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História Meu vampiro, Sasuke Uchiha - O beijo e o irmão


Escrita por: BrunoUchiha- e MadameLucy

Notas do Autor


não liguem ''o irmão'' com Itachi Uchiha ;)

Capítulo 8 - O beijo e o irmão


Fanfic / Fanfiction Meu vampiro, Sasuke Uchiha - O beijo e o irmão

Me sentia enjoada ao ver que meu sangue continuava a escorrer, Tsunade me soltou e eu cambaleei na direção de Sasuke, ele me segurou pelos ombros.

- Ora, Sasuke - Choramingou Kurenai passando o polegar nos lábios - Você sabe sobre o nosso acordo de não se envolver com humanos.

- É, e parece que você está ignorando - Resmungou Tsunade.

- Mate-a ou transforme-a! - Kurenai apontou as garras na minha direção.

- Está bem, está bem - Sasuke me puxou para mais perto e eu fechei os olhos com força - Mas preciso de um tempo para pensar.

Kurenai hesitou e Tsunade a observou pelo canto dos olhos, estava claro que ambas estão pensando na proposta.

- Amamos você, querido - Disse Kurenai por fim - Iremos te dar dois meses para decidir. 

Sasuke assentiu e eu observei quando Kurenai e Tsunade foram embora. Em seguida ergui o rosto para observa-lo.

- O que vai fazer? - Murmurei.

- Com você, nada - Ele sorriu.

*

Minutos depois eu estava sentada em uma cadeira de couro, Sasuke estava na minha frente e amarrava uma faixa branca delicadamente em volta do meu pulso, quando ele terminou, segurou meu pulso com a mesma delicadeza que seguraria um pássaro.

- O que vai fazer? - Repeti a pergunta.

- Uh, ainda não sei - Admitiu ele - Sinto muito, Sakura.

Não respondi, me levantei e observei Sasuke, por algum motivo, eu me sentia segura perto dele.

- Eu preciso ir embora - Falei.

Sasuke ficou de pé.

- Sinto muito - Repetiu ele.

Balancei a cabeça negativamente.

- Sei que vai arrumar um jeito.

***

No dia seguinte, decidi que usaria blusas de manga comprida, minha mãe achou que eu estava doente, pelo fato de estar quente e de eu estar usando aquilo, mas ela logo esqueceu.

Eu estava sonolenta e na maioria das vezes, não respondia mamãe, o que a deixava irritada, é claro.

- Sakura, você não parece bem - Disse minha mãe - Aconteceu algo, querida?

Balancei a cabeça rapidamente.

- N-não.

Mamãe parou de secar os copos e se virou para mim.

- É por causa do Senhor Uchiha, não é? Você quer vê-lo?

Demorei para pensar em uma boa resposta, mas como nada veio em mente, simplesmente abaixei a cabeça e concordei lentamente.

- Sabe, você precisa levar algumas encomendas hoje - Disse mamãe sorrindo - E eu preciso levar para o Senhor Uchiha, mas se você quiser, podemos trocar, eu levo as suas e você leva a minha encomenda para ele.

- Mas o papai disse...

- O papai não sabe o que diz e ele não está aqui.

Não pude deixar de sorrir.

***

Caminhei na direção da casa de Sasuke, ele estava sentado na escada com a cabeça apoiada nas mãos, um olhar distante, mas quando me viu, logo ficou de pé e sorriu.

- Não esperava vê-la aqui tão cedo - Disse ele - Na verdade, achei que me evitaria por um bom tempo?

- Só por que suas... Tias, ou amigas, ou garotas que você paga para se divertir, estão me querendo morta? - Indaguei provocando-o.

- Garotas que eu pago para me divertir? - Ele ergueu uma sobrancelha - Você não vai esquecer isso nunca, não é?

- Não tão cedo - Sorri.

