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História Meu sonho - O quê há de errado ?


Escrita por: Amyzinhavales

Notas do Autor


Hey, meus xulindos!
Olha eu aqui novamente me desculpando por estar demorando tanto a postar, mas tenho os meus motivos !

Capítulo 30 - O quê há de errado ?


Fanfic / Fanfiction Meu sonho - O quê há de errado ?

POV NATASHA 

 

-Steve? Qual o problema? – fui até ele sentando-me em seu colo, ele suspirou encostando a testa em meu ombro.

 

Massageei atrás do pescoço dele.

 

Isso era uma boa notícia. Não era?

 

Ele suspirou e quando me olhou vi uma lágrima escorrendo por sua bochecha, me apressei em secá-la e ele sorriu fracamente.

 

-O que há de errado?

 

- Eu não sei. É só... ele confessou tudo, Natasha. Ele... ele realmente fez aquilo com os meus pais, e só... – ele respirou fundo e me partiu o coração ver meu Steve todo confiante, parecendo tão perdido. Lutando com as palavras.

 

- É uma merda, né? – ele riu baixo.

 

- Sim, é um bom modo de colocar. Ele esteve comigo por anos, eu me sinto tão...

 

- Traído?

 

- Acho que é essa a palavra.

 

- Ele tirou os meus pais de mim, mas ainda assim, ficou ao meu lado, me vendo chorar, me vendo crescer sem minha família. Ele ficou ao meu lado sabendo toda a dor que me causou e nunca se importou. Ele não se importa agora...

 

Segurei o seu rosto para que ele me olhasse.

 

-Olha, eu não vou dizer que entendo, porque acho impossível alguém entender exatamente como você se sente, esse sentimento é seu, mas tente não deixá-lo te afetar. Ele tirou uma parte importante de sua vida, mas não o deixe tirar mais nada de você.

 

- Eu não vou. Mas dói tanto, Natasha. Ele era importante pra mim.

 

- Você preferia não saber? Sabe, se eu não tivesse ouvido e me intrometido... – comecei, mas ele negou.

 

- Não, eu fico feliz em saber, mas ainda dói. Eu confiava minha vida a ele. Eu o considerei um pai por muito tempo.

 

Assenti e o abracei, ele enterrou o rosto em meu ombro e suspirou me abraçando apertado.

 

Para mim era uma notícia feliz.

 

Finalmente aquele homem perturbado estava fora de nossas vidas.

 

Mas para Steve era muito mais. Ele acabara de descobrir que o homem que ele considerava a sua única família foi quem tirou a família dele. Que uma das pessoas mais importantes da sua vida era falsa. Era como se uma parte da sua vida fosse mentira.

 

No fundo não era uma notícia feliz.

 

Era bem triste, isso sim...

 

[...]

 

Entrei na cozinha e vi os rapazes sentados à pequena mesa comendo, me sentei com eles, Fury colocou um prato para mim.

 

Oba, bolo!

 

-Como ele está Nat ? – suspirei.

 

- Triste. Ele dormiu agora, aí saí pra deixá-lo mais confortável.

 

Eu fui tão forte. Nem tentei abusar dele e nem insinuei nada. Orgulhosa de mim mesma.

 

-Nem acredito que acabou.

 

- Nem eu... –murmuram B1 e B2 e assenti.

 

- Ufa, dá até pra respirar mais aliviada, né? – todos concordaram.

 

Tipo, ter um bebê e organizar um casamento com aquela tensão toda do padrinho psicopata pairando no ar, não era legal. Sabe, se ele não fosse preso, eu não saberia se o convidava pro casamento ou não.

 

Pelo menos seria uma decisão a menos.

 

-Bom, foi divertido enquanto durou. – falou B1 de repente.

 

- Exatamente. Foi uma experiência única. – concordou B2 rindo.

 

Do que eles estavam falando?

 

- Com certeza não teremos outras como essa.

 

- Nem sei se quero meu amigo. – ambos riram e olhei confusa para eles.

 

- Com certeza, o próximo trabalho vai ser mais tranqüilo.

 

-Fury, qualquer trabalho vai ser mais tranqüilo comparado a esse.

 

- Proteger um gângster seria mais fácil. – os três riram.

 

- Do que diabos vocês estão falando?

 

Eles se entreolharam, em seguida para mim, depois para longe.

