História Meus dez homens - Fofurinhas doentias

Faltava um mês até nossa segunda wolrd tour, toda a banda estava de férias e fazendo planos para o exterior. Eu estava otimista, adoro ver que temos fãs em todo o mundo, mas as longas viagens de avião me incomodavam muito.

Logo pensei em comprar livros, livros não descarregam como o Ipad, eles podem me entreter por longas viagens e me ensinar muito. Resolvi comprar uma novela, sim, em livro, eu odeio televisão. Ouvi dizer de um grande autor que escrevera sobre a realidade das mulheres, e isso de certa forma me interessava, apesar de ter perdido o interesse em mulheres sexualmente.

Fui até uma livraria cult no fim da rua, lá era o tipo de livraria onde tocava jazz suave e era possível obter livros em diferentes linguás. Fiquei curioso por um livro em inglês, a capa era muito colorida e pelo nome "GOOD FOOD, THE novel" achei que fosse uma novela sobre comida. Abri o livro e me espantei com a quantidade de palavras que eu não entendia.

- Nee... Por que inglês tem que ser tão difícil? - Pensei alto e suspirei.

- Não é tão dificil, só precisa aprender do jeito certo. - Disse um homem ao meu lado, ele logo se corrigiu. - Ah, me desculpe. Eu sou professor de inglês, haha! Meu sonho é que todos os japoneses consigam falar inglês.

- É um lindo sonho, mas não acho que eu poderia ajudar o seu sonho a se realizar. - Eu ri. -Farei uma viagem ao exterior a trabalho e mal sei dizer "quanto custa esse café?".

- Bem, caso esteja interessado, a escola do município oferece aulas básicas de inglês todos os dias ás 7 da noite, eu dou essa aula, seria instrutivo se você comparecesse para aprender a perguntar quanto custa o café! Hahaha! - Ele sorriu. - A propósito meu nome é Wataru Yomi.

- Bem, acho que vou dar uma passada hoje, pode ser divertido! - Eu não tinha nada pra fazer e fiquei curioso enquanto a aula, faz tempo que não vou a uma escola. - Me chamo Shiroyama Yuu.

Wataru é um verdadeiro entusiasta de novelas, ele gosta de todos os gêneros, desde o mais romântico até o mais doentio dos romances. É bom ter alguém com quem conversar sobre isso, sempre que tentava falar com Ruki ou Reita sobre novelas eles simplesmente diziam "nossa Aoi, como você é viado".

Wataru só estava dando um tempo até a aula, fui com ele para a escola. No caminho conversamos sobre a vida em relação a novelas, entrando em consenso ao dizer que gostaríamos de ter uma vida mais erótica e dramática.

Escondi meu rosto ao passarmos pelos alunos que iam embora da escola após os clubes. Se alguém me reconhecesse seria um problema, eu não poderia aproveitar a aula com meu mais recente amigo. Ao entrar em uma sala de aula novamente, me senti mais jovem e ao mesmo tempo nostálgico.

A aula de Wataru foi divertida, ele é um bom professor, e embora eu tenha me divertido, aprendi muito. Durante a aula reparei mais nele, era um homem bem alto, bem mais alto que eu. Os cabelos eram negros e médios, a pele um pouco morena e um sorriso invejavelmente perfeito. Um homem inteligente e com essa aparência... A essa altura estaria casado, não?

Fiquei até que todos os outros alunos tivessem saído para que ficássemos a sós.

- Wataru-sensei, a aula foi ótima! - Sentei-me na mesa dele.

- Você foi bem participativo, é um bom aluno, Shiroyama-san. - Ele respondeu com um sorriso corrigindo alguns exercícios. - E aí, o que vai fazer agora?

- Não sei, ainda não consegui o romance que procurava e continuo sem ter o que fazer. - Cruzei as pernas ainda sentado na mesa, ele me observava. Joguei o cabelo e fazia expressões com a boca meio aberta, sim estava tentando seduzir o professor. - Ah, e por favor, não me chame de Shiroyama-san. Yuu-chan está bom.