Sasuke me guiou até a biblioteca, ele abriu a porta e deixou que eu entrasse na frente, me sentei em uma das cadeiras de couro e o observei enquanto ele se sentava perto de mim, o mesmo me fitou.

- Bom, não pretendo te transformar e muito menos te matar - Disse Sasuke - Ou seja, estamos em guerra.

- Apenas com elas? - Indaguei curiosa.

- Sim, apenas com elas - Sasuke concordou, segurou minha mão e me olhou nos olhos - Não deixarei que elas machuquem você, Sakura.

Senti um frio percorrer meu corpo, nossos rostos estavam próximos agora, poderíamos nos beijar, e é o que iriamos fazer se alguém não tivesse batido na porta, fazendo com que eu pulasse para trás.

- Desculpe - Disse o guarda que era simpático comigo - Mas parece que suas tias querem se despedir de você.

Sasuke suspirou.

- Eu já volto - Disse ele na minha direção.

Assenti e percebi o quanto meu rosto estava quente.

Me levantei e fui até a janela, observei Sasuke lá embaixo, ele estava falando com Kurenai e Tsunade, talvez um pouco grosseiro demais.

Estava tão curiosa para entender o que eles que nem notei quando uma figura se aproximou por trás de mim. Me virei assim que o reflexo de um ser com capuz.

- Ah, adorável, Sakura - Sussurrou Guren, a mulher de cabelos azuis.

- O-oi - Falei me encolhendo perto da janela - Sasuke está lá embaixo.

- Eu não quero ele - Guren se aproximou.

Sem aviso algum ela enrolou suas mãos em volta do meu pescoço, estreitei os olhos a arranhei seu braço a procura de ar, lentamente tudo começou a ficar preto, foi então que eu a chutei com força e ela tombou para trás.

Guren me olhou horrorizada, e eu também estava! Nunca tinha machucado ninguém, muito menos chutado.

Sasuke entrou na sala quando eu me agachei ao lado de Guren, eu sabia que ela estava fingindo dor, afinal era uma vampira, mas me senti incrivelmente culpada.

- O que diabos...?

- Eu a machuquei - Falei surpresa comigo mesma - Sinto muito, sinto muito.

- Saia de perto dela, Sakura - Falou Sasuke me puxando delicadamente para trás de seu corpo - O que está fazendo?

- Eu... - Guren saiu do transe - Uf, nada, estou indo embora.

Ela se ergueu e passou por nós como um borrão cinza. Sasuke se virou para mim e apertou meu rosto entre as mãos frias.

- Você está bem?

Assenti, talvez rápido demais, mas Sasuke pareceu não ligar.

***

Tinha se passado dois dias desde o último dia que eu vira Sasuke Uchiha, eu estava no porão e observava uma fotografia, meu sangue parecia estar congelado, um menino de mais ou menos cinco anos estava sorrindo para a câmera, eu o observa atentamente, tentando desesperadamente descobrir quem era.

Ouvi minha mãe me chamar e logo desci pela escada de madeira, pulei para o chão e fui para cozinha com a fotografia na mão, mamãe estava cantarolando e arrumava a mesa para o jantar.

- Mamãe?

- Sim, querida? - Mamãe me observou curiosa.

- Quem é ele?

Mamãe olhou para a fotografia e estreitou os olhos.

- O-onde conseguiu isso, querida?

Meu pai entrou nesse momento, olhou para minha mãe e depois para mim.

- Quem é ele, mamãe? - Perguntei novamente, dessa vez com certa urgência na voz.

- Diga a ela, Mebuki - Falou meu pai com um sorriso triste.

- Dizer o que? - Olhei em volta, de repente me senti em uma casa de estranhos.

- Bom... - Mamãe desviou o olhar - O nome dele era Yukki, ele... Era o seu irmão mais velho.

- O que? - Estreitei os olhos e cambaleei para trás.

- Ele faleceu alguns meses depois de você nascer, morreu de uma doença...