 

Estava com um mau pressentimento.

 

-Uh... Nat, não sei como te dizer... –Fury começou, mas parecia não encontrar as palavras, ele olhou para B2 em busca de ajuda, esse suspirou forte.

 

- Olhe Nat, isso é meio difícil, mas, nós... uh... – ele olhou para B1, esse grunhiu.

 

- Nós vamos embora.

 

- O quê? – me levantei de um pulo. – Por quê?

 

Eles se entreolharam confusos.

 

- Ivan  foi preso. – falou Fury, como se fosse óbvio.

 

- E?

 

- Ele não é mais uma ameaça. – tentou B1.

 

- E?

 

- Você e o Sr. Rogers estão seguros. – murmurou B2, já estressado comigo. Nem ligo.

 

- E?

 

- Vocês não precisam mais de seguranças. – grunhiu Fury exasperado.

 

- Mas... mas... mas...

 

Mas... mas... mas...

 

Eu nem sabia o que dizer. O que pensar.

 

Eles iriam embora.

 

Meus brutamontes.

 

Parece que foi ontem que achei que eles estavam assaltando a casa.

 

Nunca vi o B2 fazendo capoeira.

 

Eu nem sei pra quem o B1 serve.

 

Eles não podem simplesmente ir assim. Podem?

 

Ainda meio perdida, assenti e me levantei.

 

-Eu preciso de um minuto sozinha.

 

- Srta. Nat... – eles me chamaram, mas os ignorei e fui para a sala de TV.

 

Com um suspiro triste, me larguei em uma cadeira tirando o meu celular do bolso.

 

"Minha vida acabou. :'( 17:38 PM"

 

"Não demorou nem dois minutos para ela me responder. 17: 40 PM"

 

"É bom ser importante. Conan o Bárbaro vai fazer um stripe pra mim daqui a meia hora. "17: 40 PM

 

"Você arranjou uma fantasia de Conan o Bárbaro para Sam?" 17: 40 PM

 

"Sim. Algum problema u.u?" 17: 41PM

 

"Não, só estou pensando em como Steve ficaria de Conan o Bárbaro". 17: 41 PM

 

"Kkkk. Acho que ele ficaria mais sexy de pirata." 17: 41PM

 

"Hehe. Me passa o endereço dessa loja depois." 17: 41 PM

 

"Claro. Agora por que a sua vida acabou?" 17: 42 PM

 

"Você quer a boa notícia ou a má, primeiro?" 17: 42 PM

 

"Uh? A boa." 17: 42 PM

 

"Sério? Eu periferia a má. Porque daí depois de ouvir a boa, ela iria me animar." 17: 43PM

 

"Não, tenho que ouvir a boa primeiro, porque depois quando vier a má, ela não vai ter muito impacto já que estaria feliz." 17: 43PM

 

"Interessante o seu modo de pensar." 17: 43PM

 

"Inteligente, né? Pode admitir. Agora fala aí a boa notícia." 17: 44PM

 

"Ivan foi preso." 17: 44PM

 

"Mentiraaaa. Que maravilha! Mas como pode ter uma má notícia depois disso?" 17: 44PM

 

"B1 e B2 vão embora T.T" 17: 44PM

 

"O quê? Por quê?" 17: 44PM

 

"Um papo idiota de que não tem mais motivo para nos proteger. Não é um absurdo?" 17: 45PM

 

"Um completo absurdo". 17: 45PM

 

"O que eu faço Hill? Eles são família. B2 é o irmão que sempre quis". 17: 45PM

 

"E o B1?" 17: 45PM

 

"Ele é aquele primo chato que a gente atura." 17: 46PM

 

"Kkkk tadinho. Mas sei como é. Eu tenho esse primo." 17: 46PM

 

"Todos temos. Mas eu não tinha até o B1... Ele também não pode ir". 17: 46PM

 

"Precisamos de uma ideia pra eles ficar." 17: 46PM

 

"Mas não tem mais perigo. O que faço?" 17: 46PM

 

"Não sei miga. Mas tem que ser... espera". 17: 47PM

 

Ela sumiu e suspirei enquanto olhava o Instagram. Estava rindo de alguns memes. Muito bom.

 

O quê? Não podia rir mesmo estando triste? Eu era uma mulher multifuncional.