- Ah, então, por favor não me chame de Wataru-sensei. Não precisa ser tão formal. - Fiz que não com a cabeça.

- Se Wataru é meu sensei, então será Wataru-sensei.

- Por que está tão bobo? Antes era um homem culto, e agora um bobo. - Ele disse rindo. - Está se portando como uma colegial.

- E se eu quiser ser uma? - Ergui a sobrancelha sugestivamente. Ele fez que não com a cabeça ainda rindo. - Eu sou assim, não acho que ser culto ou não tenha haver com ser bobo ou não.

- Como assim? - Ele ficou curioso, eu suspirei e continuei...

- A vida é chata se não tiver humor, assim como as novelas mais dramáticas tem seus alivios cômicos, cada um de nós tem a capacidade de ser divertido, certo? Por isso quero ser uma colegial! - Sorri de ponta a ponta. - Colegiais se esforçam muito, são fofas e divertidas, acho que é por isso.

- E por que ser "umA colegial" e não "um colegial"? 

- Garotos do colegial só pensam em mulheres, eu já passei dessa.

- Quer dizer que não se interessa mais por mulheres?! - Ele perguntou meio espantado, eu respondi timidamente que sim. - B-bem... Eu acho que estou na mesma. Desde que minha esposa me trocou por outro e levou minha filha de mim, não consigo me sentir atraído por mulheres.

Sorri de canto, de algum jeito a desgraça dele me fazia feliz. Ele era um homem inteligente e bonito, o que mais eu poderia procurar? Mesmo que fosse ser apenas essa noite eu gostaria de ter Wataru, estava cansado da vida de vadiagem ou outros homens vadios. Eu queria satisfazer minhas curiosidades, preencher meus fetiches e testar coisas novas. Minha duvida dessa vez é... Eu que sempre tive fetiche por colegiais agora quero ser a colegial, com o professor é bom? Só de pensar em usar um uniforme de marinheira me fazia ficar arrepiado. Mas deveria encarar a realidade de que apenas chama-lo de sensei já parecia doentio o suficiente.

- Eu me descobri recentemente, já passei por algumas situações desconfortáveis, mas posso atestar que de alguma maneira se libertar faz bem. - Levantei-me da mesa e ele segurou nos meus ombros.

- Shiroya... Ah, desculpe...- Se corrigiu. - Yuu-chan...

- Sim? - Eu faria como Ruki ensinou, eu encantaria um homem, sem medo de me ferir. Abracei o pescoço dele.

- Yuu-chan...  - Ele segurou minha cintura, mas tentou me afastar. - Não, sou seu professor...

- Somos adultos, pelo amor... - Segurei as mãos dele e o beijei. Ele resistiu um pouco, mas logo cedeu, me atacando. Ele me empurrou contra a lousa. Os beijos do sensei eram normais, mas o fato de ele ser meu professor e estarmos em uma sala de aula dava ao beijo um gosto de drama. - Sensei... - Gemi entre os beijos enquanto puxava ar. Ele se afastou novamente e juntou as coisas na mesa.

- A escola logo vai fechar... - Ele parecia nervoso. Eu estava louco para deixar a lenga lenga de lado. Assim como fisgava rapidamente mulheres, queria fisgar um cara pra matar minha vontade.

- Sensei, me leva pro seu apartamento? - Perguntei e ele continuou juntando os papéis na mesa para ir embora. - Que foi? Estou me apressando?

- Não pense que não quero te levar pra cama, só estou com medo de você me achar... estranho...

- Você é um cara legal, inteligente e sincero, o que poderia ser estranho em você?

Eu não tinha ideia de onde tinha me metido.

Após aquilo ele relaxou, respondeu minhas investidas eroticamente, com um papo de galã de novela. Fomos até o apartamento dele que era pequeno e lotado de livros, mas que pelo menos tinha uma cama espaçosa. Nunca entrei na casa de um professor, mas era do jeito que eu imaginava, muitos papéis em cima da mesa de jantar, a maioria provas.