- Não - Balancei a cabeça - Por que? Por que mentiram para mim durante todo esse tempo? Por que?

Corri em direção a saída, meu coração estava acelerado e eu sentia vontade de me jogar no chão como uma criança mimada, queria desesperadamente me encolher em um canto e chorar.

Corri pela vila e sentia o vestido fina dançar em volta do meu corpo, lágrimas descia por meu rosto apenas por imaginar a criança que morrera, que eu nem conhecera, mas que era meu irmão.

Caminhei na direção do bosque, olhei em volta, a floresta estava calma e o sol estava quase indo embora, começava a ouvir o som de grilos e corujas, continuei a correr para o mais longe, como se isso fosse diminuir minha dor.

Tropecei em um galho, ou uma pedra, não sei, apenas caí e rolei alguns segundos. Me encolhi perto de uma árvore e abracei os joelhos contra o peito, solucei baixinho e desejei sumir, desejei conhecer a criança que fora meu irmão.

Quando finalmente estava parando de chorar, ouvi o som de casco de cavalos batendo na terra, e para a minha surpresa era Sasuke Uchiha. Ele desceu do cavalo e me olhou surpreso, depois preocupado.

- Sakura, o que aconteceu?

Ele se agachou ao meu lado e me puxou para perto, funguei desesperada para me controlar.

- Eu... Não é nada, eu caí.

- Já ouvi isso antes - Provocou Sasuke com um sorriso nos lábios.

Esfreguei os olhos com força.

- O que está fazendo aqui? - Indaguei com a voz rouca.

- Estava passeando, quer que eu te acompanhe de volta para sua casa?

- Eu não pretendo voltar agora - Admiti soltando um risinho nervoso.

- Ótimo, então vamos dar uma volta - Sasuke sorriu e me estendeu a mão.

Ele montou no cavalo e me ajudou a montar, abracei-o e fechei os olhos quando o cavalo saiu em disparada pela floresta, com o vento frio batendo em meu rosto e com o corpo frio de Sasuke próximo ao meu.

Nós cavalgamos pela floresta de forma tranquila, porém rápida, o cavalo parecia ter a energia de dois e corria graciosamente, como se nem sentisse nosso peso sobre ele. Sua pelagem era macia e de um negro fosco, ele era tranquilo e em vários momentos escutei Sasuke murmurando com o animal.

Minutos depois descemos do cavalo para fazer uma caminhada, sabia que a essa hora meus pais deveriam estar desesperados me procurando, mas estava me sentindo tão traída por eles que nem me importei.

- Então, quer me contar o que aconteceu? - Perguntou Sasuke deixando seu cavalo negro perto de um canto onde gramas resistentes lutavam contra o frio.

A verdade é que eu não queria falar nada, mas me sentia tão bem perto de Sasuke que acabei contando. Ele ouviu em silêncio e deixou que eu expressasse o que estava sentindo, não falou nada, apenas me observava.

- O que eu não entendo - Completei com um leve suspiro - É... Por que eles não me contaram?

- Vai ver eles não queriam ver você triste como está agora - Disse Sasuke me fitando.

- Mas eles mentiram.

- Eles não mentiram, apenas não contaram - Lembrou Sasuke com um leve sorriso nos lábios.

Eu o fitei, de fato Sasuke estava certo, mas eu me recusava a acreditar e tive vontade de chorar novamente. Sasuke me envolveu pela cintura de forma cautelosa, como se eu fosse de vidro e tivesse medo que eu quebrasse, eu encostei a cabeça em seu peito e franzi o cenho ao perceber que não conseguia escutar seu coração.

Foi então que ergui a cabeça para fita-lo e percebi o quanto nossos lábios estavam próximos, Sasuke deve ter percebido o mesmo, pois encarou meus lábios e passou o polegar em minha bochecha, então me beijou.

Da forma mais doce e apaixonada que se pode beijar.



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