 

Que ótimo estava brigando com o meu subconsciente.

 

Ai Deus...

 

"Eu sei um jeito perfeito de fazer os meninos ficarem." 17:56 PM

 

"Sério? Qual é? Me fala rápido". 17:56 PM

 

Ela começou a mandar algumas imagens e um arquivo.

 

Sorri já fazendo planos aqui.

 

"Isso é perfeito." 18:01 PM

 

"Eu sei. Vai fazer?" 18:01 PM

 

"Com certeza. Você é a melhor amiga do mundo." 18:01 PM

 

"É claro que eu sou. Agora tchau, porque o meu Conan o Bárbaro já está aqui, e tá difícil concentrar". 18:02 PM

 

"Eca. E valeu. Não se esquece de me passar o endereço da loja de fantasia". 18:02 PM

 

"Pode deixar. Bjs." \o/ 18:02 PM

 

Sorrindo, guardei o celular e fui para o escritório de Steve.

 

Eu estava em uma missão agora.

 

[...]

 

Ajeitei a minha pasta enquanto olhava de esguelha para Steve.

 

Ele olhava o celular distraidamente e parecia tão tristinho.

 

Mais uma vez não o agarrei.

 

Estava orgulhosa de mim. Mas subindo pelas paredes.

 

Tipo, eu dormi ao lado dessa gostosura de homem sem tirar nenhuma lasquinha. Não foi fácil.

 

Foi preciso muita força de vontade.

 

Eu quase fui dormir na sala.

 

Mas Steve  precisava de mim, aí respirei fundo, mentalizei e só o abracei mesmo.

 

E dormimos abraçados.

 

Tomamos banhos, separados, eu era forte, mas não vamos exagerar, né? Comemos e viemos trabalhar.

 

Estávamos bem profissionais.

 

Um saco isso.

 

Queria agarrá-lo!

 

Controla-se Natasha Romanoff!

 

Steve  precisava de espaço, não da noiva tarada.

 

-Ah Steve , você tem uma reunião agora às oito. – ele fez uma careta.

 

- Sem café hoje?

 

- Sem café. Mas B1 compra pra você no caminho.

 

- Certo. E depois?

 

- Uh... quando voltar tem uma videoconferência , temos alguns documentos para revisar, tem outra reunião depois do almoço, às duas e uma ligação importante as 4h, depois está livre.

 

- Certo, me mande por mensagens os compromissos. Não estou com a cabeça muito boa hoje.

 

- Ok.

 

Quando o carro parou, já ia sair, mas ele pegou a minha mão me parando.

 

-Obrigado, amor.

 

- Pelo quê?

 

- Por ser tão controlada, mas pode ser você mesma.

 

- Uh? – ele riu e se inclinou em minha direção.

 

- Eu sei que tem se controlado. Mas não precisa. Seja você mesma, sim? O que eu preciso agora é da minha Natasha um pouco doida e muito tarada.

 

Minha boca caiu aberta.

 

-Melhor fechar a boca ou vou querer colocar algo dentro dela.

 

Fechei-a rapidamente ficando super vermelha.

 

-Que é isso homem! – rindo ele se aproximou mais e me deu um beijo rápido.

 

- Eu te amo, Natasha.

 

- Também te amo, seu tarado. – ele riu e beijou a minha bochecha.

 

- Não me deixe ficar muito tempo rabugento, sim? Eu preciso de você,Natasha .

 

- OK. – ele me deu mais um beijo e se afastou.

 

Respirei fundo e antes de sair, me virei para o motorista e B2.

 

-Vocês podem nós dar licença por um momento.

 

Os dois se entreolharam, mas assentiram.

 

Assim que eles saíram, montei em Steve  e ele arqueou uma sobrancelha.

 

-Vou me atrasar para o meu compromisso.

 

- Nem ligo. Quero você agora.

 

Ele grunhiu e me abraçou me beijando com vontade.

 

Gemi me esfregando nele descaradamente.

 

Eu estava pronta pra ele desde ontem, então rapidamente e com um pouco de dificuldade, porque ele ainda estava me beijando, abri as suas calças, massageei o seu pau até ele ficar no ponto.

 

Steve afastou a boca da minha ofegante e passou a beijar o meu pescoço, gemi me esfregando nele descaradamente.

 

-Isso...

 

- Foda-se...