- Yuu-chan, bem... Por favor, não me ache estranho... - Ele estava de costas e buscava alguma coisa no armário, sentei-me na cama. - Mas eu... Gostaria de levar nossa fantasia um pouco mais a sério... - Ele então jogou mudas de roupa na cama, achei que fosse algum tipo de fetiche e logo desdobrei as roupas...

- Uniforme de marinheira?! - Eu queria mesmo todo esse toque de professor e aluno mas... Aoi vestir um uniforme de marinheira?! Olhei torto pra roupa esticada na cama, só de me imaginar vestindo aquilo eu já me considerava bem menos homem. 

- É que eu... Tenho fetiche em coisas fofas, e Yuu-chan é fofo... - Sorri com o elogio.

- Eu? Fofo?! - Ri alto e fitei o uniforme novamente.

- Sim, você é fofo! Sua voz é... tão jovem e alegre... E sua personalidade é divertida! Você se parece um bocado com minha filha.

- Acho que não custa nada vestir o uniforme, haha! - Fiquei bobo com o elogio e concordei facilmente, todo mundo sabe que pra conseguir algo de mim é só inflar meu ego. 

Retirei minhas roupas casuais e roupa de baixo, vesti apenas o uniforme. Ele ficou certo em mim, a saia ia até meu joelho como o de uma verdadeira colegial, a meia era curta com renda e havia até o par de sapatos. Wataru me encarava enquanto eu me transformava na fantasia dele. Ainda bem que estava totalmente depilado...

- Kawaii! - Bateu palmas alegres. - Agora cante!

- Eu?! Cantar? - Eu? Sempre que eu pego um microfone o Ruki manda cortar a luz do studio.

- Sim! Yuu agora é uma colegial, certo? Colegiais gostam de cantar no karaoke! - Ele sorria bobamente e eu estava corado. - Nyah! Yuu-chan está corado!

- Bem, acho que conheço uma musica... - Lembrei-me do recente comercial da nintendo com a idol Kyary, a musica estava sempre nas paradas então eu acabei gravando a letras. - Er...  - Mexi-me como se procurasse o ritmo fofo da musica e os olhos dele brilharam - Umarekawaru yo ~ atarashii kono atashi ~ - Cantei o ritmo atrapalhado, mas ele parecia estar gostando, então acabei me empolgando e forçando a voz para que ficasse fofa igual a da cantora. - Romantikku ~ doramatikku ~ kawaii dake ja nai. ~ - Terminei o verso e ele bateu palmas alegres de novo, arrancando de mim um grande sorriso.

- Yuu-chan! Kawaii! - Apesar de ser ridiculo um homem aplaudindo outro homem dançando e cantando, aquilo me fazia bem. Eu não sentia que estava realizando um fetiche, e sim que estava me divertindo sem precisar parecer uma vadia. 

- O que faço agora? - Estava tão animado que mexia o quadril e os ombros, minha saia rodava.

- Quer dançar mais um pouco? Parece animado! - Wataru colocou um cd para tocar, a capa era rosa com uma personagem de anime bem fofa. A musica logo começou a tocar, era um ritmo acelerado com batida fofa, a voz era de uma menina e parecia bem delicada e fofa. A letra falava de como era divertido ter uma banda e ser fofa, acho que me identifiquei.

Mexi-me conforme o ritmo, fiz biquinho, fiz "V" com as mãos como se posasse e inflei minhas bochechas. Wataru se derreteu quando fiz um coração com as mãos. Então pra matar ele de vez eu fingi que cantava a musica e fiz...

- Nyah! - Imitei um gatinho. Se com Hitori me senti uma virgem apaixonada, com Wataru eu me sentia como uma idol virgem fofa que estava louca para faze-lo meu eterno escravo. Não estava mais tão ansioso pelo sexo, aquela bajulação estava melhor que sexo.

- Waaa! Kawaii! - Continuei dançando e ele sentou pacientemente na cama me observando sem piscar com um enorme sorriso. Eu podia sentir o calor das minhas bochechas coradas, eu deveria estar bem fofo, não é mesmo?

