam, no centro de Tóquio. A pequena família adentrou em sua morada, o filhote agitava-se nos braços da Miko, percebendo alguma coisa que parecia estar alheia à percepção do casal distraído.

— Kah. — Kouga a chamou, enquanto trancava a porta depois de entrarem.

— Diga amor.

— Quer casar comigo? — A surpreendeu, tomando o bebê dos braços delicados e se ajoelhando. O filhote adorava o que acontecia, apesar de não fazer a mínima ideia do que era.

— Kouga... Mas você e eu já estamos juntos. — Sorriu carinhosa.

— Minha vida, eu quero ser seu marido. Dê-me a honra de vê-la assinando “Otsuka” depois do seu nome.

— Eu te amo! — Ela se ajoelhou ao lado dele, o abraçando e beijando enquanto chorava.

    O pequeno Seiji apenas observava as reações estranhas de seus pais, mas adorando alegria que sentiam.

 

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    Sesshoumaru chegava ao sobrado que Yuka vivia antes do casamento. Saiu de seu veículo de luxo, alcançando o pequeno portão de entrada, e erguendo as vistas para o alto. O cheiro de sua esposa estava forte, o que indicava que ela estava em casa. Sem bater, arrancou o cadeado que estava preso no portão, entrando sem a menor cerimônia.

    Yuka deu um grito ao ser surpreendida em seu quarto, com os cabelos molhados do banho recente, em sua mão, uma escova de cabelo e ao lado um pote de creme. A guerra contra os cabelos revoltos, estava declarada oficialmente.

— O que faz aqui? — Questionou irritada, uma sobrancelha erguida.

— Volte para casa imediatamente. — Ordenou, logicamente que ele jamais se intimidaria com uma cara feia.

— Não estou interessada. — Virou o rosto após um revirar de olhos, o que irritou o Lorde ao extremo. — Não vejo motivo para obedecê-lo em nada.

— É a minha fêmea, somente por este motivo deveria estar em casa, me esperando. — Quis gritar, mas se controlou como de costume, falando com a maior calma do mundo.

— Por quê? Se ao final de tudo, você vai sair na surdina para ficar com putas loiras? AI!

    Ele jogou o pote de creme longe, o fazendo se espatifar contra uma parede, e ao puxar a escova de cabelo da mão dela, a assustou com sua velocidade.

— Já disse sua maldita! Não lembro de ter feito isso... — Vociferou próximo ao rosto dela, a ponto de ela sentir o calor da respiração dele em suas bochechas.

— Não quer dizer que não tenha feito. — Respondeu entredentes, o desafiando.

    O contato visual não era quebrado. Existe uma pesquisa, que diz que se alguém te encara por mais de cinco segundos, ela quer te matar ou fazer sexo com você, nesse caso, não sei informar o que eles sentiam.

— Inferno de humana teimosa! — Virou as costas.

— Inferno de youkai safado! Vai lá trepar com aquela vadia! Eu, eu... Eu não ligo! — Lágrimas grossas correram pelo rosto delicado.

    Ele virou para encará-la. A cacheada estava com os ombros baixos, cabeça inclinada para frente, as mãos cobrindo o rosto em um choro compulsivo. Se aproximou, mas não a abraçou. Não sabia o que fazer com aquela criatura louca que escolhera como companheira, apenas suspirou pesado, vendo-a erguer a cabeça e fitá-lo com uma expressão estranha.

Você me paga Sesshoumaru...

— Ando muito nervosa ultimamente. — Murmurou, enxugando suas lágrimas com o dorso da mão.

— Sério? Nem notei... — Ironizou. Ela apenas deu um suspiro, e de forma intrigante, se jogou nos braços dele.

— Acho que são meus hormônios... Engordei tanto, estou me sentindo horrível...

— Gosto assim, não perca peso.

— Quê? — Ergueu os olhos bem abertos, realmente se surpreendera com essa resposta. — Você é estranho. — Apoiou a cabeça no peito dele, sentindo um volume crescente cutucar seu baixo ventre.

— Pare de fugir... — Falou enquanto deslizava os dedos pelos braços da jovem.

— Querido... Tenho um pedido.

— Diga.

— Tenho uma fantasia, mas não sei se você toparia... — Falou com ar inocente, percebendo o interesse da parte dele.

— Se estiver ao meu alcance...

    Ela estava com o rosto escondido contra o peito do youkai, de forma que ele não viu o sorrisinho diabólico se formar nos lábios carnudos da morena. De um jeito sensual, ela o conduziu até a cama, tirando a camisa que ele usava.

— Espere aqui está bem? — Falou, se afastando da cama e de costas para ele, tirou a camiseta longa que vestia, deixando suas costas nuas e o bumbum coberto pela calcinha de renda à mostra. Ela pôde ouvir um rosnado enquanto ia até seu guarda-roupa. De dentro do móvel, ela tirou uma caixa vermelha, posicionando-a no leito, próximo aos pés de Sesshoumaru.

— Prometa ficar quietinho... — Sussurrou segurando os seios e os massageando sutilmente.

— Pare com os joguinhos e venha aqui! — Rosnou, devorando-a com os olhos.

— Você prometeu...

    Ele bufou e assentiu com a cabeça.

Você vai se arrepender de ser safado...

    De dentro da caixa, a morena tirou várias cordas de juta natural torcida. Se aproximou dele que desconfiado olhou para ela em interrogativa.

— Ora meu querido, não está preocupado com isso não é? — Esticou as cordas, fazendo um som, igual quando puxamos uma cinta dobrada e ela estala. Ele olhou para as cordas e em seguida para os olhos dela, negando com a cabeça em seguida. — Ótimo, afinal, um Dai-Youkai poderoso não tem o que temer de cordas inofensivas...