 

Ambos resmungamos, entre beijos e toques.

 

Suas mãos vieram para o meu corpo, uma agarrando um punhado da minha bunda enquanto a outra me tocava atrevidamente.

 

Seu dedo entrando profundamente em mim. Arfei jogando a cabeça para trás.

 

-Porra, você está molhada.

 

- Me fode, Steve! Por favor... preciso tanto... – ele grunhiu e com um pouco de malabarismo de nós dois, ele estava dentro de mim.

 

Sua boca veio para a minha calando o meu gemido e foi bem a tempo, porque foi alto.

 

Nós movemos freneticamente, engolindo os gemidos um do outro com beijos.

 

Seu pau indo profundamente dentro de mim, enquanto a sua mão beliscava o meu clitóris, deliciosamente.

 

Não demorei muito a vir e nem ele, já que minha buceta pulsando o fez vir também.

 

Ficamos abraçados recuperando o fôlego por alguns minutos.

 

Quando nós afastamos rimos como idiotas.

 

-Isso foi bom.

 

- Muito.

 

Steve  segurou o meu rosto, me dando um delicioso beijo e quando se afastou afagou minha bochecha com o polegar.

 

- Não deixe de ser você, ok?

 

- Eu só queria te dar espaço.

 

- Eu sei. E te amo muito por isso. Mas tudo o que eu quero, o que eu preciso é de você. Assim não pensarei em besteira, só em você.

 

- Ok. – sorri como boba.

 

Que bom que ele ia me deixar agarrá-lo sempre que eu quisesse, eu estava ficando preocupada já.

 

Nos ajeitamos do jeito que deu, já ia sair do carro, mas parei.

 

-Ah, antes do almoço, à 1h, você tem uma reunião, ok?

 

- Uh, ok. Com quem é?

 

- Ah não me lembro o nome. Vou verificar e te aviso. Mas é muito importante, hein?

 

- Ok.

 

Satisfeita, demos mais um beijinho e saí do carro.

 

Os rapazes e o motorista nós olharam e corei.

 

Merda.

 

-Nem uma palavra. Vão trabalhar. – resmunguei já indo pro elevador.

 

Ai que mico.

 

Era tudo culpa do Steve  e sua gostosura.

 

Felizmente B2 ficou calado. Então pude me concentrar na minha tarefa.

 

Ao entrar na sala de Steve , olhei em volta e arregacei as mangas, era hora de agir.

 

O resto da manhã passou rápido. Adiantei a maioria dos trabalhos, então quando Steve chegou estava tudo no esquema.

 

Fui para a sua sala e revemos  alguns contratos e relatórios.

 

Quando estava perto das 1h, me levantei.

 

-O que foi?

 

- Seu compromisso das 1h.

 

- Ah sim. Quem é mesmo?

 

- Já volto.

 

Sem falar nada saí da sala.

 

B1 e B2 estavam sentados no lugar de sempre e só me olharam, os ignorei enquanto me preparava.

 

Amarrei o meu cabelo em um coque. Peguei os óculos de mentira que tinha para parecer mais séria ... sim, eles tinham lentes, mas não era de grau, era só para ficar sexy, isso ia ajudar ... ajeitei a minha roupa, peguei a minha pasta e o cartaz que fiz quando Steve estava fora.

 

Vi que os meninos me olhavam mais confusos agora e olhei para B2.

 

É por vocês! – olhei diretamente para ele com confiança.

 

O quê? – ele me olhou de volta confuso.

 

Não desista ainda. – assenti e ergui o punho, em uma demonstração de apoio.

 

Hein? – ele franziu o cenho parecendo mais confuso que antes.

 

Que seja!

 

Entrei na sala De Steve e fechei a porta.

 

-Uh, Natasha?

 

- Com licença sr. Rogers.

 

Ele olhou pra minha roupa e riu.

 

-Você marcou um compromisso falso pra me seduzir?

 

Hmmm, devia ter pensado nisso antes.

 

Droga!

 

-Na próxima. Hoje é realmente uma reunião.

 

- Ah, ok.

 

Peguei o cavalete em que se colocavam os cartazes às vezes, levei até perto do sofá em que Steve estava e coloquei o cartaz.

 

Abri a minha pasta e tirei o arquivo que fiz e entreguei a Steve, em seguida peguei a varinha que roubei do Sr. Banner, sim eu fui lá no andar dele só pra isso.