- E-estou envergonhado...  - Fingi uma cara chorosa e cheguei mais perto dele. Wataru apalpou-me e subiu minha saia, logo ele estava acariciando minha bunda. Wataru arfava apenas em me ver daquele jeito.

- Yuu-chan, pode se deitar na cama? - Fiz que sim com a cabeça e deitei me espaçosamente na cama, relaxado mas de alguma maneira unindo meus joelhos para parecer mais delicado. Uma de minhas mãos na boca e a outra fazendo com que a saia não subisse. - Yuu-chan é fofo e não me faz lembrar daquela mulher, Yuu-chan é perfeito. - Ele sentou-se ao meu lado e passou a mão por dentro da saia. - Que cara será que Yuu-chan faz quando está excitado?

- N-não... Não pode mexer aí! - Menti que estava com medo fazendo uma voz fofa. 

- Eh? Aqui? - Me masturbou lentamente. - Mas parece que Yuu-chan está gostando... - Fechei os olhos, eu estava mesmo no personagem. 

- Não toque Yuu-chan aí... - Gemi fino. Parecia que quanto mais eu dizia para ele parar, mais ele ficava excitado. Wataru então colocou minhas pernas no ar, abrindo as e tendo uma boa vista.

- Yuu-chan... - Passou a mão nas minhas pernas, alisando-as com muito gosto, como se fossem feitas da mais suave seda. Então apalpou minha bunda e fez carinho na minha entrada levemente. Senti um calafrio e me encolhi nos travesseiros, ele riu. - Não precisa ter medo, Yuu-chan... Vou ser gentil... - Tirou então lubrificante do bolso, era um pouco diferente dos lubrificantes convencionais, o liquido era rosa e vinha em um tubo rosa com desenhos fofos. Continuei encolhido e tapei minha boca.

- Estou com medo... - Fiz manha. Ele tratou aquilo como um convite, e colocou os dois dedos bem lubrificados dentro de mim. - Ah! Kyaah! - Gemi fino, mas não forçadamente, os dois dedos de uma vez realmente me surpreenderam.

- Yuu-chan, seus gemidos são tão eróticos! Por favor grite mais para mim! - Ele então arregaçou toda minha entrada com os dedos, não estava sendo gentil, estava querendo me fazer chorar. E conseguiu, enquanto ele abria e fechava os dedos dentro de mim, desciam lagrimas no meu rosto. - Será aqui que Yuu-chan sente mais prazer? - Ele colocou os dedos um pouco mais fundo e tocou minha próstata, joguei minha cabeça para trás e sorri loucamente com as dedadas.

- Ah! Que gostoso! - Gritei ainda forçando minha voz.

- Yuu-chan, posso... colocar em você? - ele continuou mexendo alí até que retirou os dedos. - Quer sentir como é me ter dentro de você? - Fiz que sim com a cabeça com a mão tapando meu sorriso safado. - Então diga apropriadamente... "Quero o pau do Wataru-sensei dentro de mim!".

Senti que aquilo ia longe demais, mas né, eu de fato queria o pau do Wataru sensei dentro de mim!

- Eu quero o pau do Wataru-Sensei dentro de Yuu-chan! - Disse sorrindo como um gatinho e logo em seguida beijei-lhe a bochecha.

- Ah! Yuu-chan! - Erguei minhas pernas no ar novamente e colocou dentro de mim rapidamente, a investida incomodou um pouco, ele não estava sendo gentil. A posição papai e mamãe sempre me irritou um pouco, comum demais, mas na situação atual parecia a melhor.

Ele fez questão de arfar e gemer no meu ouvido, manter nossos rostos próximos, selar nossos lábios de vez em quando e de que eu gemeria chorando pra ele. Cheguei ao orgasmo antes dele, ele mal esperou para que me recuperasse e aumentou ainda mais as investidas, o que dobrou meu prazer. Antes que ele pudesse ter um orgasmo ele se retirou e fez questão de gozar minha fofa roupa de marinheiro.

- Yuukari! - Gemeu enquanto se aliviava.

Quem diabos é Yuukari?!