História Meus - Lost Boy

Ayato POV

Já fazem duas semanas desde que a minha irmã, Ayano, entrou em coma.

Toda vez que lembrava o motivo, meu sangue fervia. O Shiromo pode não ter percebido quem tinha feito aquilo a ela, mas eu sabia exatamente quem havia o feito.

Ah, Nemêsis-chan... você não tem ideia sequer de com quem você se meteu.

[...]

Eu estava em um lugar vazio. Nem muito escuro, mas nem muito claro. Era um lugar... vago, estranho. Lá, encontrei alguém. Era um garoto, que deveria ter mais ou menos a minha idade. Ele me vê, e depois então foge.

Começo a correr atrás dele, gritando para que o mesmo parasse de correr e então pudessemos conversar.

— ESPERE AÍ! GAROTO!

Depois de alguns segundos, de repente ele para, andando até mim logo em seguida.

— Porque está aqui? Uma garota como você...

— E-eu... eu n-não sei... eu acho que entrei em coma já à umas duas semanas, por causa de um... acidente...

— Oh... então vejo que temos algo em comum pelo menos.

— Hm? Como assim? — fiquei confusa. Pensei que ele fosse apenas alguma ilusão minha desse meu sonho, que pelos vistos então não é um sonho.

Ele também está em coma que nem eu?

— Eu também entrei em coma. A diferença... é que eu creio que você possa acordar em breve. Mas eu... já eu, não creio tanto que eu volte a acordar assim tão cedo.

— O que quer dizer com isso? Qual é seu nome, aliás? — me sinto mais curiosa do que antes.

— Meu nome é Yuma. Yuma Takahashi. Eu tenho 18 anos, e estou aqui neste hospital em coma à mais de três anos. — arregalo os olhos. Ele tem a mesma idade que eu, e está aqui em coma desde seus 15 anos... isso é muito triste.

— Nossa! Eu... eu sinto muito.

— Está tudo bem, não se sinta mal, não como se fosse sua culpa. — ele me dá um pequeno sorriso forçado. — Vim parar aqui no hospital por causa de um acidente de carro. Todos os dias, quando meu consciente sai daqui desse lugar, ele volta para o meu corpo lá no meu quarto. Consigo escutar os médicos dizendo que infelizmente meus pais e meu irmão mais velho mais sobreviveram.

— Então... o que irá fazer quando acordar? S-sua familia morreu, e você já é maior de idade...

— Acho que tentarei... sobreviver. Tente fazer o mesmo, e assim quem sabe você não corra o risco de vir parar aqui. — ele me dá um sorriso amável. — Se quiser me ver assim que acordar, mesmo que não há valer muito a pena... apenas pergunte por meu nome na recepção.

Essa é a ultima coisa que escuto vindo de Yuma. Após alguns segundos, ia o perguntar o porquê dele estar me falando isso, até que do nada, eu...

Eu acordei...?