 

Foi de lá que roubei o cavalete também.

 

-Natasha?

 

- Muito bem Sr. Rogers, vou começar a minha demonstração.

 

Apontei a varinha para o título no cartaz.

 

-Porque devemos manter B1 e B2.

 

- Ah?

 

- Posso começar?

 

Steve olhou pra mim, pros papéis em suas mãos, pro cartaz no cavalete e de volta pra mim, ajeitei os meus óculos para parecer sexy.

 

Ele sorriu e se ajeitou no sofá.

 

-Pode começar Srta. Romanoff.

 

Era isso, eu tinha que ser super convincente. Meus meninos mereciam isso.








 

POV. STEVE

 

Saí do banheiro me secando e vi Natasha me olhando com a boca meio aberta. Tentei esconder o meu sorriso e fui em sua direção, mas antes que eu a alcançasse, ela se levantou de um pulo e passou direto por mim.

 

-Vou tomar banho. – meio gritou, meio guinchou e sumiu no banheiro.

 

Nossa isso foi inesperado.

 

Terminei de me vestir e estava secando o cabelo quando ela saiu, ela me olhou meio preocupada e a me ver, suspirou, parecendo aliviada.

 

Estranho.

 

Conforme me arrumava percebi que ela estava me evitando.

 

Normalmente ela me agarrava logo que acordava, me arrastava para tomarmos banho juntos, mesmo que não fizéssemos nada, ela dizia que gostava de apreciar o show.

 

Enfim. Notei que ela estava evitando chegar muito perto. Por essa hora, eu já teria ganhado dois apertões na bunda.

 

Mas nada até agora.

 

Na verdade, nem contato visual ela estava fazendo.

 

Murmurei que ia descer e ela assentiu fingindo que olhava algo na bolsa, mas jurava que ela só estava empurrando as coisas de um lado para o outro.

 

Deus...

 

O que ela tinha de errado.

 

Estava já fora do quarto fechando a porta quando a ouvi resmungar.

 

"Por que Deus, por quê? Eu não sou tão forte assim!"

 

Ela ficava cada dia mais estranha. Mas a entendi ao final. Ela achava que precisava me dar espaço.

 

Ela era tão bonitinha.

 

Amo-a muito mais por isso.

 

Ao chegar à cozinha, cumprimentei Fury.

 

Ele me olhou com cautela e rolei os olhos.

 

-Estou bem.

 

- Tem certeza?

 

- Sim, tenho. Vai doer por um tempo, mas vai passar, sim? – ele assentiu satisfeito.

 

- Esse é o meu menino. – ri e me servi de um pouco de café.

 

Estava olhando o celular e fiz uma careta quando vi as notícias sobre Ivan e Alexi, sim ele era o seu parceiro de crimes.

 

Sentia-me enojado quando me lembrava de por quanto tempo fui enganado por eles.

 

-Steve, como Nat está? – olhei para Fury .

 

- Como?

 

- Ela está bem?

 

- Sim. Por quê?

 

- Ontem ela pareceu um pouco chateada.

 

- Por quê?

 

- Os rapazes comentaram que não vão mais trabalhar para o Senhor.

 

Merda.

 

Sabia que isso ia acontecer.

 

-Fury, eu pareço um idiota? – ele franziu o cenho.

 

- Não senhor.

 

- Acha mesmo que vou demitir os dois. Eles já são parentes dela. É capaz de ela ir com eles. – ele riu.

 

- Mas... vai continuar com os dois. – dei de ombros.

 

- Eu sou rico, não é normal ter seguranças? – ele assentiu.

 

- Está certo. Ninguém disse que eles tinham que ir.

 

- Exatamente.

 

Rimos.

 

Era muito estranho, mas minha Natasha era apegada aos seguranças, então eu não via mal em mantê-los. Se isso a fizesse feliz, era tudo o que me importava.

 

Vi ela descendo toda cabisbaixa e sorri.

 

Ela ia ficar muito feliz. Já os rapazes, eu não tinha tanta certeza, mas era melhor que eles aceitassem logo que eles estavam presos a ela, para o bem e para o mal.


Notas Finais


Beijos até a próxima!
Steve triste!
Natasha se controlando hahahah
Querem mais um capítulo ainda hoje?


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