    Yuka usaria da Shibari¹, que consiste em uma técnica de dominação japonesa, que utiliza de cordas atadas em nós para imobilizar um parceiro para fins sexuais, mas ela não explicou à ele, que nem mesmo com toda a força do mundo ele se livraria das amarras sem danos. Os ossos dele poderiam se quebrar, recebendo toda a força que ele aplicasse nas cordas, na tentativa de ver-se livre delas.

— Agora, relaxe meu amor...

     Virando os braços do Lorde apara trás, ela trançou as cordas pacientemente, beijando-o no pescoço enquanto prosseguia com a técnica, deixando totalmente imobilizado.

— Perfeito... — Sorriu, e ele fez um pequeno esforço, arregalando os olhos sutilmente ao se perceber encurralado. — Não force, vai quebrar seus braços amor... — Piscou.

    Ignorando a cara fechada dele, ela acabou por tirar da caixa um pequeno chicote e uma mordaça. Olhou para ele, e se aproximou, se ajoelhando na cama e tirando a calça e cueca que ele ainda vestia.

— Parece tenso.

— Não esgote minha paciência mulher...

— Vou ser boazinha. — Abocanhou o membro que jazia adormecido, sugando-o com desejo, percebendo-o inchar em sua boca.

    Apesar de estar vendo estrelas, a situação o deixou irado, pois ele não podia tocar nela, a sensação de ser subjugado era desconhecida à Sesshoumaru. Ela se afastou, tirando a calcinha e sentando de frente para ele com as pernas bem afastadas, expondo totalmente a genitália.

— Sabe Sesshoumaru, eu fiquei muito magoada com o seu descuido... — Murmurou enquanto se auto estimulava, ele por sua vez, se irritava mais e mais com sua libido explodindo sua razão, enquanto assistia a cena erótica.

— Chega! Humana sem pudores!

— Por que, se está tão gostoso? — Gemeu as palavras. De seu corpo, os fluidos inundavam os dedos e a genitália que era observada fixamente pelo youkai, furioso com a atitude dela.

— Você vai se arrepender... Quando eu sair daqui...

— Você disse, se, você sair daí não foi? — Riu dele, parando com o estímulo e pegando mais um objeto na caixa.

— Não.se.atreva. — Rilhou entredentes, enquanto Yuka o desafiou mais uma vez.

    Ela colocou a mordaça nele e com um olhar enevoado, a morena se inseriu um vibrador. Ele era pequeno e cor de rosa, mas para um “macho dominante”, seria humilhante observar sua fêmea se satisfazendo com um objeto fálico, ao invés de aceitar ser coberta por ele.

— Me atrevo... E gozo! — Balbuciou, aproveitando as sensações aprazíveis com os olhos fechados, gemendo alto ao chegar ao orgasmo.

    Depois disso, ela pôde perceber a raiva que ele sentia, mas, para colocar a cereja no bolo, ela simplesmente bateu nele com o bendito chicote, nas coxas, braços e abdome, rindo a cada careta de dor que ele fazia. Com a cara mais deslavada do mundo, Yuka vestiu a calcinha, pegou um vestido no armário e o vestiu.

— Está mais calmo amor? — Tirou a mordaça dele.

— Por mil demônios mulher! Juro que vou matá-la! — Vociferou alterado.

— Para matar a mim, primeiro precisa me pegar. — Gargalhou, juntando as roupas dele e as colocando na bolsa, em seguida pegando as chaves do carro que estavam sobre o criado. — Tchau querido, te amo. — Saiu do quarto.

—VOLTE AQUI SUA MALDITA DO INFERNO! — Berrou, mas ela já estava lá embaixo, com o carro aberto. — VOU TE MATAR VADIA!!!

— ME MATE E EU VOLTO PUXAR SEU PÉ! — Ela gargalhava, deixando-o mais furioso. — A PROPÓSITO SESSHOUMARU, PUXE A CORDINHA QUE ESTÁ PERTO DA SUA BUNDA!!!

    Ela entrou no carro e arrancou em alta velocidade. O youkai puxou a dita corda, e todos os nós se desfizeram de uma vez, mas ele estava nu, com o pênis ereto e úmido, e sem meios de alcançá-la. Em sua cabeça, mil e uma formas de tortura dançaram diante seus olhos.

    Levantou da cama, ajeitou a franja e respirou fundo tentando recuperar sua dignidade estraçalhada. Saiu do quarto e percebeu que suas roupas estavam dobradas, no começo da escada junto à um bilhete.

 

Você mereceu infeliz! Não adianta querer me matar, porque eu te amo e você me ama, aceite isso, dói menos. Prometo que vou compensá-lo, daquele jeito que você adora...

Estarei em casa, no nosso quarto, pelada... De quatro, faremos um AU AU que eu sei que você gosta rsrsrsrsrsrs

Venha logo. Beijo.

 

    Ele suspirou enquanto vestia suas roupas, ainda ponderando a possibilidade de matá-la, mas caso ela estivesse na posição “AU AU”, ele poderia pensar em ser misericordioso.

— Maldita... Eu amo você...

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Notas Finais


1 — Shibari (しばり?) é um verbo japonês que significa literalmente amarrar ou ligar. É uma expressão que tomou um sentido diferente no século XX, quando o uso da corda (nawa em japonês) começa a ser utilizada no contexto erótico.

https://br.pinterest.com/pin/502432902156943343/ O que a Yuka fez com o Sesshy

Praia onde Camila e Shippou foram passar a lua de mel, no Havai.

https://www.expedia.com.br/Hapuna-Beach-State-Park-Kamuela.d6064005.Guia-de-Viagem

Não me matem feelings!!! Espero que tenham gostado feelings!!! Comentem feelings!!!! Beijos!!!


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