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História Meus Sete Clichês (BTS) - Curativos


Escrita por: melindafanfics

Capítulo 18 - Curativos


Fanfic / Fanfiction Meus Sete Clichês (BTS) - Curativos

Pressionava seu ombro esquerdo com força, para que ao menos não desse o gosto, seja para quem for, de ver como estava machucado, seus olhos vidravam contra aquele vulto que vinha receoso em sua direção, e quando a luz que saia da pequena janela atrás de si, pode enfim clarear o indivíduo a sua frente, não pode evitar o espanto – como o súbito alívio – ao se separar com a linda garota parada a sua frente.

(...)

Ele não se importou em perguntar seu nome, ou ao menos de ouvir atentamente a suposta desculpa que a garota lhe dera por tê-lo seguido até ali. A única coisa que seu cérebro aceitava questionar era por quê ela se submeteu vim até ele, obviamente alguém – tão lindamente simpática – como ela não se sujeitaria a isso por vontade própria. Talvez um dos meninos a pagou para enganá-lo – a quem sabe, passar vinagre em seus curativos – ou talvez, ela tenha perdido uma aposta, ou, até mesmo – por conta de seu uniforme tão bem alinhado e o perfume frescamente suave que rodeava sua delicada pele – poderia ser uma das olheiras da diretora – que com certeza devia a ter mandado para ficar de olho nele.

Todo o tipo de paranoia passava na cabeça de Taehyung, menos a mais óbvia e verdadeira de todas: Que aquela estranha e bela garota, tinha se importando com ele. Mas como ele poderia acreditar nisso, afinal, em todos aqueles anos, ninguém tinha o feito até então.

(...)

E por mais que fosse suas desconfianças – que eram muitas – ele quis acreditar em milagres – ou no que todos poderiam chamar de empatia – novamente, e a permitiu cuidar dele – ou lhe tacar vinagre – por algum tempo.

E vê-la correndo, aparentemente, desesperada para a enfermaria para pegar o kit de primeiros-socorros, assim que viu a quantidade de sangue espalhado sobre si, fez com que sua desconfiança em relação a ela diminuísse drasticamente.

E não podia negar que ela realmente era muito habilidosa com as gazes, porém, seu único defeito era o seu inconveniente falatório, que não era realmente um defeito, sua voz era linda, mas era um pouco cansativo ter de prestar atenção em tudo que ela dizia e ignorar a dor incômoda que sentia. Mas reconhecia que, falar era algo que ela sabia fazer muito bem, além de mexer com remédio, e, fazer perguntas: está doendo? Eu apertei muito? Onde mais está sangrando? Quando eles te machucaram? Isso acontece com frequência? A diretora sabe que isso acontece? Você está bem? Eu estou falando demais? E essas perguntas o faziam se questionar novamente se ela era uma espiã daqueles babacas ou não.

E quando ele se quer notara – depois de um tempo nem tão longo assim – ele enfim sentiu aquelas mãos macias se afastarem de sua pele – ele não iria admitir para ninguém, mas quase se lamentou por isso – e um suspiro de aparentemente cansado saiu daqueles lábios femininos, que ele se recusava a encarar, o informando que ela tinha terminado com os curativos.

Ele se levantou com dificuldade daquele chão sujo, e sentiu-se irritado consigo mesmo por não conseguir fazê-lo por completo, até ela o auxiliar, e se xingou mais ainda ao notar as pernas marcadas da garota, em resultado de ficar tanto tempo ajoelhada ao seu lado. Completamente constrangido, mal teve coragem de sussurrar um rápido obrigado ao se afastar dela. Entretanto, mais uma vez, sua visão o agraciara delicadamente, capturando assim aquele amável sorriso – não um de escarneio, deboche ou perverso, mas, delicadamente amável – que ela lhe dirigira de modo estupidamente ingênuo, e, sim, seu cérebro desconfiado ainda tentava convencê-lo que tudo aquilo poderia ser somente uma farsa, e até que poderia, mas, mesmo ela podendo ser uma atriz, – uma ótima atriz, ele pensara – ele não negaria que ela era uma atriz com um sorriso muito bonito.



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